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PROTOCOLO PARA PINO DE FIBRA DE VIDRO (PASSO A PASSO – RESUMIDO) Isolamento do campo operatório Seleção do pino de fibra Preparo do conduto (com broca especifica) Prova do pino (RX) Inserção em acetona de 5 a 10s Adequação do pino - 2 passos Aplicação de silano ( Secar por 4 minutos) Limpeza com ultrassom Condicionamento ácido + adesivo no remanescente coronário + fotoativação Adequação do substrato dentário Inserção do cimento no conduto - 2 passos Inserção do pino de fibra (ele tem uma sensação leve de pega) Remoção dos excessos de cimento (para não extravasar para parte coronária) Aplicação do adesivo no pino + fotoativação Reconstrução do munhão com resina composta, de preferência por uma especifica Repreparo do munhão, que pode ser feita na mesma consulta diferentemente do metálico. RETENTORES INTRA-RADICULARES: “Peça protética fixa, intra-radicular, destinada a reconstruir “parte” da estrutura de um dente. Com objetivo de proporcionar retenção e suporte da porção coronal que vai receber a coroa protética”. Que são os núcleos fundidos, temos os núcleos de cerâmica, zircônia e os pinos de fibra de vidro. Pinos unirradiculares – preferência pela modelagem para eliminar passos e evitar distorções. PINO DE FIBRA DE VIDRO Ele é composto basicamente por fibras de fibra de vidro ao longo eixo envoltas por uma matriz resinosa epóxi, que une essas fibras. Existem diversas formas, cônico, cilíndrico, tronco-cônicos, liso ou com retenção. Funções: Reforço da estrutura dentaria Retentor intraradicular para restaurações definitivas Vantagens Desvantagens Conservação do Remanescente; Não possui retenção Friccional; Consulta única ; Baixo Custo (sem laboratório) Depende exclusivamente do cimento; Estética; Módulo de elasticidade é próximo a dentina; (tem flexibilidade, resinoso que absorção das forças) No núcleo metálico, temos que mandar para o laboratório fundir. Temos perca de tempo no repreparo do dente, enquanto no de fibra fazemos tudo em uma única consulta. Também temos muito mais força transmitida. Requisitos dos agentes cimentantes: - Resistencia mecânica - Fina película - Adesão as estruturas de contato (ao dente, coroa, pino de fibra de vidro) - Baixa solubilidade - Fácil manipulação ( quanto menos passos melhores) - Excelente selamento marginal Cimentos convencionais: Fosfato de Zinco – tem boas propriedades mecânicas, mas não tem adesão ao dente nem ao substrato. Manipulação fácil, mas que exige cuidado para divisão das proporções. Ionômero de vidro – Que nem o fosfato não tem adesão ao dente e estruturas, pode ter à dentina, mas é muito baixa. Cimentos resinosos – Resinosos terão adesão a qualquer estrutura que possam ser condicionadas, seja cerâmica, pino entre outros. Retenção friccional, dependemos exclusivamente do cimento. (ESCOLHA PRINCIPAL PARA PINO DE FIBRA) CIMENTO DUAL – ácido fosfórico 37% + adesivo = cimento resinoso Temos o Autocondicionante e Autoadesivo. QUAL REQUISITO FUNDAMENTAL PARA FAZER O PINO DE FIBRA DE VIDRO? “ Sine qua non” Remanescente coronário entre 40% a 50%, pois como iremos depender do cimento. Adesão e resistência intra-radicular é a pior que existe, então nossa adesão vai se dar no terço cervical e na porção coronária. Tratamento de canal adequado preenchido, com certo alargamento, sem lesão periapical e sem sintomatologia. Podemos extrapolar e usar pino em raízes fragilizados e buscamos a manutenção do dente, pois se usarmos o metálico teremos mais chances de fratura, já o pino de fibra de vidro absorve as forças. PROTOCOLO PASSO A PASSO COM O CIMENTO RESINONO AUTOCONDICONANTE E AUTOADESIVO. (Não vai precisar condicionar a dentina e nem aplicar o adesivo, o cimento irá fazer isso sozinho). Difícil condicionar a dentina intra-radicular com ácido fosfórico, aplicação do adesivo e polimerização é dificultada. Isolamento do campo, de preferência absoluto. Seleção do pino de fibra Existem vários formatos e comprimentos (cilindro, cônicos, tronco-conicos) com ranhuras ou lisos. Preferência do professor: Tronco cônico com extremidades arredondadas e lisos, para diminuir ainda mais a espessura do cimento. Pino com ranhuras e retenções talvez o cimento fique mais fixo e unido, película maior que impede a aderência desse pino, levando sua soltura. Maioria das falhas se dá pela sua soltura e não pela fratura da raiz. Cada kit vem com o pino e sua broca especifica para o preparo do conduto, que vai diminuir ainda mais a espessura do cimento (formato do pino = broca que acompanha). Preparo do conduto: Calcular o comprimento e com as brocas largos (formato é cilíndrica) 1:2 ou 3, seleciona o tamanho, coloca o cursores e executa o alargamento inicial. Utilizaremos a broca adequada com o pino. Não precisa dar expulsividade com o largo, a broca que vai nos dar. Prova do pino: leva ao conduto e vê na régua metálica se ele está indo até o comprimento de trabalho que eu necessito. - Raio x para verificação se o pino está percorrendo e está adaptado a ponta do pino. Adequação do pino Serve para aumentar a retenção do pino no cimento resinoso. Limpeza: Inserção em acetona de 5 a 10s do pino em imersão Após limpeza com ar e água Ele remove a resina que cobre essas fibras, então teremos o embricamento mecânico melhor do cimento ao pino. Secagem com cone de papel Silano: Usado também em cerâmicas metal free, e claro no pino de fibra de vidro Funciona como um primer, ele aumenta a moliabilidade desse pino para o cimento entrar em contato com o pino. Adequação do substrato (dente) Limpeza: Com ultrassom (tags abertos preciso) ponta específica para endodontia vai do ápice até sair do dente. Secagem com cone de papel, menor umidade possível. Condicionamento ácido fosfórico + adesivo no remanescente coronário: O cimento auto condicionante vai apenas DENTRO do conduto. Na porção coronária, utilizo o adesivo e foto polimerizar. Inserção do cimento no conduto Levar o cimento até o conduto com a seringa do riva, centrix, ou a broca lêntulo (com ela devido ela girar, acelera o processo de polimerização), para não causar aprisionamento de bolhas de ar e assim não prejudicar a cimentação. Ponta no ápice e vem subindo com o cimento até tirar toda a ponteirinha. Inserção do pino de fibra Inserir o pino de forma devagar de forma a escoar os excessos da porção coronária, removendo os excessos com pincel microbrush. A porção coronária vamos utilizar o cimento e não a resina, não deve ficar cimento nessa porção. Devido as baixas propriedades mecânicas dele não podemos reconstruir o munhão com cimento. Condicionamento é para o munhão. Parte do pino que ficou para fora da coroa, aplicar adesivo single Bond. Para aderir melhor a resina e ao substrato dentário. Polimerização 20 segundos já são o suficiente, mas para o cimento 2 minutos. Pinos translúcidos levam até o ápice. Utilização do cimento dual, devido a luz não ser da mesma intensidade precisamos da presa química também. Resinas especifica para construção do munhão, mas também podemos usar as da clinica Repreparo e acabamento/polimento do munhão. Reembasamento do provisório até a conclusão do definitivo.
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