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Civil VI
SUCESSÃO MORTIS CAUSA
SUCESSÃO MORTIS CAUSA
É aquela que decorre da morte do titular de direitos e como consequência ocorrerá à transmissão do domínio. Todas as vezes que uma pessoa falece, abre a sucessão de seus bens. A sucessão é o ato pelo qual uma pessoa assume o lugar da outra, substituindo-a na titularidade de determinados bens.
DIREITO SUCESSÓRIO 
O Direito das Sucessões, ramo do Direito Civil, é um complexo de normas e princípios que se destinam a regular a passagem de titularidade do patrimônio (ativo e passivo) de alguém aos seus sucessores (herdeiros e legatários).
“O Direito das Sucessões é o ramo do Direito Civil, obviamente permeado por valores e princípios constitucionais, que tem por objetivo primordial estudar e regulamentar a destinação do patrimônio da pessoa física ou natural em decorrência de sua morte, momento em que se indaga qual o patrimônio transferível e quem serão as pessoas que o recolherão”. Para esse doutrinador, o Direito das Sucessões seria uma disciplina do Direito Civil Constitucional, pelo necessário diálogo com os princípios e normas constitucionais. (CARVALHO, Luiz Paulo Vieira de. Direito..., 2014, p. 18 e 20).
Herança
O direito à herança é garantido na Constituição, no artigo 5º, XXX. Seguindo a linha de constitucionalização do Direito Civil, a herança foi disciplinada na carta magna como direito fundamental. A doutrina atual entende que a herança tem uma função social a ser cumprida, permitindo que o herdeiro obtenha direitos e lhe confira uma destinação econômica adequada.
DO MOMENTO DA ABERTURA DA SUCESSÃO
A personalidade jurídica da pessoa natural, conforme art. 2º do CC inicia-se com o nascimento com vida, e deixa de resguardados os direitos do nascituro até essa ocasião. 
*Art.2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Assim, ao nascer com vida uma pessoa passa a ter capacidade de adquirir e contrair obrigações em seu próprio nome. Essa capacidade se estende até o momento da morte, conforme art.6º do CC.
	*Art. 6º do CC: A existência da pessoa natural com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
No exato momento da morte, os direitos do falecido serão transferidos para seus herdeiros. A partir daí concluímos que o momento da abertura da sucessão é o exato momento da morte.
Princípio de Saisine
“Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.”
É uma ficção, importada do Direito francês, pela qual, no exato momento da morte do autor da herança, ocorre a transmissão do seu patrimônio aos seus herdeiros e legatários. Ainda que a transmissão do domínio só se concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa ao momento da morte, que se chama momento da abertura da sucessão.
Concluímos, então, que a partir do momento da abertura da sucessão os herdeiros tornam-se condôminos da totalidade de bens deixados pelo morto e apenas após a partilha é que poderá ter a definição de que bem pertencerá a cada um.

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