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Filosofia clássica (socratesplataoaristoteles.docx)

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Sócrates 
Sócrates (469 – 399 a. C.) era da cidade de Atenas na antiga Grécia, viveu no período aureo da democracia ateniense, época de esplendor político e econômico. Esse período foi importante para o aparecimento de uma nova forma de pensar, colocando o homem como responsável por suas próprias atitudes, tirando dos “deuses” a responsabilidade pela formação social nas cidades, pois foram os próprios humanos os responsáveis pela organização social, política e economica delas.
Considerado uma divisão no pensmento filosófico, Sócrates é uma dos mais importantes filosófico da antiguidade. Era filho de um escultor e de uma parteira, possuia um estilo de vida semelhante a um grupo filosófico de sua época, os Sófistas (Eram professores viajantes, que vendiam ensinamentos práticos de filosóficos, dando aula de eloquência e sagacidade mental, a fim de beneficiar os “alunos” em negocios públicos e privados. Sócrates não aprovava o ato dos Sófistas de vender conhecimento chamando-os de falsos filósofos.), pelos quais sentia grande repulsa.
Uma das caracteristicas do pensamento socrático era unir o saber ao fazer, ou seja, fazer uma ligação entre a consciencia intelectual a consciencia prática ou moral. Dono das mais celebres frases filosóficas “Só sei que nada sei”, Sócrates acreditava que para desenvolvermos qualquer conhecimento faz necessário admitir nossa própria ignorancia.
Sócrates acreditava que o que separava o ser humano dos outros seres da natureza, seria o uso da razão, o nosso eu consciente. Acreditava também, que essa consciencia era resultado do autonhecimento.
Para entendermos o pensamento filosófico de Sócrates, precisamos entendero que seria a Ironia e a Maiêutica. A Ironia para Sócrates seria a interrogação, o questionar sobre aquilo que imaginamos saber, atacando no diálogo as respostas prontas. A intenção da ironia socrática era de levar o ser humano a questionar seu próprio pensamento (autoconhecimento), levando a um novo e verdadeiro conhecimento. Já a maiêutica, seria a reconstrução das próprias ideias, ajudado pelo próprio Sócrates (filosófo), trazendo a luz de um novo conhecimento.
A vida de Sócrates
Vivia discursando em praça pública, dialogando com ricos e pobres, cidadãos ou escravos. Como não respeitava as regras sociais e políticos de Atenas, Sócrates foi considerado um perigo para os poderosos da época, sendo preso e condenado a morte bebendo cicuta (Veneno extraido de uma planta de mesmo nome).
Platão 
Platão (427 – 347 a. C.) foi o mais importante discípulo de Sócrates também era ateniense e seu verdadeiro nome era Aristócles, contudo ficou conhecido com seu apelido que era Platão (“de ombro largo”). Fundou em Atenas uma escola filosófica conhecida como Academia, seria uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental.
Para Platão o conhecimento se desenvolve através da passagem do mundo das sombras para o mundo das ideias. Mas, o que seria esse mundo das sombras? E o mundo das ideias? Do que ele estava falando?
O mundo das sombras seria o conhecimento prévio advindo das sensações empregadas nos sentidos, o que seria responsável por nossas opiniões sobre a realidade, sem questioná-la. Contudo, o conhecimento verdadeiro só poderia ser possível quando ultrapassamos as nossas próprias opiniões e usamos o racional da sabedoria, chegando ao mundo das ideias.
Para chegarmos ao mundo das ideias, ou seja, a uma verdade absoluta, Platão propôs um método que ficou conhecido como dialética, ele consiste na contraposição de uma opinião com a critica que a ela podemos fazer. Assim, chegando ao conhecimento verdadeiro, sem as ilusões dos sentidos, chegando a uma verdade absoluta.
Para explicar o mundo das ideias Platão construiu um mito, que ficou conhecido como o “mito da caverna”. Segue uma versão desse mito. 
O mito ou Alegoria da caverna de Platão
O mito da caverna narrado por Platão no livro VII da Republica é, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo para descrever a situação da humanidade. 
Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2.500 anos, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões.
Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando carregando nos ombros figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são os seres vivos que se movem e falam.
Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna, mas, no primeiro instante fica completamente cego pela luz do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados, e aos pouco se habitua com a forte claridade e começa ver o mundo.
	
 Ele se encanta, fica deslumbrado, porque tem a oportunidade finalmente de ver as coisas, e descobre que em sua prisão, vira apenas sombras. O seu desejo é ficar longe da caverna, que só voltará se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais companheiros de cativeiro.
 Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz muito forte, também o retorno será penoso, porque precisa se habituar as trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se a luz. Uma vez de volta a caverna este prisioneiro será desajeitado, não sabendo mais se mover ali, nem falar do modo que os outros o entenda, será desacreditado por eles e correrá o risco de morrer por aqueles que jamais abandonarão a caverna.
Aristóteles 
 Discípulo de Platão, Aristóteles foi um dos mais importantes filósofos da antiguidade, influenciou na organização do pensamento ocidental (o nosso). Filho da cidade de Estagira, na região da Macedônia, teve como pai o médico do rei da região, seu nome era Nicômaco, do qual herdou o amor as ciências naturais. Permaneceu na Academia de Platão por aproximadamente vinte anos. Mas por não ser ateniense não pode assumir a Academia de Platão, o que se tornou sua maior magoa. Foi professor de Alexandre, que se tornou um dos mais importantes conquistadores gregos, que ficou conhecido posteriormente como Alexandre o grande.
Mesmo sendo discípulo de Platão, Aristóteles não concordava com a teoria das ideias, a qual segundo Platão defendia que o conhecimento perceptível pelos sentidos seria distorcidos. Já para Aristóteles a observação da realidade nos leva ao conhecimento, os quais são captados pelos sentidos.
Aristóteles também desenvolveu o método da Indução, que consistia de uma operação mental que partia do particular para o geral, seria o processo básico para aquisição de conhecimento. Assim, a ciência teria como função compreender o todo, o universal, não o individuo. Tomemos como exemplo, o conceito de “criança”, esse conceito seria construído observando indivíduos de uma determinada idade com determinadas características em varias famílias, a partir do momento que foi analisado os dados dessa observação, se constrói o conceito universal de criança em qualquer lugar do mundo. Esse método é usado pela ciência até hoje.
A felicidade para o homem 
O homem é um ser racional e para ser realmente feliz precisa viver de acordo com sua consciência reflexiva, a qual é construída através de uma conduta ética, virtuosa. Para Aristóteles a virtude seria o meio termo entre os extremos, e esse equilíbrio seria a causa da felicidade humana. Exemplo: a virtude da coragem seria o meio termo entre a covardiae a valentia insana.

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