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O instituto do arrependimento posterior, como é o caso do Jonatas ao devolver a televisão furtada, é uma causa de diminuição da pena. Esse, inclusive é o tratamento dado pelo Código Penal, que no art. 16 dispõe: “Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços”. Na primeira fase da dosimetria, analisa a circunstâncias judicias, artigo 59 CP, para fixação da pena- base. No caso de furto, artigo 155 do código penal, a pena é de 1 a 4 anos, e multa. Com base no principio da inderrogabilidade, constatada a prática delitiva, a pena deve ser aplicada. A pena deve atingir sua eficácia, e para isso é necessária a responsabilização do agente pelo crime cometido. O Estado-juiz não pode deixar de aplicar e executar a pena ao culpado pela infração penal, com apenas uma exceção: o perdão judicial (art. 121, parágrafo 5º do CP). Portanto, o privilegio para o Jonatas por ter tido um arrependimento posterior seria uma atenuante da pena, e não uma extinção da punabilidade. QUESTÕES OBJETIVAS 1) Na reincidência: a) O Brasil adotou o sistema da perpetuidade. b) O tratamento se assemelha a maus antecedentes. c) O Brasil adotou a especial ou específica. d) O Brasil adotou a espécie ficta. (X) Artigo 63 CP. 2) Um réu reincidente: a) é possível ter inicialmente seu regime prisional semiaberto, desde que favoráveis as circunstâncias judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. b) não pode ter progressão de regime c) não poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída. possui, necessariamente, maus antecedentes (X) Súmula 719 do STF QUESTÕES OBJETIVAS
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