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RESUMO Psicologia por Lorhanny

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Resumo Psicologia aplicada ao Direito CCJ0144
Cap.1
Conceito de psicologia:
Ciência que estuda a mente e investiga o comportamento humano
Objetivo do estudo da psicologia
O homem em sua humanidade, os seus comportamentos e seus processos mentais.
Influencias:
Aristóteles: o mundo é dividido em orgânico e inorgânico. Na parte orgânica encerra em si a capacidade de se transformar, a alma é como a essência do ser humano.
Descartes: rompe com o RITUAL MONISTA (mente e corpo) e cria a concepção dualista (onde corpo e mente são entidades distintas, e ambas possuem a capacidade de influencias e ser influenciada pela oura. 
Augusto Comte: responsável pelo desenvolvimento do positivismo (verdade centrada no fato).
	Positivismo -> é uma corrente que possui a exaltação dos fatos. O conhecimento se afirma em uma verdade comprovada, utilizando o método experimental como um caminho para o pensamento cientifico, no qual a verdade comprovada é inquestionada.
John Locke: responsável pelo desenvolvimento do empirismo (os conhecimentos são gravados na mente humana a partir das experiências)
	Empirismo: define a mente humana como um quadro em branco ou um a tábula rasa, sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, ao nascer as pessoas não sabem fazer nada e todo processo do conhecer, saber e agir é aprendido pela tentativa experiência e erro.
Fisiologia: propõe um estudo do homem como ser organizado e semelhante a outros seres que se organizam química e botanicamente rejeitando o estudo da alma. Suas influencias ocorrem em virtudes das diferenças individuais dadas pelos fatores pessoais que foram recebidas e sobre as quais não se tem controle.
Wundt: funda o primeiro laboratório psicológico. Seu interesse transferiu-se do funcionalismo do corpo humano para os processos mais elementares de percepção e a velocidade dos processos mais simples.
Suas pesquisas geram em torno da percepção e nos processos mentais, entendo o homem como um ser organizado. Incentiva a criação da fisiologia.
Estruturalismo: Define a psicologia como ciência da consciência ou da mente; mostra que a mente seria a soma dos processos mentais. 
Titchener: afirmava que cada tonalidade psicológica compõe-se de elementos. O objetivo da psicologia seria a tarefa de descobrir quais são os elementos mentais, o conteúdo e a maneira pela qual se estrutura. Para ele os elementos que compõem a mente são: as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos. Usa-se a introspecção para chegar a todos eles.
	Introspecção é o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Dentre estes conteúdos destacam-se: as crenças, imagens mentais, memorias, as intenções, as emoções e o conteúdo de pensamento (raciocínio, conceitos e associações de ideias).
Funcionalismo preocupa-se com a função da consciência e seus processos mentais. Propõe por base que a consciência é subjetiva e está em constante mudança/evolução. É criado por Willian James.
Para Willian James, o estudo dos processos mentais não se limita a uma descrição de elementos conteúdos e estruturas. A mente consciente é um constante fluxo, ou seja, a mente é em interação com o ambiente o tempo todo. Sendo assim a psicologia deveria haver espaço para as emoções, a vontade, os valores e experiências religiosas e místicas. 
Foucault define a psicologia como um saber a serviço da disciplinarização.
Psicologia de senso comum ou psicologia ingênua => representa crenças, costumes e valores herdados historicamente que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, se sentem e pensam. Este método carece de fundamentação e estudo experimental, sustenta-se nas observações diárias e servem de base para decisões que as pessoas tomam cotidianamente.
Para Heider a teoria de senso comum é um auxílio para a construção da teoria cientifica e uma fonte de hipóteses.
Psicologia cientifica => área da ciência que se compromete com a investigação cientifica do comportamento humano, sistematizando-os. Além de dedicar-se à descrição, explicação, previsão e controle do desenvolvimento do seu objetivo de estudo.
A tarefa da psicologia cientifica não é refutar o senso comum, mas sim desenvolve-la e sistematiza-la.
Teorias da psicologia
Behaviorismo COMPORTAMENTO - nasce com Watson nos Estados Unidos – definiu o fato psicológico de forma concreta, a partir da noção de comportamento. Comportamento é mensurável e experimentos podem ser reproduzidos em condições de laboratório ou de pesquisa. 
(REFORÇO POSITIVO + REFORÇO NEGATIVO)
O comportamento é resultante do condicionamento de reflexos intatos.
Humanismo POTENCIAL HUMANO – surgiu como uma reação a análise do Behaviorismo. Seus principais teóricos foram Carl Rogers e Abraham Maslow. Para Maslow o ser humano quer satisfazer, de forma respectiva, necessidade fisiológica (fome e sono), segurança (emprego, família e saúde), amizade e relacionamentos amorosos, necessidade de autoestima e por último a realização pessoal.
Através de Rogers, fundador da terapia centrada na pessoa, surge o tratamento de pessoas emocionalmente perturbadas. Além de criar o conceito tendência atualizante, tendência inata de cada pessoa atualizar suas capacidades e potenciais. Autoconceito: à medida que as pessoas criam e vivem experiências novas surgem novos conceitos que podem ser substituídos ou reforçados.
Conclui que a terapia deve ser centrada na pessoa e não em teorias.
Gestaltismo PERCEPÇÃO – nasce na Europa, com forte tendência na Alemanha. É a necessidade de compreender o homem como uma totalidade. Entre o estímulo e a resposta existe um dado importante que é o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe é importante para a análise do comportamento. Entendem o comportamento como processo perceptivo.
Psicanálise INCONSCIENTE – nasce na Áustria com Freud. Recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. (INSTINTOS). Em suma, essa abordagem entende o comportamento humano como a resultante de um processo de motivação inconsciente; o comportamento é visto, basicamente, como uma expressão projetiva do mundo interno.
Social-histórico considera o homem um ser social, histórico e ativo. Imerso em um processo de interações sociais e relações claras marcas culturais, ele constrói e reconstrói a sociedade, a história social e a si mesmo, de modo que o conhecimento sobre si próprio é marcado por influencias culturais. Nesse processo, a pessoa vai construindo a noção de subjetividade com base em características sócio-históricas que são imputadas aos sujeitos por meio da sua relação com os outros e com o mundo. Aposta na construção do sujeito coletivo, dialógico e contextualizado.
A psicologia no Brasil
Em 1962, pela lei nº 4.119, a profissão de psicólogo foi criada e regulamentada com a função de adequar, ajustar e adaptar o indivíduo ao mundo moderno, apesar de seu discurso psi já se encontrar disseminado, em práticas cotidianas, na escola, no hospital e até mesmo no Judiciário.
Em 1971, pela lei nº 5.766, com intuito de orientar, fiscalizar e disciplinar, bem como zelar pela fiel observância dos princípios éticos e contribuir para o desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão, foram criados o Conselho Federal de Psicologia e sete (07) Conselhos Regionais. Dos sete (07) regionais iniciais, hoje contamos com 23 Conselhos Regionais. 
Nos meados de 1980, o Brasil foi marcado pela presença de movimentos sociais, algumas incursões na área da psicologia social foram experimentadas e isso acarretou no fortalecimento da relação indivíduo/sociedade.
Áreas de atuação do Psicólogo
Hospitalar
Organizacional
Clinica
Esporte
Escolar
Jurídica.
 
Psicologia e o Direito
Psicologia jurídica é uma ciência oferece pelo menos as mesmas garantias de seriedade e eficiência que as restantes disciplinas biológicas.Nessa óptica, é mais utilizada como instrumento de avaliação
 
Primórdios – a psicologia tentava auxiliar o direito para verificar a fidedignidade dos testemunhos, ou seja, saber se a testemunha estava mentindo ou não (Psicologia dos testemunhos). Agia também na área criminal, avaliando o criminoso, para saber se o mesmo tinha algum transtorno mental que justificasse sua agressividade ou ato violento.
Hoje – a psicologia ampliou-se no campo buscando humanizar o sistema de justiça. Sua atuação junto ao direito acontece de forma interdisciplinar e horizontal. Emitem laudos que auxiliam o juiz do caso, desvendam a verdadeira essência do indivíduo e seus reais impulsos e desejos.
Suas grandes atuações: a vara de família (guarda de filhos, alienação parental, adoção, violência doméstica..., administrando conflitos em geral; vara da infância e juventude; trata das questões da mulher e do idoso além de realizar as perícias psicológicas. 
Cap.2
Mitos filosóficos que influenciaram as ciências humanas
Existem três mitos filosóficos que influenciam as Ciências Sociais.
O mito de homem natural -> o mito tem uma essência natural que é boa, mas é influencia pela sociedade essas qualidades se perderiam, se manifestariam ou seriam modificadas.
O mito do homem isolado -> propõe o homem como ser isolado, não social, que aos poucos, desenvolve a necessidade de relacionar-se com os outros indivíduos.
O mito do homem abstrato -> o homem é um ser cujas características independem de suas situações de vida.
O homem não deve ser visto como natural, porque ele apresenta características históricas e não pode ser analisado como um ser isolado, porque se torna humano na sua relação com a sociedade. Além disso, não deve ser considerado abstrato porque ele é um conjunto de suas relações sociais. 
 
A formação do indivíduo
Viver com outros homens é uma condição para se humanizar e individualizar. “Cada indivíduo aprende a ser um homem. ” (LEONTIEV)
 É por meio da sociedade que temos contato com a cultura.
Interação social – desde o nascimento os homens vivem curso de interação com seus semelhantes. Com base nisso o indivíduo começa seu processo de socialização, sendo assim, ele adquire padrões de comportamento que são habituais e aceitos nos seus grupos sociais. 
A cultura do meio em que o ser humano vive influência nas características de seus comportamentos, nas suas atitudes, seus valores e seus motivos. A família é a primeira e maior agente socializante deste indivíduo.
 Desenvolvimento humano
 O estudo do desenvolvimento humano é muito importante para várias questões jurídicas que devem ser avaliadas a partir do desenvolvimento em que o indivíduo se encontra. 
 Fatores básicos para o desenvolvimento humano são dois, hereditariedade e o ambiente.
A hereditariedade é formada pela composição genética do indivíduo que influencia no crescimento e no desenvolvimento ao longo da vida.
O ambiente é constituído das influencias dos familiares, das amizades, da educação, da nutrição e de todas as experiências as quais as pessoas são expostas. 
Teorias do desenvolvimento 
Freud => os primeiros anos de vida são fundamentais na formação da personalidade. É a partir da infância que se estrutura a vida adulta, tanto para a saúde mental e adaptação como para o comportamento patológico. O ser humano passa por diversos estágios em seu desenvolvimento que são marcados pela evolução da sua psicossexualidade (libido). Cada estágio do desenvolvimento corresponde a um padrão de comportamento. Quando alcança a vida adulta o libido atingirá uma fase de fixação.
Erick Erikson => A sociedade é de suma importância para o desenvolvimento humano. Segundo ele o desenvolvimento continuaria por toda a vida e seria influenciado pela sociedade. O desenvolvimento está dividido em 8 fases;
Confiança x desconfiança (um ano de idade) => a criança é substancialmente dependente das pessoas. O amadurecimento aparecerá de forma equilibrada à medida que a criança for ganhando segurança e afeto nas pessoas e no mundo.
Autônima X vergonha e duvida (dois a três anos) => passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e a responder por sua higiene pessoal. No entanto se for criticada e ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônomo, e isso poderá acarretar num regresso ao estado anterior.
Iniciativa X culpa (quatro a cinco anos) => passa a perceber as diferenças sexuais, os papeis desempenhados por homens e mulheres na sua cultura. Se a curiosidade sexual, intelectual, natural for reprimida e castigada poderá desenvolver um sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
Construtividade X inferioridade (seis a onze anos) => período em que a criança começa a socializar-se com outras pessoas sem ser da sua família, caso tenha dificuldades o grupo irá critica-lo passando a viver a inferioridade em vez da construtividade. 
Identidade X confusões de papeis (doze a dezoito anos) => ganha contornos diferentes devido à crise psicossocial Identidade versus confusão.
Intimidade X Isolamento (jovem adulto) => interesse profissional, construção de relações profundas e duradouras. Caso ocorra decepções a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.
Produtividade X estagnação (meia idade) => dedicação à sociedade à sua volta além de realizações valiosas contribuições, preocupação com o conforto físico e material.
Integridade X desesperança (velhice) => sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, também poderá surgir sentimentos de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.
Para Bee, Holmes, Tyson e Trindade 
Estagio pré-natal => formação das estruturas e órgãos.
Primeira infância (até os 3 anos) => dependente completamente
Segunda infância (até os 6 anos) => as forças e habilidades motoras simples e complexas aumentam.
Terceira infância (até os 12 anos) => o crescimento físico não é tão intenso como no período anterior, mas a aquisição de habilidades físicas aumenta e se aperfeiçoa. 
Adolescência (até os 20 anos) => as mudanças físicas são rápidas e profundas.
Jovem adulto (até os 40 anos) => a saúde física atinge seu apogeu.
Meia-idade (até os 60 anos) => deterioração da saúde física 
Terceira idade (de 60 anos em diante) => declínio da saúde e capacidade física.
Personalidade --> padrão de características duradouras que produzem consistência nas atitudes, comportamentos e individualidades, resultante da equação entre os fatos inatos e adquiridos que nos diferencia um dos outros. “ Conjunto biopsicossocial dinâmico, que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e com o meio, numa equação de fatores hereditários e vivenciais. ” (Trindade)
Abordagens psicodinâmicas da personalidade
Para Freud a maior parte de nosso comportamento é motivada pelo inconsciente, que é uma fração de nosso mundo psíquico. Além disso, temos o pré-consciente contendo situações que não são ameaçadoras e, por isso, chegam facilmente à consciência. Existem três componentes estruturais da personalidade: Id, ego, superego. 
Id é a parte mais primitiva da personalidade, busca ao máximo a satisfação
Ego busca equilibrar os desejos do id e do superego, mantendo o indivíduo em segurança e integrado a sociedade.
Superego representa o que é certo e errado em uma sociedade.
Abordagens sociocognitivas
 Enfatizam a influência da cognição – pensamentos, sentimentos, valores e expectativas – e na observação do comportamento de outras pessoas na determinação da personalidade. Dessa teoria tem-se o desenvolvimento de dois grandes estudos: Autoeficácia e a Autoestima.
 Autoeficácia convicção de uma pessoa de ser capaz para realizar uma tarefa especifica. 
Autoestima valorização que a pessoa confere em si mesma, dando-lhe confiança em seu próprio atos e pensamentos. 
 Cognição processo de aquisição de conhecimento por meio da percepção, atenção, memoria, raciocínio, imaginação ou juízo.
Abordagenshumanísticas 
Acreditam que a base da personalidade está na habilidade humana consciente e automotivada a mudar e de se aprimorar. A bondade é inerente às pessoas, que estão em uma busca constante para a autorealização. Outra necessidade é o desejo de ser amado e respeitado. Um aspecto importante é a consideração positiva incondicional em relação ao outro aceitação calorosa de cada aspecto da experiência dessa pessoa, o que implica em ter um cuidado mas não possessivo.
Abordagens biológicas e evolutivas
Infere que os componentes da personalidade são herdados, ou seja, a personalidade é determinada pelos nossos genes. As características que tiveram sucesso com nossos ancestrais apresentam chances de serem preservadas e passadas para as gerações posteriori. 
Abordagem dos traços da personalidade
Traços características do comportamento consistentes. O principal desafio destes teóricos é a identificação de quais traços básicos formam nossa personalidade. 
A abordagem mais conhecida é o estudo do cinco traços/fatores. São eles:
Socialização/ambientação, extroversão, realização/conscenciosidade, abertura para experiências e neuroticismo.
Instrumentos utilizados para avaliar a personalidade
entrevistaspodem ser mais ou menos estruturadas, consistindo em um dialogo que possui um propósito definido.
Escalas de avalição gráfica consiste em um registro em um determinado ponto gráfico um julgamento referente ao objeto de análise; pode ser feito pelo avaliador ou pela própria pessoa.
Inventários de personalidade são questionários extensos e minuciosos que o indivíduo responde fornecendo informações sobre si mesmo; pode medir uma ou várias características da personalidade. 
Testes projetivos caracterizam por respostas a estímulos pouco estruturados e bastante ambíguos; objetivo é a revelação de aspectos inconscientes e profundos da personalidade.
Testes situacionais os psicólogos observam o comportamento do indivíduo numa situação simulada da vida real.
Em suma a avalição é feita por testes e entrevistas que embasam as entrevistas finais de orientação psicológica, além de um relatório por escrito.
Psicologia social
É o estudo das condutas humanas que são influenciadas por outras pessoas. Alguns temas de pesquisas da psicologia social:
*Atitudes sociais para o senso comum é sinônimo de comportamento; no entanto, atitude é uma predisposição mental e o comportamento é uma ação. Seus componentes são: cognição, afeto e o comportamento. As atitudes são construídas ao longo da vida do sujeito e aprendidas por meio da vivência, da imitação e da observação. 
Experiências subjetivas experiências que referem-se ao sujeito ou fazem parte dele.
Conhecer poder explicar e prever acontecimentos ligados a variáveis ideológicas, políticas e morais. 
 Preconceito atitude que apresenta duas características: se forma sempre perto do núcleo afetivamente negativo e é dirigido contra um grupo de pessoas. 
Estereótipos são colocações de certas características a pessoas pertencentes a determinados grupos sociais, que podem derivar atitudes positivas ou negativas. 
Discriminação é o comportamento que deriva do preconceito e do estereótipo. Geralmente é negativa e pode intensificar em momentos de crise. 
Estigma segundo Goffman a palavra estigma é representada por algo de mal que deve ser evitado, ou seja, uma ameaça à sociedade. É a sociedade que estabelece um modelo de categorias e tenta catalogar as pessoas de acordo com seus tributos considerados naturais e comuns. O que demonstra pertencer a categoria de tributos incomuns e pouco aceitos na sociedade será considerado como mau e perigoso. Sendo assim, a pessoa estigmatizada é anulada quanto a sua produção técnica, cientifica e humana, tendo suas ações limitadas e delimitadas pela sociedade; além de ser marcado como desacreditado e determinando os malefícios que pode causar. 
Noção de normalidade 
O conceito de norma e patológico é relativo. Sob ponto de vista cultural, o que é valorizado e aceito em uma cultura pode não ser valorizado em outra, sendo considerado anormal, desviante e patológico. Por isso foram estipulados alguns critérios para designar a normalidade, que são eles:
Normalidade como ausência de doença=> o “normal” por esse ponto de vista é aquele indivíduo que não é portador de nenhum transtorno mental definido, ou seja, é definido não por aquilo que ela supostamente é, mas, sim, por aquilo que lhe falta.
Normalidade “ideal”=> o que é, supostamente, sadio e mais evoluído. Depende dos critérios socioculturais e ideológicos arbitrários. E é uma norma constituída e referendada socialmente.
Normalidade estatística =>aplica-se especialmente a fenômenos quantitativos. (Ex: peso, altura, tensão arterial, horas de sono, ...) O normal passa a ser aquilo que se observa com maior frequência. 
Normalidade como bem-estar=> é definido pela OMS. É criticado por se tratar de um conceito vasto e impreciso.
Normalidade funcional => o disfuncional provoca sofrimento para o indivíduo e para o seu grupo social.
Normalidade como processo => leva em conta aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, organizações e reorganizações ao longo do tempo, crises e mudanças próprias dos períodos do desenvolvimento.
Normalidade subjetiva => percepção subjetiva do indivíduo em relação à a saúde e vivencias 	subjetivas.
Normalidade como liberdade => conceitua a doença mental como perda da liberdade existencial.
Normalidade operacional => é um critério assumidamente arbitrário. Define-se o que é normal e patológico inicialmente, e busca-se trabalhar com tais conceitos.
Saúde mental é um termo usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. De acordo com a OMS não existe uma definição exata para saúde mental, devido a diversidade cultural em tratar esse tema. 
Além disso, pode incluir a capacidade do indivíduo para apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as suas atividades e seus esforços para atingir a resiliência psicológica. Alguns critérios de saúde mental: 
Atitudes positivas em relação a si próprio;
Crescimento, desenvolvimento e autorrealização; 
Integração e resposta emocional;
Autonomia e autodeterminação;
Percepção apurada da realidade;
Domínio ambiental e competência social.
 Resiliência psicologia
Capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos e resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico.
Antipsiquiatria é o conjunto de movimentos que visam criticar as teorias e práticas fundamentais da psiquiatria tradicional.
Para Franco Basaglia “a Psiquiatria é muito importante para ficar nas mãos só dos psiquiatras” não é uma declaração contra a Psiquiatria, é uma declaração antimanicomial. A partir disso, no Brasil passaram a refletir sobre a situação dos portadores de doenças mentais e assim derivou-se a lei antimanicomial.
Em 1987 surgiu um movimento de trabalhadores da área com o lema “por uma sociedade sem manicômios”. Nesta época foram denunciados abusos e violações dos direitos humanos dos portadores de transtornos mentais dentro dos manicômios.
Com a criação da lei nº 10.216/2001(lei antimanicomial) houve a determinação de fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos e a instalação de serviços substitutivos. Surge como uma garantia de direitos e reinserção social das pessoas estigmatizadas por serem portadoras de transtornos mentais. A partir de então o Brasil tem eliminado leitos psiquiátricos e substituído pelos serviços dos CAPS (centro de atenção psicossocial), residências terapêuticas, programas de reeducação de danos, centros de convivência, oficinas de geração de renda, entre outros programas. Faz-se necessária, ainda, uma luta mais ampla pelo respeito e garantias de direitos à diversidade e a singularidade de cada um.

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