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Elutriação

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SISTEMA DE SEPARAÇÃO COMPOSTO POR ELUTRIADOR 
 
 
A. G. MASSIA1, G. S. SOARES2, N. D. IMTHON3 
 
Universidade Federal do Pampa, Engenharia de Alimentos, campus Bagé, Operações 
Unitárias Para Engenharia de Alimentos I 
e-mail: 1ana_massia@hotmail.com; 2giovanasilveirasoares@gmail.com; 
3natimthon@gmail.com 
 
 
RESUMO 
 
A maioria das partículas possui forma irregular, tornando-se necessário a utilização de 
técnicas de análise de tamanho que se baseiam em similaridades geométricas, como o 
caso de diâmetro equivalente, determinado pelos métodos que utilizam a lei de Stokes e 
do Impacto de Newton, aplicada em regime laminar. Existem diversas técnicas de 
análise granulométrica, aplicadas a faixas granulométricas bem definidas. A elutriação é 
um método indireto de separação granulométrica que se baseia na medida de velocidade 
terminal da partícula num fluido. Estando relacionada diretamente com as dimensões da 
partícula, esta velocidade permitirá o cálculo do tamanho, desde que se conheça a 
equação que descreve o fenômeno. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A elutriação é um método indireto que 
consiste na medida de velocidade de 
decantação de uma partícula em um fluido. É 
uma técnica de separação no qual um fluxo 
ascendente de fluido (geralmente ar ou água) 
escoa por um leito de partículas de diâmetro 
e/ou massa especifica diferentes. As partículas 
que apresentarem uma velocidade terminal 
menor ou igual à velocidade do fluido serão 
arrastadas (GOMIDE, 1980). O sedimento 
proveniente da drenagem é introduzido no 
elutriador e sofre uma separação entre suas 
respectivas frações. Por estar relacionada 
diretamente com as dimensões da partícula, a 
velocidade permitirá o cálculo do tamanho da 
mesma, desde que se conheça a equação que 
descreve o fenômeno. É um processo 
amplamente utilizado na separação de grãos de 
seus contaminantes, utilizada para partículas 
muito finas que não podem ser determinadas 
e classificadas por peneiramento. Na 
indústria de óleo, consegue-se separar a casca 
do grão partido a partir do princípio de 
elutriação. 
O elutriador consiste de um tubo 
vertical através do qual passa uma corrente 
de fluido ascendente, numa velocidade 
específica, enquanto a mistura de sólidos, 
cuja separação se quer efetuar, é injetada no 
topo da coluna. As partículas maiores, que se 
sedimentam com velocidade maior, são 
coletadas no fundo da coluna e as menores 
são arrastadas pelo topo juntamente com o 
fluido (MASSARANI, 1997). Suponhamos 
que duas partículas, com diferentes 
velocidades de sedimentação, sejam 
colocadas numa corrente ascendente de água. 
Se a velocidade da água for ajustada num 
 
 
valor entre as duas velocidades terminais, 
haverá separação das partículas. A partícula 
que tiver menor velocidade de sedimentação 
será arrastada para cima, enquanto a que tiver 
maior velocidade irá sedimentar no fundo do 
vaso. 
A elutriação permite uma classificação 
granulométrica mais precisa e simétrica que o 
processo de peneiramento, uma vez que a 
técnica não é suscetível à aglomeração que 
ocorre no processo de peneiramento. As 
partículas são classificadas de maneira mais 
eficiente e o processo é relativamente rápido 
em comparação com o peneiramento, assim 
como há necessidade de cálculos relativamente 
trabalhosos e ajustes, para que seja 
adequadamente implantada, o que não ocorre 
no processo anteriormente sitado. 
Desta maneira, o presente trabalho 
apresenta como objetivo a classificação de 
terra diatomácea em seus diferentes diâmetros 
através da elutriação. Bem como determinar as 
velocidades de arraste utilizadas; calcular o 
diâmetro das partículas em cada velocidade; 
determinar as curvas de análise granulométrica 
(passante e retida); determinar o diâmetro de 
Sauter, e calcular tanto a eficiência global, 
como a eficiência individual em cada 
velocidade de arraste. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
2.1 Materiais 
Bomba a vácuo; 
Tubo elutriador; 
Estufa; 
Filtro de Buchner; 
Kitasato; 
Provetas; 
Cronometro; 
Termômetro; 
Balança analítica; 
Amostra de terra diatomácea; 
 
2.2 Métodos 
Foram pesados 5,0520g de terra 
diatomácea e adicionada no elutriador. 
O elutriador foi preparado colocando o 
filtro de papel sob o funil de Buchner, onde 
foi coletada a terra; sob o funil, um kitasato 
para recolher a água; foi conectada uma 
bomba de vácuo para melhorar a eficiência 
da filtragem. 
Ligou-se a bomba para promover a 
passagem de água pela tubulação e abriu-se a 
válvula para que permitisse a passagem da 
fase móvel, água, através do elutriador. 
Recolheu-se um total de cinco amostras, que 
foram elutriadas durante 15 minutos cada, 
com exceção da última velocidade, que foi 
coletada durante 10 minutos. Entre os 10 e 15 
minutos de cada elutriação foram feitas 
determinações de vazão para cada 
velocidade, recolheu-se o volume durante um 
determinado tempo, realizado com o auxílio 
de uma proveta e cronômetro. 
Após recolhidas as frações de terra no 
filtro, foram levadas à estufa para secagem 
durante 24h a 60 °C e posteriormente 
pesadas. 
A temperatura da água utilizada na fase 
móvel foi de 25°C, para a posterior obtenção 
dos dados de massa específica e viscosidade, 
necessários para os equacionamentos. 
A área da seção transversal ao 
escoamento está descrita na Equação 1: 
 
𝐴 = 
𝜋 𝐷2
4
 (1) 
 
A vazão pode ser determinada através 
da Equação 2, medindo-se o volume em 
relação ao tempo: 
 
𝑄 = 
𝑉
𝑡 
 (2) 
 
 Obtendo a vazão do elutriador, 
pode-se determinar a velocidade das 
partículas (elutriação) através da Equação 3: 
 
 𝑣𝑒𝑙𝑢𝑡𝑟𝑖𝑎çã𝑜 = 
𝑄
𝐴
 (3) 
 
 
 
Se a variável é desconhecida (Dp), o 
valor de Cd/NRe, pode ser calculado e a 
incógnita obtida a partir do termo 
correspondente. Com as partículas esféricas: 
 
𝐶𝐷
𝑅𝑒
= 
4
3
 
 (𝜌𝑠−𝜌𝑓)𝜇𝑔
𝜌𝑓
2 𝑣3
 (4) 
 
E por essa correlação, chega-se ao 
Número de Reynolds: 
 
𝑅𝑒 = [(
24
𝐶𝐷
𝑅𝑒
 𝐾1
)
𝑛
2
+ (
𝐾2
𝐶𝐷
𝑅𝑒
)
𝑛
]
1
𝑛
 (5) 
 
Onde K1 e K2 são respectivamente: 
 
𝐾1 = 0,843 𝑙𝑜𝑔 
∅
0,065
 (6) 
 
𝐾2 = 5,31 − 4,88∅ (7) 
 
Para a Equação 5, onde n = 1,3, 
utilizou-se como esfericidade (Φ) o valor de 
0,8. 
Se Re < 0,5 tem-se o regime de Stokes, 
se Re está entre 103 e 5.104 o regime é de 
Newton. 
Conhecendo as velocidades de 
elutriação de cada partícula e o número de 
Reynolds, o diâmetro da partícula pode ser 
determinado: 
 
𝐷𝑝 = √ 
18𝜇𝑣
(𝜌𝑠− 𝜌𝑓 )𝑔𝐾1
 (8) 
 
 
O diâmetro médio de Sauter é obtido 
pela seguinte Equação 9: 
 
 
𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 
1
∑
∆𝑋𝑝𝑎
𝐷𝑝𝑚
𝑖
 (9) 
 
A eficiência do processo é expressa 
pela porcentagem de partículas coletadas no 
elutriador e é determinada pela massa inicial 
e pela massa final arrastada: 
 
 𝑛 = 
𝑚𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎
𝑚𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
 𝑥 100 (10) 
 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSSÃO 
 
Para a realização dos cálculos foi 
necessário consultar a literatura, no que diz 
respeito as propriedades físicas da águae da 
terra diatomácea, apresentadas na Tabela 1 
Tabela 1: Propriedades físicas da água e da terra 
diatomácea. 
Temperatura da água (°C) 25 °C 
Massa Específica da água 
(Kg/m³)¹ 
997,0479 
Viscosidade da água (Kg/m.s)¹ 0,001 
Massa específica da terra 
diatomácea (Kg/m³)² 
2360 
𝜙 (esfericidade) para areia 
moída 
0,8 
Fonte: Extraído do “Perry’s Chemical Engineer’s 
Handbook”, 1984. 
 
Na Tabela 2 estão apresentados os 
resultados obtidos nos cinco experimentos 
realizados em aula prática. 
 
Tabela 2: Valores de volume médio, tempo, 
massas das amostras, obtidos em aula prática 
para os cinco experimentos. 
 
Experimento 
 
V(m/s) 
 
t(min) 
Massa da 
amostra 
(g) 
 1 5,0x10-4 15 0,8848 
 2 8,0x10-4 15 1,1582 
 3 1,1x10-4 15 0,9417 
 4 2,5x10-3 15 0,9125 
 5 3,3x10-3 15 0,1533 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias. 
 
 
 
Para a determinação da velocidade de 
elutriação (ve) se faz necessário calcular a área 
da seção transversal do elutriador (A), a qual 
foi determinada segundo a Equação 1: 
 
 
𝐴 =
𝜋 ∙ 0,02542
4
= 5,06 ∙ 10−4 𝑚2 
 
 A vazão (Q) em cada um dos 
experimentos foi calculada conforme a 
Equação 2. 
 A razão entre a vazão e a área da seção 
transversal do elutriador determina a 
velocidade de elutriação, conforme a Equação 
3. Os valores obtidos de vazão e velocidade de 
elutriação estão apresentados na Tabela 3. 
 
Tabela 3: Valores de vazão (Q) e 
velocidade de elutriação (ve) para os 5 
experimentos. 
Experimento Vazão (m3) Velocidade 
1 
2 
2,57x10-8 
4,05X10-8 
5,0X10-4 
8,0X10-4 
3 6,00X10-8 1,1X10-3 
4 1,26X10-7 2,5X10-3 
5 1,71X10-7 3,3X10-3 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias. 
 
Observa-se que na Tabela 3, o aumento 
da vazão acarretado pela mudança da 
velocidade no controlador da bomba, tem 
como consequência a elevação de velocidade. 
Com isso, no decorrer dos experimentos a 
velocidade do fluido que percorria o elutriador 
aumentava, e assim as partículas com maior 
velocidade terminal eram arrastadas. 
A fim de se determinar o número de 
Reynolds de cada experimento e assim definir 
qual o regime a ser adotado (Newton ou 
Stokes) para o cálculo dos diâmetros das 
partículas, foi indispensável calcular os valores 
das constantes de Stokes e Newton, K1 e K2, 
conforme as Equações 6 e 7, 
respectivamente. Considerou-se o valor da 
esfericidade (Φ) da terra diatomácea de 0,8 
(Tabela 1), sendo as constantes iguais a 
0,0919 e 1,4060, para K1 e K2, 
respectivamente. 
Depois de calculado os valores das 
constantes, obteve-se a parcela CD/Re 
(Equação 4) e determinou-se o número de 
Reynolds (Equação 5) para cada 
experimento. Estes valores são apresentados 
na Tabela 4. 
Tabela 4: Valores da parcela CD/Re e 
número de Reynolds (Re) para os 5 
experimentos. 
Experimento V(m/s) Cd/Re Re 
1 5,0X10-4 8,3x104 0,017 
2 8,0X10-4 2,0x104 0,036 
3 1,1X10-3 8,0x103 0,057 
4 2,5X10-3 7,4x102 0,187 
5 3,3X10-3 2,8x102 0,305 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias. 
 
Na Tabela 4 é possível observar que a 
parcela CD/Re é inversa a velocidade, ou seja, 
um acréscimo na velocidade de elutriação 
leva a uma diminuição dessa parcela; por 
outro lado, o número de Reynolds comporta-
se analogamente a velocidade. 
Nos experimentos o número de 
Reynolds não é superior a 0,5, portanto 
utiliza-se o regime de Stokes (Re < 0,5) para 
a continuidade dos cálculos. 
O diâmetro da partícula (Dp) via 
regime de Stokes leva em consideração a 
constante K1 (0,9190). Este diâmetro foi 
calculado segundo a Equação 8 e os 
resultados estão apresentados na Tabela 5. 
 
 
Tabela 5: Valores do diâmetro da partícula (Dp) da 
terra diatomácea via Regime de Stokes. 
Experimento Dp (m) Dp (µm) 
1 2,6x10-5 26,719 
2 3,4x10-5 34,002 
3 3,9x10-5 39,871 
4 5,8x10-5 58,893 
5 6,9x10-5 69,058 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias. 
 
Conforme se observa na tabela 5, o 
diâmetro das partículas arrastadas é maior 
conforme aumenta a velocidade de saída do 
fluído. Esse fato está relacionado com a teoria 
da elutriação, que se baseia no arraste das 
partículas. 
O gráfico da figura 1 mostra a 
distribuição granulométrica das partículas, 
visto que este era um dos objetivos da prática. 
 
Figura 1: Curva de analise granulometrica 
(passante e retida). 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Autores 2017. 
 
Para calcular o diâmetro de Sauter 
(Equação 9), é necessário construir uma tabela 
que contenha as seguintes frações: Xr (fração 
retida), Xra (fração retida acumulada) e Xp 
(fração passante). Os valores dessas frações 
estão apresentados na Tabela 6. 
 
Tabela 6: Frações retida (Xr), retida acumulada 
(Xra) e passante (Xp) para cada experimento. 
Experimento Xr Xra Xp 
1 0,2184 0,2184 0,7816 
2 0,2859 0,5043 0,4957 
3 0,2324 0,7367 0,2633 
4 0,2252 0,9619 0,0381 
5 0,0370 0,9989 0,0011 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias. 
 
 Onde: 
 
 Xr(i) =
Massa amostra(i)
Massa amostra total
 
 
Xra(i) = Xr(i) + Xra(i+1) 
 
 Xp(i) = 1 − Xra(i) 
 
Utilizou- se amostra de 5,0520 g de 
terra diatomácea, sendo que a massa retida 
total foi de 4,0505g indicando que houve 
grandes perdas durante a elutriação. 
 
O diâmetro de Sauter é uma das 
maneiras de calcular o diâmetro médio das 
partículas, sendo calculado segundo os dados 
da Tabela 7 e 8 e a Equação 9. 
 
Tabela 7: Sequência de operações matemáticas 
para a determinação do Dsauter. 
Experimento Dp(µm) Xp ΔXp 
1 26,719 0,7816 0,2859 
2 34,002 0,4957 0,2324 
3 39,781 0,2633 0,2252 
4 58,893 0,0381 0,037 
5 69,058 0,0011 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 8: Sequência de operações matemáticas 
para a determinação do Dsauter. 
Experimento Dm(µm) ΔXp/Dm Dsauter 
(µm) 
1 30,3605 0,0097 48,543 
2 36,8915 0,0062 
3 49,3370 0,0045 
4 63,9755 0,0005 
Fonte: Aula prática de Operações Unitárias 
 
Onde: 
∆Xp(i) = Xp(i) − Xp(i−1) 
 
Dm (i) =
 Dp(i)+ Dp(i−1)
2
 
 
 
O diâmetro de Sauter é um diâmetro 
médio, logo é influenciado por valores 
extremos, e de certa forma pode não 
caracterizar verdadeiramente as partículas da 
amostra. 
Por fim, calculou-se através da 
Equação 10, a eficiência global do elutriador e 
a eficiência individual para cada velocidade de 
arraste, chegando aos resultados apresentados 
na tabela 9. 
 
Tabela 9: Eficiencia do elutriador para cada 
velocidade. 
 
Experi
mento 
 
V(m/s) 
Massa da 
amostra 
(g) 
 
𝜼 (%) 
 
1 5,0X10-4 0,8848 17,5138 
2 8,0X10-4 1,1582 22,9255 
3 1,1X10-3 0,9417 18,6401 
4 2,5X10-3 0,9125 18,0621 
5 3,3X10-3 0,1533 3,0330 
Fonte: Aula prática de Operações 
Unitárias. 
ηtotal = (
4,0505
5,0520
) ∙ 100 = 80,17% 
 
4. CONCLUSÃO 
 
 Através do trabalho proposto acerca 
do sistema de separação via elutriação, 
concluiu-se que é possível usar tal 
equipamento com este objetivo, visto que a 
eficiência do elutriador apresentou um valor 
considerável, necessitando apenas estudar as 
variáveis que cercam esta operação e as 
abordagens utilizadas. 
 Observou-se que à medida que 
aumenta a velocidade de saída do fluído do 
elutriador, o diâmetro da partícula também 
aumenta, demonstrando que com o controle 
da vazão é possível separar partículas de 
diferentes tamanhos.Notou-se que houve grandes perdas 
de amostra durante o processo. As perdas 
ocorridas podem ser relacionadas ao fato de 
que a velocidade de escoamento utilizada não 
tenha sido suficientemente alta para arrastar 
todas as partículas ou algumas frações de 
amostra ficaram retidas no tubo de elutriação. 
 
NOMENCLATURA 
A - Área da seção transversal do elutriador; 
K1 - Constante de Stokes; 
K2 - Constante de Newton; 
Dp - Diâmetro da partícula; 
Dsauter - Diâmtero de Sauter; 
Dm - Diâmetro médio da partícula; 
D - Diâmetro do elutriador; 
ΔXp - Diferença da fração passante no filtro 
entre dois experimentos; 
η - Eficiência do elutriador; 
Φ – Esfericidade; 
Xp - Fração passante; 
 
 
Xr - Fração retida; 
Xra - Fração retida acumulada; 
ρp- Massa Especifica da Partícula; 
ρf - Massa Especifica do fluido; 
Re- Número de Reynolds; 
CD
Re
- Parcela do coeficiente de arraste; 
Q- Vazão do fluido; 
ve- Velocidade de elutriação; 
μ- Viscosidade da água. 
 
REFERÊNCIAS 
 
GOMIDE, R. Operações Unitárias - Volume 
I – Operações com Sistemas Granulares. 
São Paulo, 1980. 
 
MASSARANI, G. Fluidodinâmica em 
Sistemas Particulados. Editora UFRJ, Rio de 
Janeiro, 1997. 
 
PERRY, R. H.; GREEN, D. W. Perry’s 
Chemical Engeneering Handbook. 6 ed. 
McGraw Hill. 1984. 
 SILVA, EDUARDO ROSA. Analise do 
sistema de separação via elutriação. 2016. 
Disponível em: 
<https://sistemas.furg.br/sistemas/sab/arquivos
/bdtd/0000011423.pdf>. Acesso em: 19 set. 
2017-09-2017.

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