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Resenha Critica Capítulos 12,13 e 14 – História da Arquitetura Moderna Benevolo

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NATEP - Núcleo de Apoio Técnico e Pedagógico
Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III
Professor: Juliana Tasca 
Acadêmico: Bruno Vinholi 
Data: 17 de agosto de 2017 
 
 
RESUMO DA OBRA 
 
 
Resenha Critica: Capítulos 12,13 e 14 
 
Capitulo 12: As condições de partida
 
Com o advento da revolução industrial o processo de produção tornou
rápido, com produtos sendo produzidos em larga escala, através da utilização de combustíveis, como o 
carvão, e principalmente da mecanização, substituta do trabalho
A partir dessa revolução, e com a industrialização de diversos processos, foi possível a criação 
de novos materiais construtivos, com principal destaque para o concreto e o aço, que revolucionaram a 
forma de construir e se pensar arquitetura. 
telefones, que ampliaram ainda mais o ramo da construção.
Todas essas mudanças refletiram no estudo da arquitetura, que através de seus estudiosos e 
arquitetos, passou a sofrer alterações, até mesm
métodos, novos conceitos, aperfeiçoar a arquitetura. No centro desta necessidade esta a Alemanha, 
grande pólo da arquitetura, que projeta no cenário mundial, a partir dos anos 1900, grandes nomes, 
através da realização de exposições, como as organizadas pela Werkbund alemã. 
É ai que são projetados nomes como Walter Gropius e Mies Van de Rohe, que Se propõem a 
Competências avaliadas
Demonstra domínio da modalidade escrita formal da 
Língua Portuguesa 
RESUMO DA OBRA, demonstra autonomia e escrita 
própria no desenvolvimento da Introdução ao tema, 
Resumo e Conclusões do autor. 
CRÍTICA DO RESENHISTA apresenta ideias, análises, 
interpretações e julgamento a partir do texto em estudo. 
REFERÊNCIAS – apresenta a referência do texto 
estudado de maneira correta, dentro das regras da ABNT
 
Apoio Técnico e Pedagógico 
 
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo III 
RESENHA CRÍTICA 
Resenha Critica: Capítulos 12,13 e 14 – História da Arquitetura Moderna
s condições de partida 
Com o advento da revolução industrial o processo de produção tornou
rápido, com produtos sendo produzidos em larga escala, através da utilização de combustíveis, como o 
carvão, e principalmente da mecanização, substituta do trabalho artesanal. 
A partir dessa revolução, e com a industrialização de diversos processos, foi possível a criação 
de novos materiais construtivos, com principal destaque para o concreto e o aço, que revolucionaram a 
forma de construir e se pensar arquitetura. Posteriormente, surgiram ainda invenções como elevadores e 
telefones, que ampliaram ainda mais o ramo da construção. 
Todas essas mudanças refletiram no estudo da arquitetura, que através de seus estudiosos e 
arquitetos, passou a sofrer alterações, até mesmo uma evolução de certa forma. Era preciso criar novos 
métodos, novos conceitos, aperfeiçoar a arquitetura. No centro desta necessidade esta a Alemanha, 
grande pólo da arquitetura, que projeta no cenário mundial, a partir dos anos 1900, grandes nomes, 
vés da realização de exposições, como as organizadas pela Werkbund alemã. 
É ai que são projetados nomes como Walter Gropius e Mies Van de Rohe, que Se propõem a 
Competências avaliadas Atende Atende Parcialmente
Demonstra domínio da modalidade escrita formal da 0.25 
emonstra autonomia e escrita 
Introdução ao tema, 
0.50 
apresenta ideias, análises, 
interpretações e julgamento a partir do texto em estudo. 
1.00 
apresenta a referência do texto 
estudado de maneira correta, dentro das regras da ABNT 
0.25 
História da Arquitetura Moderna 
Com o advento da revolução industrial o processo de produção tornou-se muito mais prático e 
rápido, com produtos sendo produzidos em larga escala, através da utilização de combustíveis, como o 
A partir dessa revolução, e com a industrialização de diversos processos, foi possível a criação 
de novos materiais construtivos, com principal destaque para o concreto e o aço, que revolucionaram a 
Posteriormente, surgiram ainda invenções como elevadores e 
Todas essas mudanças refletiram no estudo da arquitetura, que através de seus estudiosos e 
o uma evolução de certa forma. Era preciso criar novos 
métodos, novos conceitos, aperfeiçoar a arquitetura. No centro desta necessidade esta a Alemanha, 
grande pólo da arquitetura, que projeta no cenário mundial, a partir dos anos 1900, grandes nomes, 
vés da realização de exposições, como as organizadas pela Werkbund alemã. 
É ai que são projetados nomes como Walter Gropius e Mies Van de Rohe, que Se propõem a 
Atende 
Parcialmente 
Não 
Atende 
0.12 0.0 
0.25 0.0 
0.50 0.0 
0.12 0.0 
Resenha Crítica 
 
(Peso 2) ____________ 
 
 
NATEP - Núcleo de Apoio Técnico e Pedagógico 
organizar a utilização do trabalho manual tradicional integrado aos novos métodos. 
A partir desse momento, começam a surgir diversas reformas nas artes figurativas, como a 
pintura e escultura, que a principio não parecem ter ligação com a arquitetura, mas acabam mostrando-se 
fundamentais para que se derrubassem os contornos tradicionais do campo artístico, abrindo espaço para 
o cubismo por exemplo. 
Com essa nova visão, surgem dois grandes questionamentos: a discussão acerca do valor da 
perspectiva nos projetos de arquitetura e na arte em si e a crise dos conceitos tradicionais, com atenção 
especial ao campo cientifico, em que novos estudiosos acabam tendo grandes avanços. 
Esses pintores vanguardistas desenvolvem novos métodos, questionando os velhos padrões, e 
criando novos conceitos, que acabam sendo, de forma implícita, absorvidos pela arquitetura. Surge ai o 
futurismo. 
Com o inicio da Primeira Guerra Mundial em 1914, o mercado fica imobilizado para os 
arquitetos, já que o empenho passa a estar voltado à guerra. Muitos artistas, incluídos os arquitetos, 
acabam indo para a guerra, e experimentando todo o caos proveniente dela. Ao fim da Guerra, o mercado 
volta a se mexer, porém agora com outro foco: deixa de ser para clientes individuais, e passa a ser para 
os governos, interessados na reconstrução de suas cidades. Devido ao seu valor e facilidade, nesta época 
ocorre a generalização e popularização do concreto armado. 
Durante a guerra, muitos estudos, métodos e conceitos acabam sendo deixados de lado. Ao fim 
da guerra, novos nomes, considerados vanguardistas, reassumem muitos destes trabalhos, porém 
colocando-os sobre novas bases de estudos e testes, e dando prosseguimento a trabalhos muito mais 
conscientes. 
 
Capítulo 13: A formação do movimento moderno 
 
Não se pode dizer exatamente onde começou, mas sofreu forte influencia de Walter Gropius e 
seus colaboradores, através da escola Bauhaus, Le Corbusier, alem de tudo o que foi produzido por 
movimentos como a Werkburnd alemã, e pintores vanguardistas. 
 Em 1919, é fundada a escola Bauhaus, que tem como resultado, segundo o próprio Gropius, o 
paralelismo entre o teórico e o pratico, contato com a realidade de trabalho e a presença de professores 
criativos. Lá, uma das premissas era utilizar o artesanato como meio didático para formação de novos 
projetistas modernos. Começavam a surgir intensas lutas entre os da indústria, e os produtos artesanais. 
Neste panorama, surge uma arquitetura muito mais técnica e funcional, mas um tanto quanto 
indiferente quanto a forma e estilística, como pode ser notado no legado de Gropius, a arquitetura 
Moderna. 
No ano de 1922, Van Doesburg cria dentro da Bauhaus uma seção para a De Stijl, o que acaba 
segregando os alunos em dois grupos, e alimentando diversas polemicas. Este ato culmina na criação, 
neste mesmo ano, de um estatuto regulador da escola Bauhaus. 
Com diversas instabilidades econômicas e políticas, no ano de 1923 é organizada uma exposição 
dos trabalhos da escola, visto que a mesma começava a ser contestada, ainda quefosse de desagrado de 
Gropius, que não julgava o momento correto. 
Com a melhora da economia em 1924, a Bauhaus começa a receber solicitações de projetos de 
indústrias, aumentando o sei poder de atuação. Graças a divergências políticas e dificuldades impostas, 
em 1925 a Bauhaus se muda para Dessau, onde Gropius é encarregado de projetar a sede da escola e um 
pequeno bairro modelo de habitação operária. Em 1928, Gropius cede o cargo de diretor. 
Paralelo a isso, surge na França Le Corbusier, como o expoente moderno, sendo o elo entre o 
tradicional francês e o movimento moderno do país, vindo a expor isso internacionalmente. Le Corbusier 
funda em 1919 um movimento purista, que utiliza as formas simples, a harmonia entre processos da arte 
 
NATEP - Núcleo de Apoio Técnico e Pedagógico 
e natureza. Assim como Gropius, luta contra a diferença entre progresso técnico e involução artística. 
No ano de 1922, projeta a primeira cidade ideal, com grandes arranha-céus ao centro e 
edificações menores na periferia, continua seu trabalho posteriormente, interagindo por diversas vezes 
com outros expoentes modernos. 
 
Capítulo 14: Os primeiros relacionamentos com o publico 
 
Por se tratar de uma quebra de conceitos tradicionalistas, é difícil apresentar as idéias ao 
publico, haja visto toda mudança que causam. Para solucionar isso, buscam mostrar de forma concreta os 
resultados positivos que podem ser alcançados, como a funcionalidade e o racionalismo. 
É preciso mostrar que a nova arquitetura funciona melhor que a antiga. O maior jeito de 
mostrar isso é através dos próprios edifícios, seja em concursos, exposições ou publicações, como as 
diversas que ocorreram. 
 
CRÍTICA DO RESENHISTA 
 
 
Trata-se de um texto bastante explicativo e bem fundamentado, seja em relação a excelente 
quantidade de informação trazida, ou quanto a plausível linha temporal criada. Fato é que o texto traça 
um roteiro muito nítido dos acontecimentos, recheado de informações pertinentes, sem tornar-se tedioso. 
Ainda que por alguns momentos é necessário o conhecimento de alguns fatos específicos, relacionados a 
algum campo das artes ou ciências, tornando-o o texto um pouco dificultoso para um leigo, esses 
momentos logo são superados, devido a espinha dorsal da idéia, que ressalto mais uma vez, é bastante 
fundamentada. É portanto um guia excelente para leigos e iniciantes, e uma oportunidade de 
aprofundamento de conhecimento para aqueles que já estão a mais tempo nos campos de estudos 
supracitados/abrangidos no texto. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
BENEVOLO, Leonardo. “História da Arquitetura Moderna.” São Paulo: Editora Perspectiva, 3ª edição, 
2001.

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