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Aula 1 Modificações NCPC e Petição inicial

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DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
PROFESSORA: ALINE DALLA ROZA LUSTOZA
PERÍODO: 2017/2
SEMESTRES: 5⁰ e 6⁰
1- INOVAÇÕES DO NCPC, FINALIDADE E OBJETIVOS DO NOVO CÓDIGO- LEI 13.105/2015
 “O tempo é muito lento para os que esperam e muito rápido para os que têm medo.”
William Shakespeare 
Primordialmente insta tecer breves apontamentos sobre a evolução da legislação processualista no nosso ordenamento jurídico, trazendo à baila informações relevantes e pontuais acerca da legislação processual civil em especial, matéria esta que será abordada no decorrer do presente semestre.
Desta forma, temos que o direito processual civil é um ramo da ciência jurídica e uma das áreas do direto público que estabelece as normas que disciplinam o exercício do poder estatal na prestação da jurisdição, que pode ser conflituosa ou não. Esse conjunto de normas visa estabelecer a efetividade da tutela jurisdicional, discriminando as atuações das partes e do Estado-Juiz, desde a concepção da ação e definindo vários elementos que deverão reger a prestação jurisdicional, visto que o exercício da jurisdição deve obedecer a regras que viabilizem a concretização das garantias dos indivíduos prescritas na Constituição.
O Código de Processo Civil é hábil a reger questões tanto de direito privado, quanto de direito público, não obstante a discussão de superação de tal divisão, garantindo elementos formadores do devido processo legal, em que as partes estarão amparadas por um conjunto de regulamentos norteadores de seu direito.
Não é novidade que desde o período colonial no Brasil, já havia o exercício da jurisdição na solução de conflitos. Naquela oportunidade, regiam o nosso sistema as leis processuais dos colonizadores.
Neste contexto, eram as Ordenações Filipinas, cujo processo civil era descrito no Livro V e que vigeram no Brasil independente, com ênfase para o regulamento 737, de 1850, e as consolidações Ribas foram as primeiras leis processuais brasileiras. Em 1939 foi finalmente editado o Código Brasileiro de Processo Civil, seguido do Código de Alfredo Buzaid, introduzido na sistemática nacional em 1973, por meio da Lei nº. 5.869.
Em 2009, o Senado Federal instituiu uma Comissão de Juristas encarregada de elaborar Anteprojeto do Novo Código de Processo Civil, a qual foi presidida pelo, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. O objetivo precípuo da edição de um novo diploma processual foi justamente garantir uma maior efetividade da jurisdição estatal, a fim de cumprir a promessa constitucional da duração razoável dos processos.
Os demais membros foram constituídos pelos seguintes processualistas: Teresa Arruda Alvim Wambier, Adroaldo Furtado Fabrício, Humberto Theodoro Júnior, Paulo Cesar Pinheiro Carneiro, José Roberto dos Santos Bedaque Almeida, José Miguel Garcia Medina, Bruno Dantas, Jansen Fialho de Almeida, Benedito Cerezzo Pereira Filho, Marcus Vinicius Furtado Coelho e Alpídio Donizetti Nunes .
Após regular tramitação, o Novo Código de Processo Civil foi aprovado pelo Senado em 16 de dezembro de 2014 e trouxe consideráveis modificações, consolidando algumas tendências que já se observavam desde as reformas realizadas na vigência do Código de Processo Civil de 1973.
Com forte preocupação com a efetividade do processo, pode-se dizer que o novo código de processo civil, de acordo com a comissão de juristas que elaborou o anteprojeto, tem como objetivos gerais: 
estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia fina entre a legislação processual e a Constituição Federal;
criar condições para que o juiz possa proferir decisão de forma mais rente à realidade fática subjacente à causa; 
simplificar, resolvendo problemas e reduzindo a complexidade de subsistemas, como, por exemplo, o recursal;
dar todo o rendimento possível a cada processo em si mesmo considerado; e 
imprimir maior grau de organicidade ao sistema, dando-lhe, assim, mais coesão. 
O espírito da reforma processual é bem delineado na busca de um processo que, sem prejuízo do devido processo legal, resolva o conflito no menor tempo possível, zelando-se, inclusive, pela adequada satisfação do direito devido ao seu titular. Nas palavras da comissão de juristas: “O Novo CPC é fruto de reflexões da Comissão que o elaborou, que culminaram em escolhas racionais de caminhos considerados adequados, à luz dos cinco critérios acima referidos, a obtenção de uma sentença que resolva o conflito, com respeito aos direitos fundamentais e no menor tempo possível, realizando o interesse público da atuação da lei material”. 
Fazendo um apanhado de quais seriam as principais inovações do novel diploma, destaca-se os seguintes pontos: 
incentivo à realização de conciliação e mediação judiciais (art. 3º, § 3º, NCPC); 
obrigatoriedade de observância ao sistema de precedentes para fins de estabilização da jurisprudência (art. 924, e parágrafos, do NCPC); 
“ônus dinâmico da prova”, que faculta ao juiz a redistribuição do ônus probatório, mas estipula a obrigação de que as partes sejam informadas (art. 370, § 1º, do NCPC); 
estipulação de honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, na execução, e nos recursos interpostos, de modo cumulativo àqueles arbitrados em sentença (art. 85, § 1º, do NCPC); 
reconhecimento oficial de honorários advocatícios como crédito alimentar do advogado – como já o faz o STJ (art. 85, § 14, do NCPC); 
recebimento de honorários de sucumbência pelos advogados públicos (art. 84, § 19, do NCPC); 
obrigação de os magistrados de primeiro grau apreciarem os tópicos e argumentos propostos pelas partes, um a um, sob pena de nulidade da decisão (art. 486, IV, do NCPC); 
prolação de sentenças ou acórdãos pelos juízes e tribunais com obediência da ordem cronológica de conclusão (art. 12 do NCPC), excetuando-se a esta regra “causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada” (art. 12, § 2º, IX, do NCPC); 
possibilidade de modulação dos efeitos das decisões judiciais (art. 925, § 3º, do NCPC); 
implementação do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (art. 973 do NCPC); 
formação do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (art. 133 do NCPC); 
contagem dos prazos processuais somente em dias úteis (art. 217 do NCPC); 
simplificação do sistema recursal, com a uniformização dos prazos (art. 1066 do NCPC); 
criação do negócio jurídico processual, ou seja, as partes, de comum acordo, poderão alterar o procedimento para a tramitação do processo (art. 189 do NCPC); 
explicitação das hipóteses de cabimento dos embargos de divergência, os quais serão cabíveis somente na verificação de teses contrapostas, seja no mérito, seja em juízo de admissibilidade (art. 1040, I, II, III e IV, §§ 1º, 2º, 3º e 4º), além de se criar vedação ao tribunal de inadmitir este recurso “com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção” (§ 5º do mesmo artigo, NCPC); 
possibilidade da penhora, para pagamento de alimentos de qualquer origem, de poupança ou vencimentos, subsídios, soldos, salários, proventos, pensões, ganhos, etc. excedentes a cinquenta salários mínimos mensais (art. 831, § 2º, do NCPC);
fim dos embargos infringentes (art. 551 do CPC/1973, sem correspondência no NCPC); 
fim do agravo retido (art. 1006, § 1º, NCPC); 
nova denominação para o processo cautelar, que passa a chamar-se “Tutela Provisória”, dividida em tutela de urgência (cautelar ou antecipada) e de evidência (art. 292 do NCPC); 
fim da admissibilidade do REsp e do RE na origem (art. 1027, parágrafo único, NCPC), com exceção das hipóteses previstas no art. 1.039: 
fim da ação declaratória incidental, passando as questões prejudiciais decididas nos autos principais a fazer coisa julgada em determinadas hipóteses (art. 500, § 1º, I, II e III, e § 2º); 
Em linhas gerais ainda podem ser destacadas às seguintes mudanças, note-se: aplicação subsidiária do Novo CPC nos processos eleitorais (art. 15);designação de foro especial para o idoso (art. 53, e); alegação da incompetência relativa como questão preliminar, isto é, extinção da exceção de incompetência relativa (art. 64); previsão de o juiz solicitar ou admitir amicus curiae, de ofício ou a requerimento nos autos (art. 138); inclusão expressa da prática eletrônica de atos processuais (art. 191); reconhecimento da tempestividade dos atos praticados antes do início da contagem do prazo (art. 218, § 4º); estipulação de datas fixas para as férias forenses – de 20 de dezembro a 20 de janeiro (art. 220); instituição da reclamação da parte interessada ou Ministério Público para garantir a autoridade de decisões do tribunal (art. 985, II).
Por fim, conclui-se que tendo em vista às mudanças em destaque, que à finalidade dada pela Lei. 13.105/2015, está intimamente ligada aos princípios da economicidade processual, razoável duração do processo bem como efetividade, garantindo-se aquele que busca uma solução de um conflito em Juízo, uma decisão justa, sem maiores delongas e que traduza ao caso em concreto a efetiva prestação jurisdicional.
Não é demais afirmar ainda, que às alterações trazidas pelo Novo Código de Processo Civil segundo processualistas, irão causar diversas interpretações, cabendo aos Tribunais Superiores sua uniformização com o fim de nortear o aplicador do direito. No entanto, fala-se em aproximadamente cinco anos para se obter às respostas de maneira uniforme de interpretação do novo código de processo civil, cabendo, até lá, aos estudiosos do direito buscar a melhor forma de aplicação da lei valendo-se das finalidades e objetivos instituídos com às mudanças.
2- PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
- PARTE ESPECIAL- LIVRO I
2.2- PROCEDIMENTO COMUM: 
- PARTE ESPECIAL- LIVRO I- TÍTULO I- CAPÍTULO I- ART. 318.
Conceito: procedimento é um conjunto de atos consequenciais, interligados com um objetivo final. É comumente definido como a exteriorização do processo, voltado para a prestação jurisdicional no caso em concreto.
O disposto no art. 318 do CPC, determina a aplicação do procedimento comum à todas às causas e, sua aplicação subsidiária aos procedimentos especiais e ao processo em execução. Na nova dinâmica do código processual civil, não há previsão do procedimento sumário, havendo uma simplificação do sistema para atender a celeridade processual.
	 
2.2.1- PETIÇÃO INICIAL:
- PARTE ESPECIAL- LIVRO I- TÍTULO I-CAPÍTULO II- SEÇÃO I- ARTS. 319 à 321.
A petição inicial é a peça que inaugura o procedimento judicial, deve ela ser compreendida como uma peça escrita em vernáculo, devidamente assinada por patrono constituído pela parte, onde o autor busca a aplicação da tutela jurisdicional, por meio de um Juiz, que ditará o provimento final ao caso em concreto posto em litígio. 
Assim, deve-se compreender que a petição inicial é ato processual solene, que deve atender aos requisitos dispostos em lei, sob pena de nulidade sanável, por meio de emenda a inicial, ou insanável, gerando o indeferimento da peça inaugural.
No que tange aos requisitos da petição inicial, o novo código acrescenta dois itens que não correspondem ao código que o antecedeu, visando a complementação da matéria para maior efetividade da tutela jurisdicional.
Nos termos do art. 319 do CPC, os REQUISITOS podem assim ser compreendidos:
Indicação do Juízo a que é dirigida a peça inicial, sendo necessária para a formação do processo que a petição inicial seja endereçada ao Juízo competente para reconhecer a demanda, (art. 319, inc. I, CPC);
Indicação das partes e qualificação. Tais requisitos possuem duas funções principais, quais sejam: a citação do réu de forma individualizada e a fixação dos limites subjetivos da demanda e da futura e eventual coisa julgada material.
A ausência ou mera irregularidade de algum destes elementos somente acarretará em alguma nulidade se comprovado o efetivo prejuízo, aplicando-se ao caso o principio da instrumentalidade das formas (art. 319, § 2 CPC).
A novidade neste item fica por conta da indicação do endereço eletrônico das partes que, por sua vez, nem sempre será possível, bem como no que tange a existência ou não de união estável pelas partes, fato que também nem sempre será passível de certeza. 
Fato e fundamentos do pedido. A demanda pode ter um ou mais fatos e fundamentos do pedido, devendo o autor na petição inicial delimitar os fatos constitutivos de seu direito, também denominados fatos principais, demonstrando a razão jurídica da sua pretensão.
Pedido. O pedido é o fim almejado pelo autor, pode ser compreendido como pedido mediato, aquele representado pelo bem da vida, o resultado prático da demanda (tutela material) e imediato, representado pela providencia jurisdicional pretendida, condenação, declaração ou constituição de um direito (tutela processual). Ex 1: Ação Declaratória de Reconhecimento de Paternidade-, o pedido imediato é a declaração e o mediato é o reconhecimento, a comprovação da paternidade. 
Ex 2: Ação Condenatória de Indenização por Danos Morais-, o pedido imediato é a condenação e o mediato a indenização por danos morais.
O valor da causa. Vide art. 291 e art. 292 NCPC.
Provas. Caberá ao autor indicar ainda o meio pelo qual pretende demonstrar a veracidade dos fatos narrados na petição inicial, bastando a mera indicação genérica de todos os meios de prova em direito admitidos para o preenchimento de tal requisito.
Opção de realização ou não de audiência de conciliação ou mediação. Diante de tal previsão legal, o autor poderá requerer uma audiência especifica de conciliação ou mediação. No entanto, não indicando o autor sua vontade, a referida solenidade será devidamente realizada, exigindo a lei a manifestação das partes sobre o não interesse da realização da audiência supramencionada, nos termos do que determina o art. 334, § 4, inc. II do CPC, salvo quando o direito em litigio não admitir a autocomposição.
Na prática vislumbra-se que o procedimento comum se organiza da seguinte maneira: o autor postula. Antes de ouvir o réu, haverá uma audiência de mediação ou conciliação. Essa audiência não ocorrerá se autor e réu disserem que não querem essa audiência de conciliação. Se o autor descumprir essa exigência, o juiz terá duas soluções:
- O juiz manda emendar a petição inicial, pois haveria um defeito.
- O juiz toma o silêncio do autor como manifestação de vontade no sentido de não se opor à realização da audiência.
De outro norte, no que diz respeito aos documentos indispensáveis a propositura da demanda, o art. 320 do NCPC, determina que a petição inicial será instruída com aqueles documentos cuja ausência impede o julgamento do mérito da demanda, sendo que a sua não juntada trata-se de vicio sanável, determinando-se a emenda da peça inaugural (art. 321 CPC) e, caso esta não ocorra, então a inicial será indeferida (art. 330 CPC).
2.2.2- PEDIDO:
- PARTE ESPECIAL- LIVRO I- TÍTULO I-CAPÍTULO II- SEÇÃO II- ARTS. 322 à 329.
O pedido é um dos elementos objetivos da demanda. É tido como o núcleo da petição inicial, posto ser “a providência que se pede ao poder judiciário, a pretensão material deduzida em juízo”, nas palavras de Didier. Funciona como parâmetro para a identificação de litispendência, conexão ou coisa julgada, expõe a prestação jurisdicional e é o parâmetro também para a fixação do valor da causa.
A)- PEDIDO CERTO (an debeatum) E DETERMINADO (quantum debeatum):
Ainda como parte dos elementos da ação, deve-se analisar cuidadosamente o pedido nela contido. Assim, a parte autora deverá delimitar o que pretende alcançar com a demanda judicial, é o chamado pedido, a providência jurisdicional requerida, podendo ele ser compreendido como o pedido imediato (aspecto processual) e mediato (aspecto material), conforme alhures mencionado.
A certeza do pedido reside na exatidão, extensão, quantidade e qualidade daquilo que o autor pretende que lhe seja outorgado na sentença, já o pedido determinado diz respeito a um ou alguns específicos bens da vidaa que o autor entende ter direito.
Com o advento do NCPC houve algumas mudanças no que tange ao pedido, restando claro que os requisitos contidos no art. 320 CPC são cumulativos e não alternativos. Desta forma, prevê o aludido artigo que o pedido deve ser certo e: 
“Art. 320- (...) 
§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
§ 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.”
O §2º fala de uma regra de interpretação do pedido. O artigo 293 do CPC/73 estabelecia que o juiz só podia julgar restritamente. O juiz não pode pedir algo que não foi pedido. Esse dispositivo não era aplicado, o entendimento do STJ não era neste sentido. O pedido se interpreta à luz da causa de pedir, atendendo às inovações do Código Civil de 2002 (art. 113). Na nova redação do novo CPC, o pedido será interpretado de acordo com a causa de pedir. 
De acordo com Superior Tribunal de Justiça, deve-se promover uma interpretação logico-sistemática do pedido, extraindo-se o que se pretende com a instauração da demanda de todo o corpo da petição inicial e não apenas da leitura da sua parte conclusiva, mas não se admite a mera transcrição dos fatos que poderiam ensejar em tese um pedido, sem que haja qualquer cogitação tendente a exigi-lo, admita sua concessão pelo juiz. (STJ, 4 ͣTurma, AgRG no RESP 526.638, DJE 27/02/2013; STJ, 3 ͣTurma, RESP. 1.155.274/PE, DJE 15/05/2012).
Não obstante, o juiz só pode dar uma interpretação ao pedido, se houver respeito ao contraditório, devendo abrir prazo para as pessoas se manifestarem. O pedido, como qualquer texto, tem que ser interpretado. Se há texto, há interpretação. Porém, o pedido deve ser expresso e determinado, ainda que conste apenas da fundamentação da petição inicial (art. 324, caput do CPC).
O novo CPC inova ao assumir que as manifestações de vontade são interpretadas. A interpretação sistemática do pedido é utilizando-se da boa-fé. Passa a ser um princípio geral de todos os atos postulatórios, devendo todos os atos postulatórios serem interpretados sistematicamente e de acordo com a boa-fé, que vai além da petição inicial.
B)- PEDIDO GENÉRICO:
Com o advento da nova lei manteve-se a possibilidade de formulação de pedido genérico naquelas hipóteses elencadas no § 1⁰ do art. 324. Portanto, o pedido genérico está condicionado à previsão legal.
A primeira delas está relacionada a universalidade de bens, ou seja, naquelas ações em que não é possível ao autor indicar na inicial os bens pretendidos, podendo esta universalidade ser de fato (ex: rebanho) ou de direito (ex: herança).
Já no que diz respeito ao inciso II do referido artigo, verifica-se a possibilidade de formular pedido genérico naquelas ações em que o autor não puder delimitar a extensão do ato ilícito ou danoso praticado pelo réu. Geralmente tem incidência naquelas demandas indenizatórias em que o autor ainda está sofrendo às consequências danosas do evento praticado pelo réu quando da propositura da ação, podendo o quantum debeatur ser especificado para fase posterior, como na liquidação da sentença ou ainda, naqueles casos em que o valor do dano necessite ser comprovado durante a fase instrutória por meio de perícia judicial.
Uma situação de relevante alteração com o NCPC está ligada a indenização por danos morais uma vez que, o entendimento do STJ era no sentido de que o pedido de condenação por danos morais poderia ser feito de forma genérica, cabendo ao juiz a livre valoração dos danos sofridos pelo autor, o que muitas vezes não ocorria de forma justa tendo o autor que se socorrer a instância superior por meio de recurso.
Neste sentido, o art. 292, inciso V do CPC, determina que o valor da causa mesmo que nas demandas indenizatórias por dano moral deverá ser estipulado pelo autor correspondendo ao valor no qual pretende ser indenizado. No entanto, a questão ainda não resta pacificada havendo interpretações nos dois vetores, o primeiro de que o valor deve ser estipulado pelo autor, vedando a possibilidade de pedido genérico e o segundo quando houver somente um valor por estimativa, o que mantém a possibilidade do pedido genérico. 
Com relação a discussão apontada, defendem os autores posições diversas, senão vejamos:
“Problema que merece cuidadosa análise é a do pedido genérico nas ações de reparação de dano moral: o autor deve ou não quantificar o valor da indenização na petição inicial? A resposta é positiva: o pedido nestas demandas deve ser certo e determinado, delimitando o autor quanto pretende receber como ressarcimento pelos prejuízos morais que sofreu. Quem, além do próprio autor, poderia quantificar a “dor moral” que alega ter sofrido? Como um sujeito estranho e por isso mesmo alheio a esta “dor” poderia aferir a sua existência, mensurar a sua extensão e quantificá-la em pecúnia? A função do magistrado é julgar se o montante requerido pelo autor é ou não devido; não lhe cabe, sem uma provocação do demandante, dizer quanto deve ser o montante. Ademais, se o autor pedir que o magistrado determine o valor da indenização, não poderá recorrer da decisão que, por absurdo, a fixou em um real (R$ 1,00), pois o pedido teria sido acolhido integralmente, não havendo como se cogitar interesse recursal. O art. 292, V, do CPC, parece ir por este caminho, ao impor como o valor da causa o valor do pedido nas ações indenizatórias, “inclusive as fundadas em dano moral”. Somente é possível a iliquidez do pedido, nestas hipóteses, se o ato causador do dano puder repercutir, ainda, no futuro, gerando outros danos (p. Ex.: uma situação em que a lesão à moral é continuada, como a inscrição indevida em arquivos de consumo ou a contínua ofensa à imagem); aplicar-se-ia, então, o inciso II do par.1º do art. 624, aqui comentado. Fora dessa hipótese, incabível a formulação de pedido ilíquido”. (DIDIER Jr., Fredie. Curso de direito processual civil. Salvador: Juspodivm, 2015. v. 1)
Já Luiz Guilherme Marinoni, Daniel Francisco Mitidiero e Sérgio Cruz Arenhart apontam para a permanência, no processo civil brasileiro, da possibilidade de formulação de pedido genérico nesses casos, nos seguintes termos: “Ao referir expressamente à ação que visa a tutela reparatória por força da alegação de dano moral, o novo Código pretende que o autor de fato aponte, sempre que possível, o valor que pretende a título de indenização, nada obstante seja possível na hipótese a formulação de pedido genérico”. (MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel Francisco. ARENHART, Sérgio Cruz. Novo Código de processo civil comentado. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2015, p. 301.).
Note-se a complexidade de delimitação da matéria debatida, o que ainda irá gerar inúmeras controvérsias sobre o assunto, resta aguardar o posicionamento futuro dos Tribunais Superiores.
Por fim e não menos importante, a terceira hipótese de formulação de pedido genérica está estampada no inciso III, § 1⁰ do art. 324 do NCPC e corresponde àquelas situações em que a valoração do bem pretendido depender de ato a ser praticado pelo réu, o exemplo mais comum dado pela doutrina é compreendido no caso da ação de prestação de contas, onde o autor formula pedido para que o réu preste contas, bem como efetue o pagamento de eventual saldo remanescente. 
C-) PEDIDO IMPLÍCITO:
É aquele que resulta da própria redação controvertida ou da lei. São os pedidos que o juiz deve julgar ainda que não explicitamente contidos na petição (art. 322, § 1º, e 323 do NCPC). Exemplo: juros legais, despesas processuais, honorários etc.
Via de regra o pedido deve ser expresso, de acordo com o acima referenciado, não podendo o juiz julgar além daquilo que lhe foi pedido (ultra petita) ou diferente do pedido formulado pelo autor (extra petita), nos moldes do que preconiza o art. 492 do CPC. Entretanto tal regra permite exceções, sendo certo que pode-se compreender por pedido implícito aquele cujo autor deixa de formular, porém podem serconcedidos pelo juiz por se tratarem de matéria cuja lei permite sua concessão de ofício. (DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições de direito processual civil. São Paulo: Malheiros, v. 1, p. 138).
O STJ vem ampliando este conceito de pedido implícito, admitindo a concessão de pedido não elaborado pelo autor, mas desde que ocorra da conclusão logica dos pedidos contidos na petição inicial. Ex: pedido de alimentos na ação de investigação de paternidade, pedido de novo julgamento na ação rescisória.
D-) PEDIDO ALTERNATIVO:
Neste caso, o que existe é a possibilidade do devedor cumprir a obrigação de mais de um modo, permitindo ao juiz possibilitar ao réu que cumpra a prestação de um ou outro modo mesmo que o autor não tenha formulado pedido na inicial neste sentido, quando pela lei ou pelo contrato à aquele couber (art. 325, NCPC).
2.2.2.1- CUMULAÇÃO DE PEDIDOS:
A sistemática para cumulação de pedidos foi mantida pelo NCPC e está prevista no art. 327 e muito embora não haja a necessidade de conexão entre eles, ou seja, que não derivem da mesma causa de pedir, devem os pedidos a ser cumulado obedecer alguns requisitos:
a) Que os pedidos sejam compatíveis entre si; 
b) Que o mesmo juízo seja competente para conhecer deles; 
c) Que todos os pedidos tenham o mesmo tipo de procedimento. Neste caso, se tiverem os pedidos diferentes tipos de procedimentos, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento comum a todos eles, todavia mesmo com tal escolha, não se permite a cumulação de quaisquer pedidos de diferentes procedimentos, não podendo os procedimentos ditos como especiais serem cumulados com pedido comum tão simplesmente pela escolha do rito comum, dada sua natureza cogente. Ex: pedido de prestação de contas e indenização por danos morais necessitam da propositura de duas demandas.
2.2.2.1.1- ESPÉCIES DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS: 
A-) Na cumulação própria ou em sentido estrito, o juiz se depara com dois ou mais pedidos a serem julgados (A+B). Neste caso, todos serão julgados e poderão ser acolhidos. A cumulação própria pode ser de duas espécies: 
1) Simples - Nesta cumulação, não há relação entre os pedidos, eles são absolutamente independentes entre si. O que rege essa cumulação é o princípio da economia processual. 
2) Sucessiva - Neste caso, os pedidos são ligados(um depende do outro). Dessa forma, o acolhimento do pedido consequente (o prejudicado) depende do acolhimento do pedido antecedente(o prejudicante).
B-) Na cumulação imprópria ou em sentido amplo, o juiz se depara com dois ou mais pedidos, mas somente um deles será acolhido (A ou B). A cumulação imprópria pode ser de duas espécies: 
1) Eventual ou subsidiária- O autor formula mais de um pedido, mas tem preferência pelo acolhimento de um deles, o principal (acessorium sequitur principale), sendo analisado o segundo pedido somente se o primeiro não for acolhido. (art. 326, caput, do NCPC).
2) Alternativa - O autor formula mais de um pedido, mas pretende o acolhimento de apenas um deles, excluído o acolhimento do outro, à escolha do juiz. (art. 326, parágrafo único, do NCPC). 
2.2.2.2- ADITAMENTO E ALTERAÇÃO DO PEDIDO: 
O novo Código de Processo Civil unificou o aditamento e alteração do pedido e trouxe a previsão legal em seu art. 329.
Assim, a estabilização da demanda ocorre em três etapas:
a) até o ingresso do réu na lide, será livremente permitida a modificação objetiva da demanda, tanto do pedido quanto da causa de pedir;
b) após a citação do réu e até a fase de saneamento do processo, a alteração da demanda somente será permitida com a concordância do réu;
c) após a fase de saneamento, a demanda estará estabilizada e não será permitida a sua modificação, nem mesmo com o consentimento de ambas as partes. 
EXCEÇÃO- A desconsideração da personalidade jurídica pode ser pedida a qualquer tempo, até no tribunal. O próprio novo CPC excepciona essa regra (art. 134, NCPC).
	Na hipótese de acordo, às partes podem modificar o pedido (art. 190, NCPC).
	E ainda, no caso de superveniência de fato novo (art. 493, NCPC).
2.2.3- INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL:
- PARTE ESPECIAL- LIVRO I- TÍTULO I-CAPÍTULO II- SEÇÃO III- ARTS. 330 à 331.
2.2.3.1- EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL:
	Antes de indeferir a petição inicial, deverá o juiz oportunizar a parte que a emende no prazo de 15 (quinze) dias, somente após, caso não seja sanado o vício a mesma será indeferida, reservando-se o indeferimento para aquelas hipóteses de fato absolutamente impossíveis de serem corrigidas. (art. 321, CPC).
	No que tange ao prazo inicialmente estabelecido, prevê ainda o art. 139, VI do CPC, a ampliação deste pelo juiz quando o considerar insuficiente para suprir a emenda.
EXCEÇÃO: art. 106, §1⁰ CPC- O prazo para indicação do endereço do patrono será de 5 (cinco) dias.
	O juiz deverá ainda motivar a decisão que determina a emenda da inicial, indicando qual o vício contido na mesma, sob pena de cabimento de embargos de declaração da decisão.
2.2.3.2- INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL PROPRIAMENTE DITA:
	Oportunizado ao autor que emende a petição inicial viciada, em não sendo suprido o vício no prazo legal, não restará outra alternativa ao juiz a não ser o indeferimento da mesma, podendo ser este indeferimento parcial ou total.
	Da decisão que indeferir parcialmente a petição inicial caberá agravo de instrumento, mesmo não havendo previsão expressa para tal no art. 1.015 NCPC, tal conclusão pode ser extraída pela lógica do art. 354, § ú da legislação processual civil em vigor. Em contrapartida, sendo caso de indeferimento total, da sentença proferida nos autos caberá apelação.
	Também será hipótese de indeferimento da petição inicial aqueles casos em que o juiz entender que não caberá em nenhuma situação a emenda pelo autor. Assim, são hipóteses de indeferimento da petição inicial elencadas no art. 330 do CPC:
- inépcia da petição inicial, e ela é considerada inepta quando lhe faltar o pedido ou a causa de pedir, quando o pedido for indeterminado, ressalvado exceções previstas em lei ou quando da narração dos fato não decorrer logicamente a conclusão (art. 330, § 1⁰ CPC).
- ilegitimidade da parte, neste caso a parte deve ser manifestamente ilegítima, situação a ser avaliada pelo juiz no caso em concreto, sendo meramente ilegítima a parte, não caberia seu indeferimento.
- falta de interesse de agir, não havendo interesse de agir pela parte haverá a carência da ação e consequentemente o indeferimento da petição inicial.
- ausência de emenda da petição inicial, não atendendo o autor no prazo legal a determinação de emenda da petição inicial, ela será indeferida pelo juiz.
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BIBLIOGRAFIA:
COÊLHO, Marcus Vinicius Furtado; MEDEIROS NETO, Elias Marques; YARSHELL, Flávio Luis; PUOLI, José Carlos Baptista. O novo CPC: breves anotações para a advocacia. Brasília: OAB, Conselho Federal, 2016. 126 p.
NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Processo Civil-Volume único. 8 Ed. Salvador: Ed. Juspodvium, 2016. 1.760p.
DIDIER JR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 7 ed. Salvaor: Juspodivm, 2016. V.1.
https://www.senado.gov.br/senado/novocpc/pdf/Anteprojeto.pdf 
http://www.stj.jus.br/internet_docs/.../inovacoes_do_novo_codigo_de_processo_civil
http://genjuridico.com.br/2016/09/01/10-das-principais-inovacoes-no-novo-cpc
https://jus.com.br/artigos/48361/o-pedido-condenatorio-por-danos-morais-no-novo-codigo-de-processo-civil
EXERCÍCIOS:
 
1-) Quanto à petição inicial, no procedimento comum,
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a) o autor, depois da citação, poderá aditar ou alterar o pedido ou causa de pedir, hipótese em que, desde que assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação no prazo mínimo de quinze (15) dias, não será exigido consentimento do demandado.
b) o autor tem o ônus de alegar eventual desinteresse na designação de audiência de conciliação ou mediação, sob pena de serpresumido seu interesse na tentativa de autocomposição.
c) ela será inepta e, como tal, deverá ser indeferida se o juiz verificar desde logo a ocorrência de prescrição ou decadência.
d) o autor poderá cumular pedidos, desde que haja conexão entre eles.
2-) De acordo com a Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015, a petição inicial indicará:
I. O número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou o número de registro da CTPS do autor e do réu.
II. O endereço eletrônico do autor e do réu.
III. O requerimento para a concessão da justiça gratuita.
IV. O requerimento para a citação do réu.
Está CORRETO o que se afirma apenas em: 
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a) I e II. 
b) II.
c) II e IV. 
d) I e IV. 
3-)  Determinado indivíduo ajuizou ação de indenização por danos morais contra empresa de comunicação e apontou como causa de pedir a publicação de reportagem que alega ter violado sua dignidade. Com referência a essa situação hipotética e a aspectos processuais a ela pertinentes, assinale a opção correta.
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a) Havendo incorreção na atribuição do valor da causa pelo autor, poderá o réu impugnar tal valor por meio de petição autônoma a ser oferecida no mesmo prazo de contestação.
b) Na petição inicial de ação indenizatória fundada em dano moral, o autor deve sempre apresentar pedido genérico, porque a iliquidez do pedido decorre da natureza do dano sofrido.
c) Caberá ao magistrado corrigir de ofício o valor da causa se entender que o proveito econômico perseguido pelo autor está em desacordo com o valor atribuído na petição inicial.
d) Em ação indenizatória fundada em dano moral, o autor terá sempre interesse recursal para majorar a indenização, seja qual for o valor fixado na sentença.
4-) Considerando as regras do Código de Processo Civil a respeito da petição inicial e da resposta do réu no procedimento comum, assinale a alternativa incorreta.
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a) Caso não disponha de todas as informações exigidas pelo Código de Processo Civil para qualificação do réu, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias para sua obtenção. 
b) O juiz, ao verificar que a petição inicial apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 dias, a emende ou a complete.
c) No procedimento comum, a contestação é escrita e deve ser assinada por quem tenha capacidade postulatória – advogado, membro do Ministério Público ou defensor público.
d)O ônus da impugnação específica dos fatos não se aplica ao defensor público, mas aplica-se ao advogado dativo e ao curador especial.
e) De acordo com o Código de Processo Civil, a petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
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5-) Sobre a Petição Inicial, analise as assertivas abaixo e após marque a alternativa correta:
I – A petição inicial deve indicar, dentre outras dados, a existência de união estável e o endereço eletrônico do autor e réu.
II – O autor deve requerer a realização de audiência de conciliação e mediação.
III - O autor deve requerer a citação do réu.
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a) Todas as assertivas estão corretas.
b) Apenas a assertiva I está correta
c) Apenas a assertiva III está correta.
d) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
e) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
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6-) Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da petição inicial no âmbito do Código de Processo Civil. Assinale a alternativa CORRETA.
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a) Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
b) É licita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, desde que entre eles haja necessária conexão. 
c) Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sendo absolutamente vedado o emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitariam um ou mais pedidos cumulados. 
d) Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 15 (quinze) dias, retratar-se.
e) Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, somente aquele que participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito. 
7-) É requisito da petição inicial a formulação de pedido, com suas especificações. De acordo com o novo Código de Processo Civil, 
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a) na ação que visar ao cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas só serão consideradas incluídas no pedido mediante declaração expressa do autor. 
b) é permitida a formulação de pedido genérico em reconvenção nas mesmas hipóteses em que seria cabível em ação principal. 
c) o pedido poderá ser aditado até a citação, desde que haja consentimento do réu. 
d) é lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, desde que entre eles haja conexão. 
e) é vedada a cumulação de pedidos se para cada um deles corresponder tipo diverso de procedimento, ainda que o autor empregue o procedimento comum. 
8-) A respeito da competência e da petição inicial, julgue o item a seguir.
A cumulação de pedidos na petição inicial contra um mesmo réu está condicionada à conexão entre os pedidos.
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Certo
Errado
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9-) Na atual sistemática processual civil, no tocante ao pedido é correto afirmar: 
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a) Quando diga respeito a prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, sendo incluídas na condenação até sentença, como termo final, se o devedor deixou de pagá-las ou de consigná-las no curso do processo. 
b) Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, somente quem participou do processo receberá sua parte, por se tratar de litisconsórcio necessário, cabendo a quem não interveio propor ação autônoma de cobrança. 
c) Podem ser cumulados vários pedidos, em um único processo, contra o mesmo réu, desde que entre eles haja conexão, sejam os pedidos compatíveis entre si, o mesmo juízo seja competente para conhecer deles e o tipo de procedimento seja adequado para todos os pedidos formulados. 
d) Será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo; se a escolha couber ao devedor, pela lei ou pelo contrato, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo. 
e) Até o saneamento do processo, o pedido poderá ser aditado ou alterado, bem como a causa de pedir, ainda que sem o consentimento do réu, ao qual, porém, será devolvido o prazo para oferecimento de contestação quanto aos novos fatos e argumentos de direito apresentados nos autos. 
10-) Dentre as varias inovações apresentadas pelo Código de Processo Civil de 2015 como item constante na petição inicial encontra-se a(o):
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a-) fixação do valor da causa
b-) indicação da causa de pedir
c-) pedido certo do valor do dano moral
d-)endereçamento no cabeçalho
e-) qualificação das partes
11-) Conforme a Lei nº 13.105/2015, a petição inicial é indeferida quando: 
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a) Apresentar pedido ou causa de pedir.
b) Da narração dos fatos decorrer logicamente a conclusão.
c) O autor carecer de interesse processual. 
d) Contiver pedidos compatíveis entre si. 
e) A parte manifestamente for legítima.
12-) Mário ajuizou ação de indenização por danos materiais contra José. Depois de distribuída a ação, requereu o aditamento da petição inicial para formular pedido de compensaçãopor danos morais. De acordo com o Código de Processo Civil, a alteração do pedido ou da causa de pedir
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a) pode ocorrer a qualquer tempo, inclusive após o saneamento do processo, desde que haja consentimento do réu. 
b) pode ocorrer a qualquer tempo, inclusive após o saneamento do processo, independentemente de consentimento do réu.
c) depende do consentimento do réu, se já tiver sido feita a citação, e não poderá ocorrer após o saneamento do processo. 
d) é defesa antes da citação. 
e) sempre depende do consentimento do réu. 
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