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Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências BiológicasInstituto de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica e Biologia Moleculare Biologia Molecular Biossíntese de carboidratos em vegetais Biossíntese de carboidratos em vegetais Biossíntese de carboidratos em vegetais Biossíntese de carboidratos em vegetais e bactériase bactérias Prof. Dr. Alexandre Melo Bailão IntroduçãoIntrodução IntroduçãoIntrodução Vegetais versáteis no manuseio de carboidratos Primeiro autótrofas Primeiro autótrofas Segundo biossíntese ocorre nos plastídios movimentos intenso de compostos entre diferentes compartimentos celulares aspectode compostos entre diferentes compartimentos celulares aspecto importante Terceiro imóveis não podem procurar locais com condições ótimas alta flexibilidade metabólica adaptação às condições locais Q arto parede cel lares e peças de carboidratosmontada fora Quarto parede celulares expeças de carboidratos montada fora da célula maioria do carboidrato dos vegetais Animais utiliza precursores com 3 ou mais carbonos – quais? Síntese fotossintéticaSíntese fotossintética de carboidratosde carboidratos Animais utiliza precursores com 3 ou mais carbonos quais? Autótrofos CO2 como única fonte de carbono biomoléculas Assimilação fixação de CO2, assimilação de CO2, Ciclo de Calvin, cicloAssimilação fixação de CO2, assimilação de CO2, Ciclo de Calvin, ciclo de redução fotossintética do carbono Organelas com material genético próprio Plastídios são organelas exclusivas de células vegetais e algasPlastídios são organelas exclusivas de células vegetais e algas Onde ocorre a maioria das reações biossintéticas Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios Fixação, redução e regeneração do aceptor Conversão de CO2 trioses ou hexoses Ci l d C l i Ciclo de Calvin apresenta reações similares fase não oxidativa da via das pentoses fosfato Tadas as enzimas estão presentes nos cloroplastospresentes nos cloroplastos Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios RuBisCO ribulose 1,5‐bifosfato carboxilase/oxigenase CO ib l 1 5 bif f t 3 f f li t Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios CO2 + ribulose 1,5 bifosfato 3‐fosfoglicerato Enzima com estrutura complexa 8 subunidades iguais – cada uma com um sítio catalítico – em bactérias a estrutura é mais simplesca a co e bac é as a es u u a é a s s p es Atividade lenta em vegetais↑ concetração da enzima Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios Mg+2 e lisina carbomilada desempenham papel central na catálise da RuBisCO Mg+2 aproxima e posiciona os reagentes no sítio ativo Assimilação do dióxido de carbono ocorre em Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêstrês estágiosestágios RuBisCO primeiro passo na assimilação fotossintética do CO2 atividade regulada Ativa quando a Lisina é carbomilada Ativa quando a Lisina é carbomilada RuBisCO ativase Em alguns organismos RuBisCO ativase é ativada por luz Carboxiarabinitol 1‐P inibidor da RuBisCO sintetizado por alguns vegetais no escurosintetizado por alguns vegetais no escuro – composto análogo ao intermediário da reação Na presença de luz retirado do sítio pelap ç p RuBisCO ativase Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios ã d f f l l ld íd Conversão do 3‐fosfoglicerato em gliceraldeído 3‐P Processo com dois passos metabólicos Assimilação do dióxidoAssimilação do dióxidoAssimilação do dióxido Assimilação do dióxido de carbono ocorre em de carbono ocorre em trêstrês estágiosestágiosgg Regeneração da ribulose 1 5 bifosfato a partir das1,5‐bifosfato a partir das trioses fosfato Transcetolase catalisa a transferência de um grupo cetol de 2C de uma cetose fosfato como doador (frutose 6‐P)aceptor aldose fosfato (gliceraldeído 3‐P) Assimilação do dióxido de carbono ocorre em trêsAssimilação do dióxido de carbono ocorre em três estágiosestágios 3 voltas no Ciclo de Calvin conversão de 3 CO2 em 1 triose fosfato Síntese de cada triose fosfato a partir do COSíntese de cada triose fosfato a partir do CO22 requer 6requer 6 NADPH e 9 ATPNADPH e 9 ATP Estequiometria do ciclo Com exceção da RuBisCO, sedoheptulose 1,5‐bifosfatase e ribulose 5‐P kinase outras enzimas do Ciclo de Calvin estão presentes em animais 9 ATPs oito são liberados na forma de Pi nonona forma de Pi nono permanece na triose que deixa o ciclo um Pi deve i t dser importado para reciclagem do nono ATP Um sistema deUm sistema de transporte exporta trioses fosfato do cloroplasto e transporte exporta trioses fosfato do cloroplasto e importa fosfatoimporta fosfato Membrana interna do cloroplasto é impermeável a: frutose 1,6‐bifosfato, glicose 6‐p e frutose 6‐Pg p Apresenta um antiporter para diidroxicetona fosfato e 3‐fosfoglicerato + Pi Um sistema deUm sistema de transporte exporta trioses fosfato do cloroplasto e transporte exporta trioses fosfato do cloroplasto e importa fosfatoimporta fosfato ATP e NADPH fotossíntese fonte secundária de energia esecundária de energia e equivalentes redutores transporte acoplado ao antiporter triose Piao antiporter triose‐Pi QuatroQuatro enzimas do Ciclo de Calvin são indiretamente ativadas pela luzenzimas do Ciclo de Calvin são indiretamente ativadas pela luz Quantidade de ATP e NADPH disponível biossíntese de carboidrato Ativação da RuBisCO↑ pH↑ [Mg+] Frutose 1,6‐bifosfatase↑ pH↑ [Mg+] 4 enzimas do Ciclo de Calvin redução de pontes dissulfeto essenciais para QuatroQuatro enzimas do Ciclo de Calvin são indiretamente ativadas pela luzenzimas do Ciclo de Calvin são indiretamente ativadas pela luz atividade Ribulose 5‐P quinase, frutose 1,6‐bifosfatase, sedoheptulose 1,6‐bifosfatase e GAPDHGAPDH Glicose 6‐P desidrogenase primeira enzima da via das pentose fosfato mesmo mecanismo de regulação com um efeito opostog ç p Fotorrespiração e vias CFotorrespiração e vias C44 e CAMe CAM Na presença de luz No escuro realizam respiração mitocondrial oxidação de combustíveis a CO + No escuro realizam respiração mitocondrial oxidação de combustíveis a CO2 + ATP Processo que consome O2 CO2 na presença de luz Processo dispendioso e resultado da atividade de oxigenase da RuBisCO FotorrespiraçãoFotorrespiração resulta da atividade oxigenase da RuBisCOresulta da atividade oxigenase da RuBisCO 1 a cada 3‐4 ciclo de assimilação O2 é fixado no lugar do CO2 fosfoglicolato Produto metabolicamente inútil Não fixa carbono + reciclagem dos C do f f li l é di di lib COfosfoglicolato é dispendiosa e libera CO2 previamente fixado Porque esta atividade foi mantida durante aPorque esta atividade foi mantida durante a evolução uma vez que ela é deletéria? Atmosfera primitiva Maior afinidade pelo CO2 A reciclagem do fosfoglicolatoA reciclagem do fosfoglicolato é é dispendiosadispendiosa Alta intensidade luminosa produz 5 vezes mais CO2 pela fotorrespiração do que pelo Ciclo de K bKrebs Fotorrespiração não conserva energia inibe em 50% a formação da biomassa50% a formação da biomassa Em plantas CEm plantas C44, a fixação, a fixação do COdo CO22 e atividade da RuBisCO são e atividade da RuBisCO são separadas espacialmenteseparadas espacialmenteseparadas espacialmenteseparadas espacialmente Plantas nativas dos trópicos temperaturas elevadas levaria a alta taxa de fotorresperaçãop ç Apresentam mecanismo diminuição da fotorrespiração Fixação do CO2 realizada em vários passos, envolvendo um composto de 4ç p , p C C4 fotossíntese ocore em dois tipos celulares células do mesófilo e él l d b i hcélulas da bainha Malato desidrogenase mecanismo dependente de tioredoxina PEP carboxilase e piruvato fosfato diquinase fosforilação dependente da luzfosforilação dependente da luz Vegetais de clima árido cactus Nas plantas CAM, a captura de CONas plantas CAM, a captura de CO22 e a ação da RuBisCO são separados e a ação da RuBisCO são separados temporalmentetemporalmente Vegetais de clima árido cactus Evitar perda de água abre os estômatos durante a noite CO2 l t t l t t d ú l it CO2 em oxaloacetato malato estocado em vacúolos evitar acidificação do citoplasma Dia estômatos fechadosDia estômatos fechados Biossíntese de amido e sacaroseBiossíntese de amido e sacarose Excesso das trioses síntese de sacarose transportada para outros tecidos Utilizada como fonte de energia armazenada amido (algumas plantas estocam sacarose) Sacarose e amido sintetizados em diferentes compartimentos e regulados por diferentes mecanismosmudanças no nível de luminosidade e taxa fotossintética ADPADP‐‐glicoseglicose é o substrato para síntese de amido em vegetais é o substrato para síntese de amido em vegetais e glicogênio em bactériase glicogênio em bactérias Amido polímero de D‐glicose (α14) Onde ocorre a síntese? ADP‐glicose glicose‐1P + ATP pirofosfatase torna reação irreversível Glicose adicionados a extremidade redutora do amidoGlicose adicionados a extremidade redutora do amido Bactérias glicogêno ocorre da mesma maneira que em animais extremidade não redutora ADPADP‐‐glicoseglicose é o substrato para síntese de amido em vegetais é o substrato para síntese de amido em vegetais e glicogênio em bactériase glicogênio em bactérias UDPUDP‐‐glicoseglicose é o substrato para síntese de sacarose no é o substrato para síntese de sacarose no citosolcitosol de células da folhade células da folha Porque a sacarose ??? Ligação entre dois carbonos anoméricos resistência a amilases e baixa reatividade sacarose frutose 6p + UDP glicose sacarose frutose‐6p + UDP‐glicose Vegetais ausência da pirofosfatase inorgânica ↑ PPi reversível a g ↑ síntese de UDP‐glicose PFK‐1 vegetais utiliza PP1 como doador de P Síntese de amido e sacarose é Síntese de amido e sacarose é fortemente reguladafortemente regulada Fluxo de trioses fosfato sacarose Fluxo de trioses fosfato sacarose regulado pela FBPase‐1 e PP‐PFK‐1 Ambas reguladas por F2,6BP inibeg p , FBPase‐1 e estimula PP‐PFK‐1 [F2,6BP] varia inversamente taxa fotossintética Síntese de sacarose sacarose 6 P sintase Síntese de amido e sacarose é fortemente reguladaSíntese de amido e sacarose é fortemente regulada Síntese de sacarose sacarose 6‐P sintase Síntese de amido e sacarose é fortemente reguladaSíntese de amido e sacarose é fortemente regulada Síntese de polissacarídeos de parede celular: Celulose Síntese de polissacarídeos de parede celular: Celulose e peptideoglicanose peptideoglicanos Parede celular e proteção fluxo de água Anualmente vegetais 1011 toneladas de celulose Polímeros lineares de D glicose Polímeros lineares de D‐glicose (β14) Síntese de polissacarídeos de parede celular: Celulose Síntese de polissacarídeos de parede celular: Celulose e peptideoglicanose peptideoglicanos Parede celular e proteção fluxo de água Anualmente vegetais 1011 toneladas de celulose Polímeros lineares de D glicose Polímeros lineares de D‐glicose (β14) CeluloseCelulose é é sintetizadasintetizada porpor estruturaestrutura supramolecularsupramolecular nana membranamembrana plasmáticaplasmática Complexo molecular atravessa a membrana Parte citosólica liga ao s bstrato UDP Parte citosólica liga ao substrato – UDP‐ glicose Parte externa que sintetiza o polímeroParte externa que sintetiza o polímero Seis estruturas organizadas hexágono Parte terminal celulose sintase Parte terminal celulose sintase CeluloseCelulose é é sintetizadasintetizada porpor estruturaestrutura supramolecularsupramolecular nana membranamembrana plasmáticaplasmáticapp CeluloseCelulose é é sintetizadasintetizada porpor estruturaestrutura supramolecularsupramolecular nana membranamembrana plasmáticaplasmáticapp Oligossacarídeos ligados a lipídeos são precursores para Oligossacarídeos ligados a lipídeos são precursores para síntese de parede celular bacterianasíntese de parede celular bacteriana Natureza peptideoglicana N‐acetilglicosamina e N‐acetilmurâmicoN acetilglicosamina e N acetilmurâmico Integração do metabolismo de carboidrato em células Integração do metabolismo de carboidrato em células vegetaisvegetais Metabolismo de carboidratos em plantas mais complexo que em i i vegetaisvegetais animais Glicólise, gliconeogênese, ciclo de Krebs, fosforilação oxidativa, via das pentose fosfato síntese e degradação de amidopentose fosfato, síntese e degradação de amido..... especificamente fixação do CO2; ciclo de Calvin, converter ácidos graxos em carboidratosg Processos são separados em compartimentos glioxissomos, amiloplastos, cloroplastos e vacúolos (acúmulo de ácido orgânico) Gliconeogênese converte gordura e Gliconeogênese converte gordura e proteínas em glicose na germinação de proteínas em glicose na germinação de sementessementes Pools de intermediários comuns conectam vias em Pools de intermediários comuns conectam vias em diferentes organelasdiferentes organelasdiferentes organelasdiferentes organelas
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