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Avaliação I – Estudos Disciplinares III (2017/2)

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Pergunta 1 
Leia o texto a seguir:
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma 
alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil 
temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na 
observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. 
Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao 
Brasil ao longo destes dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-
se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é 
presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas 
brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de 
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o 
tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da 
violência vai longe, e em muitas direções. 
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São 
Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande & 
Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, 
no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico 
da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando 
o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, 
tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais 
urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, 
na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras 
no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o 
critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas 
e uma nova faixa politizada vinda da elite. 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização 
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a 
escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos 
que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram 
traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi 
assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma 
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, 
sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a 
exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, 
como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses 
faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no 
Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao 
extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
1 em 1 pontos
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Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Resposta 
Selecionada:
b.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram 
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos 
são sentidos até hoje.
Pergunta 2 
 Leia o texto a seguir:
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto 
Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o 
assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E 
ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com 
a polícia no local”.
 
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então encontrar-se 
armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em 
todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas 
seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra 
cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. 
Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser 
executado.
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. 
Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não 
chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo 
e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica 
peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter 
preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa 
do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração 
tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo 
se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho 
do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de 
loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual 
corria o risco de ser deposto.
1 em 1 pontos
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do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de 
loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual 
corria o risco de ser deposto.
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria 
da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de 
borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a 
classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, 
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha 
e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá 
no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos 
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas.
 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior 
que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse 
posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a 
PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra,com gás lacrimogêneo 
e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas 
regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O 
governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas 
eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia 
retificar sua frase infeliz.
 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas 
não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores 
de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos 
populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre 
ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva 
diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
 II.
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Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
 II.
 
Pergunta 3 
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A 
cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada 
minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos 
noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam 
soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de 
prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de 
milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema 
prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar 
multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não 
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há 
culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a 
ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
b. 
 I.
Pergunta 4 
 (Enade 2010) Leia o excerto a seguir:
 
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou-se 
em regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento 
(cerca de 80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O 
restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme 
a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas 
(7%).
 
1 em 1 pontos
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a política de Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas 
(7%).
 
Disponível em <www.imazon.org.br>.
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 
Infere-se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na 
Amazônia Legal está centrado:
Resposta 
Selecionada:
c.
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que 
desmataram mais, pois muitos ainda não estão integrados aos planos 
de manejo sustentável da terra.
Pergunta 5 
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas 
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que 
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a 
necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha 
em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes 
Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes 
renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde 
a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 
para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de 
cerca de 400 mil residências).
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de 
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 
140GW.
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo 
com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é 
exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar 
à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. 
 
Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou 
minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São 
Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e 
a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No 
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a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No 
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM> 
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à 
demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do 
país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 
Assim:
Resposta Selecionada:
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 6 
 (Enade 2011) Leia o poema a seguir:
 
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
1 em 1 pontos
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Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
 
ANDRESEN, Sophia. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.
 
No poema, a autora sugere que:
Resposta 
Selecionada:
d.
 o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos 
príncipes.
 
Pergunta 7 
 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura 
atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O 
mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia 
e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança 
climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. 
O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se 
acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da 
biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras 
cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo 
do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em 3 componentes: 
sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
Resposta 
Selecionada:
b.
 a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-
benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do 
consumo e da preservação.
Pergunta 8 
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um 
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar-
lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.”
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta 
Selecionada:
b.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, 
calçando sapatos de verniz.
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Pergunta 9 
 Leia o texto a seguir:
 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na 
alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não 
vemos publicidade de legumes na TV?
 
Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas 
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do 
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de 
Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, 
ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc 
Santos. Confira algumas questões levantadas.
 
Estamos engordando: Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações 
dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça 
conclui: essa é uma epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em 
países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da 
Ásia.
Os mais pobres engordam mais: Até recentemente, acreditava-se que essa era uma 
epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando 
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à 
proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver é não só o aumento da 
doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a 
população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal 
maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós 
da biologia é um paradoxo”, afirma.
 
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a 
capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a 
sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano está 
preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso 
de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro.
 
O que mudou?: Diversas alterações demográficas causaram mudanças na alimentação: a 
entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da 
população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se 
aumenta o tempo do trabalho, o que fica para trás é o tempo de cozinhar e de ficar com os 
filhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles 
que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos 
lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos – ricos em 
açúcar, sal e gordura – em vez de alimentos frescos.
 
Você já viu propaganda de alface na TV?: Provavelmente não. Mas vemos diariamente 
publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça 
chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto 
quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os 
que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica 
1 em 1 pontos
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publicidade de produtos ultraprocessados e super calóricos, não é mesmo? Pedro Graça 
chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto 
quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os 
que mais sofrem com as oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim fica 
fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir 
comunicação (publicidade, marketing etc.) do que o outro.
 
É preciso reconhecer o ambiente: De acordo com o pesquisador W. Philip James, durante 
décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem suficientes para prevenir 
a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso 
continuaram a subir. Essa epidemia reflete a presença de um ambiente tóxico ou 
obesogênico. Isso significa que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação 
saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos 
saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.
 
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso 
criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante 
consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
 
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a 
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução.
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma 
vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os 
alimentos frescos.
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, 
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade...
IV. A propaganda e o marketing têm influência sobre a venda de produtos industrializados 
e atingem apenas as regiões urbanas.
 
Assim:
Resposta Selecionada:
c. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 10 
 Leia o textoa seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram 
nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança 
climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
1 em 1 pontos
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