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Fisiologia Renal Resumo

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Fisiologia Renal
Os rins desempenham duas funções primordiais no organismo: 1. Eliminação de produtos terminais do metabolismo orgânico, como ureia, creatinina e ácido úrico e, 2. Controle das concentrações da água e da maioria dos constituintes dos líquidos do organismo, tais como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e fosfatos. Os principais mecanismos através os quais os rins exercem as suas funções são a filtração glomerular, a reabsorção tubular e a secreção tubular de diversas substâncias.
Néfron – estrutura fundamental do rim.
Microcirculação do néfron: As arteríolas aferentes se dividem em capilares glomerulares que, então, se reúnem formando a arteríola eferente que transporta sangue para fora do glomérulo. Os capilares glomerulares são os únicos do corpo que estão entre duas arteríolas e não entre uma arteríola e uma vênula. As arteríolas glomerulares eferentes se dividem para formar os capilares peritubulares, que circundam as partes tubulares do néfron no córtex renal. Capilares longos, em forma de alças, chamados vasos retos, suprem partes tubulares do néfron na medula renal. Os capilares peritubulares consequentemente reúnem-se para formar as vênulas peritubulares e, em seguida, as veias interlobulares, que também recebem sangue proveniente dos vasos retos. A seguir as vênulas interlobulares se anastomosam formando as veias arqueadas. Ao final, o sangue deixa os rins pela veia renal que drena o sangue para veia cava inferior.
Cada néfron contém:
Glomérulo – um grupo de capilares glomerulares – filtram grandes quantidades de líquido do sangue (Barreira de filtração).
E um longo túbulo – onde o líquido filtrado é convertido em urina.
A barreira de filtração é formada por endotélio fenestrado, lâmina basal formada por proteínas com cargas negativas e podócitos que são células epiteliais com prolongamentos que recobrem o endotélio e a lâmina basal. Então o que determina a passagem de determinada substância pelo glomérulo é seu tamanho ou raio molecular e também sua carga elétrica. Moléculas com raio molecular abaixo de 20 nm passam livremente pela barreira, enquanto molécula entre 20 e 42 nm de diâmetro passam pela barreira de acordo com sua carga elétrica, moléculas com diâmetro acima de 42 nm de diâmetro tem sua passagem impedida pela barreira de filtração. Já nesta imagem podem ser observados os prolongamentos dos podócitos que recobrem os capilares, originando os pedicélios que se enrolam em torno dos capilares glomerulares (cobrindo a membrana basal), revestindo completamente a superfície dos mesmos e os espaços entre os pedicélios são chamados fendas de filtração. Por estas fendas é que se movimenta o filtrado glomerular.
Formação da urina: Uma grande quantidade de líquido é filtrado dos capilares glomerulares para o interior da cápsula de Bowman. A maior parte das substâncias do plasma é livremente filtrada (exceto proteínas). Conforme o líquido filtrado da cápsula de Bowman sai para os túbulos, ele é modificado pela: reabsorção de água e solutos de volta para os capilares peritubulares; ou pela secreção de substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos.
A pressão do sangue nos glomérulos produz a filtração de líquido para o interior da cápsula de Bowman, de onde escoa para o túbulo proximal. Do túbulo proximal o líquido penetra na alça de Henle, que tem uma porção com parede muito fina, chamada segmento fino da alça de Henle. Da alça de Henle, o líquido penetra no túbulo distal que se insere num canal coletor, juntamente com os túbulos distais de diversos outros glomérulos. O canal coletor acumula a urina proveniente de vários néfrons e se lança na pelve renal. O líquido filtrado no glomérulo, chamado filtrado glomerular, é transformado em urina à medida que passa pelos túbulos proximal e distal.
Produtos finais do metabolismo – uréia, creatinina, ácido úrico e uratos – são pouco reabsorvidos.
Drogas – são pouco reabsorvidas e secretadas do sangue para os túbulos – altas taxas de excreção.
Eletrólitos – íons sódio, cloreto e bicarbonato – são altamente reabsorvidos – e somente pequenas quantidades aparecem na urina.
Aminoácidos e glicose – completamente reabsorvidos e não aparecem na urina.
DIABETES:
A [ ] plasmática de glicose é muito alta, têm-se um filtrado glomerular com [ ] de glicose similar à plasmática. 
A capacidade de reabsorção tubular de glicose é insuficiente para reabsorver todo glicose filtrada no glomérulo. 
Glicose na urina.
Fluxo sanguíneo renal (FSR): O fluxo sanguíneo supre os rins com nutrientes e remove produtos indesejáveis. Alto fluxo sanguíneo para os rins:
- Para suprir plasma suficiente para se ter altas taxas de filtração glomerular e assim regular os volumes de líquidos corporais e [ ] de solutos.
Alterações no FSR e na TFG ocorrem quando há alteração na resistência das arteríolas aferente e eferente. Então a medida que altera a resistência destas arteríolas, altera o FSR e a TFG.
Vasoconstrição (aumento da resistência) da arteríola aferente (AA) ou da arteríola eferente (AE) aumentam a resistência o que diminui o fluxo sanguíneo, mas o efeito na TFG diferente entre as arteríolas: Se a vasoconstrição é na AA a TFG cai porque a pressão hidrostática cai. Se o aumento da resistência ocorre na AE a TFG aumenta, apesar de ocorre redução no FPR, isso por que a pressão hisrostática aumenta quando a AE se contrai.
Todos os vasos sanguíneos renais são inervados pelas fibras nervosas simpáticas.
Ativação dos nervos simpáticos renais produz constrição das arteríolas renais e diminui o fluxo sanguíneo renal e a TFG.
FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR: mecanismo relacionado a manutenção do FSR e da TFG constantes que é executado pelo aparelho justaglomerular composto por células da mácula densa que aferem a concentração de sódio no líquido tubular convertendo-a em sinais que afetam a resistência da arteríola aferente e consequentemente a TFG (presente na porção inicial do túbulo distal), células granulares que estão ao redor da arteríola aferente. Estas células se comunicam e tudo começa quando a quantidade de sódio que chega ao túbulo distal é alterada.
MECANISMO MIOGÊNICO: Os vasos sanguíneos respondem ao aumento da tensão de suas paredes com uma contração da musculatura lisa (propriedade intrínseca da musculatura lisa vascular). O estiramento da parede vascular permite um maior movimento dos íons cálcio do líquido extracelular para dentro das células, fazendo com estas se contraiam. Essa contração serve para impedir a hiperdistensão do vaso, e por elevar a resistência vascular, impede elevações no FSR e na TFG quando ocorrem aumentos na pressão arterial.
Aumento da pressão arterial
Estiramento do vaso sanguíneo
Abertura dos canais de cálcio
Aumento da Resistência ao fluxo sanguíneo
Contração Reflexa do músculo liso das paredes vasculares
Túnica Média
Artéria

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