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UNIDADE II

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UNIDADE I: O RECURSO NATURAL SOLO 
 Conceito / Importância / Definições / 
Constituintes / Organismos e sua atuação/ 
 Solo como fornecedor das condições básicas para o desenvolvimento das plantas 
 Elementos essenciais / reação do solo 
 UNIDADE II: PRINCIPAIS ATRIBUTOS FÍSICOS 
 Textura do solo: Conceito / Frações granulométricas/ Classe textural / 
Características físicas, químicas e mineralógicas das frações; 
 Estrutura do solo: Conceito / Tipo – classe - grau / Formação da estrutura / 
Influência sobre atributos do solo; 
 Densidade: densidade do solo e densidade da partícula; 
 Porosidade: Conceito – Mp e mp - permeabilidade 
 Consistência: Conceitos e interferências no manejo 
Profundidade: a efetiva e do solo 
Cerosidade 
Índice Ki 
Atributos diagnósticos: Horizonte A e B 
2. PRINCIPAIS ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO 
 
2.1Textura do solo 
 2.2 Estrutura do solo 
 2.3 Densidade 
 2.4 Porosidade 
 2.5 Consistência 
2.6 Profundidade 
2.7 Cerosidade 
2.8 Índice Ki 
2.9 Atributos diagnósticos 
 
 
 
2. PRINCIPAIS ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO 
A T R I B U T O S : Aurélio ! O que é próprio do ser, assim atributo do solo seria o 
que é próprio do solo. 
ATRIBUTOS do SOLO 
Como descrever o solo ? 
Pelos atributos de 
 sua natureza, pelo 
que é “intrínseco” 
 Características 
Pelos atributos de 
seu comportamento, 
pelas suas reações a 
fatores externos 
 Propriedades 
Hoje existe uma confusão entre características e propriedades ! 
2.1 Textura do solo 
•Frações do solo : (amostra de solo = terra) 
Amostra natural = Terra Natural 
Esqueleto do solo (>2mm) 
Terra Fina ( < 2 mm ) 
Areia muito grossa 2,00-1,00 mm 
Areia grossa 1,00-0,50 
Areia média 0,50-0,25 
Areia fina 0,25-0,10 
Areia muito fina 0,10-0,05 
Limo (silte) 0,02-0,002 
Argila <0,002 
Composição 
Granulométrica 
 proporção de 
partículas < 2 mm 
 Composição granulométrica do solo 
Areia total 
Silte 
Argila 
Composição granulométrica do solo 
A importância da textura do ponto de vista físico 
(determina, praticamente, todas as demais propriedades) 
• é fator determinante das propriedades de retenção e capacidade de 
armazenamento de água; 
• é fator determinante na distribuição de poros e, consequentemente, 
das propriedades de condução de água e gases e suas trocas com a 
atmosfera e plantas ; 
• é fator determinante da estrutura do solo (diferenças nas interações 
 elétricas); 
• é fator determinante das propriedades de resistência à penetração 
de raízes e à implementos de movimentação mecânica do solo ; 
• é fator determinante de propriedades térmicas do solo, tais como 
capacidade calorífica, condutividade térmica. 
Característica que exprime o posicionamento espacial relativo 
de cada componente do sistema. 
Ao nível de partículas primárias 
(areia, limo e argila) 
Microestrutura 
Ao nível macroscópico 
(agregados) 
Padrão estrutural ou 
Macroestrutura 
Caracterização da estrutura 
Qualitativamente 
Tipo: 
esferoidal 
cúbica 
laminar, Blocos, 
Prismática, etc 
Quantitativamente 
Classe: 
pequena, média, grande, etc 
Grau: 
sem, fraco, moderada, forte 
Estabilidade 
Porosidade (distribuição de poros) 
 O solo é composto por partículas de Areia e 
Silte que se mantém unidas pela ação da 
Argila e Matéria orgânica, formando 
agregados estáveis. 
 
 A organização das partículas e agregados é 
conhecida como estrutura do solo. 
2.2 Estrutura do solo 
ESTRUTURA DO SOLO 
 Um solo com melhor estrutura suporta 
melhor a precipitação e a ação de máquinas e 
implementos agrícolas e também permite uma 
melhor produção das culturas. 
 
 Areias Quartzosas - solos “sem estrutura”, 
as partículas de areia normalmente ocorrem 
individualizadas, sem formarem agregados. 
AVALIAÇÃO da ESTRUTURA 
dois pontos de vista 
 
 1. Pedológico 
_tipo 
_tamanho 
_grau de desenvolvimento 
 
 2. Manejo do Solo 
_potencial ou capacidade de uso do solo 
A estrutura do solo relaciona-se com: 
 Aeração 
 Densidade do solo 
 Resistência mecânica à penetração 
Infiltração de água e selamento superficial 
COMO SE FORMAM OS AGREGADOS ? 
 1°) Aproximação entre as partículas: 
- floculação da argila 
- desidratação do solo: aproxima partículas 
- raízes: desidratação e pressão sobre as 
partículas 
- organismos: (minhocas, fungos, bactérias, etc.) 
COMO SE FORMAM OS AGREGADOS ? 
 2°) Estabilização: agentes cimentantes 
- quantidade de argila e de cátions 
- forças eletrostáticas (Van der Walls) 
- MO. Polissacarídeos, Ac. húmicos 
- microrganismos: ação mecânica (hifas de 
fungos) e produção de compostos orgânicos 
- vegetação: ação mecânica das raízes e 
fonte de material orgânico na superfície 
ESTABILIDADE DE AGREGADOS 
Resistência à desagregação que os agregados 
apresentam quando submetidos a forças 
externas (ação implementos agrícolas e 
impacto gota chuva) ou forças internas 
(compressão de ar, expansão/contração) 
que tendem a rompê-los. 
SOLO BEM ESTRUTURADO 
Permite: 
 a) Poros adequados para a entrada de ar e 
água no solo; 
 b) Porosidade adequada para que a água se 
movimente através do solo sendo disponível 
para as culturas, assim como permita uma 
boa drenagem do solo; 
 c) Porosidade adequada para o crescimento 
das culturas após a germinação das 
sementes, permitindo que as raízes explorem 
um maior volume de solo em busca de ar, 
umidade e nutrientes. 
DEGRADAÇÃO DA ESTRUTURA 
CAUSAS 
 preparo intensivo e queima dos resíduos 
 tráfego intenso de máquinas com umidade 
inadequada 
 impacto da gota de chuva 
 dispersão química dos colóides 
 inaptidão agrícola 
DEGRADAÇÃO DA ESTRUTURA 
CONSEQUÊNCIAS 
 propriedades físicas afetadas - densidade 
e porosidade do solo, estabilidade dos 
agregados, retenção e infiltração água ... 
 camadas compactadas subsuperficiais 
  resistência do solo à penetração 
 erosão – sulcos ou laminar 
 crostas superficiais 
2.3 Densidade do solo 
 Relação com 
 
TEXTURA 
Solos arenosos  ds = 1,2 a 1,8 g cm-3 
Solos argilosos  ds = 1,0 a 1,6 g cm-3 
PROFUNDIDADE: ds  com a profundidade 
 MO,  PT,  compactação natural, diferentes formas de 
agregados, maiores pressões, argila iluvial (ocupa espaços). 
MAU MANEJO DO SOLO: compactação ds 
DENSIDADE DO SOLO (Ds) 
Usada para 
 Calcular PT 
 Calcular massa solo da camada arável 
 Avaliar alterações na estrutura e porosidade 
 Converter massa H2O a volume H2O 
DENSIDADE DO SOLO (Ds) e DENSIDADE DE PARTÍCULAS (Dp) 
Profundidade 
(cm) 
Densidade do solo (g cm-3) 
Mata Natural Lavoura (SPC) 
0 – 15 1, 01 1,17 
15 – 30 1,22 1,44 
30 – 45 1,28 1,29 
45 - 50 1,28 1,28 
Ds em diferentes profundidades em um 
Argissolo Vermelho distrófico, sob dois tipos 
de uso. 
DENSIDADE DO SOLO (Ds) 
DENSIDADE DE PARTÍCULAS (Dp) 
 Expressa a relação entre a massa e o volume 
que ocupam as partículas do solo, abstraindo 
o volume dos poros. 
 Ao contrário da densidade do solo, a amostra 
utilizada pode estar alterada. 
A Dp é influenciada pelo manejo ? 
 Valores de dp estão ligados à presença de 
certos componentes minerais ou orgânicos: 
Solos com baixos teores em óxidos Fe 
(clima frio) - dp  2,65 g cm-3 
Solos com altos teores em óxidos Fe 
(clima tropical e subtropical) - dp  3,0g cm-3 
Solos orgânicos - dp < 1,92 g cm-3 
 2.4 Porosidade 
 
Porosidade Total (PT) 
 
PT = macroporosidade + microporosidade 
 
 Apenas a porosidade total não caracteriza as 
propriedades do solo, é necessário saber a 
distribuição do tamanho de poros. 
 
 Os microporos (poros de diâmetro menor que 
0,05 ou 0,06 mm) são os poros menores e 
responsáveis pela retenção de água, e os 
macroporos são poros maiores e responsáveis 
pela drenagem da água e são responsáveis pela 
aeração do solo. 
 Macroporos = poros com diâmetro > 0,05 ou 0,06, 
 Microporos = poros com diâmetro < 0,05 ou 0,06 
 POROSIDADE TOTAL – proporção 
percentual de poros em relação ao volume de 
solo. 
_Porosidade textural: predominante em solos 
arenosos (pouco estruturados). 
_Porosidade estrutural: predominante em solos 
argilosos (boa agregação). 
 Macroporosidade –movimento d’água, aeração. 
 Microporosidade – retenção de água. 
Carga 
Iv = 50% 
D = 1,2 
 
Iv = 50% 
D = 1,5 
 
Iv = 30% 
D = 1,7 
 
Iv = 50% 
D = 1,7 
 
Água 
Vazios (ar) 
Partículas minerais 
FATORES QUE AFETAM A POROSIDADE 
 Agregação: granulares x blocos 
 Textura - Arenosos:  PT 
 - Argilosos:  PT 
 Profundidade:  profundidade  PT 
 
Espaço aéreo: pressão = 60 cm H2O (-0,06 atm) 
 Mínimo 10% 
IDEAL 
 Macroporosidade = 1/3 do volume dos poros 
 Microporosidade = 2/3 do volume dos poros 
POROSIDADE DO SOLO 
É a relação entre o volume ocupado pelos 
poros e o volume total do solo. 
 
P é a porosidade (%); 
ds é densidade do solo ou aparente (g.cm-3) 
dp é a densidade das partículas do solo (g.cm-3). 
 
 
 
 
 
Obs.: Para solos minerais, o valor médio de dp é de 
2,65 g.cm-3 
.100
dp
ds
1P 






DENSIDADE DO SOLO (ds) 
 É a relação entre a massa de uma 
amostra de terra seca e o seu volume na 
condição natural (sem destruir a estrutura). 
 
 
 
d é dada em gramas de solo por cm3; 
ms é a massa da amostra após secagem em 
estufa a 105C (g); 
V é o volume da amostra de solo (cm3). 
V
m
ds 
 2.5 Consistência do Solo 
 
 Objetivo: avaliar a consistência do solo 
conforme seus diferentes estados de 
umidade. 
 
 
Estado de 
umidade 
Seco Úmido Molhado 
Teores de 
água 
Equilíbrio 
com o ar 
Umidade 
equivalente 
Capacidade 
de campo 
Acima da 
capacidade 
de campo 
Predomínio 
da fase 
líquida 
Formas de 
consistência 
Tenaz Friável Plástica Aderente 
ou pegajosa 
Fluída 
LP LL 
 2.6 Profundidade do Solo 
As classes de profundidade do solo são qualificadas pelos termos raso, pouco 
profundo, profundo e muito profundo. Estes termos são empregados para 
designar condições de solos em que um contato lítico ocorra conforme 
limites especificados a seguir: 
 
Raso - menor ou igual a 50cm; 
 
Pouco profundo - maior que 50cm e menor ou igual a 100cm; 
 
Profundo - maior que 100cm e menor ou igual a 200cm; e 
 
Muito profundo - maior que 200cm. 
 
São concentrações de material inorgânico, na forma de preenchimento de 
poros ou de revestimentos de unidades estruturais (agregados ou peds) ou 
de partículas de frações grosseiras (grãos de areia, por exemplo), que se 
apresentam em nível macromorfológico com aspecto lustroso e brilho graxo 
 2.7 Consistência do Solo 
Fraca - deve expressar ocorrência de cerosidade de pouca nitidez e 
com difícil percepção de contraste em relação à cor da matriz do solo. 
Geralmente só é diagnosticada positivamente com o auxílio de lupa (10x 
ou mais). 
 
Moderada - deve expressar ocorrência de cerosidade que apresenta 
percepção razoável e bom contraste em relação à matriz do solo. 
Geralmente é perceptível a vista desarmada. 
 
Forte - deve expressar ocorrência de cerosidade cujo contraste e 
nitidez são perceptíveis a olho nu com grande facilidade. Este grau 
não deixa qualquer tipo de dúvida para o examinador. 
 2.8 Índice Ki 
O índice Ki foi originalmente proposto por Harrassovitz (KEHRIG, 1949) para 
indicar a relação molar SiO2 / Al2O3 da fração argila do solo. É calculado da 
seguinte forma: 
 
Ki = {SiO2/Al2O3 } x 1,7 
 
Devido ao fato do índice Ki da caulinita corresponder a 2,0, esse valor foi 
estabelecido como limite entre solos muito intemperizados (Ki < 2,0) e pouco 
intemperizados (Ki > 2,0). 
 
No Brasil, é um dos referenciais empregados na definição de horizonte B 
latossólico (Ki < 2,2). 
 
 2.9 Atributos Diagnósticos 
São características ou propriedades dos solos, utilizadas para separação de 
classes em vários níveis categóricos do Sistema de Classificação ou na 
definição de alguns horizontes diagnósticos. 
Caráter álico 
Atividade da fração argila 
Caráter ácrico 
Caráter alítico 
Caráter alofânico 
Caráter alumínico 
Caráter aniônico 
Caráter argilúvico 
Caráter carbonático 
Caráter coeso 
Caráter com carbonato 
Caráter concrecionário 
Caráter crômico 
Caráter ebânico 
Caráter epiáquico 
Caráter êutrico 
Caráter flúvico 
Caráter litoplíntico 
Caráter plânico 
Caráter plíntico 
Caráter rúbrico 
Caráter salino 
Caráter sálico 
Caráter sódico 
Caráter solódico 
Caráter vértico 
Caráter eutrófico 
Caráter distrófico 
 
Atributos diagnósticos 
Horizonte B ou C, 
quando não ocorrer o 
B ou no A quando não 
ocorrer B e C 
• UNIDADE I – O RECURSO NATURAL SOLO 
• UNIDADE II – ATRIBUTOS FÍSICOS 
• UNIDADE III – ÁGUA DO SOLO 
• UNIDADE IV – AR E TEMPERATURA DO SOLO 
• UNIDADE V – COLÓIDES DO SOLO

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