Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
!"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )7) Mecânica Clássica Prof. Bruno Leonardo Canto Martins (brunocanto@dfte.ufrn.br) Capítulo 5 – FORÇAS E LEIS DE NEWTON 5.1 – Leis de Newton: ! Atenção focalizada no movimento Corpo ! Interage com o vizinho ! Mudança na velocidade ! Aceleração produzida ! Problema central: o Características do corpo conhecidas " ro, vo e vizinhança FOCO da ATENÇÃO ! Qual o movimento subseqüente do corpo? Problema resolvido por Isaac Newton (1642-1727) Grande variedade de vizinhanças Estabelecimento das Leis de Movimento e a Lei da Gravitação Universal Procedimentos para resolução do problema: 1 – Introdução do conceito de força F e definindo-a em termos de a; 2 – Atribuição de uma massa m; 3 – “Leis de Força”. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN Centro de Ciências Exatas e da Terra - CCET Departamento de Física Teórica e Experimental - DFTE Caixa Postal 1524 - Campus Universitário Lagoa Nova CEP 59072-970 Natal - RN - Brasil !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )8) 5.2 – 1ª Lei de Newton: ! Probabilidade do Movimento: Tema central durante séculos dentro da filosofia natural (Física) Época de Galileu e Newton ! IMPORTANTE PROGRESSO ! Isaac Newton: o Inglês o Nasceu no ano em que Galileu morreu. Desenvolvimento completo das idéias de Galileu e predecessores 1686 ! Philosophae Naturalis Principia Mathematica (PRINCIPIA) ATENÇÃO ! A aceleração depende do referencial em relação ao qual ela é medida. ! Na Mecânica Clássica: o Válidas somente para o conjunto de referências que meçam a mesma aceleração! # 1ª Lei de Newton: LEI DA INÉRCIA ! Referenciais que se aplicam: Referenciais inerciais: Observadores em diferentes referenciais inerciais que se movem com velocidade constante uns com relação aos outros. Como saber? Objeto em repouso ou velocidade constante Não permanece no repouso ou a velocidade varia módulo, direção ou sentido Não é referencial inercial Permanece no repouso ou a velocidade não varia módulo, direção ou sentido É referencial inercial !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )9) Ex de referenciais não inerciais: - - - ATENÇÃO ! Podemos considerar aproximadamente inerciais os referenciais ligados à Terra. CONCEITO DE FORÇA Força é um empurrão ou um puxão. Para medi-la devemos expressá-la em termos da aceleração que um corpo sofre em resposta à força. !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) ):) Portanto: A vizinhança exerce sobre o corpo uma força f. Neste caso, uma força f (em N) numericamente igual a a (em m/s2). ! F é vetorial? Possui magnitude ! f Possui sentido ! o mesmo de a. Para que seja vetorial não basta ter módulo, direção e sentido, precisa também obedecer às Leis de adição vetorial. Prova que F é F pois possui: - - - - Podemos encontrar: 1 – Adição das acelerações ! F é resultante da aceleração resultante no sentido da aceleração. 2 – Adição das forças ! Aceleração aplicada ao corpo para resultar na força resultante. CONCEITO DE MASSA Sabemos que: { } (Eq. 1) !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )*) Pergunta: Quais os efeitos da mesma força em copos com diferentes massas? Resposta: Acelerações diferentes em corpos diferentes. ATENÇÃO ! Propriedade de um corpo que determina sua resistência a uma mudança em seu movimento. Através de experimentos temos que a " 1/m. Logo, a massa de um corpo pode ser considerada como uma medida quantitativa da resistência de um corpo à aceleração sob ação de uma determinada força. ATENÇÃO ! As massa se somam como grandezas escalares. 5.3 – 2ª Lei de Newton: { } (Eq. 2) Equação Fundamental da Mecânica Clássica Podemos notar que a 1ª Lei de movimento está contida na Eq. 2, onde: ATENÇÃO ! Sem a 1ª Lei não conseguimos definir os referenciais inerciais onde então podemos aplicar a 2ª Lei. Ou seja, necessitamos de AMBAS as leis para um sistema completo de mecânica. !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) );) Exercício 1: Um estudante empurra um trenó carregado, cuja massa m é de 240 kg, numa distância d de 2,3 m sobre uma superfície sem atrito de um lago congelado. Ele exerce uma força horizontal constante F de 130 N ao empurrá-lo. Se o trenó parte do repouso, qual é a sua velocidade final? Exercício 2: O estudante do exercício anterior quer inverter a direção da velocidade do trenó em 4,5 s. Com que força constante ele deve puxar o trenó para conseguir o seu intento? !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )<) Exercício 3: Um caixote cuja massa m é 360 kg está sobre a carroceria de um caminhão que se move com velocidade vo de 120 km/h. O motorista freia até a velocidade v de 62 km/h em 17s. Qual a força (suposta constante) que atua no caixote durante este tempo? Considere que o caixote não desliza sobre a carroceria do caminhão. 5.4 – 3ª Lei de Newton: Forma tradicional: Versão mais moderna: ATENÇÃO ! As forças de ação e reação atuam SEMPRE em corpos diferentes. !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )=) ! Apliações da 3ª Lei de Newton: 1 – Satélite em órbita: { } 2 – Livro em repouso sobre uma mesa: { } Livro – Terra { } Livro – Mesa Onde as forças se anulam! 3 – Empurrando uma fila de caixotes: { } Caixote 1 – Caixote 2 { } Trabalhador – Caixote 1 { } Trabalhador – Chão ! Unidade de Força: !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )>) ! Peso e massa: Peso ! Força exercida sobre o corpo pela Terra Sabemos que: { } Lei Fundamental da Mec. Clássica Neste caso, para um corpo em queda livre, temos: F ! a ! logo: { } (Eq.3) Diferente da massa do corpo, que é uma propriedade intrínseca, o peso de um corpo depende de sua localização em relação ao centro da Terra. A diferença da aceleração da gravidade ocorre devido à rotação da Terra e ela não representa um referencial inercial. ! Medição das forças: Método estático ! Modificação da deformação de uma mola em repouso por uma força externa. Ex: Balança de molas Balança de braços iguais 5.5 - Aplicação das Leis de Newton: ! Passos básicos: 1 – Identificar o corpo analisado. Caso tenha mais de um, serão analisados em separado; 2 – Identificar a vizinhança; 3 – Selecionar o referencial inercial conveniente; 4 – Escolher um sistema de coordenadas conveniente; 5 – Diagrama de corpo livre para cada objeto; 6 – Aplicar a 2ª Lei de Newton !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )7?) Exercício 4: A figura abaixo mostra um bloco de massa m = 15,0 kg dependurado de três cordas. Quais as trações em cada uma? 30º 45º A B C m Exercício 5: Um trenó de massa m = 7,5 kg é puxado ao longo de uma superfíciehorizontal sem atrito por uma corda à qual uma força constante P = 21,0 N é aplicada. Analise o movimento se: a) A corda está na horizontal; b) A corda faz um ângulo # = 15º com a horizontal. !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )77) Exercício 6: Um bloco de massa m = 18,0 kg está preso por uma corda sobre um plano sem atrito e inclinado de 27º. a) Ache a tração na corda e a força normal exercida sobre o bloco pelo plano; b) Analise o movimento subseqüente depois de a corda ser cortada. Exercício 7: Um passageiro de massa 72,2 kg está viajando em um elevador sobre uma balança colocada no piso. Qual é a leitura da balança quando a cabine do elevador está: a) Descendo com velocidade constante; b) Subindo com aceleração de 3,20 m/s2? !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )78) Exercício 8: A figura abaixo mostra um bloco de massa m1 sobre uma superfície horizontal sem atrito. O bloco é puxado por uma corda de massa desprezível que está ligada a outro bloco de massa m2, dependurado nela. A corda passa por uma polia cuja massa é desprezível e cujo eixo roda sem fricção. Ache a tração na corda e a aceleração de cada bloco. m1 m2 Exercício 9: Considere duas massas desiguais ligadas por uma corda que passa sobre uma polia ideal (cuja massa é desprezível e cujo eixo gira com atrito desprezível). Este arranjo é também conhecido como Máquina de Atwood. Suponha m2 maior do que m1; encontre a tração na corda e a aceleração das massas. m1 m2 !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )79) Exercício 10: Considere o sistema mecânico mostrado na figura abaixo, onde m1 = 9,5 kg, m2 = 2,6 kg e # = 34º. O sistema é largado em repouso; descreva o movimento. m1 m2 # = 34º 5.6 – Referenciais não-inerciais e pseudoforças: ! Referenciais inerciais: o Conjunto de referenciais definidos pela 1ª Lei de Newton ! Referencial não-inercial: o Referencial ligado a um corpo que está acelerado em relação a um referencial inercial. Ex: Carro acelerado Carrossel em movimento Necessita a introdução de forças adicionais (pseudoforças)! ! Pseudoforças: o São estratagemas que nos permite aplicar a Mecânica Clássica de maneira normal a eventos que insistimos em ver a partir de referenciais não-inerciais. !"#$%&'()*)+),(-."/)0)102/)30)405%(6) )7:) Pseudoforças violam a 3ª Lei de Newton, ou seja, são forças não-newtonianas. Ex: Força Centrífuga Força de Coriolis Em problemas mecânicos: 1 – Somente referenciais inerciais ! Somente forças reais devido à corpos da vizinhança. 2 – Referenciais não-inerciais ! Forças reais e pseudoforças. 5.7 – Limitações das Leis de Newton: No Século passado: ! Einstein: o Teoria Especial da Relatividade (1905) " Não podemos extrapolar o uso das Leis de Newton para corpos com velocidade v próxima ou igual a velocidade da luz c. o Teoria Geral da Relatividade (1915) " Não podemos usar as Leis de Newton próximas à forças gravitacionais muito fortes. ! Mecânica Quântica (~ 1925): o Não podemos extrapolar o uso das Leis de Newton para objetos tão pequenos quanto os átomos.
Compartilhar