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Transições Demográfica, Epidemiológica e Nutricional

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Universidade Federal de Viçosa 
Departamento de Nutrição e Saúde 
NUT 392 – Epidemiologia Ambiental 
Transição Demográfica 
Transição Epidemiológica 
Transição Nutricional 
Profas:	
  Luciana	
  Ferreira	
  da	
  Rocha	
  Sant'Anna	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Milene	
  Cris:ne	
  Pessoa	
  
Natalidade e Fecundidade 
NATALIDADE : relação entre nascimentos vivos e população total. 
F E C U N D I D A D E : 
relação entre nascidos 
vivos e mulheres em 
idade reprodutiva. 
F E R T I L I D A D E : 
capacidade de gerar 
filhos, desde a menarca à 
menopausa. 
Real geração de filhosà é a informação prática de interesse. 
Natalidade e Fecundidade 
Fonte de dados: 
à  Registro Civil 
à  Recenseamentos 
à  Inquéritos 
à  DATASUS: SINASC (consultas que a 
gestante fez durante o pré-natal, a idade da mãe, 
o peso da criança, o tipo de parto utilizado) 
à  IBGE 
Natalidade: nº de nascidos vivos por 1000 habitantes 
 
Fecundidade: nº de nascidos vivos por 1000 mulheres entre 
 15 e 49 anos de idade 
Determinantes da Fecundidade 
 
à Entrada da mulher no mercado de trabalho. 
à Planejamento familiar; 
à A urbanização; 
à Programas de controle de natalidade; 
à Introdução de métodos contraceptivos eficazes; 
 
Conceituando... 
Transição 
•  Remete à noção de passagem, trajeto ou trajetória. 
 
•  Atos, efeitos ou modos de passar lentamente de um 
lugar, estado ou assunto para outro. 
População 
Estados ou eventos de 
saúde 
Estado nutricional 
Transição Demográfica 
Refere-se aos efeitos que as mudanças em FECUNDIDADE, 
NATALIDADE e MORTALIDADE provocam sobre o ritmo de 
crescimento populacional e sobre a estrutura por idade e sexo, 
traduzindo-se por um envelhecimento da população. 
Descreve o período de transformação: 
Sociedade pré-industrial 
(altas taxas de natalidade e 
mortalidade, especialmente a 
infantil) 
Sociedade pós-industrial 
(baixas taxas de natalidade e 
mortalidade) 
FASES da Transição Demográfica 
1) Fase pré-industrial à crescimento lento; equilíbrio 
populacional com altas taxas de mortalidade e natalidade. 
2) Fase intermediária de “divergência de coeficientes” à 
Países em processo de industrialização. Mortalidade reduz em 
ritmo mais acelerado do que natalidade. Crescimento 
acelerado da população. 
FASES da Transição Demográfica 
4) Fase moderna ou pós-transição à aproximação dos 
coeficientes em níveis mais baixos. População torna-se 
estável. Equilíbrio populacional. 
3) Fase intermediária de “convergência de coeficientes” à 
natalidade reduz em ritmo mais acelerado do que 
mortalidade. Aproximação dos coeficientes em níveis ainda 
altos. Envelhecimento populacional. 
FASES da Transição Demográfica 
Contribuição da Mortalidade 
Infantil 
TEORIAS Demográficas 
Teoria Malthusiana à a população cresce em ritmo 
acelerado (progressão geométrica) e a produção de 
alimentos em ritmo lento (progressão aritmética). 
Propunha abstinência sexual. 
Teoria neomalthusiana à vêem a explosão demográfica 
como catastrófica e que recursos estarão quase esgotados 
dentro de algumas décadas; propõem rigoroso controle de 
natalidade pelos países subdesenvolvidos. 
Teoria antineomaltusiana à não acredita que o crescimento 
populacional seja tão rápido. Somente as camadas pobres se 
reproduzem geometricamente. Filho como mão de obra; 
propunha melhor distribuição de renda. Educação sexual. 
Transição Demográfica no BRASIL 
Recenseamentos à 1872, 1880, 1900, 1920, 1940, 1970, 1980,1991, 2000 e 2010 
à  O crescimento brasileiro acentuou-se a partir da década de 40. 
Anos 40: ↓ taxas de mortalidade 
Anos 60: ↓ taxas de fecundidade 
Dinâmica 
Populacional 
Fecundidade 
 
Natalidade 
 
Mortalidade 
 
Movimentos Migratórios 
≠ Crescimento 
vegetativo 
Entre 2000 e 2010 
à Fecundidade: reduziu 
de 68,29 para 53,32 filhos 
por 1000 mulheres (15 a 
49 anos). 
 
à População de idosos 
cresceu 141% e o grupo 
até 14 anos reduziu 9%. 
 
à Mortalidade infantil 
proporcional: reduziu de 
2,12% para 1,39%. 
 
à Proporção de óbitos 
em maiores de 50 anos: 
aumentou de 66,8% para 
74,34%. 
 
PIRÂMIDE POPULACIONAL NO BRASIL 
1980/2000/2025/2050 
2025	
   2050	
  
1980 2000 
Figura 2: Pirâmide Populacional Brasileira para os anos de 1980, 
2000, 2025 e 2050. 
Transição Demográfica no BRASIL 
Transição Epidemiológica 
Transição Demográfica 
Juntamente com a mudança no perfil populacional, 
ocorrem mudanças no campo epidemiológico, já que o 
envelhecimento populacional é um determinante do 
processo saúde-doença. 
Transição Epidemiológica 
Mudanças nos padrões de MORTALIDADE e MORBIDADE 
de uma comunidade, relacionando-se aos fatores sociais, 
econômicos e demográficos. 
Causas de Óbito 
Doenças infecciosas e 
parasitárias e de carências 
nutricionais (PTN/kcal, Fe, I, 
vit.A) 
Doenças crônicas não 
transmissíveis (DCNT) e causas 
externas, excessos nutricionais 
Carga de Morbimortalidade 
Grupos mais jovens Grupos mais idosos 
Situação de Saúde 
Predomínio da mortalidade Predomínio da morbidade 
Transição Epidemiológica no BRASIL 
Transição Epidemiológica no BRASIL 
Considerações - Transição Epidemiológica 
à A estrutura de mortalidade por causas de óbito vem se alterando em nível 
mundial e guarda uma relação com a distribuição etária da população de 
referência; 
à Altas taxas de mortalidade estão associadas às doenças crônico-
degenerativas; CUSTO social do envelhecimento. 
à Avanços tecnológicos sanitários, medidas efetivas de proteção à saúde, 
como os antibióticos, melhorias no saneamento básico e maior instrução e 
acesso aos serviços de saúde contribuíram para redução das taxas de 
mortalidade e, consequentemente, para o perfil de agravos à saúde. 
à No Brasil, a “transição epidemiológica” ocorre de maneira diferente 
das experimentadas pela maioria dos países industrializados. A morbi-
mortalidade no Brasil persiste elevada por ambos os padrões à 
“ACUMULAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA”. 
Transformações na Sociedade 
Figura 6: Distribuição da população brasileira por situação de domicílio de 1940 a 
2010. 
Fonte: Adaptado de IBGE, 2007/ Tendências Demográficas, 2000. 
!  Migração rural: em 1930 dois terços da população vivia na zona rural. 
Hoje mais de três quartos vive na zona urbana. 
"  Alterações na estrutura familiar: pequenas famílias, número 
crescente de separações. à causam solidões, problemas psicológicos. 
Transformações na Sociedade 
6  ENVELHECIMENTO da população é uma aspiração natural de 
qualquer sociedade. Mas, é também importante almejar uma MELHORIA 
DA QUALIDADE DE VIDA daqueles que já envelheceram ou que estão 
no processo de envelhecer. 
# Gênero: as mulheres vivem mais do que os 
homens devido a uma procura maior por 
prevenção, menos exposta a riscos no 
trabalho, etc. A mulher é mais solitária na 
velhice do que os homens (menor taxa de 
segundo casamento). 
$ Aumento das causas 
v i o l e n t a s d e ó b i t o s 
d e t e r m i n a u m a 
s o b r e m o r t a l i d a d e d a 
população masculina sobre 
a feminina. 
22	
  
Doenças	
  infecciosa	
  ainda	
  importantes	
  no	
  século	
  21	
  
Malária	
  -­‐	
  800.000	
  mortes	
  anuais	
  no	
  mundo	
  
Febre	
  amarela	
  –	
  surto	
  Brasil	
  2007-­‐2009	
  
Tuberculose	
  –	
  1,3	
  milhões	
  de	
  mortes	
  anuais	
  no	
  mundo	
  
Infecção	
  puerperal-­‐	
  3	
  causa	
  de	
  óbito	
  materno	
  no	
  país	
  
HIV/AIDS-­‐	
  epidemia	
  a	
  par:r	
  dos	
  anos	
  1980	
  
Transição Epidemiológica 
A s 	
   t e n d ê n c i a s 	
   at u a i s ,	
  
caracterizadas	
   pela	
   diminuição	
   da	
  
mortalidade	
   infan:l,	
   deslocam	
   o	
  
óbito	
   para	
   as	
   idades	
   mais	
  
avançadas,	
   aumentando	
  as	
   causas	
  
de	
   óbito	
   relacionadas	
   às	
   DCNT	
  
( a p a r e l h o	
   c i r c u l a t ó r i o	
   e	
  
neoplasias).	
  
 
Transição Demográfica 
Transição Epidemiológica 
Transição Nutricional 
Caracterizada pelas mudanças seculares em PADRÕES NUTRICIONAIS 
com coexistência de taxas elevadas de distrofias por déficit e por excesso, 
resultados de desequilíbrios no consumo alimentar e que se correlacionam 
com mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde. 
Cenário	
  Alimentar	
  e	
  Nutricional	
  do	
  Brasil	
  
 Análises	
  a	
  par:r	
  de	
  inquéritos	
  nacionais	
  das	
  décadas	
  de	
  
1970,	
  1980,	
  1990	
  e	
  nos	
  anos	
  mais	
  recentes	
  apontam:	
  
	
  
	
  
 
 
 
 
ENDEF 1974-75; PNSN 1989; PNDS 1996 e 2006; POF 2008-2009; VIGITEL 
2006 a 2009. 
 Evolução	
  do	
  excesso	
  de	
  peso	
  e	
  obesidade	
  em	
  adultos	
  
(1974	
  –	
  2009)	
  
	
  Aumento	
  da	
  obesidade	
  e	
  do	
  excesso	
  de	
  peso	
  	
  
Crianças de 5 a 9 anos 
	
  Aumento	
  da	
  obesidade	
  e	
  do	
  excesso	
  de	
  peso	
  	
  
Adolescentes 
Estado	
  Nutricional	
  de	
  crianças	
  brasileiras	
  menores	
  de	
  
cinco	
  anos–	
  Evolução	
  PNDS	
  1996,	
  2006	
  
Cenário	
  Alimentar	
  e	
  Nutricional	
  do	
  Brasil	
  
Tendências	
  de	
  consumo	
  alimentar,	
  segundo	
  POF	
  	
  
2002	
  –	
  2003	
  e	
  2008-­‐2009:	
  
 
 
 
 
 
 
 
Doenças	
  Crônicas	
  não	
  transmissíveis	
  como	
  principal	
  causa	
  de	
  
mortalidade	
  entre	
  adultos	
  no	
  Brasil	
  
O	
  Estudo	
  de	
  Carga	
  Global	
  de	
  Doenças	
  no	
  Brasil	
  revela	
  que	
  58%	
  
dos	
  anos	
  de	
  vida	
  perdidos	
  precocemente	
  se	
  devem	
  às	
  doenças	
  
crônicas	
  não	
  transmissíveis. 
Considerações	
  
à	
  Os	
   determinantes	
   do	
   excesso	
   de	
   peso	
   e	
   da	
   obesidade	
   são	
  muitos	
   e	
   ainda	
  
não	
  totalmente	
  claros:	
  gené:ca,	
  ambiente,	
  social...	
  
Quanto	
   mais	
   se	
   aprofunda	
   no	
   assunto	
   das	
   transições	
  
demográfica,	
   epidemiológica	
   e	
   nutricional,	
   torna-­‐se	
  
evidente	
   a	
   correlação	
   entre	
   elas,	
   já	
   que	
   o	
   aumento	
   da	
  
obesidade	
   é	
   um	
  dos	
   determinantes	
   das	
   DCNT,	
   as	
   quais	
  
tem	
  raízes	
  no	
  envelhecimento.	
  E	
  conhecer	
  a	
  distribuição	
  
desses	
   eventos,	
   os	
   quais	
   ocorrem	
   com	
   diferentes	
  
caracterís:cas	
  e	
  ritmos,	
  não	
  apenas	
  entre	
  os	
  países,	
  mas	
  
também	
   dentro	
   destes,	
   é	
   fundamental	
   para	
   a	
  
organização	
   e	
   planejamento	
   do	
   sistema	
   atenção	
   à	
  
saúde.

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