Buscar

princípio da igualdade fichamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALUNO
MAÍRA CARVALHO DE MIRANDA
	TURMA
Direito/ VI/ CAL
FICHAMENTO
O CONTEÚDO JURÍDICO DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE
PARIPIRANGA/BA
2016.1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
BANDEIRA,de Mello Antônio Celso : O conteúdo Jurídico do Princípio da igualdade; 3º edição; Malheiros: Sp 
RESUMO
 Esta obra explana sobre princípio da igualdade abrangendo desde a sua primeira e a mais fundamental de suas limitações, visto que quando se cumpre uma lei todos os abrangidos por ela hão de receber tratamento parificado. Porém o autor questiona quais discriminações são juridicamente intoleráveis. Referente à ordem jurídica se exigi a igualdade para assegurar os preceitos genéricos, sendo a lei para todos por razão ao bem comum. 
No princípio da isonomia o que autoriza a discriminar é a diferença que as coisas possuam em si e a correlação entre o tratamento desequiparador e os dados radicais nas coisas. A lei não pode conceder tratamento específico vantajoso ou desvantajoso, em atenção a traços e circunstâncias peculiarizadoras de uma categoria de indivíduos se não houver aquedação racional entre o elemento diferencial e o regime dispensado aos que se inserem na categoria diferenciada. Evidenciando ainda que a isonomia se consagra como o maior dos princípios garantidores dos direitos individuai. 
 I . INTRODUÇÃO
“(...) para desate do problema é insuficiente recorrer à notória afirmação de Aristóteles, assaz de vezes repetida, segundo cujos termos a igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.” (p.10)
“ Em suma: qual o critério legitimamente manipulável- sem agravos à isonomia- que autoriza distinguir pessoas e situações em grupos apartados para fins de tratamentos jurídicos diversos”? (p11)
“ (...)que espécie de igualdade veda e que tipo de desigualdade faculta a discriminação de situações e de pessoas, sem quebra e agressão aos objetivos transfundidos no princípio constitucional da isonomia?” (p.11)
A lei erigiu algo em elemento diferencial, vale dizer: apanhou, nas diversas situações qualificadas, algum ou alguns pontos de diferença a que atribuiu relevo para fins de discriminar situações. O princípio da igualdade interdita tratamento desuniforme às pessoas.
II. IGUALDADE E OS FATORES SEXO, RAÇA, CREDO RELIGIOSO
“ (...) Acredita-se determinados elementos ou traços característicos das pessoas ou situações são insuscetíveis de serem colhidos pela norma como raiz de alguma diferenciação, pena de se porem às testilhas com a regra da igualdade”. (p.15)
(...) imagina-se que as pessoas não podem ser legalmente desequiparadas em razão da raça, ou do sexo, ou da convicção religiosa (art. 5º da carta constitucional)... (p.15)
O próprio ditame constitucional que embarga a desequiparação por motivo de raça, sexo, trabalho, credo religioso e convicções políticas, nada mais faz colocar em evidência certos traços que não podem, por razões preconceituosas mais comuns em certa época ou meio, ser tomados gratuitamente como ratio fundamentadora de discrímen . O artigo 5º reputou as desequiparações odiosas.
“ Com efeito, por via do princípio da igualdade, o que a ordem jurídica pretende firmar é a impossibilidade de desequiparações fortuitas ou injustificadas.” (p.18)
III CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DO DESRESPEITO À INSONOMIA
“Tem que se investigar de um lado, aquilo que é adotado como critério discriminatório; de outro cumpre verificar se há justificativa racional”. (p.20)
“ à vista do traço desigualador acolhido, atribuir o específico tratamento jurídico construído em função da desigualdade proclamada”.(p. 20)
“ exige-se, ainda, haja uma correlação lógica concreta, ou seja, aferida em função dos interesses abrigados no direito positivo constitucional.” (p.22)
Primeiro se busca o elemento de desigualação, depois a correlação lógica abstrata do fator do discrímen que provoca a desigualdade, atribuindo-lhes o tratamente jurídico e por fim, este fator diferencial atina aos interesses absorvidos no sistema constitucional.
IV ISONOMIA E FATOR DE DISCRIMINAÇÃO
“ A lei não pode erigir em critério diferencial um traço tão específico que singularize no presente e definitivamente, de modo absoluto, um sujeito a ser colhido pelo regime peculiar.”(P. 23)
“O traço diferencial adotado, necessariamente há de residir na pessoa, coisa ou situação a ser discriminada”. (P.23)
“(...) a Igualdade é princípio que visa a duplo objetivo, a saber: de um lado propiciar garantia individual”. (p.23)
“ (...) se a norma é enunciada em termos que prefiguram situação atual única, logicamente insuscetível de se reproduzir ou materialmente inviável( pelo que singulariza agora e para sempre o destinário), denuncia-se sua função individualizadora, incorrendo, pois, no vício indigitado.”(p.24)
A isonomia esta em a lei tratar igualmente as situações, equiparando pessoas e situações que se encontram em fatores desiguais. A diferenciação do regime legal esta correlacionada com a diferença que se tomou conta. A inviabilidade lógica fere a isonomia em algumas situações, quando se quebra o preceito igualitário.
V. CORRELAÇÃO LÓGICA ENTRE FATOR DE DISCRÍMEN E A DESEQUIPARAÇÃO PROCEDIDA.
“O ponto nodular para exame da correção de uma regra em face do princípio isonômico reside na existência ou não de correlação lógica entre o fator erigido em critério de discrímen e a discriminação legal decidida em função dele.”(p.36)
“Suponha-se hipotética lei que permitisse aos funcionários gordos afastamento remunerado para assistir a congresso religioso e o vedasse aos magros”. No caricatural exemplo aventado, a gordura e a esbeltez é o elemento tomado como critério distintivo. (p.38)
Portanto, para se correlacionar o vínculo de conexão lógica e os elementos diferenciais de disparidade, tem que se investigar, de um lado o que é erigido em critério discriminatório e , de outro lado, se há justificativa racional para, à vista do traço do desigualador adotado, atribuir o específico tratamento jurídico construído em função da desigualdade afirmada.
VI. CONSONÂNCIA DA DISCRIMINAÇÃO COM OS INTERESSES PROTEGIDOS NA CONSTITUIÇÃO.
“(...) não podem ser colocadas em desvantagem pela lei situações a que o sistema constitucional empresta conotação positiva.”(.P.42)
“De logo, importa, consoante salientando, que haja correlação lógica entre o critério desigualador e a desigualdade de tratamento. Contudo, ainda se requer mais, para lisura jurídica das desequiparações.Sobre existir nexo lógico, é mister que este retrate concretamente um bem- e não um desvalor- absorvido no sistema normativo constitucional.” (p.42)
Nota-se que não basta exigência de pressupostos fáticos diversos para que a lei distingue situações sem ofensa à isonomia. Também não é suficiente o poder-se arguir fundamento racional, pois não é qualquer fundamento lógico que autoriza desiquiparar, mas que se orientam os interesses jurídicos na ordenação máxima. Do contrário ocorre incompatibilidade com o preceito igualitário.
VII. CAUTELA NA INTERPRETAÇÃO DAS LEIS EM ATENÇÃO À ISONOMIA.
“Não se podem interpretar como desigualdades legalmente certas situações, quando a lei não haja assumido o fator tido como desiquiparador”. (p. 44)
(“...) Se a distinção não procede diretamente na lei que institui o benefício ou exonerou de encargo, não tem sentindo prestigiar interpretação que favoreça a contradição de um dos mais solenes princípios constitucionais”. (p. 44)
A isonomia se consagra como o maior dos princípios garantidores dos direitos individuais, reclama também o princípio de igualdade e a lei em propôs distinguir pessoas, situações, grupos, se em tais grupos existe diferenciações não se nega o discrímen. Por isso é necessário equiparação pela lei.
PARECER CRÍTICO
 Vemos ao decorrer das explanações do autor que no preambulo de nossa carta magna, o artigo 5º que discerne sobre discussões sobre o princípio da igualdade juntamente com o da isonomia, se defende umateoria de que amparados estes princípios virião além de ter conformidade com a lei formal, mas que a própria lei não pode atribuir efeitos valorativos a critério especificador, em contradição com os valores confundidos no sistema constitucional. Isto é, este princípio abrange notavelmente também o legislador.
 A discussão que se procede é o nivelamento dos indivíduos quando à edição do caput dispensar o tratamento equânime às pessoas. Pois bem, o destinário desta cláusula seria o legislador congruente com a legislação, mas como fica a limitação desde princípio de igualdade? No ordenamento jurídico a lei é o instrumento regulador da sociedade, trata equitativamente todos os cidadãos, cumpre então preencher estas lacunas, precisões maiores para cumprir toda a generalidade destes enunciados.
 Todavia, precisa se identificar quem são os iguais e desiguais e o critério legitimamente manipulável, a princípio a igualdade interdita tratamento desuniforme às pessoas, a lei portanto erigiu alguns elementos diferenciais para fins de discriminar situações. Legalmente, as pessoas não podem ser desequiparadas em razão da raça, sexo, religião, a lei então diz que não é o traço de diferenciação que deve se buscar desacato ao princípio isonômico. Entendemos que o ditame constitucional que embarga a desequiparação por estes motivos supracitados evidencia certos traços que por razões preconceituosas são tomadas por ratio fundamentadora do discrímen.
 Ao que concerne ao discrímen, a lei não pode exigir um traço tão específico que singularize no presente, de modo absoluto, o traço adotado decide sobre o elemento que sirva de base para assujeitá-las a regimes diferentes. Deve-se portanto entender quando se há ofensa ao preceito constitucional da isonomia, este abrange uma categoria de pessoas, futuras ou indeterminada, a norma adota o critério discriminador para fins de diferenciação de regimes, atribui a tratamentos jurídicos com atenção ao fator de discrímen. A pertinência lógica e o discrímen são dissonantes dos interesses prestigiados constitucionalmente.
 A cautela na distinção das pessoas e grupos se compatibiliza com os princípios expostos, diferente da lei que favorece a contradição de um dos mais solenes princípios constitucionais. Por falar em princípios que também se adequam ao projeto integrador que explana sobre assistencialismo municipal com premissas objetivando observar crianças, jovens e idosos com necessidades especiais, esta no rol dos direitos sociais, decorrentes também do princípio de dignidade da pessoa humana, no qual o Estado deve assegurar o exercício dos ditos direitos sociais, bem estar e desenvolvimento da população.
Cabe também o princípio da municipalização que é competência deste ao que cabe as crianças, estas que são titulares de direito, protegidas também pelo ECA (estatuto da criança e do adolescente) na inteligência do artigo 227 da CF. O parágrafo 4º do artigo da lei 8.069\90 explana sobre o dever do Estado assegurar à criança ao direito à educação, vida, à saúde, profissionalização. A secretária municipal também objetiva à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos e dar atenção a criação de políticas públicas para o desenvolvimento municipal. Existe a lei municipal 6.428 que em seus primeiros parágrafos mostram as funções deliberativas, normativas, fiscalizadoras e consultivas, civil.
 O Conselho Municipal de Assistência Social tem como objetivos básicos o estabelecimento, acompanhamento, controle e avaliação da política municipal de assistência social, tange o conselho também protelar os direitos dos idosos e de pessoas com necessidades especiais. E modo que, a assistência social é direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (art. 1º).
 Em seu inciso II A vigilância socioassistencial, que visa analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos, Cabe a competência do munícipio e da DF prestas com estas garantias. O exemplo de pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Outros materiais