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Espirometria: Considerações e Definições

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 www.pulmaosa.com.br
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Espirometria
 Considerações Gerais 
e Principais Definições
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Considerações
Exame dependente tanto do conhecimento do técnico como da compreensão e colaboração do paciente;
Os valores de referência mudam conforme os países;
Existem os aparelhos ditos portadores de “deslocamento de fluxo” e aqueles portadores de “sensores de fluxo”;
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CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT)
Capacidade inspiratória (CI)
Cap. Residual Funcional
Volume Inspiratório
de reserva
VOLUME 
CORRENTE
Capacidade Vital (CV)
Volume Exp.
de Reserva
Volume 
Residual (VR)
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Definições
Volume expiratório no 1º Segundo (VEF1): o volume de gás expirado no primeiro segundo da manobra da CVF;
Relação VEF1/CVF: a porcentagem da CVF expirada no primeiro segundo;
FEF25-75%: fluxo expiratório forçado na parte média da CVF, medido entre 25% e 75% do volume da CVF;
Volume de Reserva Expiratório (VRE): o volume máximo de ar expirado a partir do final de uma expiração normal;
Volume de reserva Inspiratório (VRI): o volume máximo de ar inspirado a partir do final de uma inspiração normal;
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CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT)
Capacidade inspiratória (CI)
Cap. Residual Funcional
Volume Inspiratório
de reserva
VOLUME 
CORRENTE
Capacidade Vital (CV)
Volume Exp.
de Reserva
Volume 
Residual (VR)
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Definições
Volume de Ar Corrente (VAC): volume de ar inalado ou exalado em cada ciclo respiratório;
Volume residual (VR): volume da gás no pulmão ao final de uma expiração máxima;
Capacidade Vital Lenta (CVL): volume de gás que pode ser expirado vagarosamente depois de uma inspiração máxima;
Capacidade Inspiratória (CI): o volume de gás que pode ser inspirado partindo-se da posição de repouso do sistema respiratório ao final do volume de ar corrente;
Capacidade Pulmonar total (CPT): volume de gás no pulmão depois de uma inspiração máxima;
Capacidade residual Funcional (CRF): volume de gás no pulmão ao final de uma expiração normal;
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CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT)
Capacidade inspiratória (CI)
Cap. Residual Funcional
Volume Inspiratório
de reserva
VOLUME 
CORRENTE
Capacidade Vital (CV)
Volume Exp.
de Reserva
Volume 
Residual (VR)
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Formação dos Gráficos
Curva volume x tempo: O pico de fluxo que reflte o esforço máximo inicial será facilmente observado na curva fluxo-volume. A manobra termina ao observa-se um platô no final da curva (muito perceptível na curva volume x tempo);
Curva fluxo-volume: o fluxo atinge seu máximo valor no início da expiração e decai gradualmente até o final da manobra. 
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Curva Fluxo x Volume
Curva Volume x Tempo
Platô Final
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Espirometria ao Longo da Vida
Aumento da função pulmonar dos 6 aos 14 anos variando conforme a altura, a própria idade e o peso;
Valores máximos aos 20 anos (mulheres) e 25 anos (homens) permanecendo estável até os 35 anos para então começar a decair (28ml/ano H e 21 ml/ano M);
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Cálculo da Idade Pulmonar
Ex: fumante suscetível a DPOC perde em média 60 ml/ano de VEF1. Homem de 50 anos com VEF1 previsto de 3,6 litros (limite inferior 3,0 litros) e VEF1 encontrado de 2,16 L perdeu 840ml de VEF1 por efeito do cigarro o que significa 15 anos a mais se a perda fosse de 28 ml/ano. Idade pulmonar estimada em 75 anos.
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Indicação da Espirometria
Avaliação de doenças obstrutivas: geralmente os sintomas se apresentam quando estes valores estão abaixo de 60% do previsto... Tosse crônica, dispnéia e sibilância devem fazer o exame;
Pacientes portadores de ICC por exemplo quando compensados de sua doença de base também apresentam melhora da capacidade vital;
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Indicação da Espirometria
Triagem de DPOC?
Fumantes ou ex-fumantes com mais de 45 anos ou aqueles sintomáticos devem ser considerados para a espirometria – até como prova de deteriorização da capacidade pulmonar para a tentativa terapêutica;
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Indicação da Espirometria
Indicação na Asma?
Todo asmático deve fazer espirometria na ocasião do seu diagnóstico e após a estabilização dos seus sintomas;
O pico de fluxo expiratrório deve ser realizado com frequência para monitorização de suas respostas
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
5 grupos:
Restritivos;
Obstrutivos;
Obstrutivos com Capacidade Vital diminuída;
Misto ou combinado;
Inespecífico;
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
Restritivo: caracterizado por ausência de obstrução e CVF reduzida na presença de potencial causa para restrição. Ex: fibrose pulmonar com relação VEF1/CVF normal. CVF normal pré ou pós broncodilatador exclui a presença de distúrbio restritivo;
Detalhe: algumas doenças das vias aéreas como bronquiectasias e em alguns casos de asma podem levar ao fechamento completo das vias aéreas periféricas e podem dar este padrão, pseudo-restritivo, denominado então inespecífico;
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
Distúrbio obstrutivo é caracterizado pela presença de obstrução com VEF1 reduzido e CVF normal, com relação VEF1/CVF diminuída;
Detalhe: se o aprisionamento de ar elevar muito o VR*, a capacidade vital pode estar reduzida (definindo-se então o Dist. Obstrutivo com CVF reduzida) sendo que quando a CVF diminui a relação VEF1/CVF pode voltar ao normal (geralmente isto acontece quando o teste é feito de maneira errada);
Naqueles doentes com DPOC e obesidade mórbida pode haver este padrão;
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Classificação dos Distúrbios Espirométricos
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Distúrbio Obstrutivo na Espirometria
1º achado: VEF1/CVF reduzidos; A obstrução resulta do esvaziamento mais lento dos pulmões, de modo que a relação cai;
Sempre? Não! Raro, porém naquelas pessoas muito altas e com grande força muscular a musculatura pode “esmagar” o pulmão transmitindo um padrão de “falsa obstrução”;
O VEF1 no DPOC é padrão a ser seguido para documentar a história natural. Repetição anual deverá ser realizada para avaliação do declíneo da doença. O teste de broncodilatação deve sempre ser avaliado;
* A espirometria não muda após programas de reabilitação (*não melhora) e outras medidas devem ser realizadas para avaliar o impacto do tratamento sobre a doença;
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Indicações da Espirometria para Monitorização 
“A efetividade de diversas intervenções terapêuticas pode ser verificada pela espirometria. Usualmente isto envolve tratamentos destinados a reverter a obstrução ao fluxo aéreo ou diminuir a extensão ou gravidade de processos pulmonares infiltrativos difusos”;
Muito indicada no controle das Pneumoconioses;
Pouco útil na avaliação do dano pulmonar por drogas;
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Como saber se o teste foi bem feito?
Primeiramente deve-se analisar as duas curvas padrão: fluxo-volume e volume-tempo. São necessários 3 testes e 2 deves ser reprodutíveis. Critérios:
Pico de fluxo é bem precoce, significando que o esforço inicial foi satisfatório;
O traçado deve estar livre de oscilações abruptas como as causadas por tosse ou falta de esforço máximo e uniforme;
A curva deve durar pelo menos 6 seg. Em adultos, se os valores são normais, ou pelo menos 10 segundos em indivíduos com obstrução ao fluxo aéreo;
Um platô deve ser observado no último segundo na curva volume-tempo;
Os critérios de reprodutibilidade envolvem a diferença entre os 2 maiores valores de VEf1 e CVF abaixo de 200ml;
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Uso do β-Agonista durante o Exame
“Todos os pacientes com obstrução ao fluxo aéreo devem repetir o teste após uso do brocodilatador”;
Mesmo nos indivíduos normais o tônus brônquico existente pode revelar alteração no VEF1 até 10%. Caso ultrapasse este valor, distúrbios obstrutivos leves já podem ser diagnosticados;
Naqueles com forte suspeita de asma,
pode ser realizado o teste de broncoprovocação (uso de metacolina);
No indíviduos portadores de doenças restritivas pode-se descobrir obstrução inaparente se houver elevação significativa do VEF1 (>200ml) após o uso da medicação;
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Uso do β-Agonista Durante o Exame
Resposta ao broncodilatador:
Nos pacientes doentes a obstrução ao fluxo aéreo pode ser determinado por uma mudança maior do que 200ml no VEF1 e 350ml na CVF;
“A espirometria sugere mais asma do que DPOC se o VEF1 se elevar 10% ou mais do valor previsto – em geral mais do que 300ml”.
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Uso do β-Agonista Durante o Exame
Considerações ao uso do Beta-agonista;
Pacientes muitas vezes melhoram com o uso do β-agonista sem que o VEF1 mude;
A elevação da CV acima de 400ml e da Capacidade Inspiratória acima de 300ml associam-se a melhora clínica em DPOC sem alteração do VEF1;*
* estudos que usam o VEF1 como medida da melhora do DPOC não tem tanta validade devido a esta alteração importante; 
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Espirometria e avaliação 
Pré-operatória
Indicados para todos os pacientes em vigência do Tx pulmonar;
Cirurgias próximas ao Tórax e naqueles pacientes tabagistas pesados são beneficiadas com este exame;
A idade avançada, obesidade e tabgismo com craga tabagica leve não necessariamente iindicam o exame;
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Classificação do Distúrbio Obstrutivo
Leve, moderado e acentuado;
Metade dos pacientes com VEF1 < 40% morrerão em menos de 5 anos;
Na presença de FEF25-75/CV(F) isoladamente reduzida o distúrbio será 
classificado como leve, na presença de sintomas e/ou tabagismo importante;
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Classificação do Distúrbio Restritivo
Padrão-ouro para a classificação da restrição é a diminuição da Capacidade Pulmonar pulmonar (CPT) que é a soma do Volume residual e da Capacidade Vital.
A medida do VR exige métodos especiais de detecção;
Na falta de mensuração da CPT, a CVF expressa em porcentagem é usada para graduar o distúrbio restritivo:
< 50% grave
>51% e < 60% moderado;
> 60% leve;
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Classificação de Distúrbio Misto
Avalia-se o distúrbio mais anormal seguindo o que foi sugerido para os distúrbios obstrutivos e restritivos;
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Valorização de Fluxos do Meio 
(FEF 25-75%) e do Final da Curva 
“O diagnóstico de obstrução ao fluxo aéreo pode ser caracterizado se estes fluxos estão reduzidos em sintomáticos respiratóriso ou grandes fumantes. Nesta situação o distúrbio deve ser chamado de leve (obstrutivo) e não de obstrução de pequenas vias aéreas”;

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