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AULA CONCURSO TST 2017 TECNICO JUDICIARIO

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Aula 00
Regimento Interno p/ TST 2017 (Todos os Cargos) - Com videoaulas	
Professor: Fabrício Rêgo
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AULA 00 
REGIMENTO INTERNO Ð PARTE 1 
SUMçRIO 
SUMçRIO ............................................................................................... 1	
APRESENTA‚ÌO ...................................................................................... 2	
MƒTODO DA AULA ................................................................................... 5	
DO PODER JUDICIçRIO ............................................................................ 8	
DO TRIBUNAL ........................................................................................ 10	
DA COMPOSI‚ÌO E DA INVESTIDURA ....................................................... 11	
DA POSSE E DAS PRERROGATIVAS ........................................................... 17	
QUESTÍES COMENTADAS ........................................................................ 20	
LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS ............................................... 23	
RESUMO DA AULA .................................................................................. 26	
 
 
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AULA 00 - CONCEITOS INTRODUTîRIOS 
 
Ol‡, estudioso do EstratŽgia Concursos! Como vai? 
Seja muito bem-vindo ao curso de Regimento Interno do Tribunal 
Superior do Trabalho. 
Edital foi publicado, Funda‹o Carlos Chagas Ž a organizadora! 
O nosso curso Ž composto de PDF, este que voc baixou, mais v’deoaulas 
dos pontos que s‹o mais cobrados em provas de regimentos, em geral, e tambŽm 
no pr—prio regimento do TST. 
Quero ainda ressaltar, desde j‡, que temos um PDF exclusivo com quest›es 
anteriores tanto do CESPE como da FCC, todas do regimento do TST. Isso porque 
as aulas est‹o repletas de quest›es inŽditas, ao passo que este PDF ter‡ de forma 
exclusiva as quest›es de provas anteriores, totalizando perto de 50. 
Permita-me realizar a minha apresenta‹o, bem como a apresenta‹o do 
mŽtodo de trabalho que estamos propondo para sua aprova‹o. 
 
APRESENTA‚ÌO 
 
Eu sou Fabr’cio Sousa Rgo. Sou Bacharel em Direito, alŽm 
de ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. 
Profissionalmente, ocupo o cargo de Oficial de Justia Avaliador 
Federal no Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos 
Territ—rios, em Bras’lia, certamente um dos melhores tribunais do pa’s para se 
trabalhar. 
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Minha carreira no servio pœblico comeou aos 21 anos quando, ent‹o, 
ingressei no cargo de TŽcnico em Regula‹o da Agncia Nacional de Avia‹o Civil. 
Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Diligncias do 
MinistŽrio Pœblico do Tocantins, para o qual s— fui nomeado mais tarde, mas n‹o 
assumi. Ap—s a conclus‹o do meu curso superior, prestei alguns concursos de 
tribunais e logrei xito em trs: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regi‹o e 
Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judici‡rio - çrea 
judici‡ria, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, 
fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro 
daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de p—s-
gradua‹o, meus estudos est‹o, hoje, no Direito Processual Civil. 
Aqui no EstratŽgia Concursos sou professor das carreiras legislativas, 
especialmente dos Regimentos Internos do Senado, C‰mara e Comum do 
Congresso Nacional e outras assembleias, alŽm de outras leis especiais e 
regimento de tribunais. 
Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo 
Federal Esquematizada", pela Editora MŽtodo, Grupo GEN, 2013. 
Siga-me nas redes sociais e fique por dentro das novidades que publico 
diariamente: 
Face: https://www.facebook.com/professorfabriciorego/ ou pesquise por 
Professor Fabr’cio Rgo 
Insta: https://www.instagram.com/prof.fabriciorego/ ou @prof.fabriciorego 
Assista ao v’deo abaixo, no qual dou dicas para o seu estudo de legisla‹o 
especial: 
https://youtu.be/GEq97YxIsmo 
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Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflex‹o 
r‡pida que tem me tocado, como cidad‹o, nesse momento de amadurecimento 
pol’tico e responsabiliza‹o de pol’ticos corruptos pelo qual passa a sociedade 
brasileira. 
Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, fil—sofo e historiador 
eminente: 
 
Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma sŽrie de reflex›es e 
mudanas. Incomodou-me, como parte da popula‹o brasileira, ser obrigado a 
concordar com esse pensamento. 
ÒN‹o existe pa’s com governo corrupto e 
popula‹o honesta!Ó Ð Leandro Karnal 
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Mas na sequncia, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e, 
tambŽm, concordei: 
 
 
 
 
Com isso, eu te pergunto: 
 
Quer ser fazer parte dessa mudana de cultura? 
 
Ent‹o comece por voc: RATEIO DE MATERIAL ƒ PIRATARIA, ele viola os 
direitos autorais do trabalho feito por n—s, professores, e por toda a equipe do 
EstratŽgia. 
 
MƒTODO DA AULA 
Antes de falar sobre o mŽtodo da aula, permita-se responder ao seguinte 
questionamento que recebo de algumas pessoas e, imagino, possa ser o seu 
tambŽm: 
Vale a pena fazer curso de legisla‹o? 
 
Bem, sabemos que costumeiramente as bancas cobram apenas a letra da lei 
no que se refere a legisla‹o provas de concursos. Aqui incluo regimentos 
internos, leis esparsas, estatutos de servidores, decretos, resolu›es, enfim. O 
porqu disso Ž muito simples: de onde a resposta vai ser tirada sen‹o da pr—pria 
lei? 
ÒSeja voc a mudana que quer ver no mundo!Ó Ð 
Mahatma Gandhi 
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ÒSe Ž isso, professor, n‹o seria melhor apenas ler a lei?Ó 
Um curso de legisla‹o, com Ž o nosso caso, envolve algo bem maior. ƒ 
certo, contudo, que a base inteira dele Ž na letra na lei, mas existem v‡rios 
pontos a’. 
O primeiro deles Ž que o curso d‡ uma possibilidade de enxergar a norma 
com outros olhos, algo muito mais amig‡vel do que ler diretamente na lei. Isso 
porque utilizamos de efeitos gr‡ficos e cores, para isso. Assim, a simples letra da 
lei se transforma em algo mais f‡cil de ser lido. 
Esse ponto agrada a muitas pessoas que travam diante da leitura da lei, ou 
que leem por duas horas uma lei mas, quando v‹o ver, s— leram de fato dois 
artigos,tendo ÔviajadoÕ nos demais. 
Assim, Ž muito mais f‡cil e prazeroso ler diretamente no curso. Em 
complemento a isso, h‡ os coment‡rios do professor nas partes em que eles se 
fazem necess‡rios. A explica‹o de algum ponto da lei simplesmente abre uma 
nova janela sobre ela, possibilitando um entendimento diferente e mais amplo do 
que a simples leitura sozinho. 
Na sequncia, o curso com um professor experiente, tanto em provas quanto 
no ensino de legisla‹o, vai trazer algo que nenhuma leitura sozinha consegue 
passar: os pontos mais cobrados e as Ôcascas de bananasÕ da lei. 
Mas o patrim™nio mais significativo, pra mim, s‹o as quest›es inŽditas. 
Isso porque Ž dif’cil encontrar muitas quest›es de concursos de legisla›es, o que 
dificulta a pr‡tica. No curso voc consegue praticar em todas as aulas com 
quest›es espec’ficas dos principais t—picos da lei. 
Dito isso, vamos ao mŽtodo do curso... 
Minha breve palavra de incentivo a voc, caro amigo, Ž que a estratŽgia de 
estudo, associada ˆ disciplina, s‹o fundamentais para a aprova‹o. De nada 
adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros poss’veis e 
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imposs’veis, sem possuir uma t‡tica, um foco, uma prepara‹o otimizada, 
direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui est‡ o pulo do gato do nosso 
curso: tenho a miss‹o de otimizar o seu aprendizado. O que te proponho Ž 
um estudo sistematizado. Explico. 
Em primeiro lugar, sempre tenho como estratŽgia dar um enfoque 
diferenciado para o estudo dessas normas esparsas, tais como regimentos, Leis 
Org‰nicas, legisla‹o especial, etc. Parto do pressuposto de que as matŽrias 
"comuns" todos os demais concorrentes que est‹o aptos a serem aprovados 
possuem o dom’nio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas pessoas d‹o 
import‰ncia a esse estudo, mas depois se questionam por que n‹o conseguem a 
t‹o sonhada aprova‹o. 
Pois bem, aqui j‡ comea um diferencial, uma t‡tica: dar muita import‰ncia 
a esse requisito do edital, no nosso caso, o Regimento Interno. ƒ nessa disciplina 
que voc ir‡ tirar a diferena de pontua‹o em rela‹o ˆ massa. Onde ninguŽm 
est‡ dando tanta aten‹o, ou ao menos a aten‹o devida, Ž onde voc ir‡ se 
diferenciar. 
Veja bem: ainda que tenha apenas UMA quest‹o dessas na prova inteira 
(apenas a t’tulo de ilustra‹o), se voc quer ocupar o seu cargo pœblico, JAMAIS 
deve subestimar essa quest‹o. Ela pode ser o seu diferencial entre estar ou n‹o 
aprovado. Se a matŽria consta do edital, uma v’rgula que seja, deve ser estudada 
com todo carinho, aten‹o, disciplina, foco, enfim, SIMPLES ASSIM!!! 
Calma, sei que j‡ deve estar afoito para entrarmos no conhecimento 
propriamente dito da matŽria, mas essa introdu‹o Ž importante para todo o 
desenvolvimento do nosso curso, para captar o "esp’rito da coisa". Continue 
lendo! 
Veja: voc se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo 
EstratŽgia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da 
prova ficar pra tr‡s por conta de algumas quest›es dessa matŽria que o 
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examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento alŽm?! Eu nunca 
quis correr esse risco! 
E aqui entra a tarefa do EstratŽgia Concursos e minha, pessoalmente. 
Estou aqui para detalhar ao m‡ximo o texto das normas. Para isso irei te passar 
todo o conteœdo em suas m‹os, pronto a ser absorvido por voc. 
Nossas aulas ser‹o repletas de quest›es inŽditas mas, claro, permeadas com 
as quest›es que tivermos de concurso anteriores. 
Portanto, eis aqui minha proposta de t‡tica para trabalharmos e, nessa 
disciplina, te dar o melhor em termos de qualidade de conteœdo, marca peculiar 
do EstratŽgia Concursos. 
AlŽm de tudo isso, claro, estou sempre ˆ disposi‹o no f—rum de dœvidas do 
nosso site, na ‡rea do aluno! 
Sem mais delongas, vamos ao que interessa. 
 
DO PODER JUDICIçRIO 
 
Antes de adentrarmos ao regimento, vamos introduzir o assunto passando pelo 
que disp›e a CF/88. 
Lembremo-nos, de in’cio, quais s‹o os —rg‹os que comp›em o Poder Judici‡rio. 
 
Art. 92. S‹o —rg‹os do Poder Judici‡rio: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justia; 
II - o Superior Tribunal de Justia; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
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III - os Tribunais Regionais Federais e Ju’zes Federais; 
IV - os Tribunais e Ju’zes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Ju’zes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Ju’zes Militares; 
VII - os Tribunais e Ju’zes dos Estados e do Distrito Federal e Territ—rios. 
¤ 1¼ O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justia e os Tribunais Superiores 
tm sede na Capital Federal. 
¤ 2¼ O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm jurisdi‹o em todo o 
territ—rio nacional. 
 
Vale destacar que em julho de 2016 foi alterada a Constitui‹o Federal atravŽs 
da Emenda n¼ 96, a qual alterou especificamente pontos relacionados ao nosso 
tribunal, o TST. 
Neste artigo 92 foi inclu’do expressamente o TST, o que n‹o ocorria antes. 
AlŽm disso, tambŽm foi alterado o caput do artigo 111-A da CF/88 acerca dos 
critŽrios de escolha dos ministros do TST, alŽm de inclu’do o ¤3¼. Veja como 
ficou, a parte grifada representa a altera‹o inclu’da: 
 
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-‡ de vinte e sete Ministros, 
escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco 
anos, de not‡vel saber jur’dico e reputa‹o ilibada, nomeados pelo Presidente da 
Repœblica ap—s aprova‹o pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do MinistŽrio Pœblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerc’cio, 
observado o disposto no art. 94; 
II os demais dentre ju’zes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura 
da carreira, indicados pelo pr—prio Tribunal Superior. 
¤ 1¼ A lei dispor‡ sobre a competncia do Tribunal Superior do Trabalho. 
¤ 2¼ Funcionar‹o junto ao Tribunal Superior do Trabalho: 
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I a Escola Nacional de Forma‹o e Aperfeioamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-
lhe, dentre outras fun›es, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promo‹o na 
carreira; 
II o Conselho Superior da Justia do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a 
supervis‹o administrativa, orament‡ria, financeira e patrimonial da Justia do Trabalho de 
primeiro e segundo graus, como —rg‹o central do sistema, cujas decis›es ter‹o efeito 
vinculante. 
¤ 3¼ Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, 
originariamente, a reclama‹o para a preserva‹o de sua competncia e garantiada autoridade de suas decis›es. 
 
De acordo com essa altera‹o da Constitui‹o, portanto, caber‡ ao TST processar 
e julgar, de forma origin‡ria (ou seja, diretamente), a reclama‹o para 
preserva‹o de sua competncia e garantia da autoridade de suas decis›es. 
Essa Ž a forma mais r‡pida de se conseguir a aten‹o do tribunal para uma causa, 
sem que precise passar por um processo iniciado em primeira inst‰ncia e todos 
os recursos inerentes. 
N‹o obstante s— agora ter havido essa altera‹o constitucional, o C—digo de 
Processo Civil (CPC/2015) j‡ previu no art. 988 e seguintes as hip—teses de 
cabimento de reclama‹o perante qualquer tribunal. 
Visto isso, passemos ao texto do regimento. Recomendo que nunca abandone a 
leitura do regimento ÔsecoÕ em seu estudo. Nossa miss‹o Ž facilitar o seu 
entendimento na matŽria, de forma que depois de estudar nossa aula voc 
compreenda e assimile melhor a norma. 
 
DO TRIBUNAL 
 
O TST Ž o —rg‹o de cœpula da justia do trabalho, com jurisdi‹o em todo o 
Brasil, a despeito de ter sua sede em Bras’lia. 
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Art. 1.¼ O Tribunal Superior do Trabalho, —rg‹o de cœpula da Justia do Trabalho, com sede 
na Capital da Repœblica, tem jurisdi‹o em todo o territ—rio nacional. 
Art. 2.¼ A bandeira do Tribunal, institu’da pela Portaria n.¼ 291, de 16 de outubro de 1981, 
publicada no DJ de 3 de novembro de 1981, simboliza a Justia do Trabalho como —rg‹o do 
Poder Judici‡rio, sua jurisdi‹o e a import‰ncia social do exerc’cio jurisdicional. 
 
 
DA COMPOSI‚ÌO E DA INVESTIDURA 
 
De pronto j‡ chamo a aten‹o para o art. 3¼ do regimento: 
 
Art. 3.¼ O Tribunal comp›e-se de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com 
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco, nomeados pelo Presidente da 
Repœblica ap—s aprova‹o pelo Senado Federal. 
 
 
 
 
Como vimos, agora Ž exigido pela Constitui‹o o not‡vel saber jur’dico e a 
reputa‹o ilibada. No entanto, o regimento ainda n‹o foi alterado, de forma 
que voc precisa de aten‹o. ƒ certo, contudo, que uma leitura em conson‰ncia 
com a Constitui‹o deve ser feita do dispositivo. 
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Se a quest‹o trouxer: Òde acordo com o RITST...Ó, voc deve levar em conta que 
o nosso texto n‹o traz essa exigncia. Ao contr‡rio, se a referncia for ˆ 
Constitui‹o, a’ sim. 
Abaixo segue o art. 3¼ destrinchado: 
 
§! 27 ministros 
§! Brasileiros 
§! Mais de 35 e menos de 65 anos 
!
§! Nomeados pelo Presidente da Repœblica, ap—s aprova‹o pelo Senado 
(maioria absoluta Ð CF/88) 
 
Como ser‡ a composi‹o, de acordo com a CF/88? 
 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional 
e membros do MinistŽrio Pœblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerc’cio 
(aqui temos o famoso Òquinto constitucionalÓ) 
II os demais dentre ju’zes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da 
magistratura da carreira, indicados pelo pr—prio Tribunal Superior. 
 
Cabe ao TST, portanto, escolher os ministros oriundos da magistratura do 
trabalho. Veja como se dar‡: 
 
Art. 4.¼ Para preenchimento de vaga de Ministro, destinada aos Ju’zes da carreira da 
Magistratura do Trabalho, o Presidente do Tribunal convocar‡ o Pleno para, pelo voto secreto 
e em escrut’nios sucessivos, escolher, dentre os Ju’zes da carreira, integrantes dos Tribunais 
Regionais do Trabalho, os nomes para a forma‹o da lista tr’plice a ser encaminhada ao 
Presidente da Repœblica. 
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¤ 1.¼ Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista conter‡ o nœmero 
de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
¤ 2.¼ Na vota‹o para escolha dos nomes dos Ju’zes que integrar‹o a lista, ser‹o observados 
os seguintes critŽrios: 
I Ð os nomes ser‹o escolhidos em voto secreto e em escrut’nios sucessivos, para o primeiro, 
o segundo, o terceiro, e, eventualmente, o quarto nome integrante da lista, e, assim, 
sucessivamente, sendo escolhido em cada escrut’nio aquele que obtiver votos da maioria 
absoluta; 
II Ð a maioria absoluta necess‡ria para a escolha do nome Ž metade mais um do nœmero 
de Ministros que comp›em a Corte no momento da vota‹o; 
III Ð n‹o alcanada, no primeiro escrut’nio, a maioria absoluta, proceder-se-‡ a nova 
vota‹o, na qual concorrer‹o os dois Ju’zes mais votados; 
a) na hip—tese de empate, ser‡ realizada nova vota‹o. Persistindo o empate, adotar-se-‹o 
como critŽrios de desempate, sucessivamente, o tempo de investidura dos Ju’zes no 
Tribunal Regional e o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho; 
b) se houver empate entre dois Ju’zes que tenham obtido, individualmente, nœmero de 
votos inferior ao alcanado por outro Juiz, far-se-‡, primeiramente, a vota‹o para o 
desempate, e, a seguir, para a escolha do nome que integrar‡ a lista; e 
IV - escolhido um nome, fica exclu’do dos escrut’nios subsequentes Juiz da mesma Regi‹o. 
 
 
 
§! Ser‡ formada uma lista tr’plice, a qual ser‡ enviada ao Presidente da 
Repœblica. Se houver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista ter‡ o 
nœmero de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
§! O TST se reunir‡ no Plen‡rio para escolher os nomes em votos secretos 
e escrut’nios sucessivos. Ou seja, para cada nome da lista haver‡ um 
escrut’nio. 
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§! Ser‡ escolhido quem obtiver a maioria absoluta de votos, considerado o 
nœmero de 50%+ 1 dos ministros que comp›e a Corte no momento 
da vota‹o. 
§! Caso n‹o se alcance a maioria absoluta, concorrer‹o os dois ju’zos mais 
votados em nova elei‹o. 
§! Em caso de empate, teremos novas elei›es. Em persistindo, os critŽrios 
para desempate ser‹o, sucessivamente, o tempo de investidura dos Ju’zes 
no Tribunal Regional e o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho 
§! Se houver empate entre dois Ju’zes que tenham obtido, individualmente, 
nœmero de votos inferior ao alcanado por outro Juiz, far-se-‡, 
primeiramente, a vota‹o para o desempate, e, a seguir, para a escolha 
do nome que integrar‡ a lista 
 
Ap—s escolhido um nome, ficar‡ exclu’do dos escrut’nios restantes ju’zes oriundos 
da mesma regi‹o. 
 
 
 
 
Quando a vaga for pelo quinto constitucional, ainda assim haver‡ uma escolha 
pelo TST. 
 
O quorum de maioria absoluta para escolha n‹o ser‡ levando-se em considera‹o 
o nœmero de membros do tribunal, mas sim o nœmero de membros no momento 
da vota‹o. 
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Art. 5.¼ O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do MinistŽrio Pœblicodo Trabalho e a advogado militante, dar‡ imediata cincia ˆ Procuradoria-Geral do Trabalho 
e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, respectivamente, para forma‹o 
e encaminhamento de lista sxtupla ao Tribunal, que escolher‡, dentre os nomes que a 
comp›em, os que integrar‹o a lista tr’plice a ser encaminhada ao Presidente da Repœblica. 
 
Observe que a OAB e o MPT enviar‹o, de acordo com a vez de cada um em 
preencher a vaga, uma lista com seis nomes. A partir da’ o TST ir‡ fazer a 
escolha de trs nomes, formando a lista tr’plice da qual o Presidente da 
Repœblica escolher‡ o integrante. 
 
Como o TST escolher‡ os 3 nomes? 
 
Art. 6.¼ O Tribunal Pleno, para o preenchimento das vagas aludidas no artigo anterior, pelo 
voto secreto da maioria absoluta de seus membros, escolher‡, em escrut’nios secretos e 
sucessivos, os nomes que integrar‹o a lista tr’plice a ser encaminhada ao Presidente da 
Repœblica. 
¤ 1.¼ Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por membro do MinistŽrio 
Pœblico ou por advogado, ser‡ formada uma lista tr’plice para cada uma das listas sxtuplas 
encaminhadas. 
¤ 2.¼ Se para as vagas o Tribunal receber lista œnica dos indicados a mais de uma vaga, 
formar‡ uma s— lista com o nœmero de candidatos igual ao das vagas mais dois. 
¤ 3.¼ Aplica-se, no que couber, ˆ vota‹o para escolha dos integrantes da lista tr’plice, o 
estabelecido nos incisos do ¤ 2.¼ do art. 4.¼ 
 
 
 
§! O Tribunal Pleno escolher‡ pelo voto secreto da maioria absoluta de 
seus membros 
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§! Escrut’nios sucessivos 
§! Se houver mais de uma vaga, haver‡ lista tr’plice para cada uma das listas 
sxtuplas encaminhadas 
§! Se para as vagas o Tribunal receber lista œnica dos indicados a mais de 
uma vaga, formar‡ uma s— lista com o nœmero de candidatos igual ao das 
vagas mais dois 
 
 
 
 
 
No caso do quinto constitucional, a vota‹o do TST para escolha dos 3 nomes 
ser‡ feita por maioria absoluta DOS MEMBROS da Corte, n‹o dos presentes no 
momento da vota‹o, como ocorre na escolha vista anteriormente. 
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DA POSSE E DAS PRERROGATIVAS 
 
Estudaremos as regras de posse contidas no RITST: 
 
Art. 7.¼ No ato da posse, o Ministro obrigar-se-‡, por compromisso formal em sess‹o solene 
do Tribunal Pleno, ou perante o Presidente, a bem cumprir os deveres do cargo, de 
conformidade com a Constitui‹o e as Leis da Repœblica, sendo lavrado pelo Secret‡rio-
Geral Judici‡rio o respectivo termo de compromisso e posse, que ser‡ assinado pelo Ministro 
Presidente e pelo empossado. 
Par‡grafo œnico. - Somente ser‡ dada posse ao Ministro que haja comprovado: 
I - ser brasileiro; 
II - contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; e 
III - satisfazer aos demais requisitos legais. 
Art. 8.¼ No per’odo correspondente ˆs fŽrias coletivas ou ao recesso judici‡rio, o Presidente 
do Tribunal poder‡ dar posse ao Ministro nomeado, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno. 
 
Quando houver mais de uma vaga, as formas de preenchimento variam de acordo 
com o tipo de vaga: se de magistrados do trabalho ou se da OAB/MPT. 
Magistrados: Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista 
conter‡ o nœmero de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
OAB/ MPT: Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por 
membro do MinistŽrio Pœblico ou por advogado, ser‡ formada uma lista tr’plice 
para cada uma das listas sxtuplas encaminhadas. 
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Ent‹o, haver‡ uma sess‹o solene do Tribunal Pleno para posse e o Secret‡rio-
Geral Judici‡rio dever‡ lavrar o termo de compromisso e posse, o qual ser‡ 
assinado pelo Presidente e pelo empossado. 
Ademais, durante as fŽrias coletivas ou recesso judici‡rio, o Presidente poder‡ 
dar posse ao ministro nomeado, devendo o Plen‡rio ratificar o ato. 
 
Professor, mas a Constitui‹o n‹o pro’be as fŽrias coletivas? 
 
Sim, pro’be nos ju’zos e tribunais de segundo grau, n‹o nos superiores. 
 
Art. 92... 
XII a atividade jurisdicional ser‡ ininterrupta, sendo vedado fŽrias coletivas nos ju’zos e 
tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que n‹o houver expediente forense 
normal, ju’zes em plant‹o permanente; 
 
 
 
 
 
 
Um item de fundamental import‰ncia nos tribunais Ž a antiguidade, a qual define 
uma sŽrie de situa›es pr‡ticas no dia a dia, o que veremos no decorrer do curso. 
O art. 9¼ define os critŽrios de antiguidade no TST: 
 
Art. 9.¼ A antiguidade dos Ministros, para efeitos legais e regimentais, Ž regulada: 
O Secret‡rio-Geral Judici‡rio n‹o assina o termo de compromisso. 00000000000
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I - pela posse; 
II - pela nomea‹o; 
III - pelo tempo de investidura na Magistratura da Justia do Trabalho; 
IV - pelo tempo de servio pœblico federal; e 
V - pela idade, quando houver empate pelos demais critŽrios. 
 
 
 
Art. 10. Os Ministros do Tribunal receber‹o o tratamento de Excelncia e usar‹o nas sess›es 
as vestes correspondentes ao modelo aprovado. 
Par‡grafo œnico. Ap—s a concess‹o da aposentadoria, os Ministros conservar‹o o t’tulo e as 
honras correspondentes ao cargo, salvo no exerc’cio de atividade profissional. 
 
 
 
Posse
Nomeação
Tempo	de	magistratura	do	
trabalho
Tempo	de	serviço	público	federal
Pela	idade
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QUESTÍES COMENTADAS 
 
 
1- (FCC - TST Ð AJAJ -2012) Em raz‹o da aposentadoria de trs Ministros, 
houve a necessidade do preenchimento dessas vagas, destinadas aos Ju’zes de 
carreira da Magistratura do Trabalho. O Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho (TST) convocou o Pleno para, em voto secreto e em escrut’nios 
sucessivos, escolher, dentre os Ju’zes de carreira, integrantes dos Tribunais 
Regionais do Trabalho (TRTs), trs nomes para a forma‹o da lista a ser 
encaminhada ao Presidente da Repœblica. O procedimento foi formalmente 
incorreto, uma vez que 
 
 a) o voto deveria ser aberto. 
 b) a escolha n‹o deveria se limitar a integrantes dos TRTs. 
 c) a sele‹o deveria ser em escrut’nio œnico. 
 d) a lista deveria conter cinco nomes. 
 e) n‹o havia a necessidade de convoca‹o do Pleno. 
 
Resposta: letra D. 
 
Art. 4¼ ... 
Por conta desse par‡grafo œnico do art. 10, o cerimonial dos tribunais costumam 
informar que Ž incorreto, tecnicamente, falar em ex-ministro, mas sim em 
ministro aposentado. 
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¤ 1.¼ Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista conter‡ o 
nœmero de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
Fique atento, pois se fosse na vaga do MPT/OAB o critŽrio seria outro: 
Art. 6¼... 
¤ 1.¼ Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por membro do 
MinistŽrio Pœblico ou por advogado, ser‡ formada uma lista tr’plice para cada uma 
das listas sxtuplas encaminhadas. 
 
2 - (FCC - TST Ð AJAJ -2012) Depois de nomeado, o Ministro do TST deve ser 
empossado. Em um caso espec’fico, a data da posse coincidiu com o per’odo de 
fŽrias coletivas dos Ministros. Nessa situa‹o, a posse 
 
 a) n‹o pode ocorrer, devendo ser adiada para o primeiro dia œtil ap—s as fŽrias. 
 b) pode ocorrer, desde que convocada sess‹o extraordin‡ria do Pleno. 
 c) n‹o pode ocorrer, devendo ser adiada para a primeira sess‹o ordin‡ria do 
Pleno ap—s as fŽrias. 
 d) pode ocorrer, desde que o TST funcione em regime de plant‹o durante as 
fŽrias. 
 e) pode ocorrer, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno. 
 
Resposta: letra E. 
 
Art. 8.¼ No per’odo correspondente ˆs fŽrias coletivas ou ao recesso judici‡rio, o 
Presidente do Tribunal poder‡ dar posse ao Ministro nomeado, devendo o ato ser 
ratificado pelo Pleno. 
 
3 Ð (CESPE Ð TST Ð Diversos cargos Ð 2008) A antiguidade dos ministros do 
TST, para efeitos legais e regimentais, Ž regulada: pela data da posse; pela data 
da nomea‹o; pelo tempo de investidura na magistratura da Justia do Trabalho; 
pelo tempo de servio pœblico federal; e pela idade, quando houver empate pelos 
demais critŽrios. 
 
Resposta: correto. 
 
Art. 9.¼ A antiguidade dos Ministros, para efeitos legais e regimentais, Ž regulada: 
I - pela posse; 
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II - pela nomea‹o; 
III - pelo tempo de investidura na Magistratura da Justia do Trabalho; 
IV - pelo tempo de servio pœblico federal; e 
V - pela idade, quando houver empate pelos demais critŽrios. 
 
4 Ð (CESPE Ð TST Ð Diversos cargos Ð 2008) Os ministros do TST receber‹o 
o tratamento de Excelncia e usar‹o, nas sess›es, as vestes correspondentes ao 
modelo aprovado. Ap—s aposentadoria, os ministros do TST conservar‹o o t’tulo 
e as honras correspondentes ao cargo, salvo no exerc’cio de atividade 
profissional. 
 
Resposta: correto. 
 
Art. 10. Os Ministros do Tribunal receber‹o o tratamento de Excelncia e usar‹o 
nas sess›es as vestes correspondentes ao modelo aprovado. 
Par‡grafo œnico. Ap—s a concess‹o da aposentadoria, os Ministros conservar‹o o 
t’tulo e as honras correspondentes ao cargo, salvo no exerc’cio de atividade 
profissional. 
 
5 - De acordo com o RITST e utilizando-se de uma leitura harmonizada com os 
ditames constitucionais, Ž correto afirmar que o Tribunal Superior do Trabalho 
compor-se-‡ de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 
trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de not‡vel saber jur’dico e 
reputa‹o ilibada, nomeados pelo Presidente da Repœblica ap—s aprova‹o pela 
maioria absoluta do Senado Federal. 
 
Resposta: correto. 
 
6 Ð Para escolha dos magistrados que far‹o parte da lista tr’plice de candidatos 
a comporem o Tribunal Superior do Trabalho faz-se necess‡rio escrut’nio secreto 
e sucessivo, considerando-se aprovado se alcanar a maioria absoluta necess‡ria 
para a escolha do nome, metade mais um do nœmero de Ministros que comp›em 
a Corte no momento da vota‹o. 
 
Resposta: correto. Art. 4¼, II. 
 
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7 - O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do MinistŽrio 
Pœblico do Trabalho e a advogado militante, dar‡ imediata cincia ˆ Procuradoria-
Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
respectivamente, para forma‹o e encaminhamento de lista tr’plice ao Tribunal a 
ser encaminhada ao Presidente da Repœblica. 
 
Resposta: errado. Os —rg‹os referidos enviam uma lista sxtupla, sendo que o 
TST ser‡ o respons‡vel pela lista tr’plice. 
 
Art. 5.¼ O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do 
MinistŽrio Pœblico do Trabalho e a advogado militante, dar‡ imediata cincia ˆ 
Procuradoria-Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados 
do Brasil, respectivamente, para forma‹o e encaminhamento de lista sxtupla 
ao Tribunal, que escolher‡, dentre os nomes que a comp›em, os que integrar‹o 
a lista tr’plice a ser encaminhada ao Presidente da Repœblica. ... 
 
LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS 
 
1- (FCC - TST Ð AJAJ -2012) Em raz‹o da aposentadoria de trs Ministros, 
houve a necessidade do preenchimento dessas vagas, destinadas aos Ju’zes de 
carreira da Magistratura do Trabalho. O Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho (TST) convocou o Pleno para, em voto secreto e em escrut’nios 
sucessivos, escolher, dentre os Ju’zes de carreira, integrantes dos Tribunais 
Regionais do Trabalho (TRTs), trs nomes para a forma‹o da lista a ser 
encaminhada ao Presidente da Repœblica. O procedimento foi formalmente 
incorreto, uma vez que 
 
 a) o voto deveria ser aberto. 
 b) a escolha n‹o deveria se limitar a integrantes dos TRTs. 
 c) a sele‹o deveria ser em escrut’nio œnico. 
 d) a lista deveria conter cinco nomes. 
 e) n‹o havia a necessidade de convoca‹o do Pleno. 
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2 - (FCC - TST Ð AJAJ -2012) Depois de nomeado, o Ministro do TST deve ser 
empossado. Em um caso espec’fico, a data da posse coincidiu com o per’odo de 
fŽrias coletivas dos Ministros. Nessa situa‹o, a posse 
 
 a) n‹o pode ocorrer, devendo ser adiada para o primeiro dia œtil ap—s as fŽrias. 
 b) pode ocorrer, desde que convocada sess‹o extraordin‡ria do Pleno. 
 c) n‹o pode ocorrer, devendo ser adiada para a primeira sess‹o ordin‡ria do 
Pleno ap—s as fŽrias. 
 d) pode ocorrer, desde que o TST funcione em regime de plant‹o durante as 
fŽrias. 
 e) pode ocorrer, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno. 
 
3 Ð (CESPE Ð TST Ð Diversos cargos Ð 2008) A antiguidade dos ministros do 
TST, para efeitos legais e regimentais, Ž regulada: pela data da posse; pela data 
da nomea‹o; pelo tempo de investidura na magistratura da Justia do Trabalho; 
pelo tempo de servio pœblico federal; e pela idade, quando houver empate pelos 
demais critŽrios. 
 
4 Ð (CESPE Ð TST Ð Diversos cargos Ð 2008) Os ministros do TST receber‹o 
o tratamento de Excelncia e usar‹o, nas sess›es, as vestes correspondentes ao 
modelo aprovado. Ap—s aposentadoria, os ministros do TST conservar‹o o t’tulo 
e as honras correspondentes ao cargo, salvo no exerc’cio de atividade 
profissional. 
 
5 - De acordo com o RITST e utilizando-se de uma leitura harmonizada com os 
ditames constitucionais, Ž correto afirmar que o Tribunal Superior do Trabalho 
compor-se-‡ de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 
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trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de not‡vel saber jur’dico e 
reputa‹o ilibada, nomeados pelo Presidente da Repœblica ap—s aprova‹o pela 
maioria absoluta do Senado Federal. 
 
6 Ð Para escolha dos magistrados que far‹o parte da lista tr’plice de candidatos 
a comporem o Tribunal Superior do Trabalho faz-se necess‡rio escrut’nio secreto 
e sucessivo, considerando-se aprovado se alcanar a maioria absoluta necess‡ria 
para a escolha do nome, metade mais um do nœmero de Ministros que comp›em 
a Corte no momento da vota‹o. 
 
7 - O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do MinistŽrio 
Pœblico do Trabalho e a advogado militante, dar‡ imediata cincia ˆ Procuradoria-
Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
respectivamente, para forma‹o e encaminhamento de lista tr’plice ao Tribunal a 
ser encaminhada ao Presidente da Repœblica. 
 
!
1 2 3 4 5 6 7 
D E C C C C E 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO DA AULA 
 
 
§! 27 ministros 
§! Brasileiros 
§! Mais de 35 e menos de 65 anos 
!
§! Nomeados pelo Presidente da Repœblica, ap—s aprova‹o pelo Senado 
(maioria absoluta Ð CF/88) 
 
 
§! VAGAS DA MAGISTRATURA 
O TST Ž o —rg‹o de cœpula da justia do trabalho, com jurisdi‹o em todo o Brasil, 
a despeito de ter sua sede em Bras’lia. 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional e membros do MinistŽrio Pœblico do Trabalho com mais de dez anos 
de efetivo exerc’cio (aqui temos o famoso Òquinto constitucionalÓ) 
II os demais dentre ju’zes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da 
magistratura da carreira, indicados pelo pr—prio Tribunal Superior. 
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§! Ser‡ formada uma lista tr’plice, a qual ser‡ enviada ao Presidente da 
Repœblica. Se houver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista ter‡ o 
nœmero de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
§! O TST se reunir‡ no Plen‡rio para escolher os nomes em votos secretos e 
escrut’nios sucessivos. Ou seja, para cada nome da lista haver‡ um 
escrut’nio. 
§! Ser‡ escolhido quem obtiver a maioria absoluta de votos, considerado o 
nœmero de 50%+ 1 dos ministros que comp›e a Corte no momento 
da vota‹o. 
§! Caso n‹o se alcance a maioria absoluta, concorrer‹o os dois ju’zos mais 
votados em nova elei‹o. 
§! Em caso de empate, teremos novas elei›es. Em persistindo, os critŽrios 
para desempate ser‹o, sucessivamente, o tempo de investidura dos Ju’zes 
no Tribunal Regional e o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho 
§! Se houver empate entre dois Ju’zes que tenham obtido, individualmente, 
nœmero de votos inferior ao alcanado por outro Juiz, far-se-‡, 
primeiramente, a vota‹o para o desempate, e, a seguir, para a escolha 
do nome que integrar‡ a lista 
 
§! VAGA DO QUINTO 
§! a OAB e o MPT enviar‹o, de acordo com a vez de cada um em preencher 
a vaga, uma lista com seis nomes. A partir da’ o TST ir‡ fazer a escolha 
de trs nomes, formando a lista tr’plice da qual o Presidente da Repœblica 
escolher‡ o integrante. 
§! O Tribunal Pleno escolher‡ pelo voto secreto da maioria absoluta de 
seus membros 
§! Escrut’nios sucessivos 
§! Se houver mais de uma vaga, haver‡ lista tr’plice para cada uma das listas 
sxtuplas encaminhadas 
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§! Se para as vagas o Tribunal receber lista œnica dos indicados a mais de 
uma vaga, formar‡ uma s— lista com o nœmero de candidatos igual ao das 
vagas mais dois 
 
 
 
 
 
Posse
Nomeação
Tempo	de	magistratura	do	
trabalho
Tempo	de	serviço	público	federal
Pela	idade
Quando houver mais de uma vaga, as formas de preenchimento variam de acordo 
com o tipo de vaga: se de magistrados do trabalho ou se da OAB/MPT. 
Magistrados: Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista 
conter‡ o nœmero de Magistrados igual ao das vagas mais dois. 
OAB/ MPT: Na hip—tese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por 
membro do MinistŽrio Pœblico ou por advogado, ser‡ formada uma lista tr’plice 
para cada uma das listas sxtuplas encaminhadas. 
ANTUIGUDADE NO TST 
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