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Resumo Direito Penal I (AV1)

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Conceito e finalidade
O ramo do direito que estabelece quais são os crimes, suas respectivas penas e ainda regras de aplicação do ordenamento do jurídico penal.
A finalidade principal do direito penal é a proteção dos bens jurídicos mais importante a sociedade.
Bens Jurídicos 
Bens jurídicos são aqueles bens da vida que despertam o interesse do homem e que são suscetíveis de proteção jurídica. Exemplo: Vida (art. 121 a 128 C.P)
Finalidade preventiva 
Ao prever um crime e sua pena o direito penal tem a intenção de evitar que os crimes aconteçam. 
Finalidade retributiva 
Por essa finalidade se o crime acontece o direito penal permite a aplicação da pena sobre o criminoso retribuindo-lhe o mal que causou a sociedade.
Fontes do Direito 
Direta (lei)
A fonte direta do direito penal é a lei penal que define os crimes e as penas, sendo certo de acordo com art. 22, I C.F compete ao poder legislativo da União, ou seja, o congresso nacional legislar sob direito penal.
Indireta
São costumes e princípios gerais do direito.
Costumes 
Os costumes não revogam crimes e nem criam por si só novos delitos mas pressionam o legislador a produzir novas leis penais criando novos delitos e revogando outros para que a legislação penal seja compatível com os costumes sociais.
Princípios Gerais de Direito
Princípios gerais de direitos são aquelas premissas éticas que serve de fundamento para elaboração das normas jurídicas.
 
Jurisprudência, doutrina e analogia 
A Jurisprudências é formada pelas decisões reiteradas de nossos tribunais sobre o mesmo tema jurídico.
Princípios fundamentais 
Legalidade 
Anterioridade
Culpabilidade 
Insignificância 
Adequação social
Subsidiariedade
Fragmentariedade
LEI PENAL LEI 9437/97 – LEI 10826/03 (LEI PORTE ARMAS)
NO TEMPO
- RETROATIVIDADE 
- ULTRATIVIDADE (ART. 2º E 3º)
 
 CONCEITO ULTRATIVIDADE
 A ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL É A CAPACIDADE QUE EL A POSSUI, MESMO APÓS REVOGADA, DE TER EFICÁCIA E SER PLICADA NOS JULGAMENTOS DOS CRIMES PRATICADOS DURANTE SUA VIGÊNCIA. OCORRE A ULTRATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA QUANDO ESTA É REVOGADA POR OUTRA LEI PENAL MAI SEVERA, NESTE CASO COMO A LEI MAIS GRAVOSA NÃO PODE RETROAGIR OS CASOS PENDENTES DE JULGAMENTO CONTINUARÃO SENDO JULGADOS COM BASE NA LEI MAIS BENÉFICA REVOGADA.
 
 LEI PENAL TEMPO	
 A LEI PENAL POR TEMPO DETERMINADO PODE SER TEMPORÁRIA OU EXEPCIONAL. A LEI TEMPORARIA É AQUELA QUE POSSUI NO SEU TEXTO A DATA CERTA DO FIM DE SUA VIGÊNCIA. A LEI EXEPCIONAL É AQUELA QUE EXISTE EM RAZÃO DE UMA SITUAÇÃO SOCIAL EXTRAORDINÁRIA, ENCERRADA A SITUAÇÃO SOCIAL AUTOMATICAMENTE A LEI PERDE A VIGÊNCIA.
 
 CONCEITO LEI PENAL POR TEMPO DETERMINDADO
 A LEI PENAL POR TEMPO DETERMINADO DE ACORDO COM O ARTIGO 3º POSSUI ULTRAAITIVDADE, PORTANTO ENCERRADO O SEU PERÍODO DE VIGÊNCIA ELA CONTINUARÁ TENDO EFICÁCIA PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES COMETIDOS ENQUANTO ESTAVA EM VIGOR.
PENAL 1HOMICIDIO QUALIFICADO ART. 121 §3º
TEMPO DO CRIME (ART. 4º)
LEI PENAL NO ESPAÇO
- TERRITORIALIDADE (ART. 5º §1º, §2º)ART. 27
 CONCEITO TEMPO DO CRIME
 O TEMPO DO CRIME DE ACORDO COM O ART. 4º DO CP É O MOMENTO DA AÇÃO CRIMINOSA AINDA QUE OUTRO SEJA O MOMENTO DO RESULTADO. EM REGRA GERAL APLICA-SE AO CRIMINOSO A LEI PENAL EM VIGOR AO TEMPO DO CRIME, OU SEJA, DO DIA QUE PRATICOU A CONDUTA CRIMINOSA. 
 
 CONCEITO LEI PENAL NO ESPAÇO TERRITORIALIDADE
 DE ACORDO COM A REGRA DA TERRITORIALIDADE APLICA-SE A LEI BRASILEIRA AOS CRIMES COMETIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO NACIONAL, INDEPENDENTE DA NACIONALIDADE DO CRIMINOSO E DA VÍTIMA. ESSA REGRA GERAL PODE SOFRER EXCEÇÕES EM RAZÃO DE TRATADOS INTERNACIONAIS COMO O TRATADO DE IMUNIDADE DIPLOMÁTICA.
 
 
 TERRITÓRIO BRASILEIRO
 O TERRITÓRIO BRASILEIRO É O ESPAÇO TERRITORIAL, AÉREO E SUBSOLO ENTRE NOSSAS FRONTEIRAS E MAIS 12 MILHAS MARÍTIMAS, MAIS TAMBÉM CONSIDERAMOS COMO EXTENSÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL AS HIPÓTESES PREVISTAS NO §1º E §2º DO ART. 5º.
1º REGRA: EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DO GOVERNO OU A SERVIÇO DO GOVERNO ONDE QUER QUE SE ENCONTREM.
2º REGRA: EMBARCAÇÕES OU AERONAVES DE EMPRESAS PRIVADAS QUANDO SE ENCONTRAM EM ALTO MAR E POSSUEM BANDEIRA BRASILEIRA.
3º REGRA: DE ACORDO COM O ART. 5º §2º CONSIDERAMOS EXTENSÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO AS AERONAVES E EMBARCAÇÕES DE EMPRESAS PRIVADAS ESTRANGEIRAS QUANDO SE ENCONTRAM EM NOSSO TERRITÓRIO.
SUMULA 711 STF.
ART. 12 LEI 10826/03
ESTATUTO DO DESARMAMENTO
 28/08/2017
LUGAR DO CRIME (AFRT. 6º)
EXTRATERRITORIALIDADE (ART. 7º, I E II)
ART. 147 CP
ART. 139 CP
 CONCEITO CRIMES PERMANENTES
 OS CRIMES PERMANENTES SÃO AQUELES EM QUE A AÇÃO CRIMINOSA SE PROLONGA NO TEMPO, SENDO O CERTO QUE ENQUANTO A AÇÃO ESTÁ OCORRENDO O TEMPO DO CRIME ESTÁ SE PERPETUANDO. 
 A RESPEITO DO CRIME PERMANENTE TEMOS A SUMULA 711 DO STF QUE ESTABELECE JURISPRUDÊNCIA PERMITINDO QUE NO CRIME PERMANENTE SEJA APLICADA UMA LEI PENAL NOVA E MAIS SEVERA SE APÓS A VIGÊNCIA DESTA LEI O CRIME CONTINUA SE PERPETUANDO NO TEMPO.
 
 TEORIAS TEMPO DO CRIME E LOCAL DO CRIME
 EM RELAÇÃO AO TEMPO DO CRIME ART. 4º O CÓDIGO PENAL ADOTOU A TEORIA DA ATIVIDADE, MAIS EMRELAÇÃOAO LUGAR DO CRIME ART. 6º ADOTAMOS A TEORIA MISTA OU DA UBIQUIDADE PORQUE LEVAMOS EM CONTA O LOCAL DA AÇÃO E DO RESULTADO.
 CONCEITO LUGAR DO CRIME 
 CONSIDERAMOS LUGAR DO CRIME TANTO O LOCAL EM QUE SE DEU A AÇÃO CRIMINOSA COMO LOCAL EM QUE SE DEU O RESULTADO. SE UM DOS DOIS OCORRER NO TERRITÓRIO BRASILEIRO JÁ É SUFICIENTE PARA DETERMINAR O BRASIL COMO LUGAR DO CRIME. 
 
 CONCEITO EXTRATERRITORIALIDADE DA LEI PENAL BRASILEIRA
 É A CAPACIDADE QUE TEM ANOSSA LEI DE SER APLICADA NOS CASOS PREVISTOS NO ART. 7º A CRIMES OCORRIDOS NO ESTRANGEIRO. NO ENTANTO UM CRIME NO ESTRANGEIRO SOMENTE PODERÁ SOFRER APLICAÇÃO DE NOSSA LEI QUANDO SE ADEQUAR A UMA DAS IPÓTESES DO ART. 7º.
 CRIMES FÉ PÚBLICA – CRIMES DE FALSIFICAÇÃO.
CRIMES GENOCÍDIO - 
 EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA ART. 7º § I
 SÃO CONSIDERADAS HIPOTESES DE EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA ART. 7º INCISO 1, CRIMES CONTRA A VIDA OU LIBERDADE DO PRESIDENTE, CONTRA O PATRIMÔNIO PÚBLICO NO ESTRANGEIRO, CONTRA A FÉ PÚBLICA, CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO GOVERNO BRASILEIRO E CRIMES DE GENOCÍDIO QUANDO PRATICADOS POR BRASILEIROS OU PESSOA DOMICILIADA NO BRASIL.
 EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA ART. 7º § II
 SÃO CASOS DE EXTRATERITORIALIDADE CONDICIONAD8ºA OS CRIMES QUE POR TRATADO O BRASIL SE OBRIGOU A REPRIMIR, OS CRIMES PRATICADOS POR BRASILEIROS E TAMBÉM CONTRA BRASILEIROS NO ESTRANGEIRO E CRIMES EM AERONAVES OU EMBARCAÇÕES PRIVADAS BRASILEIRAS QUANDO NO ESTRANGEIRO SE LÁ NÃO FORAM JULGADOS. NESSAS HIPÓTESES A LEI PENAL BRASILEIRA SÓ SERÁ APLICADA SE PREENCHIDAS TODAS AS CONDIÇÕES DO §2º 
 01/09/2017 
 
PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO (ART. 8º)	Comment by Usuário do Windows: NÃO ADIMITE BIS IN IDEM NO DIREITO BRASILEIROART. DIZ NÃO É PERMITIDA A DUPLICIDADE DE PUNIÇÃO
TEORIA DO CRIME (ART. 23) (LEI 12.850/13)	Comment by Usuário do Windows: LEGÍTIMA DEFESA NÃO É CRIME	Comment by Usuário do Windows: VERIFICAR
CONCEITO FORMAL 
CONCEITOMATERIAL
CONCEITO ANALÍTICO 
 
 PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO
 
 O ART. 8º DO CP IMPEDE O CHAMADO BIZ IN IDEM QUE É VEDADO PELO DIREITO PENAL BRASILEIRO QUE NÃO ADIMITE A DUPLA PUNIÇÃO POR UM MESMO CRIME PORQUÊ ISTO VIOLA O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE HUMANA, POR ESTE MOTIVO SE O AGENTE CUMPRE PENA NO ESTRANGEIRO E TEM UMA PENA A CUMPRIR NO BRASIL PELO MESMO DELITO EM CASO DE EXTRATERRITORIALIDADE, ESTA PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO SERA ABATIDA DA PENA A CUMPRIR NO BRASIL.
 TEORIA DO CRIME CONCEITO FORMAL
 NO CENCEITO FORMAL O CRIME É A PRÁTICA DE UMA CONDUTA QUE VIOLA A LEI PENAL, OU SEJA, O CRIME É UMA INFRAÇÃO PENAL.	Comment by Usuário do Windows: É O GENERO – CRIME (MAIS GRAVE) PENAS MAIS SEVERAS, RECLUSÃO, DETENÇÃO (ART. 213 ESTUPRO) - CONTRAVENÇÃO PENAL (PEQUENAS) DECRETO LEI 3688/41 (ART. 58 JOGO DO BICHO) (ART. 50 JOGOS DE AZAR) (ART. 61 IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA AO PUDOR)
 
 TEORIA DO CRIME CONCEITO MATERIAL
 DE ACORDO COMO CENCEITO MATERIAL O CRIME SIGNIFICA A PRATICA DE UMA CONDUTA VOLUNTARIA, CONTROLADA OU CONTROLAVEL PELA VONTADE QUE PRODUZ LESÃO OU UM RISCO CONCRETO DE LESÃO A UM BEM JURÍDICO PENALMENTE TUTELADO. DIANTE DO CONCEITO MATERIAL SURGE A DIVERGÊNCIA SOBRE A POSSIBILIDADE DE PESSOA JURÍDICA COMETER CRIME, PORQUE ALGUNS DOUTRINADORES ENTENDEM QUE APESAR DA LEI PREVER ESTA POSSIBILIDADE COMO A PESSOA JURÍDICA É UMA FICÇÃO NÃO TEM COMO PRATIRCAR CRIMES JÁ QUE O CRIME É SEMPRE FRUTO DE UMA AÇÃO VOLINTARIA DOLOSA OU CULPOSA E ESSES ELEMENTOS PSICOLÓGICOS SOMENTE SÃO ENCONTRADOS NOS SERES HUMANOS. POR ESTE CONCEITO SO CONFIGURA CRIME A CONDUTA QUE CAUSA LESÃO A BENS JURÍDICOS OU RISCO DE LESÃO TENDO EM VISTA O PRINCIPIO DA LESIVIDADE SENDO CERTO QUE SE A CONSUTA E INOFENSIVA, INCAPAZ DE PRODUZIR LESÃO OU DE ESPOR A RISCO O BEM JURIDICO NÃO CONFIGURA CRIME, COMO POR EXEMPLO MATAR ALGUEM QUE JÁ ESTA MORTO, OU USAR UM DOCUMENTO GROSSEIRAMENTE FALSIFICADO.	Comment by Usuário do Windows: ART. 17 CP
Conduta – voluntariedade crimes comissivos, omissivos e comissivos por omissão
 
CONCEITO ANALÍTICO 
 
Fato típico
Fato antijurídicoart 184 §2 cp
pirataria
Fato culpável 
 Conceito analítico de crime 
 Pelo conceito analítico de crime é necessário para que ele se configure a presença do fato típico, fato antijurídico e fato culpável. Se um desses elementos não está caracterizado tecnicamente o fato não é criminoso.
 Fato típico conceito
 O fato típico é aquele previsto na lei penal como crime, é o modelo de conduta criminosa que encontramos em um tipo penal e em uma norma incriminadora.	Comment by Usuário do Windows: Art. 121 - homicídioArt. 155 – furtoArt. 213 - estupro
Fato atípico - não está em nenhum tipo penal da nossa legislação fato
Conduta
Resultado
R omiss
Tipicidade
 
 Crimes comissivos conceito
 Nos crimes comissivos a conduta tipificada pela norma incriminadora representa “o fazer”, ou seja, os crimes comissivos são os crimes de ação como homicídio art. 121, furto art. 155 e etc.
 
 Crimes omissivos conceito	Comment by Usuário do Windows: Art. 135 – crimes omissivosArt. 269 – doença contagiosa
 Os crimes omissivos também chamados de omissivos próprios são aqueles em que o tipo penal descreve como conduta criminosa “o não fazer”, ou seja, uma omissão.
 Crimes comissivos por omissão conceito
 No crime comissivo por omissão o agente através de “um não fazer”, ou seja, uma omissão produz o resultado de um crime comissivo, mas neste caso ele é considerado garante de acordo com o art. 13 §2º CP, e por este motivo tinha o dever jurídico de agir para evitar o resultado.ART. 135-A CP
 
 08/09/2017 
 3 HIPÓTESES QUE NOS COLOCAM NA POSIÇÃO DE GARANTE
“A” LEI (MEDICOS, BOMBEIROS, AUTORIDADES EM GERAL TEM O DEVER DE PROTEÇÃO) 
 De acordo com o art. 13 §2º a línea A as pessoas são colocadas na posição de GARANTE quando por lei possuem o dever de proteção cuidado ou vigilância, como por exemplo os pais, o policial, bombeiro, médico e etc. 
 “B” CONTRATO (SALVA VIDAS DE UM CLUBE, SEGURANÇA)
 De acordo com a alínea B também e garante aquele que por contrato assume o dever de proteção cuidado e vigilância, não sendo necessário que este contrato seja escrito ou envolva pagamento sendo suficiente o simples ajuste entre as partes.
“C” RISCO 
 Na a línea C o código penal determina que é considerando GARANTE aquele que com sua conduta gera o risco de um resultado lesivo a alguém.
 DOLO E CULPA – ART. 18CP, I, II
 
 DOLO DIRETO
 No crime doloso pelo dolo direto o agente pratica conduta querendo um resultado criminoso, ou seja, com vontade de produzir o crime. Nesta hipótese o código penal adotou a teoria da vontade.
 DOLO EVENTUAL
 No crime doloso por dolo eventual o agente tem a previsão do resultado e assume o risco de produzi-lo, ou seja, com a sua conduta despreza a ocorrência do resultado. Nesta hipótese o código adotou a teoria do assentimento, ou consentimento.
 
 CULPA (CRIME CULPOSO)	Comment by Usuário do Windows: ART. 121 §3º	Comment by Usuário do Windows: Caracterizado com o tipo penal aberto
 No crime culposo art. 18, II o agente produz o resultado criminoso por imprudência, negligência ou imperícia. O crime culposo é aquele quer resulta da falta de cautela, ou seja, da inobservância do dever de cuidado. 
3 formas de caracterizar crime culposo 
 IMPRUDÊNCIA
 A imprudência e uma espécie de afobação, ou seja, uma conduta precipitada.
 NEGLIGÊNCIA
 A negligência equivale a displicência, ou seja, a uma falta de atenção.
 IMPERÍCIA
 A imperícia é a falta de cuidado dentro de uma atividade para a qual o agente é habilitado tecnicamente.
 Os crimes culposos são classificados como tipos penais abertos porque dependem da interpretação das autoridades de acordo com o caso concreto.
 O crime culposo depende da previsibilidade do fato mas se o fato era imprevisível não caracteriza crime algum.
	
11/09/2017 trazes casos concreto semana 1 a semana 6
 CULPA CONCIENTE x DOLO EVENTUAL	Comment by Usuário do Windows: Exemplo. 	Comment by Usuário do Windows: Exemplo. Caso índio patacho
 No crime culposo pela culpa consciente o agente pratica a conduta com a previsão do resultado, mas não assume o risco de produzi-lo, ou seja, não despreza a sua ocorrência, pois acredita sinceramente que com sua habilidade conseguira evitar o resultado, enquanto no crime doloso por dolo eventual o agente pratica a conduta com a previsão do resultadoe assume o risco de produzi-lo demonstrando com seu comportamento um desprezo pela ocorrência do crime.
 CRIMES PRETERDOLOZOS (dolo antecedente, culpa no pretendente)	Comment by Usuário do Windows: Art. 129, §3ºArt. 213, §2º estuproArt. 157Art. 126 c/c 127cp. 
 No crime preterdoloso art. 19cp temos dolo no antecedente e culpa consequente, ou seja, o agente inicia o crime dolosamente e acaba obtendo um resultado criminoso além do resultado pretendido por sua culpa, como por exemplo no crime de lesão seguida de morte art. 129§3ºcp, e no crime de estupro com resultado morte art.213§2ºcp.
 DOLO REGRA GERAL	Comment by Usuário do Windows: ART. 121 CP – HOMICIDIOArt. 129 – LESAO CORPORAL (3 A UM ANO)ART. 155 FURTO (1 A 4 ANOS)ART. 163 – DANO 
 O direito penal brasileiro o dolo é a regra geral e a culpa a exceção, ou seja, todo crime é doloso, mas nem todo crime e punível na forma culposa, para que um fato seja tipificado na forma culposa e necessário previsão expressa no tipo penal.
 CRIMES SEM DOLO OU CULPA
 No direito penal brasileiro os tipos penais são dolosos, culposos ou preterdolosos. Por tanto se alguém pratica uma conduta sem dolo e sem culpa, não comete crime pois o fato sera ATIPICO, uma vez que uma conduta sem dolo ou culpa não se adequa a nenhum dos nossos tipos penais. 
 TEORIA FINALISTA
 O código penal brasileiro adotou a teoria finalista da ação considerando o dolo e a culpa como elementos do tipo penal, o que significa que não havendo dolo ou culpa não haverá crime por ausência de fato típico.
 CONCEITO RESULTADO 	Comment by Usuário do Windows: Art. 306 l.9503/97 – resultado jurídico Art. 138 – calunia (6 meses a 2 anos)
 O resultado do fato típico é a consequência da conduta praticada pelo agente, sendo naturalístico aquele resultado que produz uma alteração no mundo dos fatos, e jurídico o resultado que representa a lesão ou risco de lesão sobre o bem jurídico tutelado pelo direito penal.
 NATURALÍSTICO x JURIDICO
 Nem todo fato típico possui resultado naturalístico, pois nem todo fato típico produz alteração no mundo real, mas todo fato típico possui resultado jurídico uma vez que sempre a no fato típico a lesão ou risco de lesão a um bem jurídico.
 
Relação de causalidade (art.13 C.P)
A relação de causalidade significa a relação de causa e efeito que existe entre a conduta do agente e o resultado criminoso, ou seja, é o elo de ligação entre a conduta e o resultado, tendo em vista que o resultado criminoso somente imputável a quem lhe deu causa, isto é, a quem praticou algum comportamento que colaborou para ocorrência do resultado.
De acordo com art. 13 C.P, causa do crime toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, sendo certo que o código penal brasileiro adotou a teoria da conditio sine qua non no conceito de causa.
Tipicidade
Fazer a tipicidade significa adequar o fato criminoso a um dos tipos penais da nossa legislação.
Conflito aparente
Ocorro o conflito aparente de normas quando o fato criminoso aparentemente se adequa a mais de um tipo penal, e como nosso direito não admite bis in idem, ou seja, dupla punição por uma mesma conduta utilizamos os princípios da matéria para identificar qual tipo penal mais adequado à punição do fato.
Princípios
Especialidade
Por este princípio no conflito aparente de normas entre o tipo penal mais genérico e outra mais especifico devem predominar na tipicidade a norma incriminadora mais especifica afastando a incidência da norma mais genérica.
Absorção ou consunção 
Por este princípio o crime fim absorve o crime meio que é seu caminho necessário de execução.
Subsidiariedade
Por este princípio se durante o fato criminoso o crime fim é abandonado pelo agente, mas neste instante o crime meio já se encontrava configurado então por este delito meio o agente poderá responder. 
Alternatividade
Por este princípio nos tipos penais de ações múltiplas o agente ao praticar uma das ações típicas ou várias delas comente crime único.
Fato antijurídico
Conceito 
O fato antijurídico é o fato típico praticado pelo agente que é contrário ao ordenamento jurídico penal. Nem todo fato típico necessariamente será antijurídico, pois se alguém pratica um fato típico amparado por uma das causas excludentes de criminalidade do art. 23, C.P, o fato será típico, mas não será antijurídico.
Causas excludentes de criminalidade (art.23, C.P)
Estado de necessidade
O estado de necessidade se caracteriza quando o agente pratica o fato típico para fugir de uma situação de perigo que não criou por sua vontade, protegendo um bem jurídico de valor igual ou superior ao bem jurídico sacrificado.
Legitima defesa 
Na legitima defesa o agente pratica o fato típico reagindo contra uma injusta agressão usando para tanto moderadamente dos meios necessários art.25, CP.
A legitima defesa pode ser própria ou de terceiros e somente autorizada através para reações contra injusta agressão atual, ou seja, que está acontecendo ou iminente, isto é, que está em vias de acontecer sendo certo que a reação deve ser moderada o suficiente para conter o injusto agressor, uma vez que o excesso é penalmente punível.
Exercício regular do direito 
No exercício regular do direito o agente pratica o fato típico exercendo um direito que lhe é concedido pela lei.

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