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Forragicultura e pastagens

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Resumo P1 – Forragicultura 
Estágios de produção: recursos – forragem produzida – forragem consumida – produto animal, 
respectivamente: crescimento - utilização - conversão. 
• Fotossíntese: entrada de CO2 (e absorção), água e energia luminosa - saída de O2 e 
carboidratos. Sua eficiência depende de: disposição foliar, ângulo de inserção, idade das folhas, 
grupo anatômico, hábito de crescimento da planta. 
As folhas situadas no estrato mais elevado da planta recebem a maior intensidade luminosa e a maior 
qualidade de luz para fazer a fotossíntese. O principal efeito da alteração da qualidade de luz que 
penetra na massa de forragem deve-se a reações fisiológicas dependentes do fitocromo. 
Estrutura de Dossel: Distribuição e arranjo espacial da planta (quantidade e organização). Depende de: 
• IAF - é a área ocupada por folhas em relação à área de solo ocupada pela planta. É maior para 
as gramíneas - apresentam maior eficiência no aproveitamento da luz solar em relação as 
leguminosas. É dependente de: Densidade de semeadura, Espaçamento de plantio, Tamanho 
da semente, Nível de fertilidade do solo, Arquitetura da planta, Hábito de crescimento 
Tamanho da folha 
Densidade populacional de perfilho 
Número de folhas vivas por perfilho 
Relação folha haste 
Proporção de lâminas verdes 
Massa de lâminas verdes 
• Grupo anatômico: C4 - gramíneas tropicais, cel. Circundantes aos vasos lenhosos com 
numerosos cloroplasto formando coroa fechada ou em Y. Apresentam anatomia de Kranz na 
estrutura foliar, e as células da bainha foliar tbm são clorofiladas. C3 - gramíneas, leguminosas 
temperadas e tropicais, sem cloroplasto. 
• Senescência foliar: longevidade das folhas, varia de acordo com 
Auto sombreamento 
Estresse hídrico 
 Insuficiência do sistema radicular 
Deficiência nutricional (N, P) 
Manejo da Pastagem 
• IAFr – tecido capaz de promover a fotossíntese que permanece após o corte, sua quantidade 
determina o uso ou não do carboidrato de reserva. Preservação dos pontos de crescimento, 
Quantidade de reservas acumuladas na base dos colmos, Absorção de água e nutrientes 
Carboidratos não estruturais 
Utilizados para iniciar o crescimento, rebrota pós corte, florescimento, formar sementes, respiração do 
sistema radicular, supressão da fotossíntese. São eles: glicose, frutose, sacarose, maltose, rafinose e 
etc. 
Ambos são importantes para a velocidade de rebrota das plantas, visto que a produção de carb pela 
fotossíntese diminui a dependência do carboidrato de reserva. 
• Rebrota: Rebrotação a partir de gemas basilares. O perfilhamento resulta da formação e 
desenvolvimento de gemas axilares, em decorrência da cessação da produção de auxinas. 
• Meristema apical/ gemas basilares: É o ponto de crescimento da gramínea onde o tecido é 
formado por células propensas a divisão celular. Ocorre rápida formação de perfilho a partir 
desse ponto de crescimento, ainda mais com a entrada de luz. Exerce uma dominância sobre a 
expansão de perfilho laterais, que nascem a partir de gemas axilares, através de hormônios 
como auxinas e giberelinas. 
Quando eliminado gera: Maior capacidade de produção dos perfilho laterais 
 Densidade de perfilhamento aumenta muito 
 Perfilho laterais - predomina folhas e o crescimento de caules é reduzido 
Perfilhamento lateral induz a maior abertura das touceiras provocando melhor 
ocupação do espaço aéreo 
 Pasto + baixo: maior densidade e maior quantidade de folhas 
Perfilhamento 
Os perfilho são as unidades básicas de crescimento das gramíneas e se constituem nas estruturas sobre 
as quais as sementes irão se desenvolver. Característica mais importante para o estabelecimento da 
produtividade dessas plantas, número de perfilho depende da: 
Genótipo da planta 
Balanço hormonal 
Florescimento 
Fotoperíodo 
Temperatura 
Intensidade luminosa 
 Disponibilidade de nutrientes minerais 
 Água 
Carboidratos de reserva 
• Perfilho basais: originam da base da planta e possuem seu próprio sistema radicular. 
• Perfilho aéreos: surgem a partir de nós superiores dos colmos basais em florescimento e que 
não desenvolvem sistema radicular independente. Podem produzir perfilho secundários e 
terciários. 
o Sua diminuição pode advir de: 
Estresse hídrico 
Elevação da temperatura 
Redução na quantidade de luz 
Desfolhação parcial 
Estação do ano 
Nutrição mineral 
Manejo do pastejo 
• Desfolhamento: seu efeitos são variáveis conforme a Frequência - intervalo de tempo entre 
desfolhações; Intensidade - proporção da planta que foi removida; Uniformidade - proporção 
das partes da planta que foi removida; Época - estágio de desenvolvimento da planta 
• Plantas de crescimento prostrado, estoloníferas ou rizomatosas (ex. grama coastcross, 
braquiárias humidícula e decumbens => pastejo contínuo. 
• Plantas de crescimento cespitoso (ereto) (ex. capim colonião, andropogon e elefante) => 
pastejo rotacionado. 
• Déficit de Água: limita a produção de gramíneas forrageiras; redução do sistema radicular; 
diminui o perfilhamento; redução da absorção de nutrientes; senescência é acelerada 
• Manejo sustentável: É uma técnica de manejo que permite a colheita do máximo de matéria 
seca verde possível através da redução das perdas por morte, senescência e decomposição de 
tecidos a um patamar mínimo. 
Gramíneas 
É ecologicamente correta 
O ecossistema pastagem disponibiliza grande quantidade de oxigênio ao meio ambiente 
Produz carne sem risco para a saúde humana 
Produz proteína de alto valor biológico, sem competir com o homem por alimento 
• Tropicais 
Maior importância do que as leguminosas 
Maior número de espécies 
Maior área cultivada 
• Cana de açúcar 
Grande produção por área 
Baixo custo por matéria produzida 
Período de escassez de forragens 
Aumento da idade da planta 
 Aumentar teor de fibra 
 Diminuir teor de PB 
Elevados teores de açúcares altamente solúveis 
 Digestibilidade relativamente alta 
Porém N não proteico pode representar baixo desempenho produtivo 
Necessidade de suplementação com aminoácidos 
Caules do tipo colmos com nós entre nós, folhas lanceloadas, formato de touceira, emite perfilho. 
Leguminosas 
Apresentam valor nutritivo elevado 
Apresentam bom teor de proteína bruta 
 Bom teor de Ca e P 
 Fixam o N atmosférico através da simbiose com o Rhizobium 
 Melhora a sustentabilidade das pastagens 
 Melhora o desempenho animal 
Alfafa, Estilosantes, Amendoim forrageiro, Calopogônio, Leucena, Guandu 
Correção e adubação 
• Coleta de amostra de solo: Coletar de 0 a 20 cm de profundidade; coletar 8 a 10 pontos por 
área ou gleba – fazer uma sub-amostra; Não coletar perto de bebedouros ou saleiros; Fazer 
anualmente amostragem de solo; Análise completa com macro e micronutrientes 
Calagem 
A) Elevação da Saturação por Bases 
 B) Neutralização do Alumínio e Elevação dos teores de Ca e Mg 
 C)Tampão SMP 
Redução na absorção de Al, Mn e Fe Fornecimento de Ca e Mg Aumento na disponibilidade e 
aproveitamento de P,K,S ,Mo 
Melhoramento da estrutura do solo 
Aumento na atividade de microrganismos 
(1) decomposição da matéria orgânica (2) fixação do N 
• Considera: 
a) Solo: CTC: Capacidade de retenção de bases 
b) Planta: V(%) Saturação por bases requerida 
c) Corretivo: PRNT: Potencial de Neutralização 
 NC= (V2-V1) CTC/10PRNT 
NC = Necessidade de calagem (t/ha) V2 = Saturação por bases desejada (%) V1 = Saturação por bases 
atual do solo (%) CTC = Cap. de Troca Catiônica potencial (mmolc/dm3) PRNT = Poder Rel. de 
Neutralização Total (%) 
V=SB/CTCx100 
• Alta exigência capins mais produtivos exigem saturação por bases na formação de 70% e 60% 
na manutenção. Tanzânia,
Aruana, Coastcross, Tiftons, Capim elefante, Transvala 
• Média exigência capins medianamente produtivos exigem saturação por bases na formação de 
60% e 50% na manutenção. Braquiarão, Mombaça, Andropogon, Grama Estrelas 
• Baixa exigência capins menos produtivos exigem saturação por bases na formação de 40% e 
40% na manutenção. Braquiária decumbens, humidicula, gramão, gordura e setária 
Neutralização da Acidez 
A) Calcário: CaCO3 e MgCO3: Tradicional “Filler” Calcinado 
FC= PC+PF/PRNT 
• Deve ser aplicado 60 dias antes do plantio 
• Deve ser de preferência incorporado ao solo através da aração 
• Em pastagens formadas deve ser aplicado em superfície – não há necessidade de passar a grade 
aradoura 
Gessagem 
-Efeito fertilizante - Ca + S 
Imobilização do Alumínio - Al 
Condicionador de sub-superfície 
Adubação Fosfatada 
 Importância no enraizamento e perfilhamento de gramíneas 
 A deficiência de P provoca efeito negativo sobre o estabelecimento e desenvolvimento vegetativo 
 Persistência da pastagem 
 Produção de forragem 
 Produção animal 
• Fósforo: Componente do ATP e responsável pelas reações de transferência de energia na 
planta. Suas principais fontes são - Superfosfato simples e triplo, Fosfato mono e diamônico. 
Sintomas da deficiência – periferia da folha roxa. 
ADUBAÇÃO POTÁSSICA 
TRANSLOCAÇÃO DE CARBOIDRATOS 
ABERTURA E FECHAMENTO DE ESTÔMATOS 
MAIOR ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA 
FOTOSSÍNTESE 
 MAIOR SÍNTESE DE AMIDO, PROTEÍNA 
 
Principais fontes: cloreto e sulfato de potássio e Mg. Sintomas de deficiência – periferia da folha 
amareladas. 
Nitrogênio 
 Estimula o crescimento vegetativo da planta 
Aumenta o perfilhamento das gramíneas 
Melhora o valor nutritivo da forragem 
Aumenta o consumo de forragem 
Aumenta a produção de sementes 
• Efeitos do Nitrogênio - Dependem: 
Tamanho do sistema radicular - Quantidade de N disponível no solo - Taxa de mineralização - Forma do 
fertilizante N utilizado - Quantidade de radiação incidente - Temperatura - Disponibilidade hídrica - 
Densidade e distribuição das plantas 
• Fontes de N: Matéria Orgânica, Chuva, Fixação biológica, Estercos animais, Ureia, Sulfato de 
Amônia, Nitrato 
MICRONUTRIENTES 
• LEGUMINOSAS 
Mo, B, Zn, Cu, Fe e Mn 
Mo: Fixação de nitrogênio pelos nódulos 
B : Tamanho e nº do nódulo; Desenvolvimento de raízes 
Mn e Fe: Síntese de clorofila 
Zn e Cu:Crescimento de nódulo e raízes 
N - NITROGÊNIO: PROTEÍNA 
P - FÓSFORO: ENERGIA, ESTRUTURA DA PLANTA. 
 K - POTÁSSIO: AÇÚCAR, RESISTÊNCIA À PRAGAS E DOENÇAS 
Ca - CÁLCIO, B - BORO, Cu - COBRE, Zn – ZINCO: GRANAÇÃO 
Mg - MAGNÉSIO: CLOROFILA, FOTOSSÍNTESE, ENERGIA 
 S – ENXOFRE: PROTEÍNA

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