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DHAA e SAN

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DHAA (Direito Humano à Alimentação Adequada) 
e SAN (Segurança Alimentar e Nutricional) 
O DHAA é um direito humano de todos e a garantia da 
Segurança Alimentar e Nutricional para todos é um 
dever do Estado e responsabilidade da sociedade. 
- O conceito de Segurança Alimentar e Nutricional 
(SAN) é um conceito em permanente construção. 
- O exercício do DHAA permite o alcance, de forma 
digna, do estado de segurança alimentar e nutricional 
e da liberdade para exercer outros direitos 
fundamentais 
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. 
Art. 3º: “A Segurança Alimentar e Nutricional consiste 
na realização do direito de todos ao acesso regular e 
permanente a alimentos de qualidade, em 
quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a 
outras necessidades essenciais, tendo como base 
práticas alimentares promotoras de saúde que 
respeitem a diversidade cultural e que sejam 
ambiental, cultural, econômica e socialmente 
sustentáveis”. 
(LOSAN,2006) 
- Soberania alimentar defende que cada nação tem o 
direito de definir políticas que garantam a Segurança 
Alimentar e Nutricional de seus povos, incluindo aí o 
direito á prevenção de práticas de produção e 
alimentares tradicionais de cada cultura. 
- A articulação de duas dimensões bem definidas: 
A alimentar – se refere aos processos de 
disponibilidade (produção, comercialização e acesso 
ao alimento); 
A nutricional – Diz respeito mais diretamente à escola, 
ao preparo e consumo alimentar e sua relação com 
saúde e a utilização biológica do alimento. 
Artigo 6º da Constituição Federal, após Emenda 
Constitucional 064/2010 que incluiu o direito à 
alimentação entre os direitos sociais individuais e 
coletivos. 
75,5% => juntando os índices de sobrepeso e 
obesidade. 
57% - EXCESSO DE PESO 
20,8% - OBESIDADE 
CRIANÇAS: 33,5% (EXCESSO DE PESO) E 14,3% 
(OBESIDADE); 
INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL X DHAA 
 A manifestação mais grave da insegurança alimentar e 
nutricional é a fome. 
A alimentação é um direito humano. Alimentar-se é um 
ATO POLÍTICO. 
Nessa década, reconhece-se que uma das principais 
causas da insegurança alimentar da população era a 
falta de garantia de acesso físico e econômico aos 
alimentos, em decorrência da pobreza e da falta de 
acesso aos recursos necessários para a aquisição de 
alimentos (renda e terra). 
Politica Nacional de Segurança Alimentar e 
Nutricional (PNSAN) 
- Novas formas de produção 
- Novos hábitos de consumo 
- Educação alimentar e nutricional 
- Produção agroecológica e agricultura familiar 
- Acesso a alimentos adequados e saudáveis 
- A dimensão psicológica da insegurança alimentar 
configura a preocupação de uma pessoa ou de uma 
família com a falta do alimento de forma regular, ou 
seja, que o alimento acabe antes que haja condições ou 
dinheiro para produzir ou comprar mais alimentos. 
Além da preocupação com a escassez de alimentos, a 
insegurança alimentar pode manifestar-se mais 
concretamente de duas formas: 
•Insegurança alimentar relativa: manifestada pelo 
comprometimento da qualidade da alimentação 
(variedade e qualidade sanitária dos alimentos), 
mesmo que sem restrição na quantidade de alimentos 
necessária para garantir a energia e os nutrientes que 
o indivíduo e as pessoas de sua família precisam para 
uma boa saúde e adequado estado nutricional; e, 
•Insegurança alimentar absoluta: situação em que o 
indivíduo ou família passam por períodos concretos de 
restrição na disponibilidade de alimentos para 
consumo. A redução pode ser leve, no início do 
processo, mas pode agravar-se levando à fome, 
situação em que um adulto ou até mesmo uma criança 
passe o dia - ou dias - inteiro(s) sem comer por não ter 
@kelliany.nutri 
condições de produzir alimentos ou por falta de 
dinheiro para comprá-los. 
Por outro lado, pode-se considerar que a insegurança 
alimentar e nutricional tem duas faces: 
 •uma que se revela frente a restrição episódica ou 
continuada de consumo de alimentos (fome aguda ou 
crônica)7 tendo como repercussões biológicas a 
desnutrição8 e a deficiência de nutrientes9 . 
No Brasil, a causa da desnutrição não é a falta de 
alimentos disponíveis, mas a desigualdade de acesso a 
eles. 
•A outra face da insegurança alimentar e nutricional é 
consequente não à restrição alimentar, mas ao 
consumo inadequado de alimentos em termos de 
variedade e qualidade nutricional (composição) dos 
alimentos. Essa inadequação pode se dar em função da 
falta de acesso financeiro ou físico a uma alimentação 
saudável ou mesmo pela falta de informações sobre o 
que é uma alimentação adequada e saudável. 
- Vivemos em luta social: 
1. Problema social 
2. Colocar esse problema na agenda do poder público 
3. Colocar esses direitos no papel – legislação; 
4. Tirar esse direito do papel – realidade. 
- Um direito fundamental tem que ter sua 
aplicabilidade imediata. 
POR QUE A REALIZAÇÃO DO DHAA DEVE SER UMA 
PREOCUPAÇÃO? 
A realização do DHAA deve ser uma preocupação de 
todos por uma série de diferentes razões: 
•Grupos vulneráveis precisam ser protegidos com base 
no princípio da dignidade humana - DIGNIDADE 
HUMANA 
- As estratégias de SAN integradas ao conceito do 
DHAA devem garantir um enfoque prioritário para os 
grupos marginalizados, bem como garantir a alocação 
de recursos financeiros e de outra natureza para 
assegurar sua dignidade ou restaurá-la. 
•Muitos países ratificaram o PIDESC - OBRIGAÇÕES 
LEGAIS 
- O PIDESC gera a obrigação de que o DHAA seja 
assumido, de fato, pelo Estado e reforça a 
responsabilidade de todos os membros da sociedade 
para a sua realização. 
 •Direitos humanos e o direito humano à alimentação 
adequada são necessários para a consecução das 
metas de desenvolvimento do milênio - 
COMPROMISSOS INTERNACIONAIS 
- Nos últimos dez anos, a comunidade internacional, 
junto aos governos nacionais e grupos da sociedade 
civil, definiu metas para reduzir, efetivamente e num 
prazo estabelecido, a fome e a pobreza de forma 
definitiva. 
Como exemplo, ressaltamos as Metas de 
Desenvolvimento do Milênio para o ano 2015. 
 •Fome, desnutrição e pobreza têm custos econômicos 
e sociais – RAZÕES ECONÔMICAS 
- A fome e a desnutrição estão ligadas a origem e 
perpetuação da pobreza, comprometendo o 
desenvolvimento de qualquer país. 
- A desnutrição proteico-energética antes dos dois anos 
de idade resulta no retardamento irreversível do 
desenvolvimento até a idade adulta. 
 •Como temos conhecimento e recursos, seria 
antiético não agir - RAZÕES ÉTICAS 
- Em um mundo no qual alimentos são produzidos em 
quantidade suficiente, a existência da fome e da 
desnutrição são uma afronta moral. 
- Conhecemos as várias causas e os remédios para 
eliminar a fome e a desnutrição. Seria, portanto, 
antiético não agir e não usar todos os recursos 
disponíveis para o desenvolvimento humano com o 
conceito ampliado do Direito Humano à Alimentação 
Adequada. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
 
@kelliany.nutri

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