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PROINTER PARCIAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP
Curso Tecnológico em Gestão Financeira
Eliane Batista Tomazetti
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira_III
Bagé – RS
Maio/2017
ELIANE BATISTA TOMAZETTI
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira_III
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina do Prointer III, no Curso Tecnológico em Gestão Financeira da Universidade Anhanguera/Uniderp, sob a orientação da Prof.(a) Jorceli de Barros Chaparro.
Bagé – RS
Maio/2017
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................03
DESENVOLVIMENTO..........................................................................................04/05/06/07
CONSIDERAÇÕES FINAIS	08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....	09
INTRODUÇÃO
 
Neste projeto de implantação de uma cooperativa de co-produtos, vamos ver como é feita a reciclagem de co-produtos, veremos como é difícil a inserção de pessoas que não tem qualificação profissional conseguirem um emprego, modelos de cooperativas que temos no Brasil, o significado de sociedade civil organizada, concluiremos o quanto é importante a participação da sociedade em projetos sociais e ambientais e por último veremos que com a abertura de uma cooperativa de resíduos recicláveis ajudaremos várias famílias dando um emprego digno e em que toda família poderá trabalhar junto por um futuro melhor. Vamos falar de como faremos campanhas de incentivo a sociedade, da correta separação do lixo reciclável e vamos mostrar como seria importante se tivéssemos o apoio de todos da sociedade em geral, teríamos menos desempregados, menos poluição e uma cidade ecologicamente sustentável. 
DESENVOLVIMENTO
Neste relatório vamos mostrar como funciona a reciclagem de co-produtos. 
Os co-produtos são mercadorias secundárias desejáveis que são geradas durante o processo de fabricação e podem ser vendidas ou reutilizadas de forma lucrativa. Também podem ser produtos que são normalmente fabricados junto ou em sequência por causa das semelhanças de produtos ou do processo. Embora os coprodutos sejam normalmente resultados planejados e desejados do processo de fabricação, eles também podem ser usados como ingredientes em outros processos de produção. 
As cooperativas de reciclagem desenvolvem o processo de tratamento dos materiais recicláveis e os enviam às empresas recicladoras, mas até esta fase existe uma série de etapas que a antecedem: 
Coleta: nela os catadores coletam o lixo reciclável como alumínio, papel, plástico e vidro, e entregam à cooperativa. Essas empresas contam com o trabalho dos catadores ou até mesmo funcionários dessas próprias empresas. 
Triagem: quando o material chega às cooperativas ele precisa ser separado para que nas empresas recicladoras sejam tratados e reciclados, portanto, devem ser colocados em seus respectivos latões, de acordo com o tipo de cada material. 
Prensa: o material já separado é prensado e para que isso aconteça é preciso de grandes prensas que compactam material em grande quantidade. 
Venda: nessa etapa todo o material é transportado e vendido para empresas recicladoras que fazem o processo de reciclagem, tornando a usar esses materiais como matéria-prima.
Inserção econômico-social das pessoas desempregadas que não tem qualificação profissional.
O provimento de formação profissional para indivíduos em situação de vulnerabilidade 
social como meio de desenvolver suas habilidades para o trabalho certamente é um passo 
fundamental para apoiá-los em sua inserção qualificada no mercado de trabalho. Em um contexto onde as atividades profissionais – inclusive as informais– exigem cada vez mais um grau mínimo de especialização, esse esforço por parte da entidade ofertante e por parte do próprio beneficiário mostra se condição quase inevitável para se construir perspectivas de 
um rendimento minimamente digno para essa população.
.O desafio da inserção no mercado de trabalho existe e certamente demanda mais ações
do poder público além das direcionadas à qualificação profissional as quais são, ainda
assim, um ponto de partida fundamental. O município conta com alternativas viáveis de serem
conduzidas localmente, tanto mais efetivas quanto mais bem estruturado for o setor do poder
municipal responsável por essa diretriz e, principalmente, quanto mais bem articulado ele for
com o setor empresarial local/regional e com outras ações de inserção qualificada promovidas
pelos níveis estadual e federal.
No Brasil, existem cooperativas em 13 ramos da economia. A Organização das Cooperativas Brasileiras estabeleceu a divisão em ramos em 1993, levando em conta as diferentes áreas em que o movimento atua.
Saiba quais são os 13 ramos e não deixe de conferir o que o Geração já falou sobre eles.
1. Consumo: Essas cooperativas buscam abastecer seus cooperados fazendo compras em comum. Assim, conseguem tornar o preço mais baixo e manter a qualidade dos produtos.
2. Sociais: As cooperativas sociais inserem no mercado, por meio do trabalho, as pessoas que precisam ser tuteladas ou que estão em situações de desvantagem.
3. Trabalho:  As cooperativas de trabalho nasceram quando profissionais autônomos se uniram para buscar melhores condições profissionais. São formadas por trabalhadores de um mesmo ramo, que se propõem a realizar em comum suas atividades.
4. Educacionais:  As cooperativas educacionais são formadas por professores que se organizam como profissionais autônomos para prestar serviços educacionais e por pais de alunos que buscam uma educação melhor para seus filhos, administrando as escolas e contratando os professores. Seu objetivo é unir ensino de boa qualidade e preço justo.
5. Transporte:  As cooperativas de transporte atuam na prestação de serviços de transporte de cargas e passageiros. Elas poderiam ser enquadradas no ramo trabalho, mas, devido às peculiaridades de sua atividade, têm denominação própria.
6. Agropecuárias: Um dos mais tradicionais ramos do cooperativismo, as cooperativas agropecuárias englobam produtores rurais, agropastoris e de pesca. Cerca de 50% de toda a produção agropecuária brasileira passa de alguma maneira por uma cooperativa.
7. Saúde:  As cooperativas desse ramo são o resultado da união de médicos e outros profissionais de saúde, que buscam oferecer uma alternativa aos custosos planos de saúde existentes.
8. Crédito:  São associações de pessoas que, por meio da ajuda mútua e de uma atuação coletiva, buscam uma melhor administração de seus recursos financeiros. Atuam na prestação de serviços, como empréstimos e administração de poupanças. São equiparadas às instituições financeiras e têm seu funcionamento autorizado e regulado pelo Banco Central do Brasil.
9. Habitacionais:  As cooperativas desse ramo funcionam da seguinte maneira: os associados contribuem com um valor mensal e têm acesso a um determinado tipo de imóvel, acordado previamente.
10. Produção:  Nelas, os associados contribuem com o seu trabalho para a produção em comum de bens e produtos. A propriedade dos meios de produção é dos trabalhadores da cooperativa, e não há proprietários que não trabalhem nela.
11. Infraestrutura:  Elas prestam, de forma coletiva, serviços essenciais, como energia, telefonia, limpeza pública, segurança e saneamento básico, aos seus associados.
12. Mineral: São cooperativas de mineradores constituídas para viabilizar a extração, industrialização e comercialização de produtos minerais.
13. Turismo e lazer – Formado pelas cooperativas que atuam no setor de turismo e lazer, organiza as comunidades para disponibilizarem seu potencial turístico, hospedando os turistas e prestando-lhesserviços.
A Sociedade Civil Organizada é a reunião de um grupo social ou de vários grupos sociais organizados. Estes grupos sociais podem ser chamados de uma 'sociedade' se pertencerem à mesma cultura ou país. Vemos este termo quando nos referimos as ONGs: quando a sociedade civil (pessoas comuns, sem cargo ou função especial no Estado) se organiza para tentar sanar os problemas do grupo social ou da própria sociedade, através de projetos que o Estado não faz pelo povo. Eles se unem e se organizam em prol da conquista de algum objetivo.
É muito importante a participação da sociedade em projetos sociais e ambientais. A caracterização do meio ambiente como entidade real de interesse coletivo é recorrente na Lei Maior, na Lei 6938/1981 e em muitos outros instrumentos legais. Por isso, a incumbência solidária do Poder Público e da coletividade é reiteradamente lembrada. Mas ainda, a participação da comunidade interessada é inserida com frequência. Assim, a participação popular incumbe às pessoas interessadas e à sociedade em geral a atuação junto a projetos e decisões que afetem de alguma forma seus interesses, devendo então a sociedade sair da posição de espectadora e tornar-se agente daquilo que se produz e lhe diga respeito. Deste modo, precisa ter ciência dos fatos a fim de poder posicionar-se diante deles. 
Para a ação popular, ou seja, a participação social frente a projetos relacionados ao meio ambiente e ao interesse público em geral, é imprescindível a configuração e o respeito ao princípio da publicidade, pois é através dele que se proporciona o conhecimento dos atos e dos projetos da Administração Pública e de sua relação com terceiros.
 
Estimasse que a cidade de Dom Pedrito que se localiza no interior do Rio Grande do Sul conta com 39.853 habitantes (senso 2016) e produz 24 toneladas de lixo por dia.
Após pesquisa feita na única cooperativa de reciclagem da cidade, com o nome de Papa Latinhas, conversamos com os proprietários que nos relataram o quão difícil foi a abertura da cooperativa, pois existe muita falta de comprometimento dos órgãos públicos e que após terem feito o registro para obtenção do CNPJ, inscrição estadual e municipal, requerimento solicitando a certidão de zoneamento para identificar a compatibilidade do local com a atividade desenvolvida e alvará de bombeiros, o que foi muito demorado (cerca de dois anos), foi o pedido da licença ambiental. E que com toda essa demora para enfim começarem a trabalhar, ficaram com a cooperação de 8 catadores apenas. Só que mesmo sendo uma cidade pequena são muito poucos catadores, com isso:
Em um projeto inicial iremos implantar uma cooperativa no bairro Getúlio Vargas, envolvendo 10 catadores e 5 colaboradores que vão fazer a separação correta de produtos reciclados, para podermos assim atender todos os bairros, fazendo a arrecadação em toda a cidade.
Se tivéssemos mais apoio tanto dos poderes públicos quanto da sociedade, mais famílias seriam beneficiadas. Mas com essa nova empresa de reciclagem que vamos abrir, além de ajudar muito mais famílias, estaremos dando emprego para tantos desempregados que temos em nosso município e ainda faremos melhorias para a comunidade cuidando e preservando do nosso meio ambiente.
Faremos também campanhas de incentivo na comunidade, porque se cada cidadão fizer a sua parte, separando todos resíduos que poderão ser reciclados, fazendo isso em sua casa e no seu trabalho, descartando-os corretamente, estaremos ajudando a não contaminar o solo e as águas e vamos estar contribuindo com os catadores que não vão ter tanto trabalho na hora da separação do lixo que estão misturados com os resíduos recicláveis. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse projeto tem o objetivo de abertura de uma cooperativa de reciclagem, pois podemos perceber conversando com os proprietários do Papa Latinhas a carência que temos de outras cooperativas na cidade de Dom Pedrito. Vimos também a necessidade de apoio e incentivo de órgãos públicos que não se interessam em se capacitar para ajudar no desenvolvimento de novos projetos, podendo assim dar emprego para tantas outras famílias. E também podemos relatar a demora para conseguir a licença ambiental.
Com esse novo projeto de abertura de uma outra cooperativa e com o apoio de toda a comunidade conseguiremos atender todos os bairros da cidade, deixando a cidade limpa e também termos mais conscientização de como é importante para o meio ambiente descartarmos corretamente os resíduos recicláveis.
 
REFERÊNCIAS
Saiba como funciona uma cooperativa de reciclagem. Disponível em: http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/saiba-funciona-cooperativa-reciclagem/ acesso em 10/05/17.
Sobre co produtos e subprodutos. Disponível em: https://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh352310.aspx. Acesso em 09/05/17.
Fundação Getúlio Vargas Qualificação Profissional. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/10039/20120921_MPGPP_TrabalhoConclusao_Artigo_CaioTrogiani.pdf?sequence=1 Acesso em 10/05/17.
Saiba quais são os 13 ramos do cooperativismo. Disponível em: http://geracaocooperacao.com.br/saiba-quais-sao-os-13-ramos-do-cooperativismo/180/ Acesso em 11/05/17.
O que é Sociedade Civil Organizada? Disponível em: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080316171419AAUQBDj. Acesso em 11/05/17.
A participação popular em Projetos Ambientais. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/participa%C3%A7%C3%A3o-popular-em-projetos-ambientais-eliel-matias-da-rosa. Acesso em 11/05/17.
LIMA, Antônio Américo Biondi. A qualificação no sistema público de emprego: uma análise a partir das resoluções do CODEFAT. In Saul, Ana Maria; Freitas, José Cleber de (orgs.). Políticas Públicas de qualificação: desafios atuais. Ministério do Trabalho e Emprego/Secretaria de Políticas Públicas de Emprego/Departamento de qualificação. São Paulo: A+ Comunicação, 2007.

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