Exercícios_CasoControle_UEA

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Realizado por Camila Bôtto 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA 
 
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 
EXERCÍCIOS AULA: CASO CONTROLE 
 
1. Calcule a razão de chances em um estudo de caso-controle sobre fatores de risco para o nascimento de 
crianças com defeitos do tubo neural em que uma deficiência de folato no sangue materno foi detectada em 
15 das 100 mães de casos que participaram do estudo e em 10 mães de controles das 200 mães de controles 
que participaram do estudo: 
a) 3,0 
b) 4,25 
c) 3,75 
d) 3,35 
e) 4,45 
 
2. Em um estudo de caso-controle que estuda a relação entre fenilbutazona e risco subsequente de 
neutropenia, o prontuário médico de 300 crianças foi verificado, obtendo-se os seguintes valores: 
 
A razão de chances neste estudo será: 
a) 4,37 
b) 2,28 
c) 5,35 
d) 8,33 
e) 3,65 
 Neutropenia 
Fenilbutazona Casos Controles Total 
Expostos 100 70 170 
Não-expostos 50 80 130 
Total 150 150 300 
 
3. Qual das seguintes afirmações é correta com respeito aos estudos de casos e controles? 
a) Nos controles, a doença já aconteceu no momento do estudo 
b) Os controles são selecionados entre os não-expostos ao fator que se estuda 
c) Os casos podem ser pessoas com ou sem a doença 
d) Os casos podem ter sido expostos ou não ao fator 
e) Quando o estudo começa, ninguém está exposto ainda. 
 
QUESTÕES DE RESIDÊNCIA MÉDICA 
4. Em relação a estudos de caso-controle, considere as assertivas abaixo. 
I. Através deste tipo de estudo, é possível mensurar a prevalência da doença estudada. 
II. A medida de associação utilizada é a razão de chances. 
III. para serem comparáveis, os casos e controles necessitam pertencer a mesma base populacional e ter a 
mesma oportunidade de exposição. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I 
b) Apenas II 
c) Apenas III 
d) Apenas II e III 
e) I, II e III 
 
5. Entre as modalidades de estudos epidemiológicos abaixo relacionados assinale a mais indicada para 
obtenção de informações sobre o papel etiológico em situações de exposições raras: 
a) Estudos seccionais 
b) Coorte 
c) Caso-controle 
d) Ensaios clínicos randomizados 
 
6. Durante o último verão, 37 pessoas que estavam hospedadas em um hotel apresentaram diarreia na 
mesma quinzena. As autoridades sanitárias suspeitaram de que os episódios estavam relacionados ao 
consumo de uma especiaria importada utilizada na preparação de um dos pratos mais solicitados do 
cardápio. Identificaram que 17 dos 37 acometidos o haviam consumido. Estes resultados foram comparados 
com os de outros 33 pessoas que não apresentaram diarreia, aleatoriamente escolhidas dentre as que se 
hospedaram no mesmo local durante aquela quinzena. Destas 33 apenas 7 haviam consumido o prato sob 
suspeita, enquanto 26 não o fizeram. Qual a expressão matemática para calcular a razão de chances dos 
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hóspedes que tiveram diarreia e se alimentaram com o prato com a especiaria em relação aos que não 
tiveram diarreia e também consumiram o mesmo prato? 
a) (17/37) / (7/33) 
b) (17x37) x (7x20) 
c) (17x26) / (7x20) 
d) (17x26) x (7x20) 
e) (17/26) / (7x20) 
 
7. Em duas situações de frequências de doenças (A e B) obtiveram-se, em estudos observacionais de 
desenho Caso-controle, os valores de Razão de Chances (RC) apresentados no quadro abaixo: 
 
SITUAÇÃO A 
 Doença 
Exposição Sim Não Total 
Sim 1500 3500 5000 
Não 250 4750 5000 
Total 1750 8250 10000 
 
SITUAÇÃO B 
 Doença 
Exposição Sim Não Total 
Sim 150 4850 5000 
Não 25 4975 5000 
Total 175 9825 10000 
 
Assinale a alternativa correta: 
a) Em estudo de coorte, o valor da RC na situação B seria mais próximo do risco relativo (RR), porque a frequência 
da doença é baixa. 
b) O valor do RR é diferente nas duas situações, assim como o valor da RC, porque a frequência da doença é 
diferente. 
c) A RC é uma estimativa que se aproxima igualmente do RR em ambas as situações, independentemente da 
frequência da doença. 
d) O RR é a medida de efeito mais adequada nos estudos realizados na situação A e B para avaliar os riscos, pois 
se sabe precisamente o tempo entre exposição e doença. 
e) A RC estima a razão de taxas na situação A melhor do que na B, pois ocorrem mais casos na população. 
 
8. Constitui uma das características dos desenhos de estudos caso-controle: 
a) Produzem medidas diretas de risco. 
b) Tem baixo poder analítico. 
c) São capazes de testar hipóteses etiológicas. 
d) Tem alto poder descritivo. 
e) São inadequados para doenças de baixa frequência. 
 
9. Estudos epidemiológicos são sujeitos a vieses (tendenciosidade). Um viés pode ser definido como: 
a) Um erro aleatório, que pode ocorrer em qualquer delineamento. 
b) Um erro sistemático, que distorce a força da associação. 
c) Uma ocorrência eventual que não pode ser evitada. 
d) Uma característica inerente ao tipo de desenho. 
 
10. Vários estudos, ao longo dos últimos anos, tem mostrado que pessoas magras tem mortalidade maior 
que pessoas de peso médio. Um estudo recente, com achados globais semelhantes, mostrou que as 
pessoas magras fumavam mais que as de peso médio. Controlando, estatisticamente, para o efeito fumo, 
associação entre baixo peso e mortalidade permanecia apenas para indivíduos extremamente magros. O 
tipo de erro ou vício que os pesquisadores iniciais podem ter incorrido é de: 
a) Seleção. 
b) Aferição. 
c) Confusão. 
d) Aleatoridade. 
 
11. Um estudo de caso-controle mostrou que o uso de tampões vaginais aumentava o risco de síndrome do 
choque tóxico. Alguns investigadores sugeriram que os resultados não seriam válidos, pois mulheres que 
usavam tampão e apresentavam sintomas de doença procurariam assistência médica com mais 
frequência do que mulheres com a doença que não usavam tampão. O viés a que os investigadores se 
referem seria de: 
a) Seleção. 
b) Informação. 
c) Aferição. 
d) Confundimento.