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Espectro autista

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11/12/2015 Espectro autista – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_autista 1/4
Espectro autista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é
«Autism spectrum», especificamente desta versão (https://en.wikipedia.org/w/index.php?
title=Autism_spectrum&oldid=249885851).
O espectro autista, também referido por desordens do espectro autista (DEA, ou ASD em
inglês) ou ainda condições do espectro autista (CEA, ou ASC em inglês), é um espectro de
condições psicológicas caracterizado por anormalidades generalizadas de interação social e de
comunicação, e por gama de interesses muito restrita e comportamento altamente repetitivo.[1]
Um balanço de 2005 estimou em 6,0 a 6,5 por 1000 a ocorrência de DEAs. Das várias formas de
DEA, o transtorno invasivo de desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS, em inglês) foi larga
maioria, o autismo ficou com 1,3 por 1000 e a Síndrome de Asperger em cerca de 0,3 por 1000;
as formas atípicas como transtorno desintegrativo da infância e Síndrome de Rett foram muito
mais raros.[2] .
Índice
1 Classificação
2 Características
3 Tratamento
4 Epidemiologia
5 Referências
Classificação
As três formas principais de DEA são autismo, síndrome de Asperger e PDD-NOS. O autismo é o
centro das desordens do espectro autista. A Síndrome de Asperger é o mais próximo do autismo
pelos sintomas e provavelmente pelas causas[3]  ; mas diferente do autista, o Asperger não tem
qualquer atraso significativo no desenvolvimento da linguagem[4] . Atualmente esses 3 tipos de
autismo não existem mais e foram fundidas em uma só condição denominada de transtorno do
espectro do autismo.
O diagnóstico de transtorno invasivo do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) ocorre
quando não se encontram critérios para outro transtorno mais específico. Algumas fontes
também incluem a síndrome de Rett e o transtorno desintegrativo da infância, que compartilham
vários traços com o autismo, mas podem ter causas não-relacionadas; outras fontes combinam as
11/12/2015 Espectro autista – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_autista 2/4
vários traços com o autismo, mas podem ter causas não-relacionadas; outras fontes combinam as
DEA com estas duas condições na definição de transtornos invasivos do desenvolvimento.[3] [5]
A terminologia do autismo pode causar confusão. Autismo, Asperger e PDD-NOS às vezes são
chamados de desordens autísticas (ou transtornos autísticos), em vez de DEA,[6] enquanto o
autismo propriamente dito muitas vezes é chamado de desordem autista, ou autismo infantil.
Apesar de os termos transtorno invasivo do desenvolvimento, mais antigo, e desordem do
espectro autista, mais recente, se sobreporem totalmente ou quase[5] , o primeiro foi cunhado
com a intenção de descrever um conjunto específico de classificações diagnósticas, enquanto o
segundo supõe uma desordem espectral que envolve diversas condições.[7] DEA, por sua vez, é
uma parte do fenótipo autista mais-amplo (FAMA, ou BAP, em inglês), que podem não ter DEA
mas possuem traços semelhantes aos do autismo, tal como evitar o contato visual.[8]
Características
As características definidoras das desordens do espectro autista são debilidades de
comunicação e interação social, junto a interesses e atividades restritos e repetitivos[9] .
Sintomas individuais ocorrem na população em geral, e não parecem ter muita relação entre si,
não existindo uma linha bem definida que separe uma situação patológica de traços comuns[10] .
Outros aspectos dos DEA, como alimentação atípica, também são comuns, mas não essenciais
para o diagnóstico; eles podem afetar o indivíduo ou a família.[11]
Estima-se que entre 0,5% e 10% dos indivíduos com DEA possuam habilidades incomuns, que vão
desde habilidades pitorescas, como a memorização de curiosidades, até os talentos
extremamente raros dos autistas-prodígio[12] .
Ao contrário da crença comum, as crianças autistas não preferem estar sós. Fazer e manter
amizades costuma ser difícil para aqueles com autismo. Para eles, a qualidade das amizades, não
o número de amigos, determina o quão sós se sentem.[13]
Estar no espectro autista não impede a criança de entender os estereótipos de raça e gênero da
sociedade; assim como a criança neurotípica, ela aprende os estereótipos observando as atitudes
de seus pais, tais como trancar o carro em certas localidades.[14]
Tratamento
Os objetivos principais do tratamento são a redução dos déficits associados e tensão familiar, e
aumento da qualidade de vida e da independência funcional. Não há um tratamento padrão que
seja melhor do que os outros, e geralmente o tratamento é ajustado às necessidades de cada
paciente. Programas de educação especial intensiva e prolongada e terapia comportamental na
primeira infância ajudam a criança a adquirir habilidades sociais, de trabalho e cuidados
próprios. As abordagens disponíveis incluem análise aplicada de comportamento, modelos
desenvolvimentais, ensino estruturado (TEACCH, sigla em inglês), terapia de fala e linguagem,
terapia de habilidades sociais e terapia ocupacional.[15]
Epidemiologia
Os balanços mais recentes apontam a prevalência de 1 a 2 por 1000 de autismo e perto de 6 por
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_autista 3/4
Os balanços mais recentes apontam a prevalência de 1 a 2 por 1000 de autismo e perto de 6 por
1.000 de DEA;[16] mas por causa de dados inadequados, estes números podem subestimar a real
prevalência de DEAs.[17] PDD-NOS constitui vasta maioria dos DEAs, Asperger em torno de 0,3
por 1000 e as outras formas de DEA são muito mais raros.[2]
O número de casos relatados de autismo aumentou muito nos anos 1990 e início dos 2000. Este
aumento é atribuído principalmente às mudanças nos critérios e práticas de diagnóstico, padrões
de orientação, disponibilidade de serviços, idade do diagnóstico e conscientização pública,[18]
mas fatores de risco ambientais ainda não identificados não podem ser descartados.[19]
Nota: como este artigo é uma tradução, atente-se que as estatísticas aqui apresentadas
são as obtidas do original em inglês.
Referências
1. World Health Organization. International Statistical Classification of Diseases and Related Health
Problems. 10th ed. (ICD-10) ed. [S.l.: s.n.], 2006. Página visitada em 2007-06-25.
2. Fombonne E (2005). "Epidemiology of autistic disorder and other pervasive developmental
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3. Lord C, Cook EH, Leventhal BL, Amaral DG (2000). "Autism spectrum disorders". Neuron 28 (2): 355–
63. doi:10.1016/S0896-6273(00)00115-X (https://dx.doi.org/10.1016%2FS0896-
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4. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 4th ed.,
text revision (DSM-IV-TR) ed. [S.l.: s.n.], 2000. ISBN 0890420254
5. Strock M (2008). "Autism spectrum disorders (pervasive developmental disorders)"
(http://nimh.nih.gov/health/publications/autism/complete-publication.shtml). National Institute of
Mental Health. Visitado em 2008-08-25.
6. Freitag CM (2007). "The genetics of autistic disorders and its clinical relevance: a review of the
literature". Mol Psychiatry 12 (1): 2–22. doi:10.1038/sj.mp.4001896
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(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17033636).
7. Klin A (2006). "Autism and Asperger syndrome: an overview" (http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1516-44462006000500002&lng=en&nrm=iso&tlng=en). Rev Bras Psiquiatr
28 (suppl 1): S3–S11. doi:10.1590/S1516-44462006000500002
(https://dx.doi.org/10.1590%2FS1516-44462006000500002).PMID 16791390
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8. Piven J, Palmer P, Jacobi D, Childress D, Arndt S (1997). "Broader autism phenotype: evidence from
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ignorado (Ajuda)
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(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15858952).
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Categoria: Autismo
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