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Segurança alimentar e nutricional

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“O Brasil tem fome de ética e passa fome em consequência da falta de ética na política.”
Betinho
Sumário
 
1. Introdução.........................................................................5
2. Segurança Alimentar e Nutricional....................................5
3. Insegurança Alimentar e Nutricional.................................7
4. No Mundo.........................................................................8
5. No Brasil...........................................................................9
6. Conclusão.........................................................................9
7. Questões para Discussão...............................................10
8. Vídeo Sugerido................................................................11
9. Referências Bibliográficas...............................................11
1. INTRODUÇÃO
 Primeiramente, comer é um ato político. A escolha alimentar de um indivíduo ou de um grupo com base na sua procedência é agir politicamente. Minimizar o desperdício de alimentos e priorizar o consumo de produtos originados de sistemas sustentáveis são bons exemplos de ações a serem tomadas no dia a dia. Segundo dados do IBGE, 30% dos alimentos adquiridos são desperdiçados. 
 A legislação brasileira sobre desperdício de alimentos é limitada e dificulta a doação de alimentos, cabendo à sociedade brasileira encontrar sua própria maneira de lidar com o problema. Algumas políticas como a PNAN tem impacto positivo na redução de perdas por meio da criação de bancos de alimentos e restaurantes populares, bem como ações educativas em diferentes espaços sociais. Atualmente, alguns movimentos internacionais também começam a ganhar força no Brasil, como a aquisição de produtos hortícolas fora de padrões estéticos, “SaveFood Brasil”, “Slow Food”, entre outras. 
 É essencial que a população conheça a trajetória dos alimentos, da produção até o consumo, ou seja: saber comprar, conservar e aproveitar cada alimento de forma consciente. Medidas simples, como comprar de produtores locais, evitar comprar em quantidades excessivas e planejar as compras diminuem o descarte de alimentos. Um dos principais mitos existentes é que comer adequadamente custa caro – se desperdiçamos menos, usamos nosso dinheiro com consciência. Evitar o desperdício favorece a alimentação saudável – para o corpo e para o planeta. 
2. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
 A segurança alimentar e nutricional demanda ações intersetoriais de garantia de acesso à terra urbana e rural e território, de garantia de acesso aos bens da natureza, incluindo as sementes, de garantia de acesso à água para consumo e produção de alimentos, da garantia de serviços públicos adequados de saúde, educação, transporte, entre outros, de ações de prevenção e controle da obesidade, do fortalecimento da agricultura familiar  e da produção orgânica e agroecológica, da proteção dos sistemas agroextrativistas, de ações específicas para povos indígenas, populações negras, quilombolas e povos e comunidades tradicionais. É, ainda, fundamental que as ações públicas para garantia de segurança alimentar possam contemplar abordagem de gênero e geracional.
 A execução da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) envolve a integração dos esforços entre governo e sociedade civil e ações e programas estratégicos como:
➢ Acesso a Água (Cisternas);
➢ Fomento Rural às atividades produtivas da agricultura familiar;
➢ Programa de Aquisição de Alimentos (PAA);
➢ Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana;
➢ Distribuição de Alimentos;
➢ Inclusão Produtiva Rural de Povos e Comunidades Tradicionais e/ou Grupos e populações tradicionais e específicos;
➢ Apoio a estruturação de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição, como Rede de Bancos de Alimentos, Restaurantes Populares e Cozinhas Comunitárias;
➢ Ações de apoio a Educação Alimentar e Nutricional, etc.
 A Constituição Federal consagrou, em seu artigo 6º, desde 2010, a alimentação como um direito social, tais como são direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados.
 Tal reconhecimento, acolhido por meio de Emenda Constitucional, resultou do processo de estruturação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN)[1], sistema público responsável pela implementação e gestão participativa da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) em âmbito federal, estadual e municipal, com o objetivo de assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada.
 Segundo a Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.346, de 2006), a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) compreende a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem que isso comprometa o acesso a outras necessidades essenciais, tendo por base as práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
 A soberania alimentar é um princípio crucial para a garantia de segurança alimentar e nutricional e diz respeito ao direito que tem os povos de definirem as políticas, com autonomia sobre o que produzir, para quem produzir e em que condições produzir . Soberania alimentar significa garantir a soberania dos agricultores e agricultoras, extrativistas, pescadores e pescadoras, entre outros grupos, sobre sua cultura e sobre os bens da natureza.
3. INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
 Vamos entender e aprender mais sobre a insegurança alimentar e nutricional. Insegurança alimentar é quando o acesso e a disponibilidade de alimentos são escassos. Se uma família não tem acesso regular e permanente à alimentação, em quantidade e qualidade adequadas, ela está em situação de insegurança alimentar.
 As escalas de insegurança abrangem situações de alimentação de má qualidade até a fome em larga escala. A situação pode ser crônica ou transitória e o acesso pode ser limitado a algum momento do ano, devido à falta de dinheiro e outros recursos.
 A situação econômica familiar está intimamente ligada à insegurança alimentar, existindo principalmente em países pobres e em desenvolvimento. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, a insegurança alimentar atinge 52 milhões de brasileiros.
 A troca da qualidade dos alimentos com o objetivo de otimizar os recursos financeiros é muito comum nas famílias de baixa renda e a consequência é a obesidade. Essa carência alimentar é mais difícil de identificar, porém, é potencialmente perigosa. 
 A má alimentação gera uma cascata de vulnerabilidades, que muitas vezes se traduz em doenças. Essa fome, parcialmente saciada com uma dieta pobre em carboidratos complexos e rica em açúcares simples e gorduras, compromete ainda mais a qualidade de vida de pessoas já prejudicadas socialmente.
 A questão da alimentação não se resume apenas a ter comida na mesa ou não, ela também envolve a qualidade, procedência e elaboração dessa comida. Não se trata apenas de comer, mas de comer bem. A privação de comida, fome severa e a obesidade são a ponta de um iceberg muito maior do que temos noção. 
 As deficiências de micronutrientes como ferro, vitamina A e iodo são crescentes. Bilhões de pessoas sofrem hoje as consequências do modelo de alimentação fast food, que mina a saúde e aumenta os casos de diabetes, alergias, colesterol alto, hiperatividade infantil, etc.
 Cada vez mais pessoas são empurradas a comprar produtos baratos e menos nutritivos. Embora a situação de insegurança alimentar no Brasil tenha diminuído com o auxílio de programas federais, a falta de qualidade do alimento é um problema exponencial, que gera muita preocupação. 
 A Organização Mundial da Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeçãoé que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. 
4. NO MUNDO
 O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo de 2019, informa sobre o progresso global em direção ao segundo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição, no contexto da Agenda 2030.
 Este relatório fornece uma estimativa atualizada do número de pessoas com fome no mundo, incluindo as epidemias regionais e nacionais, e os dados mais recentes sobre a desnutrição infantil e o desperdício alimentar, bem como sobre a obesidade de adultos e crianças. O relatório também oferece uma análise dos impulsionadores da fome e da desnutrição, e este ano inclui um foco especial no impacto das desacelerações e contrações económicas. O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição Mundial 2019 é apresentado conjuntamente pela Organização das Nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
 O relatório deste ano continua a sinalizar os desafios significativos que permanecem no combate à fome, insegurança alimentar e desnutrição em todas as suas formas, e pede ação em duas frentes: 1) Salvaguardar a segurança alimentar e nutricional por meio de políticas económicas e sociais que ajudem a neutralizar o efeito de desacelerações ou contrações económicas; 2) Enfrentar as desigualdades existentes em todos os níveis por meio de políticas multisetoriais que possibilitem a erradicação da insegurança alimentar e da desnutrição.
 Uma vez que atuar nessas duas frentes requer respostas políticas de curto e longo prazo, a curto prazo, os países precisam de proteger a renda e o poder de compra. A longo prazo, os países precisam de investir durante os períodos de boom económico para reduzir vulnerabilidades e desigualdades económicas; construir capacidade para resistir a choques; manter a saúde e outras despesas sociais; criar ambientes alimentares mais saudáveis; e recuperarem-se rapidamente quando a turbulência económica entrar em erupção.
 Em última análise, esse tipo de transformação só se materializará se as políticas efetivamente fortalecerem a resiliência económica dos países para salvaguardar a segurança alimentar e nutricional nos momentos em que a economia desacelera ou contrai.
5. NO BRASIL
 O conjunto de ações e políticas que se implementou de forma articulada e transversal no âmbito do setor público, em consonância com as demandas da sociedade brasileira, durante os últimos 20 anos, orientadas pelas premissas da Política Nacional de SAN e engajando órgãos de vários níveis federativos, permitiu que o Brasil, no ano de 2014, saísse do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
 Além das políticas consolidadas de fomento à produção de alimentos, como o crédito rural disponibilizado também para pequenos produtores, destaca-se um conjunto de programas que focaram nas condições de acesso à alimentação, como o Programa Bolsa Família, a política de valorização do Salário Mínimo, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Estas são algumas das principais políticas apontadas pela FAO como protagonistas dessa conquista, proporcionando que milhões de brasileiros passassem a ter acesso aos alimentos. 
 É sabido, no entanto, que, desde 2015, o país convive com graves problemas econômicos, com impactos expressivos na renda e no consumo das famílias, demonstrados a partir dos dados da Pnad Contínua na Síntese dos Indicadores Sociais de 2019, elaborada pelo IBGE, expressando um agravamento nas condições materiais de vida da população como um todo, traduzidas pela redução no pessoal ocupado com vínculo formal de trabalho, atrelada ao aumento dos empregados sem carteira e dos trabalhadores por conta própria. 
 Especificamente, quando se analisam os indicadores de renda domiciliar per capita, taxas de pobreza e de extrema pobreza, além de infraestrutura dos domicílios, em grupos populacionais considerados mais vulneráveis, como pretos ou pardos, mulheres e jovens, a taxa de desemprego se mantém muito mais alta do que a média nacional, assim como a informalidade.
6. CONCLUSÃO
 “A população precisa ter uma educação melhor para poder escolher a melhor alimentação para si mesmo”.
 O governo também precisa se planejar para saber lidar com o crescimento populacional. “A população mundial cresce em um ritmo bem mais acelerado do que o investimento em tecnologia e até a própria capacidade dos governos de se planejarem para essa segurança alimentar”.
7. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
1-O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN será regido pelos seguintes princípios, EXCETO:
1. A
Pela preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas.
2. B
Pela universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem quaisquer tipos de discriminação;
3. C
Pelo apoio exclusivo e único no controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional, em todas as esferas de governo.
4. D
Pela transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e, ainda, pelos critérios para sua concessão.
2-O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) tem como princípio a universalidade e o(a) ___________ no acesso à alimentação adequada, sem qualquer espécie de discriminação; a participação social na formulação, ____________, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional em todas as esferas de governo; e a transparência dos programas, das ações e dos ____________ públicos e privados e dos critérios para sua concessão.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
1. A
equilíbrio – doação – gastos
B
2. equidade – execução – recursos
3. C
criatividade – discussão – recursos
4. D
equidade – preparação – gastos
5. E
facilidade – escolha – recursos
8. VÍDEO SUGERIDO 
https://youtu.be/XHB35GGEURc
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.fao.org/portugal/noticias/detail
https://www-consumidormoderno-com-br.cdn.ampproject.org/v/s
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf
http://www.cfn.org.br/index.php/o-vilao-do-prato-saudavel/
http://www4.planalto.gov.br/consea/acesso-a-informacao/institucional/conceitos
https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acesso-a-informacao

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