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Segurança Alimentar e Nutricional

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9/4/2017
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Soberania 
Alimentar
SAN
DHAA
DHAA
• O direito à alimentação adequada é um direito humano 
inerente a todas as pessoas de ter acesso regular, permanente 
e irrestrito, quer diretamente ou por meio de aquisições 
financeiras, a alimentos seguros e saudáveis, em quantidade e 
qualidade adequadas e suficientes, correspondentes às 
tradições culturais do seu povo e que garantam uma vida livre 
do medo, digna e plena nas dimensões física e mental, 
individual e coletiva.
• Art. 6º - CF/88
Soberania Alimentar
• A soberania alimentar é o direito dos povos de decidir seu 
próprio sistema alimentar e produtivo, pautado em alimentos 
saudáveis e culturalmente adequados, produzidos de forma 
sustentável e ecológica, o que coloca aqueles que produzem, 
distribuem e consomem alimentos no coração dos sistemas e 
políticas alimentares, acima das exigências dos mercados e das 
empresas, além de defender os interesses e incluir as futuras 
gerações (FÓRUM MUNDIAL PELA SOBERANIA ALIMENTAR, 
2007).
Segurança Alimentar 
e Nutricional
Profa. Lissidna Cabral
Segurança Alimentar e 
Nutricional
• Relatório especial para a ONU (BRASIL, 2002) consta que: 
• Cúpula do Milênio das Nações Unidas – NY, 2000 Objetivos 
do Milênio:
O direito à alimentação adequada é um direito humano inerente a 
todas as pessoas de ter acesso regular, permanente e irrestrito, quer 
diretamente ou por meio de aquisições financeiras, a alimentos 
seguros e saudáveis, em quantidade e qualidade adequadas e 
suficientes, correspondentes às tradições culturais do seu povo e que 
garanta uma vida livre do medo, digna e plena nas dimensões física e 
mental, individual e coletiva.
Reduzir o número de pessoas subnutridas à metade do nível atual até 2015. 
Reduzir à metade a proporção de pessoas que passam fome, também até 2015. 
Realização progressiva do direito humano à alimentação adequada. 
Segurança Alimentar e 
Nutricional
• Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) de
05 de dezembro de 2006.
• “Art. 3o A segurança alimentar e nutricional consiste na
realização do direito de todos ao acesso regular e permanente
a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem
comprometer o acesso a outras necessidades essenciais,
tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde
que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental,
cultural, econômica e socialmente sustentáveis.”
• Alteração da Constituição Federal em 2010.
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Dimensões de SAN
• 1. Disponibilidade do Alimento: produção suficiente de 
alimentos.
• 2. Acesso aos Alimentos: capacidade de obter o alimento em 
quantidade suficiente, qualidade e aceitabilidade social.
• 3. Utilização dos nutrientes: efetivo aproveitamento biológico 
dos alimentos e segurança biológica do alimento.
• 4. Estabilidade da disponibilidade, acesso e utilização: 
constância.
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Termos relacionados à SAN
• Pobreza ≠ Insegurança Alimentar e Nutricional
• Fome Insegurança Alimentar e Nutricional
• Fome ≠ desnutrição
“Minimização da fome”?
Contempla fome, ansiedade sobre o 
futuro e qualidade.
INDICADORES DE AVALIAÇÃO
Folha de Balanço de Alimentos
• Verifica se há ou não o alimento disponível para suprir as 
necessidades nutricionais da população.
• Quantidade Produzida + Importada - Exportada – Estocada 
– Sementes – Desperdício = Disponível
• Quantidade disponível / população = disponibilidade per 
capita
• Vantagens?
• Desvantagens?
• Vantagens:
• Se feitas anualmente, demonstram a disponibilidade em 
um país.
• Permite prevê demandas futuras, subsidiando políticas.
• Desvantagens:
• Incapazes de captar diferenças de consumo por grupos.
• Não permite visualizar variações sazonais
Folha de Balanço de Alimentos
Brasil Indicadores de Pobreza
• Indicador indireto: Renda domiciliar  acesso aos alimentos
• Renda Familiar per capita: associado à vulnerabilidade à fome
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• Brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza
• Linha 1 - % de brasileiros
• Linha 2 – Milhões de Brasileiros
Indicadores de Pobreza
• Atenção para as diversidades regionais quanto ao custo de 
vida  necessidade de contextualização.
• Outro indicador ligado à renda é a capacidade de compra da 
família.
• Pesquisa de Orçamento Familiar  percentual da renda 
destinado à alimentação
Critério Brasil
• Estima a capacidade de consumo da população brasileira.
• Itens avaliados: 
• Automóveis, TV, rádio, banheiros, empregadas domésticas, 
máquina de lavar roupa, geladeira e freezer, videocassete ou DVD 
e nível de instrução do chefe da família.
• Pontuação  classificação em classe A a E.
• Na ausência da renda, utiliza-se a escolaridade.
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Indicadores de Consumo 
Alimentar
• Frequência semanal e recordatório de 24 h.
• Vantagens
• Mensuração direta
• Permite identificar individualmente o risco
• Permite identificar insegurança mesmo em quem não tem 
problemas de acesso aos alimentos
• Desvantagens
• Adequação do consumo às necessidades (Frequência semanal)
• Alimentação fora de casa se tornando mais comum e de difícil 
mensuração.
• Média de consumo da população dos diferentes tipos de 
alimentos?
Escala Brasileira de 
Insegurança Alimentar.
• Permite identificar a insegurança em 4 dimensões:
• Quantitativa: esvaziamento das prateleiras
• Qualitativa: alimentos não-apropriados
• Psicológica: medo do futuro
• Social: aquisição dos alimentos de maneira não aceita 
socialmente.
• IBGE.
Escala Brasileira de 
Insegurança Alimentar.
Pontuação EBIA
1 morador < 18 a Morador > 18 a
Segurança Alimentar 0 0
IA Leve 1-5 1-3
IA Moderada 6-10 4-6
IA Grave 11-15 7-9
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SEGURANÇA ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL NO BRASIL
Situação do Brasil - Produção 
• O Brasil é líder mundial na produção de laranja, café e cana-
de-açúcar; segundo maior produtor de soja, feijão e carne
bovina; terceiro maior produtor de abacaxi e milho; quarto 
maior produtor de leite de vaca; e quinto maior produtor
de limão e banana.
•
• O que ainda é um problema: distribuição de terra.
Situação do Brasil –Renda e 
Acesso aos Alimentos
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• O conjunto de políticas públicas implementadas contribuiu, 
também, para diminuir a desigualdade no Brasil. O 
programa Bolsa Família aumentou sua cobertura, 
mantendo a sua focalização entre os mais pobres, e com o 
Plano Brasil Sem Miséria, passou a complementar a renda 
dos beneficiários para o mínimo de R$ 70 reais per capita. A 
demais, o valor real do salário mínimo aumentou quase 
70% entre 2003 e 2013.75 Assim, a renda do quintil mais 
pobre aumentou em ritmo 3 vezes superior ao do quintil 
mais rico entre 2001 e 2012 – 6,2% comparado com 2,0%, 
respectivamente.

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