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Resumo direito civil

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Personalidade jurídica formal e material e embrião “in vitro”
A personalidade jurídica formal foi criada com o intuito de proteger o nascituro. Todavia, a lei, que adota a teoria natalista, ou seja, só é dotado de personalidade jurídica quem nasce com vida, já o protege, arrolando expressamente alguns direitos, como o de ser agraciado por disposições testamentárias, o de ser donatário e etc. Logo a divisão entre personalidade jurídica formal e material é desnecessária.
A personalidade jurídica é a aptidão de contrair obrigações e adquirir direitos.É atribuída a pessoas físicas nascidas com vida (basta respirar uma única vez) e a pessoas jurídicas regularmente constituídas, seja por lei ou pelo registro de seus atos na sede competente. Há sujeitos de direito que não tem personalidade jurídica. Note que sujeito de direito é gênero e pessoa de direito é espécie.
Os sujeitos que não têm personalidade jurídica e, portanto não tem capacidade aquisitória, mas estão aptos apenas a cuidarem de seus interesses quando autorizados por lei são: o nascituro, os órgãos públicos e os patrimônios especiais (massa falida, espólio, sociedade sem registro, condomínio edilício e herança jacente).
Segundo a divisão proposta, a personalidade jurídica formal seria aquela que garante os direitos personalíssimos: o direito à vida, ao nome, a intimidade e etc. Já a personalidade jurídica material seria circunscrita ao direito patrimonial. Tal distinção é despicienda. Como já dito, a lei garante alguns direitos ao nascituro e ele terá personalidade jurídica se nascer com vida.
Questão interessante é o do embrião in vitro: quando ele é sujeito de direito ou objeto de direito. Não há posição uníssona no meio jurídico. Mas vale apontar a existência de três teorias: a primeira atribui a condição de nascituro ao embrião a partir do momento em que ele é colocado no óvulo da mulher, outra posição atribui a condição de sujeito de direito ao nascituro desde o momento da fertilização in vitro no momento da concepção e, por fim, a última posição, que a condição de sujeito de direito já existe desde o momento do congelamento do embrião. A primeira posição é predominante, pois é a que causa menos celeuma jurídica. As outras impõe efeitos jurídicos a condições protestativas.
Trata-se de conceituação difundida por Maria Helena Diniz, nos seguintes termos:
Personalidade jurídica formal: é aquela relacionada com os direitos da personalidade, o que o nascituro já tem desde a concepção.
Personalidade jurídica material: mantém relação com os direitos patrimoniais, e o nascituro só a adquire com o nascimento com vida.
Personalidade Jurídica
Teoria natalista, teoria concepcionista e outras
Personalidade Jurídica: É a aptidão genérica para ser titular de direitos e deveres. (Art. 1º, CC).
O CC/02 alterou o termo “obrigações” por “deveres”. Dever jurídico é gênero do qual obrigação é apenas espécie.
Obrigações são deveres jurídicos que podem ser cobrados em Juízo. Nem todos os deveres jurídicos podem ser exigidos em Juízo. Ex: Dever de fidelidade.
Quem possui personalidade Jurídica? A personalidade jurídica é um atributo inseparável da pessoa natural, todas as pessoas possuem personalidade independentemente de qualquer requisito.
VOCÊS SABIAM QUE:
OBS: Os animais (semoventes) não possuem personalidade jurídica no direito brasileiro. Portanto, não podem ser sujeito de direito, apenas objeto de direito. Ex: Não pode deixar herança para cachorro.
Início da Personalidade
a) Teoria Natalista: (Artigo 2º, CC). A personalidade inicia com o nascimento com vida, mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro (ele tem expectativa de direitos= direitos sob condição suspensiva).
● O problema da teoria natalista é que ela condiciona todos os direitos do nascituro (patrimoniais e da personalidade) ao nascimento com vida.
QUESTÃO: O artigo 2º do Código Civil é constitucional?
Há corrente doutrinária que defende a inconstitucionalidade do artigo 2º, CC, com base no artigo 4º do Pacto de San José da Costa Rica. Pelo Pacto, a pessoa é protegida desde a concepção.
QUESTÃO: O registro de nascimento é obrigatório?
O registro de nascimento é obrigatório e gratuito para qualquer pessoa. Foi revogado o dispositivo da Lei de Registros Públicos-LRP que previa a aplicação de multa em caso de registro tardio. O registro da pessoa natural tem natureza declaratória (eficácia ex tunc).
OBS: Se a pessoa nasce e morre logo após o parto, devem ser feitos dois registros (nascimento e óbito) com remissões recíprocas. Se nascer morta (natimorto) é feito um único registro. A maior parte dos Estados não admite o registro de natimorto com o nome. A partir de 2013 o estado de São Paulo passou a admitir.
b) Teoria da Personalidade Condicional: Defende que a personalidade Jurídica inicia com a concepção. Entretanto, reconhece apenas uma personalidade jurídica condicional ao nascituro, confirmada com o nascimento com vida.
c) Teoria Concepcionista:
- Visão Radical: defende que a partir da concepção o nascituro adquire personalidade jurídica plena e todos os direitos, independentemente de sua natureza.
Visão Moderada: Defende que a partir da concepção o nascituro adquire personalidade jurídica formal: aptidão para ser titular de direitos da personalidade (direitos adquiridos). Nascendo com vida adquire personalidade jurídica material: aptidão para ser titular de direitos patrimoniais. Antes do nascimento o nascituro tem apenas expectativa de direitos patrimoniais.
ATENÇÃO: No direito brasileiro, se o nascituro nascer morto, o bem doado ou herdado não é destinado aos herdeiros do natirmorto. O bem retorna ao patrimônio do doador, ou, ao monte partível.
ATENÇÃO: Em concurso a teoria natalista deve ser gabaritada sempre que a questão for muito simples ou reproduzir o conteúdo do artigo 2º. A teoria concepcionista na visão moderada só deve ser gabaritada se a questão fizer distinção entre a personalidade jurídica formal e a material, ou, entre a natureza dos direitos (patrimonias ou da personalidade).
QUESTÃO: A lei de alimentos gravídicos adotou qual teoria?
A lei 11.804/08 (Lei dos Alimentos Gravídicos) adotou a teoria natalista, pois deferiu o direito a alimentos a mulher gestante, não ao nascituro. A gestante que tem o direito de pedir os alimentos gravídicos.
QUESTÃO: A partir de que momento considera-se a concepção?
A concepção ocorre no momento da nidação (fixação do embrião formado ao útero). É por esta razão que é admitido o uso da pílula do dia seguinte: ela atua antes da nidação.
VOCÊS SABIAM QUE: 
A pílula do dia seguinte não é método abortivo, pois atua antes da nidação. 
ATENÇÃO: O STF entendeu que o artigo 5º da Lei 11.105/05 (Lei de Biossegurança) é constitucional. De acordo com o dispositivo é possível a pesquisa com embriões inviáveis ou com embriões congelados há pelo menos 3 anos.
Capacidade civil
A capacidade de direito é comum a toda pessoa humana, só se perde com a morte. Já a capacidade de fato, só algumas pessoas a têm, e está relacionada com os exercícios dos atos vida civil.
Antes de nascermos, já temos nossos direitos resguardados pela lei, principalmente os direitos existenciais de personalidade, ou seja, a soma das aptidões da pessoa.
Existem três tipos de capacidade: a capacidade de direito ou de gozo; a capacidade de fato ou de exercício; e a capacidade plena, que é a soma da capacidade de direito com a de fato.
A capacidade de direito é comum a toda pessoa humana, só se perde com a morte. Já a capacidade de fato, só algumas pessoas a têm, e está relacionada com os exercícios dos atos vida civil. Ou seja, toda pessoa possui capacidade de direito, mas não necessariamente a capacidade de fato.
Uma pessoa física pode adquirir a capacidade de fato ao longo de sua vida, tanto como pode perdê-la. Mas como adquiri-la? A regra geral é que a pessoa humana adquire a capacidade de fato quando:
– ao completar 18 (dezoito) anos;– pela concessão dos pais (emancipação);
– pelo casamento;
– pelo exercício de emprego público efetivo;
– pela colação em curso de ensino superior;
– pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
A mesma pode ser “perdida” por intervenção judicial, desde que comprovado que determinada pessoa humana se encaixe em pelo menos um dos itens da listagem abaixo:
– que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil;
– os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade;
– os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
– os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
– e os pródigos.
Concluindo, os incapazes relativamente ou absolutamente, não podem ter a capacidade de fato.
Capacidade de direito x capacidade de fato.
a) Capacidade de DIREITO (Capacidade de GOZO) (art. 1º do CC) – É inerente ao ser humano que possui personalidade jurídica. É a aptidão genérica para ADQUIRIR direitos e contrair deveres, ou seja, de SER SUJEITO de direitos e deveres na ordem privada.
Aquele que possui personalidade natural possui personalidade de direito. A capacidade de direito é condição do próprio ser humano. Todas as pessoas têm, sem distinção.
Dessa forma, a capacidade de direito não pode ser recusada, pois é inerente, e é uma capacidade permanente, pois só se extingue com a morte.
b) Capacidade de FATO (Capacidade de EXERCÍCIO) – É a aptidão para EXERCER pessoalmente atos da vida civil. Em regra, adquire-se a capacidade de fato com a maioridade ou a emancipação (menor capaz). Nem todas as pessoas têm, a exemplo dos incapazes.
Obs: A Teoria das incapacidades sofreu grandes alterações estruturais com a emergência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei 13. 146, de julho de 2015.
Capacidade de direito (gozo) + capacidade de fato (exercício) = capacidade civil plena/geral.
CAPACIDADE DE DIREITO E CAPACIDADE DE FATO por capacidade de direito, também conhecida como capacidade de gozo ou capacidade de aquisição, pode ser entendida como a medida da intensidade da personalidade. Todo ente com personalidade jurídica possui também capacidade de direito, tendo em vista que não se nega ao indivíduo a qualidade para ser sujeito de direito. Personalidade e capacidade jurídica são as duas faces de uma mesma moeda.
A capacidade de direito não se confunde com a capacidade de fato, também chamada de capacidade de exercício. Este conceito se relaciona com as condições pessoais que determinado indivíduo reúne para exercer pessoalmente seus direitos. Ela nada mais é do que a habilidade para praticar de forma autônoma, ou seja, sem a interferência de terceiros na qualidade de representantes ou assistentes, seus direitos civis. Da capacidade de fato distingue-se a legitimidade (ou legitimação). Esta é uma forma específica de exercício de determinados atos da vida civil, ao contrário da capacidade, a qual se refere à aptidão para a prática em geral.
A capacidade de fato, ao contrário da capacidade de direito possui estágios definidos no próprio Código Civil. Ele distingue duas modalidades de incapacidade, a saber: a incapacidade em absoluta e a relativa. Trata-se de um divisor quantitativo de compreensão do indivíduo.
De acordo com o art. 3º do CC são considerados absolutamente incapazes:
a) Os menores de 16 anos (art. 3º, I) – Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no. 8069/90), até os 12 anos de idade incompletos considera-se a pessoa criança. Entretanto, os adolescentes até os 16 também são reputados absolutamente incapazes.
b) Aqueles que sofrem de doença ou deficiência mental (art. 3º, II) – Trata-se de uma hipótese que o indivíduo é atormentado por uma patologia que o impede de praticar atos no comércio jurídico, tendo em vista o comprometimento do seu quadro cognitivo. Nesta hipótese a incapacidade deve ser reconhecida por meio da ação de interdição, prevista nos artigos 1.177 ao artigo 1186 do CPC.
c) Os que por causa transitória não puderem exprimir sua vontade (art. 3º, III) – São elementos para a configuração dessa forma de incapacidade o caráter temporário e a impossibilidade total de expressão da vontade, os quais deverão ser verificados cumulativamente. (ex. coma).
De acordo com o art. 4º do CC são considerados relativamente incapazes:
a) Os maiores de 16 e menores de 18 anos (art. 4º, I);
b) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico (art. 4º, II);
c) Os deficientes mentais que tenham o discernimento reduzido (art. 4º, II);
d) Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo (art. 4º, III) – A previsão da incapacidade relativa dos excepcionais tem como propósito proteger os atos praticados pelos agentes nessas situações, sem prejuízo de sua salutar inserção no meio social.
e) Os pródigos (art. 4º, IV) – Esta modalidade de incapacidade deve ser decretada judicialmente por requisição do cônjuge ou familiar, já que o que se protege, com a incapacidade do pródigo, é exatamente o patrimônio da família, e não apenas o patrimônio do pródigo. De acordo com o art. 1782 do CC “a interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração”.
É bom lembrar que a senilidade não é causa de restrição da capacidade, ressalvada a hipótese de a senectude gerar um estado patológico, a exemplo da arteriosclerose.
Sobre a capacidade dos índicos está será regulada pela Lei no. 6.001/73 (Estatuto do Índio), tendo em vista que o código civil remete a matéria para a legislação especial (art. 4º, parágrafo único)
A capacidade pode ser concebida de duas formas.
Capacidade de Direito e Capacidade de Fato.
Capacidade de Direito
A Capacidade de Direito é atributo de toda e qualquer pessoa, o nascimento com vida implica na aquisição da capacidade de Direito (capacidade de adquirir direitos). O homem de 01 minuto de vida, 30 anos de idade, 90 anos idade, com ou sem saúde mental, em todos os casos possui capacidade de direito.
Capacidade de Fato
A Capacidade de Fato é o atributo de adquirir direitos e também de exerce-los, sem a necessidade de assistência ou representação. Não possuem capacidade de fato os relativamente incapazes (ex: pessoas com desenvolvimento mental incompleto) os incapazes (ex: pessoas sem desenvolvimento mental).
Capazes
Capazes são todos os maiores de 18 anos ou emancipados, aptos a praticar validamente todos os atos da vida civil, sem a necessidade de serem assistidos ou representados.
Relativamente Incapazes: são todos os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. Além destes, são considerados como relativamente incapazes: 1) Ébrios ou Viciados em Tóxicos; 2) Deficientes Mentais com Discernimento Reduzido ou Desenvolvimento Mental Incompleto ou excepcionais; 3) Os pródigos.
Em todos os caso para praticarem ato da vida civil de forma válida os relativamente incapazes necessitam estar assistidos pelo pais, tutores ou curadores, sob pena de anulabilidade do ato praticado. Alguns atos podem ser praticados sem assistência: testamento, testemunhar, votar, casar.
Absolutamente Incapazes: todos os menores de 16 anos, portadores de enfermidade ou deficiência mental sem discernimento e qualquer um que não consiga expressar sua vontade, mesmo que transitoriamente.
Os Absolutamente Incapazes são representados no exercício da vida civil ou negócios pelos pais, tutores ou curadores, sob pena de nulidade dos atos. Neste caso os pais, tutores e curadores praticam o ato em benefício ou em nome do incapaz.
Fim da Incapacidade ou Emancipação
A incapacidade cessará quando cessar a sua causa, ou seja, quando cessar a menoridade, a dependência química, o problema mental.
Para os menores a incapacidadepoderá ser cessada com a emancipação:
A) Voluntária – Concedida pelos pais;
B) Judicial – Concedida pelo Juiz em processo judicial;
C) Legal – Decorrente de fatos previstos em lei.
A lei prevê que em alguns casos a incapacidade cessará: Casamento, exercício de emprego público efetivo, formatura em curso superior, estabelecimento civil ou comercial, relação de emprego que propicie independência financeira.
A emancipação é irrevogável.
INCAPACIDADE CIVIL - Normas Legais
Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Entretanto, são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento 
para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática 
de todos os atos da vida civil.
Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Base: artigos 1 a 5 do Código Civil.
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Art. 2o  A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
 Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
 (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)          (Vigência)
 I - (Revogado);        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)      (Vigência)
 II - (Revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
 III - (Revogado).          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
 II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
 III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
IV - os pródigos.
Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
Art. 5o  A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

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