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MATERIAIS BETUMINOSOS

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Prévia do material em texto

2/11/2016
1
MATERIAIS BETUMINOSOS
Prof. Esp. Rafael Costa
Disciplina: Materiais de Construção Civil
Curso: Engenharia Civil
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Conceito Betume:
 Definição*: Mistura orgânica complexa de
hidrocarbonetos** pesados, acompanhada de
seus derivados não metálicos, de origem natural
ou pirogênica (obtida através do aquecimento e
destilação do petróleo), caracterizando-se por
uma força adesiva e por ser inteiramente solúvel
no dissulfeto de carbono (solvente industrial).
* Segundo o Prof. Enio José Verçosa – PUC do Rio Grande do
Sul
** Composto químico constituído essencialmente por átomos
de carbono e hidrogênio.
2
2/11/2016
2
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Características do Betume:
 É um aglomerante (ligante), como a cal e o
cimento, mas não precisa de água para fazer pega;
 Densidade próxima a da água (1,01 g/cm³);
 É hidrófugo (repele / afasta a água);
 Tem grande sensibilidade à temperatura, se funde
e se solidifica facilmente;
 É quimicamente inerte (não reagente) à maioria
dos materiais;
 É muito plástico, amoldando-se até sob pequenas
pressões;
3
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Características do Betume:
 Mau condutor de eletricidade (bom isolante elétrico);
 É fácil de se obter, a um preço relativamente baixo.
Inconvenientes:
 Envelhece facilmente, devido a evaporação dos seus
constituintes, que são bastante voláteis;
 Tem baixo ponto de fusão (se funde acima de 50ºC);
 Incendeia-se com relativa facilidade;
 É quebradiço quando envelhece.
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2/11/2016
3
MATERIAIS BETUMINOSOS 
História dos Materiais Betuminosos:
 Arca de Noé foi calafetada (selada) com betume
(segundo a bíblia);
 Torre de Babel – Foi feita de tijolos de barro
rejuntados com argamassa betuminosa;
 Jardins Suspensos da Babilônia foram
impermeabilizados com asfalto;
 Mumificação com materiais asfálticos;
 Antigas estradas incas foram pavimentadas com
materiais asfálticos.
5
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Propriedades dos Materiais Betuminosos:
As propriedades que influenciam na escolha
dos materiais betuminosos, em geral, são:
 Dureza;
 Ponto de amolecimento;
 Viscosidade;
 Ductilidade;
 Densidade;
 Ponto de fulgor (ponto de inflamação).
6
2/11/2016
4
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicações dos Materiais Betuminosos:
 Em pinturas;
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicações dos Materiais Betuminosos:
 Em pavimentações;
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicações dos Materiais Betuminosos:
 Em impermeabilizações;
9
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicações dos Materiais Betuminosos:
 Em isolamentos elétricos;
10
2/11/2016
6
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicações dos Materiais Betuminosos:
 Em calafetagem (selagem).
11
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Classificação dos Materiais Betuminosos:
Podem ser divididos em dois grandes grupos:
 Asfalto;
 Alcatrão.
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7
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto:
 Material sólido ou semi-sólido, de cor entre
pardo-escura e preta, de origem natural ou
pirogênica, no qual é constituído por betume
(maior parte) com outras substâncias como
argila, silte, areia, impurezas minerais ou
orgânicas.
 Por ser um material termoplástico*, deve ser
aquecido (entre 150ºC e 200ºC) para ser
aplicado.
* Aquele que pode ser conformado e moldado a uma certa
temperatura.
13
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Natural: Encontrado em lagos de asfalto. É
um resíduo deixado pela ação da atmosfera e
intempéries sobre petróleos que chegaram
ao ar livre.
Não é puro. Além do betume, apresenta em
sua composição: água e material mineral.
Devem ser homogêneos e não devem
espumar quando aquecidos até 175ºC.
14
2/11/2016
8
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
Asfalto Natural
15
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
De acordo com a NBR 7208:1990 é
classificado em 9 tipos: CAN 30-40, CAN
40-50, CAN 50-60, CAN 60-70, CAN 70-85,
CAN 85-100, CAN 100-120, CAN 120-150, CAN
150-200.
A sigla CAN se refere ao tipo: Cimento
Asfáltico Nativo (Natural), e os números
correspondem aos respectivos índices de
penetração.
16
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9
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Destilado / de Petróleo: Obtido através da
pirogênese (aquecimento) e destilação
(separação dos componentes) do petróleo.
Tem teor de betume mais elevado que o
Natural, além de ser mais volátil, devido ao
resíduo mineral ser menor.
Mais abundante e barato.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
Processo de refino do Petróleo
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
Asfalto Destilado / de Petróleo
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
De acordo com a NBR 7208:1990 é
classificado em 10 tipos: CAP 30-40, CAP
40-50, CAP 50-60, CAP 60-70, CAP 70-85, CAP
85-100, CAP 100-120, CAP 120-150, CAP 150-
200, CAP 200-300.
A sigla CAP se refere ao tipo: Cimento
Asfáltico de Petróleo, e os números
correspondem aos respectivos índices de
penetração.
Tem consistência ideal para pavimentação.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Dentro do conjunto dos Asfaltos Destilados /
de Petróleo, temos um subconjunto
constituído pelos:
- Asfaltos oxidados (soprados);
- Asfaltos diluídos;
- Hidrasfaltos (emulsões asfálticas);
- Feltros asfálticos;
- Mantas asfálticas;
- Feltros mineralizados (cartões prensados).
21
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Asfaltos oxidados (soprados): Resultante de
asfaltos destilados que recebem jatos de ar, à
temperatura de 200ºC.
 Em relação ao asfalto de petróleo comum, é
mais sólido e duro, menos sensível às
variações de temperatura , mais resistente às
intempéries, porém menos adesivo já que seu
poder aglutinante é menor.
 Ideais para impermeabilização.
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12
Asfaltos oxidados (soprados)
23
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Asfaltos diluídos: São obtidos por adição de
solvente (gasolina, querosene ou óleo
mineral) ao asfalto de petróleo comum.
Resulta em um material líquido (temperatura
ambiente) e menos viscoso, o que facilita a
colocação, porém é diminuído de poder
aglutinante.
 O material permanece líquido se protegido
do ar. Entretanto, deve ser aquecido para
diminuir sua viscosidade, caso tenha ficado
muito tempo armazenado.
24
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Aplicado sobre uma superfície exposta ao ar,
o solvente evapora, depositando-se somente
o asfalto.
 É dividido em 3 tipos: de Cura* Rápida (CR),
de Cura Média (CM) e de Cura Lenta (CL).
Ideais para pavimentação.
* Tempo que leva para o solvente evaporar.
25
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
Em relação ao CAP:
 É menos viscoso (mais líquido);
 Penetra mais fácil;
 Envelhece mais rápido;
 Tem menor poder aglutinante;
 Ponto de fulgor (inflamação) mais baixo.
26
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Imprimação: Aplicação de asfalto diluído
sobre a superfície da base (solo), objetivando
promover a impermeabilização e condições
de ligação e aderência entre a base e o
revestimento.
 Utilizado em pavimentação.
27
Imprimação - Asfalto diluído aplicado por caminhão espargidor
28
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Hidrasfaltos (emulsões asfálticas): É diluído em
água através do uso de emulsionador (sabão).
Através dele ocorre uma dispersão que é o
hidrasfalto, composto de 40 a 70% de cimento
asfáltico, 1% de emulsionante e o restante de
água.
 É líquido em temperatura ambiente, e em
contato com o ar perde água, solidificando-se.
 É dividido em 3 tipos: de Ruptura* Rápida (RR) –
40 minutos; Ruptura Média (RM) – 2 horas; e
Ruptura Lenta (RL) – 4 horas.
Ideais para pavimentação.
*Tempo que leva para evaporar a água, ao ar livre.
29
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
Em relação ao CAP:
 É menos viscoso (mais líquido);
 Maior plasticidade;
 Maior aderência;
 Menor resistência mecânica.
30
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Pintura de Ligação: Aplicação de emulsão
asfáltica sobre a superfície de um pavimento
asfáltico, objetivando promover condições de
aderência entre as camadas.
 Utilizado em pavimentação e recapeamento.
31
Pintura de Ligação - Hidrasfalto (emulsão asfáltica) aplicado por caminhão espargidor
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Feltros asfálticos: São constituídos de feltros
de celulose embebidos em asfalto. Possui
grande resistência a tração, a furos e ao
rasgamento.
 É dividido em 2 tipos: em feltro 250/15 (para
impermeabilizações comuns) e em feltro
500/30 (para casos que se necessite de grande
resistência).
Ideais para impermeabilização (temporária).
33
Feltros asfálticos 34
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Mantas asfálticas: São constituídas a partir de
asfaltos modificados com polímeros,
estruturadas/armadas com filme de
polietileno, filme de poliéster, feltro de
poliéster, filme de PVC ou véu de fibra de
vidro.
Ideais para impermeabilização (permanente).
35
MATERIAIS BETUMINOSOS 
36
Mantas asfálticas
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Tipos de mantas asfálticas:
 Filme de polietileno: apresenta, em condições
normais de utilização, a melhor relação custo
benefício, em função do desempenho e o seu
valor comercial;
 Filme de poliéster: maior resistência à
perfuração, importante para os casos de
brotos de capim, raízes de plantas (floreiras
em geral);
37
MATERIAIS BETUMINOSOS 
 Feltro de poliéster: bom comportamento
também quanto ao corte e resistência a altas
temperaturas sem apresentar escorrimento;
 Filme de PVC: boa resistência mecânica, possui
custo elevado;
 Véu de fibra de vidro: utilizado em situações
extremas devido ao alto custo envolvido.
38
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Aplicação de mantas asfálticas:
 A manta pode ser aplicada sobre diferentes tipos
de superfícies: cimento, zinco, alumínio,
amianto, madeira, etc.
 A área deve ser regularizada, com caimentos
adequados - mínimo de 1% de inclinação na
direção de ralos.
39
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Existem duas maneiras de se aplicar as mantas
asfálticas:
 Aplicação tipo 1: Lançando asfalto oxidado
derretido por caldeira sobre a camada de
regularização e em seguida (com o asfalto ainda
quente e fluido) é aplicada a manta asfáltica;
40
2/11/2016
21
MATERIAIS BETUMINOSOS 
 Aplicação tipo 2: Primeiramente deverá ser
aplicada uma ou duas demãos de primer
asfáltico (o qual é o elemento de ligação entre o
substrato e as mantas pré-fabricadas de asfalto).
Depois de seco, inicia-se a aplicação da manta,
com o uso do maçarico, iniciando pelo lado mais
baixo da superfície, para que as emendas
obedeçam ao sentido de escoamento. A maioria
das marcas indica 10cm como medida de
sobreposição das mantas.
41
MATERIAIS BETUMINOSOS 
42
Detalhe da aplicação tipo 2 de manta asfáltica
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Tipos:
 Feltros mineralizados (cartões prensados):
Placas asfálticas prensadas, constituídas de
feltros asfálticos recobertos com fíler, talco
ou mica, usadas para proteção impermeável.
 Comumente vendidos prensados na forma de
telhas onduladas.
 Ideais para impermeabilização.
43
Feltro mineralizado (cartão prensado)
44
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Pavimento Asfáltico: Todo pavimento
constituído por agregado mineral aglutinado por
asfalto. O asfalto serve como aglomerante e
impermeabilizante e, o agregado dá a resistência
mecânica.
Pode ser aplicado de duas maneiras:
 Por Penetração,
 Por Mistura.
45
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
 POR PENETRAÇÃO, onde não necessitam de
equipamento para a mistura prévia dos
componentes.
• Ex: Por Penetração Direta - Macadame
Betuminoso: Realizado por intermédio de duas
aplicações alternadas de ligante (emulsão
asfáltica) sobre agregado mineral (pedra, cascalho
ou seixo rolado). O ligante penetra de cima para
baixo no agregado (penetração direta).
- É espalhada, nivelada e comprimida na pista. 46
2/11/2016
24
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
• Ex: Por Penetração Invertida - Tratamentos
Asfálticos: Aplicação do ligante (emulsão
asfáltica), que será coberto logo em seguida
por uma camada de agregado mineral. O
ligante penetra de baixo para cima no
agregado (penetração invertida).
- É espalhada, nivelada e comprimida na pista.
- Este Tratamento Superficial pode ser Simples
(TSS), Duplo (TSD) ou Triplo (TST).
47
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Fases de execução TSS
Fases de execução TSD
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
TSS – Aplicação do ligante e distribuição do agregado
49
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
TSS – Correção de imperfeições e compactação/compressão 
50
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
TSS – Aspecto superficial
51
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
 POR MISTURA, onde a mistura de agregado e
ligante é realizada em usina estacionária e,
posteriormente, transportada por caminhão
para a pista, onde é lançada por equipamento
apropriado (vibroacabadora), obtendo-se um
material mais uniforme.
• Ex: PRÉ MISTURADO (Lama Asfáltica, PMF e
PMQ): Revestimento betuminoso onde o
agregado é pré-envolvido com o material
betuminoso antes da compressão. 52
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
• Ex: Lama Asfáltica:
Resultante da associação, em consistência fluida,
de agregado miúdo, material de enchimento
(fíler), água e emulsão asfáltica.
Não é considerada um revestimento
propriamente dito, e sim, um ótimo processo
para correção e preservação de pavimentos
asfálticos.
53
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
• Ex: PMF (Pré Misturado a Frio):
É obtido da mistura de agregado mineral
(granulometria geralmente descontínua) e de um
ligante (emulsão asfáltica), em usina apropriada,
sendo que a mistura é espalhada e compactada em
temperatura ambiente. A mistura obedece a
métodos de dimensionamento próprios e são
produzidos em usinas simplificadas.
Muito utilizado em serviços de conservação, mas
também pode ser usado como revestimento final,
porém com qualidade inferior. 54
2/11/2016
28
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
55
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Esquema de uma usina de PMF
56
2/11/2016
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
• Ex: PMQ (Pré Misturado a Quente):
Consiste na mistura devidamente dosada, de
material betuminoso (cimento asfáltico: CAN ou
CAP) e agregado mineral (granulometria uniforme)
em usina apropriada, e no espalhamento e
compactação do produto final, a quente, por
equipamento apropriado.
57
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
58
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso deMateriais Asfálticos em 
Pavimentações:
• Ex: CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a
Quente) / CAUQ (Concreto Asfáltico Usinado a
Quente): É um revestimento flexível,
resultante da mistura à quente, em usina
apropriada, de agregado graúdo, agregado
miúdo, material de enchimento (fíler) e
cimento asfáltico (CAP) espalhado e
compactado a quente, por equipamento
apropriado.
59
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
FUNCIONAMENTO USINA DE CBUQ:
 Carregamento dos agregados por alimentação
através de silos (não é feita a dosagem);
 Transporte dos agregados por correia;
 Secagem dos agregados através do tambor de
secagem;
 Transporte dos agregados para o alto de uma
torre, por onde caem a um conjunto de peneiras
vibratórias (por gravidade);
60
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31
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
 Dosagem dos agregados (permitindo a
passagem da porcentagem correta de cada
agregado);
 Adição de cimento asfáltico (CAP) aos agregados
no misturador.
61
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Esquema de uma usina de CBUQ 62
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Esquema de uma usina de CBUQ 63
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Obra de pavimentação realizada com : CBUQ 64
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33
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Pavimentação convencional em CBUQ:
1) Imprimação;
2) Pintura de ligação;
3) Camada de nivelamento*;
4) Pintura de ligação;
5) Camada de ligação (Binder)**;
6) Pintura de ligação;
7) Camada de rolamento***.
65
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
* Camada de nivelamento: Executada com
massa asfáltica de graduação fina, com a
função de corrigir deformações ocorrentes na
superfície da base.
66
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
** Camada de ligação (Binder): Localizada abaixo
da Camada de rolamento. A mistura se difere
da de rolamento pelo emprego de agregado de
maior diâmetro máximo, existência de maior
porcentagem de vazios, menor consumo de
fíler e de material betuminoso.
67
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
***Camada de rolamento: Camada superior da
estrutura, direcionada a receber diretamente a
ação do tráfego. A mistura deve apresentar
estabilidade e flexibilidade compatíveis com o
funcionamento elástico da estrutura e
condições de rugosidade que proporcionem
segurança a tráfego.
68
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Teor de cimento asfáltico (CAP) no CBUQ:
 Faixa A: de 4 a 7,5%;
 Faixa B: de 4,5 a 7,5%;
 Faixa C: de 4,5 a 9%;
 Faixa D: de 4,5 a 11%.
As referidas classificações de faixas, são baseadas na
granulometria dos agregados utilizados. Sendo o de
faixa A de granulometria mais grossa e o de faixa D
de granulometria mais fina.
69
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
 Além do Macadame Betuminoso, dos
Tratamentos Superficiais, dos Pré Misturados e
do Concreto Betuminoso Usinado a Quente,
existem também outros tipos de Pavimentos
Asfálticos:
 Areia Asfalto: Mistura de asfalto somente com
areia. Não é apropriado para tráfego.
 Solo Asfalto: Mistura de asfalto com solo natural.
Também não é apropriado para tráfego.
70
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Asfalto – Uso de Materiais Asfálticos em 
Pavimentações:
Pavimento Asfáltico: Solo Asfalto 71
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
 Material betuminoso, viscoso, obtido pela
destilação da hulha, madeira, turfa ou linhito, e
também por destilação de matérias orgânicas. Em
relação ao asfalto, tem maior adesividade, maior
sensibilidade à temperatura (quando aquecido –
mais mole, quando resfriado – mais duro). Tem
maior resistência às intempéries, e também maior
poder aglomerante.
 Utilizado em pavimentações*, misturas
betuminosas e também como matéria prima para
produtos como impermeabilizantes e plásticos.
* Segundo a NBR 7208/90 pode ser usado para pavimentações
somente o alcatrão destilado de hulha.
72
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
Misturas Betuminosas envolvendo o alcatrão:
 Adicionando-se 15 a 20% de alcatrão ao
asfalto, melhora-se a aderência aos
agregados;
 Adicionando-se de 20 a 30% de asfalto ao
alcatrão, aumenta-se a viscosidade, diminui-
se a sua sensibilidade a temperatura e
retarda-se o envelhecimento.
73
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
Hulha (carvão de origem mineral)
74
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
Turfa (material de vegetal, que sob condições geológicas adequadas se 
transformam em carvão) 75
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
Linhito (carvão de origem mineral)
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Alcatrão de hulha Alcatrão de madeira
MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão:
Pode ser:
 Bruto: Resultante da condensação de
matérias gasosas produzidas na destilação
seca (aquecimento sem acesso de ar) de
substâncias orgânicas.
 De Destilação: Obtido através da purificação
do alcatrão bruto. É o alcatrão usual. Desta
purificação também resultam óleos (leves,
médios e pesados) e o piche.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Alcatrão - Piche:
 Resultante do processo de destilação do alcatrão
bruto (é o resíduo final), é uma mistura composta de
11 a 17% de betume e resíduos de argila, pedrisco e
fíler. Encontra-se sólido em temperatura ambiente e
líquido em alta temperatura.
 Utilizado em pavimentação (para ligação com
agregado mineral), impermeabilização e na
fabricação de eletrodos* (para aglutinação de
partículas sólidas).
* Terminal utilizado para conectar um circuito elétrico a uma parte
metálica. Proporciona uma transferência de elétrons entre no meio
no qual está inserido, através de corrente elétrica.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Piche - Breu:
 O piche pode ser refinado, perdendo quase
todo o betume e resultando no breu. Este
encontra-se sólido (de aparência vítrea) em
temperatura ambiente, porém em maior
dureza que o piche.
 Utilizado para vedação e impermeabilização.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Bibliografia Recomendada:
 BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. Volume 2, 5ª. Edição.
Editora LTC, Rio de Janeiro: 1999.
 BERNUCCI, L.B.; MOTTA, L. M. G. da; CERATTI, J. A. P.;
SOARES, J. B. Pavimentação Asfáltica: Formação Básica para
Engenheiros. Petrobrás, Rio de Janeiro: 2008.
 DER/PARANÁ. Pavimentação: Concreto Betuminoso Usinado
a Quente. Especificações de Serviços Rodoviários: ES-P 21/05.
DER, Curitiba:2005.
 DER/PARANÁ. Pavimentação: Lama Asfáltica. Especificações
de Serviços Rodoviários: ES-P 24/05. DER, Curitiba:2005.
 DER/PARANÁ. Pavimentação: Pré Misturado a Frio.
Especificações de Serviços Rodoviários: ES-P 23/05. DER,
Curitiba:2005.
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MATERIAIS BETUMINOSOS 
Bibliografia Recomendada:
 DER/PARANÁ. Pavimentação: Pré Misturado a Quente: ES-P
22/06.Curitiba:2006.
 IME. Cimento Asfático. IME, Rio de Janeiro: 2008.
 MARQUES, G. L. de O. Pavimentação. Universidade Federal
de Juiz de Fora, Juiz de Fora: 2012.
 UNIBASE. CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente.
2014. Disponível em
<http://unibaseconstrucao.com.br/internas/institucional/cbuq.
php> Acesso em: Fevereiro de 2014.
 UFBA. Misturas Asfálticas a Quente. UFBA, Salvador: 2013.
82

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