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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DORES ESPASMÓDICAS – MÚSCULO LISO Data: 13/04/2017 Luciana Cayres Schmidt CASO CLÍNICO 1: Identificação E.M.S., 28 anos, feminino, branca, solteira, digitadora, residente em Belo Horizonte. História clínica Nos últimos 2 meses, a paciente vinha sentindo progressivo cansaço, notado principalmente pela incapacidade de manter seu ritmo habitual de digitação. Observara, também, certa dificuldade para mastigar e deglutir. Na semana que precedeu a internação, tinha dificuldade em manter as pálpebras abertas no fim do dia. O exame físico confirmou a fraqueza relatada. Os demais dados clínicos subjetivos e objetivos foram irrele‐ vantes. A hipótese diagnóstica foi de miastenia grave. Conduta e evolução Para confirmar o diagnóstico, administraram‐se 2 mg de edrofônio via IV. Quarenta segundos após, a paciente já referia recuperação marcante da força muscular, o que perdurou por 4 min. Não houve fasciculação lingual. O tratamento de manu‐ tenção foi feito com piridostigmina. Passadas 2 semanas, a paciente procurou atendimento, queixando‐se de salivação abundante, diarreia e cólicas abdominais. Para controle dessas manifestações, optou‐se pelo uso de atropina. • Perguntas: Por que foi utilizada atropina no controle dos efeitos adversos? Ela interfere na eficácia do tratamento? Por que é importante monitorar a dose correta do anticolinesterásico? CASO CLÍNICO 2: Identificação J.C.F., 36 anos, masculino, branco, casado, agricultor, residente em Guaratinguetá. História clínica O paciente trabalhava na lavoura quando um avião sobrevoou, espargindo agrotóxicos organofosforados. Ficou exposto ao agrotóxico por 1 h. Ao voltar para casa, queixou‐se de difi‐ culdade respiratória, cólicas, salivação e visão borrada. Como os sintomas persistiram, acrescidos de confusão mental e tre‐ mores musculares, foi levado ao hospital, onde se constatou o quadro de intoxicação por organofosforados. O tratamento constou da administração de atropina e pralidoxima, além de medidas gerais de sustentação vital. Perguntas: Explique o uso de atropina neste paciente e esquematize sua administração. Qual a finalidade do emprego de pralidoxima? CASO CLÍNICO 3: Identificação J.V., 21 anos, masculino, branco, solteiro, estudante, resi‐ dente em Porto Alegre. História clínica Algumas horas após o almoço de domingo, em que comeu churrasco e salada de maionese, este jovem apresentou cólicas abdominais intensas, náuseas, vômitos, hipertermia (38,5oC) e repetidas evacuações diarreicas. Compareceu ao serviço de emergência, onde se fez o diagnóstico de intoxicação alimentar, provavelmente secundária a toxinas bacterianas pre‐ sentes na maionese deteriorada. O tratamento constou de esco‐ polamina (hioscina) IV, na dose de 0,6 mg. Prescreveram‐se as demais medidas cabíveis. Perguntas Justifique a indicação de escopolamina neste caso. Por que foi empregada por via IV? Que efeitos adversos são comuns no emprego deste fármaco? CASO CLÍNICO 4: Identificação G.U., 68 anos, masculino, branco, casado, aposentado, resi‐ dente em Londrina. • História clínica O paciente, fumante pesado no passado, tem o diagnóstico de forma leve de doença pulmonar obstrutiva crônica. Neste inverno, após situação familiar tensionada, apresentou crise de broncoespasmo que motivou sua ida ao serviço de emergência. Para manejo da crise, foram‐lhe prescritos oxigênio, agonista beta‐2 adrenérgico de curta duração e brometo de ipratrópio, por inalação, além de prednisona VO. A crise foi controlada, com alta do serviço de emergência. • Perguntas Justifique a indicação de brometo de ipratrópio neste caso. Efeitos adversos sistêmicos são esperados com o uso de ipratrópio neste paciente? QUESTÕES PARA FIXAÇÃO: Cite e explique as 5 caracteristicas da dor visceral O que é a dor referida? Por que ela ocorre? Quais são as indicações da Atrpina e seus derivados? Considerando a tabela abaixo e os conhecimentos adquiridos em aula, qual seria o fármaco de escolha para a SII (Síndrome do Intestino Irritável)?
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