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DISCIPLINA: GENÉTICA Profa. Me. Akemi Suzuki Cruzio GENÉTICA EVOLUTIVA Teoria moderna da evolução Charles Darwin (1809-1882) Biólogos - novas espécies evolução de espécies anteriores - mas como explicar? Darwin The Origin of Species, 1859 - explicação do processo evolutivo 1 variação entre organismos dentro de 1 espécie organismos de 1 geração são qualitativamente diferentes uns dos outros tipos diferem em taxas de sobrevida e reprodução - evolução processo de variação GENÉTICA EVOLUTIVA Darwin The Origin of Species, 1859 - evolução sobrevida inicial e reprodução de variantes já existentes no grupo Evolução de Darwin = melhoramento animal e vegetal GENÉTICA EVOLUTIVA Melhorista de plantas - população atual seleção por produtividade genitores - caracteres herdáveis população seguinte produtividade Darwin seleção natural EVOLUÇÃO DARWINIANA Princípios: 1. Princípio da variação – entre indivíduos dentro de qualquer população, há uma variação na morfologia, fisiologia e comportamento. 2. Princípio da hereditariedade – a prole assemelha-se a seus genitores mais do que a indivíduos não-aparentados. 3. Princípio da seleção – algumas formas são mais bem sucedidas em sobreviver e se reproduzir do que outras formas em determinado ambiente. Processo seletivo – critérios: - existência de variações - média da prole - variação deve ser herdável EVOLUÇÃO DARWINIANA Consequências das variações herdáveis Evolução filética - sucessiva mudança de forma e função que ocorre em uma única linhagem contínua de descendentes ex.: ostra Gryphaea – 40 milhões de anos, tamanho e curvatura EVOLUÇÃO DARWINIANA Diversificação - ocorre entre espécies - espécies contemporâneas, formas e modo de vida diferentes Variação herdável - matéria-prima para mudanças dentro de 1 espécies e multiplicação de novas - origem: processos mutacionais, mudança na frequência de alelos, divergência de populações e redução da variação por migração. VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Darwin, ilha de Galápagos - 1835 - grupo de pássaros tipo tentilhão evolução - arquipélago de Galápagos 29 ilhas e ilhotas - tentilhões ~ comedores de sementes - 13 espécies de tentilhões ° variação na alimentação e forma do bico ° t. vegetariano bico pesado – fruto e folhas ° t. insetívoro bico em ponta – insetos grandes ° t. pica-pau bico longo – insetos no interior de árvores - pop. original: t. comedores de sementes, África do Sul diferentes ilhas divergência espécies diferentes VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Darwin, ilha de Galápagos - 1835 - Como 1 espécie original, com determinados caracteres, deu origem a 1 diversidade de espécies, cada 1 com sua própria forma e função? - Como as características das espécies adaptaram-se aos ambientes nos quais vivem as espécies? - Origem da diversidade e origem da adaptação Variação dentro e entre as populações intercâmbio da mutação, migração, seleção e deriva genética - forças que aumentam/mantêm a variação dentro da pop. impedem a divergência - forças que tornam cada pop. homozigota divergência VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Variação dentro e entre as populações - deriva aleatória homozigose e divergência das pops tendência contrabalançada pelas mutações e migrações Ex.: 1 locus, geneticamente variável, com 2 alelos (A e a) - Frequências: A = p; a = 1 – p “a população” - Ilhas isoladas = grupos populacionais migrantes “da população” ° fundadores pequenas amostras, diferem em frequências alélicas amostragem aleatória variação inicial = efeito do fundador VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Ex.: 1 locus, geneticamente variável, com 2 alelos (A e a) ° avanço de gerações deriva genética alteração das freqs dentro - frequência dos alelos mover para 1 ou 0, em cada pop. - frequência média permanece constante ° avanço divergência das frequências gênicas fixação para freq. de 1 dos alelos Diferenciação por endogamia lento Cada pop. é finita pops homozigotas e diferenciadas variação eliminada - término da evolução introdução de variação por mutação/migração Variação real para seleção natural = balanço entre introdução variação e perda por endogamia VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Variação real para seleção natural = balanço entre introdução variação e perda por endogamia local “... Qualquer diferenciação efetiva entre populações que ocorra devido a deriva será negada se nova variação é introduzida nessa taxa ou uma taxa maior.” Populações humanas taxa de migração valor mínimo nenhum locus com 1 alelo fixado - Deriva genética aleatória homozigose - Seleção homozigose ou não VARIAÇÃO E DIVERGÊNCIA DE POPULAÇÕES Seleção direta homozigose - rejeita a maioria das novas mutações - mutação vantajosa novo alelo - diferenciação depende do ambiente e de eventos casuais ex.: 2 pops, ambientes MUITO similares geneticamente similares Seleção balanceadora favorece heterozigotos - polimorfismo +/- similares em pops diferentes - ambientes diferentes divergência Seleção contra heterozigotos oposto da balanceadora - produz equilíbrio instável homozigose e divergência VARIAÇÃO DENTRO E ENTRE POPULAÇÕES Variação genética entre pops - níveis de morfologia, cariótipo, proteínas e DNA Quantidade relativa de variação - variam de espécie a espécie - dependem da história e do ambiente Humanos, Algumas frequências gênicas são bem diferenciadas - cor da pele ou forma do cabelo Genes estruturais únicos imuno-histoquímica ou eletroforese VARIAÇÃO DENTRO E ENTRE POPULAÇÕES Ex.: 3 loci para os quais caucasoides, negroides e mongóis diferem drasticamente Obs.: nenhum grupo geográfico é homozigoto VARIAÇÃO DENTRO E ENTRE POPULAÇÕES Humanos, Populações diferentes frequências similares para genes polimórficos Achados dos estudos dos grupos sanguíneos: - ~ 85% da diversidade genética: dentro de populações locais - ~ 6%: entre pops locais, dentro de raças geográficas - ~ 9%: entre as principais raças geográficas genes - forma do cabelo - cor da pele não são amostras aleatórias - forma facial MUTAÇÃO Variação genética - cariótipo - morfologia variação nas sequências de DNA - proteínas ~ 1/3 dos loci codificantes de proteínas são polimórficos Todas as classes de DNA diversidade de nucleotídeos dentro de populações Efeitos na adapitabilidade 1. Deletérias - redução da sobrevida e adaptabilidade de seus portadores MUTAÇÃO Efeitos na adapitabilidade 2. Aumentar a adaptabilidade - aumento da eficiência ou expansão da faixa de condições ambientais nas quais a espécie pode viver 3. Neutras - ausência de efeito na adaptabilidade - probabilidade de sobrevida e reprodução inalteradas A ORIGEM DE NOVOS GENES - mais que 1 simples substituição de 1 alelo por outro - surgiram novas funções novos modos de viver A ORIGEM DE NOVOS GENES Ex.: desenvolvimento do ouvido interno em mamíferos - transformação do osso da mandíbula de répteis transformações contínuas, mesmo gene Novos genes novidades qualitativas ex.: fotossíntese, parede celular, proteínas contráteis, novos tipos de céls e tecidos, moléculas de oxigenação, sistema imunológico, ... Funções metabólicas antigas devem ser mantidas desenv. de novas - genes antigos preservados - genes novos evolução - De onde vem o DNA para novos genes? A ORIGEM DE NOVOS GENES Fornecimento de um novo DNA Poliploidia - duplicação de todo o genoma por poliploidização - mais comum em plantas Duplicações - duplicação de pequenos trechos do genoma - pode ser consequência da má replicação do DNA - inserção de cópia por elemento de transposição ° seguimento duplicado 3 ocorrências 1. produção aumentada do polipeptídeo A ORIGEM DE NOVOS GENES Duplicações ° seguimento duplicado 3 ocorrências 2. função geral mantida variação na mesma proteína maior complexidade 3. nova função Ex.: 2º caso, - hemoglobina adulta: tetrâmero, 2 cadeias polipepitídicas α e 2 β - cromossomo 16: cadeia α; cromossomo 11: β 49% idênticas - hemoglobina embriões: cadeias zeta (ξ) α; e cadeias épsilon (ε) gama (γ) β. 75% idênticas
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