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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 Habeas Corpus Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer vio- lência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 1. Histórico e conceito 2. A doutrina brasileira do habeas corpus 3. Base Legal 4. Espécies – HC preventivo: para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na qual é concedido o “salvo-conduto”; – HC repressivo, suspensivo ou liberatório: é utilizado com o propósito de liberar o paciente quando já consumada a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de locomoção. O pedido é o alvará de soltura. 5. Legitimidade Ativa “O Código de Processo Penal, em consonância com o texto constitucional de 1988, prestigia o caráter popular do habeas corpus ao admitir a impetração por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem. Assim não é de se exigir habilitação legal para impetração originária do writ ou para interposição do respectivo recurso ordinário” (STF, HC nº 80.744, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ, 28.06.2002). 6. O paciente 7. Polo Passivo 8. Habeas Corpus e Prisão do Militar 9. Gratuidade 10. Súmulas do STF: Súmula 690 cancelada! Súmula 693: “Não cabe "habeas corpus" contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.” Súmula 694: “Não cabe "habeas corpus" contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de paten- te ou de função pública.” Súmula 695: “Não cabe "habeas corpus" quando já extinta a pena privativa de liberdade” Mandado de Segurança Art. 5º: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "ha- beas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 1. Histórico e conceito 2. Base Legal 3. Finalidade 4. Modalidades: a) MS individual - O impetrante é o titular do direito líquido e certo, como por exemplo: a pessoa natural, os órgãos públicos, as universalidades de bens (espólio, massa falida etc.), a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, domi- ciliada no Brasil ou no exterior... www.cers.com.br 3 b) MS Coletivo (art. 5º, LXX, CF) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: – partido político com representação no Congresso Nacional, ainda que o partido esteja representado em apenas uma das Casas Legislativas. - organização sindical, entidade de classe e associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. O requisito de um ano em funcionamento hoje só é exigido para as associações, com o intuito de evitar que sejam criadas apenas para a impetração do remédio. Ademais, segundo jurisprudência consolidada, como se trata de substituição processual, não há necessidade de autorização expressa de cada um dos associados. 5. Espécies • MS preventivo – quando há séria ameaça de lesão a direito líquido e certo. • MS repressivo - quando a lesão já ocorreu. Nesse caso, deve ser obedecido o prazo decadencial de 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato que se deseja impugnar, na forma do art. 23, da Lei 12.016/09. 6. Hipóteses de não cabimento 7. Súmulas do STF • Súmula nº 266 - Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. • Súmula nº 267 - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. • Súmula nº 268 - Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. • Súmula nº 625 - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança. • Súmula nº 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associ- ados independe da autorização destes. • Súmula nº 630 - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a preten- são veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. • Súmula nº 632 - É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segu- rança. Mandado de Injunção Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 1. Natureza jurídica 2. Base Legal: art. 5º, LXXI. No dia 24 de junho de 2016 foi publicada a Lei 13.300 regulamentando o Mandado de Injunção. 3. Modalidades a) Mandado de injunção individual – poderá ser impetrado por pessoa natural ou jurídica, nacional ou estrangeira, cujo direito esteja à míngua de uma norma que o regulamente. b) Mandado de injunção coletivo – Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis; II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberda- des e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária; www.cers.com.br 4 III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalida- des, dispensada, para tanto, autorização especial; IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal. Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de injunção coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria. 4. Decisão Art. 8° Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas recla- mados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado. Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma. VISÃO GERAL DO PODER LEGISLATIVO ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS 1- Base Legal 2- Imunidades materiais. Art. 53, caput Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 3- Prerrogativa de Foro funcional criminal. Súmula 704, STF. Art. 53, § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal 4- Imunidades Formais: a) Prisão – art. 53, §2º b) Processo – art.53, §3º a §5º § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em fla- grante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respec- tiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Cons- titucional nº 35, de 2001) § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tri- bunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) § 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) www.cers.com.br 5 § 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 5- Deputados Estaduais e Distritais. Arts. 27, §1º e 32, §3º Art. 27, § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Consti- tuição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimen- tos e incorporação às Forças Armadas. Art. 32, § 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27. 6- Vereadores. Art. 29, VIII. Súmula 721, STF. SV 45. Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; www.cers.com.br 6
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