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RELATÓRIO DE AULA PRATICA DE HEMATOLOGIA

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ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
RELATORIO DE AULA PRATICA
HEMATOLOGIA
Belém - PA
2017
ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
RELATORIO DE AULA PRATICA
HEMATOLOGIA
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina de Hematologia curso de Bacharelado em Farmácia, da Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ). 
Professor: Marco Antônio 
Belém - PA
2017
1º Prática									 Prática de coleta sanguínea e obtenção de amostra para a confecção e coloração de esfregaço.
INTRODUÇÃO
A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de análises clinicas e alguns cuidados são essenciais tanto para com o paciente como para com a amostra a ser coletada. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. O garrote deve permanecer o menor tempo possível no braço do paciente e a amostra deve ser acondicionada no tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise da amostra. (ZAGO et al., 2001)Ainda de acordo com o autor, a formação de hematoma é a complicação mais comum da punção venosa. Trata-se de uma forma rápida de obter uma grande amostra de sangue na qual podem ser feitas várias analises diferentes. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o tecido, durante ou após a punção, sendo visualizado na forma de uma protuberância. A dor é o sintoma de maior desconforto ao paciente, e eventualmente, pode ocorrer à compressão de algum ramo nervoso.
Objetivo da prática
No presente relatório teve como objetivo mostrar como a pratica da Coleta sanguínea juntamente com seus cuidados ao paciente e seus Epi’s necessários, obtenção de amostras para exames hematológicos e a confecção e coloração de esfregaço.
Matérias e Métodos
A coleta de sangue com seringa e agulha descartáveis
Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora, Não toque na parte inferior da agulha; 
Movimente o êmbulo e pressione-o para retirar o ar;
Ajuste o garrote e escolha a vela;
- Faça a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70% ou álcool iodado a 1 %. Não toque mais no local desinfetado; 
 Retire a capa da agulha e faça a punção; 
Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa; 
Colete aproximadamente 10 ml de sangue. 
 Separe a agulha da seringa com o auxílio de uma pinça, descarte a agulha em recipiente de boca larga, paredes rígidas e tampa, contendo hipoclorito de sódio a 2%; - Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo; 
 Transfira o sangue para um tubo adequado ao tipo de exame (com anticoagulante), deixar escorra delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra. Descarte a seringa no mesmo recipiente de descarte da agulha.
Tubos a vácuo e anticoagulantes
Os tubos a vácuo para coleta de sangue, dos quais grande parte do ar foi retirada, são feitos em vários tipos e tamanhos, podendo ser estéreis ou não, de vidro ou de plástico. Cada tubo é fabricado para receber um volume específico de sangue. Os tamanhos de tubo geralmente são de3, 5, 7 e 10 mL. As tampas do tubo são codificadas pela cor para designar se algum anticoagulante está presente no tubo.
O profissional que realiza a coleta do sangue deve estar atento para os tubos de coleta que estão identificados e são específicos para cada análise requerida, contendo inclusive a quantidade específica de sangue a ser coletado. Anticoagulante são substancias químicas que evitam a coagulação do sangue e retardar a deterioração do sangue.
 Na coleta, quando o profissional verifica a requisição, já deve estar ciente dos tubos que deverá utilizar para a colocação da amostra (sangue).
	GUIA PARA SELECIONAR TUBOS A VÁCUO
	Cor da Tampa
	Anticoagulante
	Exemplos de Uso
	Vermelha
	Nenhum
	Testes que precisam de soro, como a maioria dos testes químicos e de sorologia.
	Vermelha/Cinza
	Nenhum
	Tubo separador de soro; usado para testes que precisam de soro.
	Lavanda
	EDTA
	A maioria dos testes hematológicos, tipagem sanguínea. 
	Verde
	Heparina
	Alguns testes bioquímicos especiais, alguns estudos dos linfócitos, teste para lúpus eritematoso.
	Azul/Claro
	Citrato de sódio
	A maioria dos testes de coagulação
	Cinza
	Oxalato de potássio
	Alguns testes de glicose, álcool lícito.
Tipos de amostra de sangue
Existem 3 tipos de espécimes de sangue: sangue total, plasma e soro. Elas são usadas de acordo com as necessidades do laboratório e o analito a ser estudado. 
Soro= Sem anticoagulante
-Deixar amostra em temperatura ambiente, por alguns minutos e em seguida com uma pipeta retirar a parte liquida (soro).
Plasma= Com anticoagulante (EDTA, Heparina, Citrato e Fluoreto)
-Após a mistura com o anticoagulante, centrifugar a amostra por 10 minutos por 3.500 rpm e retirar a parte liquida(sobrenadante) com auxilio de uma pipeta.
 Esfregaço Sanguíneo
A confecção do esfregaço sanguíneo é o fator importante para a realização de um exame microscópico satisfatório. O esfregaço de boa qualidade deve ser fino, regular, contínuo, livre de falhas e paradas e de bordas livres, sem falhas na cauda, para haver boa distribuição das células, onde é possível fazer uma contagem do número de células sanguíneas. Os elementos celulares do sangue espalhados em uma camada única sobre a superfície de uma lâmina de microscopia, quando fixados e tratados com corantes especiais, adquirem morfologia e coloração adequadas para o estudo microscópico detalhado e preciso.
Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
 Papel absorvente 
 Capilar ou pipeta 
 Corantes
Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
 Papel absorvente 
 Capilar ou pipeta 
 Corantes
Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
 Papel absorvente 
 Capilar ou pipeta 
 Corantes
Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
 Papel absorvente 
 Capilar ou pipeta 
 Corantes
Materiais e Métodos 
 Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
 Papel absorvente 
 Capilar ou pipeta 
 Corantes 
Lâminas de vidro 
 Amostra de sangue 
Papel absorvente 
Capilar ou pipeta 
Realizar a limpeza de duas lâminas com gaze ou papel absorvente (retirar resquícios de gordura ou outros materiais); 
Com um tubo tipo micro–capilar ou uma pipeta colocar uma pequena gota de sangue a 2 cm, aproximadamente, da extremidade de uma das lâminas de microscopia limpa e desengordurada; 
 Utilizar a outra lâmina como guia (extensora); 
Encostar a lâmina guia na gota de sangue, utilizando um ângulo de 45º; 
 Realizar um ligeiro movimento para trás, a fim de que o sangue se difunda uniformemente ao longo da borda da lâmina;
Em seguida com um movimento uniforme e contínuo para frente, fazer a lâmina guia deslizar sobre a outra, espalhando o sangue em uma camada delgada e uniforme composto de cabeça, corpo e cauda.
 Esperar o esfregaço secar completamente;
Técnica de Coloração do Esfregaço
Corantes hematológicos são substâncias químicas que apresentam cor definida pela presença de grupos atômicos ou radicais cromóforos na sua molécula. Permitem a coloração tanto de estruturas nucleares como citoplasmáticas das células. Corantes ácidos: são sais cujo ácido é corado e a base é incolor - EOSINA Corantes básicos: são sais cuja base é corada e o ácido é incolor – AZUL DE METILENO Corantes neutros: apresentam tanto ácido como base corados diversos corantes podem ser usados em hematologia para evidenciar alterações celulares importantes como o Wright, o Giemsa e o May-Grünwald Giemsa, mas em geral exigem um tempo e um custo maior para coloração.
O PANÓTICO: É um corante muitos utilizado em hematologia e baseia-se no princípio de coloração rápida estabelecida porRomanowsky onde a extensão hematológica é submetida à ação de um FIXADOR e duas soluções CORANTES, por meio de imersões de poucos segundos em cada.
 Fixador: Metanol
Corante ácido: Eosina – que cora estruturas acidófilas como o citoplasma 
Corante básico: Azul de metileno – que cora estruturas basófilas como o núcleo
METODO D GIEMSA
- Fixar o material com metanol por 5 min. Deixar escorrer e cobrir o esfregaço com solução de Giemsa diluída no momento do uso (5gotas de solução para cada 5ml do corante). Lavar com água destilada preferencialmente e deixar secar para a observação microscópica. 
METODO DE LEISMAN
-Cobrir o esfregaço com 20 gotas de corante (1ml) por 3 min. Acrescentar 20gotas de água destilada e deixar por 15 min. Em seguida lavar com água preferencialmente destilada e deixar secar para a observação microscópica.
METODO PANÓTICO
- Imergir o esfregaço respectivamente nos reagentes 1,2 e 3 por 60 segundos em cada passagem.
Secar em temperatura ambiente e realizar leitura em microscópio óptico com objetiva de 100x(Usar o óleo de imersão para preencher o espaço entre a objetiva e o esfregaço) ou usar objetiva de 40x, neste caso usar uma película fina de óleo de imersão sobre o esfregaço.
2º Prática
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
INTRODUÇÃO
A velocidade de hemossedimentação é um teste de baixo custo de metodologia simples com grande utilidade usado como marcador de resposta inflamatória, e diagnostico de inflamações. O VHS tem sido empregado no diagnóstico de ampla variedade de condições clínicas, na predição e na avaliação da gravidade de doenças e até como um índice geral de saúde, quando seus valores estão dentro da faixa de normalidade. Esse teste é utilizado diagnostico de diversas doenças, como a tuberculose e artropatias reumáticas, porem não e um método especificam, porém, vários fatores podem afetar o resultado da VHS, produzindo tanto resultados falso-positivos como falso-negativos, levando a dificuldades diagnósticas ou a investigações subsequentes caras e desnecessárias. Ainda assim, esse pode ser um exame útil, quando bem indicado.
Objetivo da prática
Observar o fenômeno denominado de rouleaux ou empilhamento das hemácias; observar-se que as hemácias se dispõem semelhante a pilhas de moedas.
Matérias e Métodos
Colher 5ml de sangue do paciente em jejum pela manhã. Não apertar demasiadamente o garrote, evitando estase venosa.
Colocar o sangue no frasco com anticoagulante EDTA e agitar por inversão ou movimentos circulares até que se dissolva completamente.
Com a pipeta de Westergren( não mede volume e sim a distância) aspirar sangue até exatamente a marca zero.
Colocar a pipeta no Suporte de Westergreen no modo a permanecer na posição vertical.
 Marcar o tempo com o auxilio de um Cronômetro.
Fazer a leitura em milímetros (mm) após uma hora ao nível da separação do plasma e hemácias. Nas reticulocitoses pode haver uma imprecisão do limite de sedimentação, dificultando a leitura exata.
Resultados: Valores normais: até 15mm para homens e até 20mm para mulheres.
Interferências: Alguns erros analíticos podem acelerar a VHS levando a resultados falso-positivos como a inclinação do tubo, que provoca uma separação do plasma e das hemácias, o que promove a formação de rouleaux e aumento da sedimentação O uso de medicamentos, especialmente heparina e contraceptivos orais são, também, capaz de aumentar a VHS.
Contagem Global de Leucócitos (LEUCOMETRIA)
O leucograma é uma parte do hemograma tão importante quanto o eritrograma, através dele podem analisar as células responsáveis pela defesa do organismo e, portanto, podemos avaliar a capacidade de resposta destas células frente a diferentes situações. O leucograma é composto pela contagem total e diferencial de leucócitos e pela avaliação morfológica dos mesmos no esfregaço sanguíneo.
No LACVet, a contagem total de leucócitos é realizada pelo contador automático de células para a espécie canina. A técnica de contagem em câmara de Neubauer, assim como, a contagem de eritrócitos, é utilizada para outras espécies e quando há incompatibilidade entre o resultado de leucócitos totais do contador de células e a observação do esfregaço sanguíneo.
Materiais e Métodos
Coletar o sangue do paciente e colocar em um tubo contendo EDTA (tampa roxa). Aspirar com uma pipeta 380 µl do liquido de Turk (solução de ácido acético 2%) e colocar em um tubo de ensaio..
Aspirar com uma pipeta 20 µl de sangue e colocar junto com o liquido de Turk no tubo. (Antes de colocar a amostra no tubo de ensaio, limpar a parte externa da pipeta para evitar excesso de amostra).
Homogeneizar o tubo de ensaio
Pipetar uma amostra desta solução e preencher a parte central câmara de neubauer, evitando o excesso de líquido e formação de bolhas.
Deixar sedimentar por 3 minutos 
Deve-se contar as células de todos os quadrados dos 4 quadrantes laterais da câmara .
Ao final, somam-se os valores encontrados nos quatros quadrados e divide-se por quatro.
O resultado deve ser multiplicado por 20, que foi a diluição usada, e depois novamente multiplicado por 10, pois foi encontrado o número de células em 0,1mm3, e deve-se corrigir para atingir o volume de 1 mm3 de sangue.
Leucócitos= Leucócitos x 20x10/4= nº de leucócitos por mm3
3º Prática
Teste de Falcização de hemácias 
Esta prova, também chamada de teste de hemoglobina S, é usada para detectar células falciformes que estejam gravemente deformadas, glóbulos vermelhos rígidos que possam diminuir o fluxo sanguíneo. O traço falciforme (Hb S) é encontrado quase que exclusivamente em pessoas com ascendência africana. Apesar desta prova ser útil como um procedimento rápido de rastreamento, ele pode produzir resultados errôneos. A eletroforese de hemoglobina deve ser efetuada para confirmar o diagnóstico se a Hb S for fortemente suspeita.
Objetivo
•Identificar a anemia falciforme e o traço falciforme.
Materiais e Métodos
Método: Incubação de hemácias com metabissulfito de sódio a 2 %.
Colocar em um tubo 50µl de sangue total + 100µl de solução fisiológica 0,9%, misturar por inversão, e adicionar 100µl de metabissulfito de sódio a 2%. 
Misturar por inversão
 Colocar na lâmina de microscopia 10 a 20µl da mistura e espalhar por um espaço de 4cm2 
 Cobrir a preparação com lamínula, e vedar os quatro lados com esmalte. Conservar a preparação em câmara úmida (placas de Petri com algodão embebido com água).
 Examinar em microscópio com objetiva 10 ou 40x, após 1 hora, 3 horas, 6 horas, 12 horas e 24 horas.
RESULTADOS: O resultado é qualitativo. Negativo:Ausência de hemácias falciformes. Positivo: Presença de hemácias falciformes.
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO: O resultado positivo indica a presença de pelo menos 1 gene de hemoglobina S.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Estridge, Barbara H. Técnicas básicas de laboratório clinico 5ed- Porto Alegre: Artmed, 2011
Bain, Barbara J. Células sanguíneas: Um guia prático/ Barbara J. Bain 4ed- Porto Alegre: Artmed, 2007

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