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ATPS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Ilderlanja da S. Araújo Sousa RA: 354814
Juarez Rosa Martinho RA: 388231
Patrícia Pereira de Moraes RA: 350303
Simone Oliveira Castro Lemes RA: 387112
Waldeir Nunes dos Santos - RA: 371170
Professor (EAD) da disciplina: Profª. Me. Ivonete Melo de Carvalho
Tutor EAD da disciplina: Kelly Sinara Is. C. de Rezende
Rio Verde 14 de Setembro de 2014
	Analisando o texto Administração Financeira de Edison Kuster e Nilson Danny Nogacz concebe-se a ideia de que o desafio de uma empresa é justamente a administração financeira, que figura como um dos pilares do sucesso principalmente das pequenas empresas. Assim, KUSTER E NOGACZ garantem que dois pontos são fundamentais nesse processo: o cuidado efetivo com o dinheiro, suas entradas e saídas e também garantir o retorno esperado pelos acionistas.
	Um dos pontos a ser levado em consideração é o controle e administração de caixa através do monitoramento do equilíbrio entre as entradas e saídas de dinheiro durante um dado período temporal a fim de se precaver com medidas capazes de satisfazerem as necessidades da empresa. Assim é necessário estabelecer uma previsão do fluxo de caixa estabelecendo um cronograma de despesas e investimentos e provisionamento de despesas até mesmo aquelas que ainda serão contratadas, havendo possibilidade ainda de se alocar os períodos de baixo faturamento. 
	Para tanto, é necessário o engajamento dos diversos setores da empresas, juntando previsões de vendas, previsões de despesas com pessoal, com custos variáveis, com propaganda entre outros. Assim, a troca de informações diárias e o aproveitamento máximo de cada setor contribuirão de forma determinante para o sucesso do controle de caixa. 
	Desta forma torna-se viável o desenvolvimento de um outro ponto fundamental ao sucesso do planejamento financeiro, que é o Controle de Dados como o controle da Movimentação Financeira, Controle do Pessoal, Controle de Máquinas, Veículos e Equipamentos, Controle de Estoque, etc.
	Em relação aos Custos de Capitais pode ser definido com os custos dos recursos financeiros próprios e/ou de terceiros utilizados na operacionalização da empresa. A boa administração financeira requer que todo o custo da empresa deve passar por uma rigorosa análise de sua viabilidade. Assim, entende-se que um fluxo de caixa bem planejado poderá garantir com segurança a administração do Capital de Giro da Empresa. 
De acordo com o texto “Planejamento financeiro como estratégia para a obtenção de resultados nas pequenas empresas – um estudo de caso” de RENATA GAMA, GUIMARO MOURA e OSMAR FRANCISCO DE OLIVEIRA, reforça a idéia já tratada no texto anterior descrito, pela qual se percebe a importância de se elaborar um planejamento financeiro capaz de dar suporte ao gestor das pequenas empresas, o que comumente não ocorre. O conhecimento das técnicas de Planejamento financeiro, que fujam do empirismo serão capazes de aferir os resultados esperados com os obtidos e traçar estratégias de participação da empresa mercado, de modo em que esses resultados esperados sejam alcançados.
	Fala-se nas pequenas empresas, pois, atualmente as mesmas são consideradas de grande importância no crescimento da economia como um todo e pela geração de oportunidades que absorve uma parte considerável da população com ofertas de trabalho e emprego e pelo incentivo ao desenvolvimento empresarial. 
	O texto apresentou um estudo de caso de uma pequena empresa do setor de construção civil, cuja eficiência da elaboração de um planejamento financeiro, pode ser utilizado como instrumento de gestão, prevendo-se o lucro líquido a ser obtido através de previsão de vendas e despesas a ser realizado pela matriz e representação, no período mensal. Com isto, através das projeções, o gestor poderá ter acesso ás informações sobre necessidades ou excessos de caixa, sendo capaz de planejar formas de financiamento ou investimentos adequados ás atividades da empresas.
	Observamos então que através de um planejamento financeiro, mesmo que adaptado e que não siga rigorosamente o planejamento científico, a pequena empresa terá insumos para embasar qualquer tomada de decisão, medidas corretivas ou alteração de objetivos de forma antecipada, minimizando qualquer risco de perdas financeiras através de pagamento de juros inesperados ou participação no mercado por falta de recursos para abastecê-lo conforme a demanda. 
	Assim os autores concluem que através de um planejamento financeiro, independentemente do porte da empresa, esta poderá direcionar seus esforços, de forma que os resultados esperados venham se concretizar, conseguindo inclusive traçar suas estratégia de atuação no mercado.
RISCO E RETORNO
	Mês/Ano
	Taxa Selic
	IPCA
	Formula
	Taxa Real
	ago/11
	12.42	
	0.27
	1.1242/1.0027-1*100	
	12.11
	set/11	
	11.90	
	0.53	
	1.1190/1.0053-1*100	
	11.31
	out/11	
	11.40	
	0.42	
	1.1440/1.0042-1*100	
	10.93
	nov/11	
	11.40	
	0.46
	1.1140/1.0046-1*100
	10.88
	dez/11	
	10.90
	0.56		
	1.1090/1.0056-1*100
	10.28
	jan/12	
	10.90	
	0.65	
	1.1090/1.0065-1*100	
	10.18
	fev/12	
	10.40
	0.53	
	1.1040/1.0053-1*100	
	9.81
	mar/12
	10.40	
	0.25	
	1.1040/1.0025-1*100	
	10.12
	abr/12		
	9.65	
	0.43
	1.0965/1.0043-1*100	
	9.18
	mai/12	
	8.90	
	0.51 
	1.0890/1.0051-1*100	
	8.34
	jun/12	
	8.39	
	0.18
	1.0839/1.0018-1*100
	8.19
	jul/12	
	8.39	
	0.33	
	1.0839/1.0033-1*100
	8.03
	ago/12	
	7.89
	0.39	
	1.0789-1.0039-1*100
	7.47
INVESTIMENTOS EM AÇÕES NA COMPANHIA ÁGUA DOCES
	Período
	Aplicação
	Taxa de desconto
	Taxa nominal (selic)
	Valor presente
Pv = fv / (1+i)n
	Valor futuro
Fv = pv (1 + i) n
	1
	R$ 50.000,00
	5,28%
	12,00%
	R$ 53.191,48
	R$ 56.000,00
	2
	R$ 50.000,00
	4,83%
	11,50%
	R$ 53.181,34
	R$ 55.750,00
	3
	R$ 50.000,00
	3,77%
	11,00%
	R$ 53.483,66
	R$ 55.500,00
	4
	R$ 50.000,00
	2,73%
	10,50%
	R$ 53.781,75
	R$ 55.250,00
	5
	R$ 50.000,00
	2,52%
	9,75%
	R$ 53.526,14
	R$ 54.875,00
	6
	R$ 50.000,00
	1,86%
	9,00%
	R$ 53.504,81
	R$ 54.500,00
	7
	R$ 50.000,00
	1,42%
	8,50%
	R$ 53.490,43
	R$ 54.250,00
	8
	R$ 50.000,00
	0,98%
	8,00%
	R$ 53.475,93
	R$ 54.000,00
	9
	R$ 50.000,00
	0,90%
	7,50%
	R$ 53.270,56
	R$ 53.750,00
	10
	R$ 50.000,00
	0,90%
	7,25%
	R$ 53.146,67
	R$ 53.625,00
	 
VALOR APLICADO EM AÇÕES DA COMPANHIA
	Período
	Aplicação
	Taxa de juro real
	Valor futuro
	Variação retorno ( valor futuro/valor descontado)-1*100
	Variação retorno (valor descontado/ valor aplicado)-1*100
	1
	R$ 50.000,00
	6,38%
	R$ 56.000,00
	5,28%
	6,38%
	2
	R$ 50.000,00
	6,36%
	R$ 55.750,00
	4,83%
	6,36%
	3
	R$ 50.000,00
	6,96%
	R$ 55.500,00
	3,77%
	6,96%
	4
	R$ 50.000,00
	7,56%
	R$ 55.250,00
	2,73%
	7,53%
	5
	R$ 50.000,00
	7,05%
	R$ 54.875,00
	2,52%
	7,05%
	6
	R$ 50.000,00
	7,00%
	R$ 54.500,00
	1,86%
	7,00%
	7
	R$ 50.000,00
	6,98%
	R$ 54.250,00
	1,42%
	6,98%
	8
	R$ 50.000,00
	6,95%
	R$ 54.000,00
	0,98%
	6,95%
	9
	R$ 50.000,00
	6,54%
	R$ 53.750,00
	0,90%
	6,54%
	10
	R$ 50.000,00
	6,29%
	R$ 53.625,00
	0,90%
	6,00%
					
RETORNO ESPERADO USANDO PROBABILIDADES
	Condições econômicas
	Retorno Efetivo (K)
	Probabilidade (P)
	K*P
	Recessão
	15%
	0,10%
	1,5
	Normal
	25%
	0,30%
	7,5
	Expansão
	35%
	0,60%
	21
CALCULAR AS PROBABILIDADES
	Retorno anual
	Média% 
	Desvio
	Padrão CV de cada um
	Ações Preferenciais
	16.5
	36.5
	221.21
	Ações Ordinarias
	12.7
	21
	165.36
	Titulos Empresariais de Longo Prazo
	5.9
	8.7
	147.45
	Titulos Governamentais de Longo Prazo
	4.2
	8.4
	200.00
	Obrigações do tesouro brasileiro
	3.9
	4.7 
	120.51 
Calcular o coeficiente de variação	
100 * 5.66/ 8.64 = 65.50	
AVALIAÇÃO DE QUAL PROJETO APRESENTA MENOR RISCO
	Projeto A:
CV= 170/280 
CV= 0,6071Projeto B:
CV= 130/280
CV= 0,4642
RESPOSTA: Para se chegar ao resultado do problema proposto recorre-se ao cálculo do Coeficiente de variação - (CV), que é calculado simplesmente dividindo-se o desvio-padrão, k, de um ativo pelo seu valor esperado, k, através da fórmula CV = k / k, chegando-se ao seguinte resultado:
Análise: O projeto B apresenta um risco menos. Na avaliação do mercado é mais fácil prever os retornos, pois a volatilidade é geralmente baixa.
	Diante dos cálculos apresentados, conclui-se que
RISCO: Possibilidade de perda. Quanto mais certo for o retorno de um ativo ou de uma carteira de ativos, menor sua variabilidade e, portanto, menor seu risco. 
Ex: O depósito numa caderneta de poupança é menos arriscado que apostar em corridas de cavalo, pois a primeira rende juros constantes mais uma taxa de juros pôr ano e são garantidos pelo governo federal.
DIFERENÇA ENTRE RISCO E INCERTEZA: Está relacionada ao conhecimento das probabilidades ou chances de correrem certos resultados. O risco ocorre quando quem toma as decisões da aplicação de um ativo pode estimar as probabilidades relativas a vários resultados, com base em dados históricos, o que chamamos de distribuições probabilísticas objetivas. Quando não se tem dados históricos e precisa fazer estimativas aceitáveis, ou seja, distribuições probabilísticas subjetivas, lidamos com a incerteza.
RETORNO ESPERADO: O que um indivíduo espera que uma ação possa proporcionar no próximo período. É apenas uma expectativa, já que o retorno efetivo poderá ser maior ou menor que o esperado. A expectativa de um indivíduo pode simplesmente ser o retorno médio que o título obteve no passado
Relação entre risco e retorno: o retorno sobre o investimento deve ser proporcional ao risco envolvido. Risco é uma medida da volatilidade dos retornos e dos resultados futuros.
Volatilidade: é a quantidade de flutuações que ocorrem com uma série de números quando eles se desviam de uma série representativa. 
Desvio-padrão: representa a raiz quadrada dos desvios médios das observações inidividuais em relação ao valor esperado, elevados ao quadrado. O primeiro passo para se calcular o desvio-padrão de uma distribuição é achar o valor esperado, k, dado pela equação:
CONCEITO DO VALOR
VALOR DO ATIVO
	O valor do ativo, tal como uma ação ordinária ou um titulo, e influenciado por três fatores principais: FLUXO DE CAIXA DO ATIVO, TAXA DE CRESCIMENTO DO FLUXO DE CAIXA E RISCO OU INCERTEZA DO FLUXO DE CAIXA.
	O fluxo de caixa de uma ação ordinária ou ação preferencial é mensurado pelos seus dividendos anuais e pelas alterações nas cotações de seus preços. Já que os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz, todas as três condições seguintes são desejáveis para um crescimento continuo no valor de qualquer ativo:
O ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente;
O fluxo de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva (isto é o fluxo de caixa deve crescer com o passar do tempo);
O risco deve ser controlado
 	Dos três fatores, o calculo do risco é a tarefa mais difícil. Em consequência, o estudo do risco na avaliação de um ativo deve receber mais atenção quando a economias e torna mais incerta.
 	Preço de um ativo = Valor presente de seus fluxos de caixa futuros
 	Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit público. A quantia de juro a ser recebido é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado do título.
	Como determinar o valor de um título:
Calcular o valor de presente dos pagamentos de juros;
Calcular o valor presente do valor de face;
Somar os dois valores presentes.
 	Quando a taxa de juros de mercado cai, o juro recebido sobre títulos antigos é maior que o aplicado aos novos títulos devido ás menores taxas de cupom. Portanto, os títulos antigos são vendidos a um preço (prêmio) maior. O preço do título move-se inversamente á taxa de mercado. se a taxa de juro aumentar, o preço de um título com uma taxa de cupom mais baixa declina. Essa relação inversa entre a taxa de juros e o preço do título se mantém verdadeira para ações ordinárias e preferenciais.
	Os acionistas preferenciais recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. O valor da ação preferencial também pode ser determinado descontando o valor presente de seus dividendos em um período do infinito de tempo:
	
VP = D
 K
VP = Valor de mercado da ação preferencial
D = Dividendo Constante
K = Taxa de desconto 
	Com essa equação simples, o valor da ação preferencial pode ser determinado, uma vez que as informações sobre os dividendos fixos e a taxa de desconto estejam disponíveis. Uma solução direta para um problema muito importante.
	Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos
	O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros, aplica-se essa regra a qualquer ativo financeiro inclusive os títulos, que é uma obrigação de dívida em longo prazo, emitida por um tomador de empréstimo, em um determinado período será recebidos pelo detentor juros acrescidos em seu preço. Um dos fatores mais difíceis de lidar é o fator de risco em consequência das incertezas, a avaliação de um ativo é indispensável toda atenção no cálculo do risco. Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Miron J. Gordon para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas: 
 Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Ks = RF+B (RM-RF)
 P = __D1___ = _____6____= R$ 59,26 Ks = 0,0975+1,5(0,14-0,0975) ( (Ks-g) (0,16125-0,06) Ks = 0,16125Ks= 16,12%
  
  Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%,título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano
.Ks = RF+B(RM-RF)
 
P = __D___ = _____8____= R$ 93,29 Ks= 0,0975+0,9(0,14-0,0975)
 (Ks-g) (0,13575-0,0) Ks=0,13575 Ks= 13,58% 
 A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários? Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e para o Projeto B é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Liquida, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos.
Métodos de orçamento de capital sem risco
Projeto A
Ano Fluxo de caixa (R$) TMA TIR Playback simples Índice de Lucratividade
	1
	250.000,00
	10,75%
	1,108
	26875,000
	2
	250.000,00
	10,75%
	1,228
	26875,000
	3
	250.000,00
	10,75%
	1,360
	26875,000
	4
	250.000,00
	10,75%
	 1,507
	26875,000
	5
	250.000,00
	10,75%
	1,670
	26875,000
	6
	250.000,00
	10,75%
	1,850
	26875,000
	7
	250.000,00
	10,75%
	 2,050
	26875,000
	8
	250.000,00
	10,75%2,272
	26875,000
	9
	250.000,00
	10,75%
	2,517 
	26875,000
	10
	250.000,00
	10,75%
	2,789
	26875,000
	VPL 287870,44 16,190 268750,000 22,4
Métodos de orçamento de capital sem risco
Projeto B
Ano Fluxo de caixa (R$) TMA TIR Playback simples Índice de Lucratividade
	1
	 210.000,00
	10,75%
	1,108
	22575,000
	2
	 210.000,00
	10,75%
	1,228
	22575,000
	3
	 210.000,00
	10,75%
	1,360
	22575,000
	4
	 230.000,00
	10,75%
	1,507
	24725,000
	5
	 230.000,00
	10,75%
	1,670
	24725,000
	6
	 230.000,00
	10,75%
	1,850
	24725,000
	7
	 240.000,00
	10,75%
	2,050
	25800,000
	8
	 250.000,00
	10,75%
	2,272
	26875,000
	9
	 250.000,00
	10,75%
	2,517
	26875,000
	10
	 250.000,00
	10,75%
	2,789
	26875,000
	VPL -211333,99 7,56 248325,000 15,92
	O Capital oferece conceitos válidos e aceitos na definição do risco dos ativos. Esta Metodologia de cálculo é medida pela relação entre a covariância dos retornos de mercado e da companhia e a variância dos retornos da empresa. Por se tratar de uma metodologia aplicada em mercados estáveis, as conclusões favoráveis ao CAPM precisam, no entanto, ser reavaliadas em mercados emergentes, como o mercado brasileiro. São discutidos os principais indicadores financeiros do mercado brasileiro e justificada, por meio de fundamentos estatísticos, a inconsistência dos resultados. No estudo, mostrou-se a necessidade de se apurar o custo de oportunidade dos investidores brasileiros utilizando-se do benchmark de uma economia mais estável. 
	O objetivo deste trabalho é sugerir um modelo utilizando padrões de benchmark, sendo descritos os diversos ajustes necessários ao cálculo do custo de oportunidade dos acionistas das companhias brasileiras. De forma original, o modelo sugerido do custo de capital incorpora, além do risco-país, a volatilidade do mercado acionário brasileiro, demonstrando, portanto a compatibilidade no desenvolvimento de uma metodologia de cálculo do custo do capital no modelo CAPM, custo de oportunidade do capital, investidores.
 Introdução
	O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas mínimas de remuneração das diversas fontes de financiamento próprias e de terceiros lastreando suas operações. É um conceito essencial para toda decisão financeira, e pode ser entendido como o retorno médio exigido para toda a empresa. O custo de capital para uma empresa pode ser usado como uma medida de avaliação da atratividade econômica de um investimento, de referência para a análise de desempenho e viabilidade operacional, e de definição de uma estrutura ótima de capital.
	O princípio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um retorno de seus investimentos que cubra, pelo menos, a expectativa mínima de ganho de seus proprietários de capital. Sendo assim, teoricamente, toda decisão de investimento que promove um retorno maior que seu custo de capital cria valor riqueza aos seus proprietários.
	O custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, sendo geralmente determinado por uma média dos custos de oportunidade do capital próprios acionistas e capital de terceiros credores, ponderados pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto de renda.
	É conhecido na literatura financeira como, ou custo médio ponderado de capital. Formulando, tem-se, em que: representa o custo de oportunidade do capital próprio; proporção do capital próprio; o representa o custo do capital de terceiros; o a proporção do capital oneroso de terceiros respectivamente, passivo oneroso e patrimônio líquidos fundos próprios. Os custos das várias fontes de capital componentes do podem ser entendidos como explícitos e implícitos. 
	Um custo explícito de capital de terceiros é apurado de fontes de financiamento disponíveis à empresa e mensurado pela taxa de desconto igualando, em determinado momento, o valor presente dos desembolsos de caixa pagamentos de encargos e principal ao valor presente das entradas de caixa. Estes deverão ocorrer em consequência da aceitação de determinada proposta de investimento. Em outras palavras, representa a taxa de retorno determinada dos fluxos de caixa de uma operação de financiamento. Os custos implícitos podem ser entendidos como custos de oportunidade, e representam usos alternativos dos fundos. 
	Um custo de oportunidade é uma medida de grande relevância para a tomada de decisões financeiras, levando em consideração o retorno de outras oportunidades para o uso dos fundos em avaliação. Em termos econômicos, o custo de capital da empresa é um custo de oportunidade, e representa a taxa de retorno da melhor proposta de investimento disponível de forma alternativa à proposta em consideração, de risco similar. Para o acionista, esse conceito iguala-se ao retorno da melhor oportunidade de investimento que fora abandonada quando da decisão de investir na empresa. 
	É o princípio da substituição, indicando que nenhum investidor tomaria a decisão de aplicar em determinado ativo se identificasse outro mais atraente substituto. É importante ressaltar que a empresa não estabelece seu próprio custo de capital. Com maior rigor, a empresa avalia os fundamentos do mercado e o risco da decisão financeira para formar seu custo de capital. Coloca que o custo de capital é formado pela comparabilidade entre os retornos disponíveis no mercado, sendo o risco o seu componente mais importante. O conhecimento correto do custo de capital é essencial para o processo de análise e tomada de decisões financeiras. Em seu objetivo de maximização do valor presente líquido, a rentabilidade oferecida pelos fluxos de benefícios líquidos esperados incrementais em relação aos desembolsos necessários deve ser maior que o custo de capital dos recursos alocados para a decisão. Sendo assim, o valor presente dos fluxos de benefícios incrementais de caixa deve exceder aos investimentos previstos, quando todos os fluxos forem descontados a uma taxa representativa do custo de capital. 
	O retorno em excesso da decisão financeira produzirá um resultado de valor presente líquido positivo, e irá incrementar a riqueza da empresa e, em consequência, de seus acionistas. Não obstante, se o retorno esperado for inferior ao custo dos fundos exigidos, a decisão deve ser rejeitada, sendo entendida como destruidora de valor. O custo de capital é adotado como um método de medição de propostas de investimentos, ou seja, um critério correto de aceitação-rejeição das decisões financeiras. 3 Pode-se dizer que o custo do capital é um padrão válido de avaliação do desempenho financeiro das empresas direcionando ao objetivo de maximização da riqueza de seus proprietários. Sua função básica é de servir como um mecanismo racional para se determinar à atratividade econômica de qualquer proposta que exija a utilização de recursos financeiros e com o objetivo de maximização de seu valor presente líquido. 
	O termo custo de capital é muitas vezes expresso, de diferentes formas, como sendo a taxa mínima de atratividade, taxa de retorno requerida mínima exigida, custo total de capital, taxa de desconto apropriada, entre outras. De alguma forma, essas expressões refletem a função primordial discutida do custo de capital, ou seja, serve de padrão para avaliar a aceitabilidade de uma decisão financeira. A dificuldade de se trabalhar com a medida de custo de capital é a inexistência de um modelo definitivo, plenamente satisfatório em predizer a incerteza associada a cada decisão. Um cálculo correto de custo de capital deve levar em consideração, em essência, o risco do negócio atividade da empresa, e estar consciente de que a natureza e as diversas combinações possíveis de fundos de financiamento estrutura de capital produzem também diferentes níveis de risco aos investidores. É incorreto entender-se o custo de capital como simplesmente o custo do capital levantado pela empresa, desvinculado de sua aplicação. O custo de capitaldepende essencialmente do uso dos fundos, do risco da decisão de investimento tomada, e não de sua origem. A remuneração dos fundos fornecidos por credores e acionistas deve variar de acordo com os riscos envolvidos nas decisões. Os proprietários de capital não consideram o custo de seus recursos como fixo; esperam, de forma racional, ser remunerados a taxas que variem com o risco assumido pelas oportunidades financeiras selecionadas. O custo de capital próprio é a medida que apresenta o maior grau de dificuldade de determinação no cálculo do. Isso se dá, principalmente, em razão de não existir uma maneira explícita de se indagar diretamente ao acionista qual a taxa mínima de remuneração desejada para aplicação de seus fundos na empresa aquisição de suas ações. No entanto, essa taxa de atratividade deve ser estimada de alguma forma.
	O problema de pesquisa identificado centra-se na impossibilidade de se apurar o custo de capital próprio no Brasil. Pelos parâmetros oferecidos dentro do contexto dos mercados emergentes e sua inconsistência, o que se procura é a adaptação de um modelo de avaliação do custo de capital próprio no Brasil, podendo suprir as dificuldades de cálculo e, da mesma forma, refletir todas as condições de incerteza associadas ao investimento. Portanto a questão da pesquisa está representada da seguinte forma: pode-se adaptar uma metodologia confiável de cálculo do custo de capital do Brasil? O objetivo geral desta pesquisa é adequar o modelo CAPM para as condições de mercado no Brasil na estimação do custo de capital próprio através de uma metodologia mais ajustada à realidade brasileira. 
	Na questão metodológica, além das premissas básicas envolvidas no cálculo do CAPM, para este estudo foram efetuados testes estatísticos objetivando a constatação da validação da metodologia proposta. Nesse quesito, a prerrogativa é determinar se a metodologia de cálculo do custo do capital próprio atende à realidade brasileira ou não. É uma pesquisa quantitativa. De base descritiva com utilização de técnicas de inferência estatística. Os testes estatísticos da amostra apresentada foram elaborados no programa SPSS.
	1- A sigla SPSS é uma marca registrada da SPSS Inc. e no passado tinha a denominação de: Social Science, conforme informações obtidas no site acesso em software utilizado para os cálculos estatísticos, o SPSS, foi escolhido por apresentar o nível de complexidade de informações necessárias para um bom desempenho de análise de dados. O programa oferece desde o processo analítico, ou seja, planejamento de dados para análise, até o compartilhamento dos resultados. As principais informações conceituais dos testes aplicados de acordo com 1995 são Coeficiente de Correlação linear de Pearson: o coeficiente de correlação linear mede o grau de relacionamento linear entre os valores emparelhados X e Y em uma amostra. O coeficiente de correlação linear é chamado às vezes coeficiente de correlação momento-produto de Pearson. Varia entre, sendo estes extremos indicações de associação linear negativa e positiva perfeita, respectivamente, em que Xˆ é a esperança condicionada de Y dada a informação até período inclusive também foi utilizado medidas descritivas como média, desvio-padrão e coeficiente de variação para testar a consistência da média das séries históricas pesquisadas; testou-se também a possibilidade de se ter algum nível de correlação entre as variáveis de interesse da pesquisa e variáveis do mercado financeiro. No teste estatístico, para a determinação da consistência ou não do mercado brasileiro dos Indicadores econômicos com relação à aplicação do cálculo do de capital no Brasil, foram analisadas duas hipóteses: a correlação é zero e a correlação no universo é diferente de zero. Sendo esse o parâmetro, em cada setor será demonstrado na tabela de correlação, o resultado obtido e sua respectiva análise. Para tanto se aplicou o teste ANOVA. 	Nesse teste, a análise de variância de um fator, também designada por nova, permitiu verificar qual o efeito de uma variável independente, de natureza qualitativa, numa variável dependente ou de resposta, cuja natureza é quantitativa. Sendo assim, verifica a possibilidade de se utilizar dados passados do mercado para se estimar um comportamento futuro de um indicador na hipótese da estabilidade da média no tempo. A questão central desta análise consiste em saber se as populações têm ou não médias iguais. Sendo as médias na população da variável dependente nos Z grupos, as hipóteses a testar são:
	2- Revisão da Literatura: Estimativa do custo de capital próprio Como descrito anteriormente, o custo de capital próprio é a taxa de retorno requerida para investimento dos fundos dos acionistas na empresa. O modelo a ser adotado neste estudo para o cálculo desse custo é o CAPM. Este método considera a existência de uma taxa de juro livre de risco, um prêmio pelo risco de mercado e uma medida de risco da empresa em relação ao mercado coeficiente beta da ação. O modelo do CAPM estabelece uma relação linear entre risco e retorno para todos os ativos, permitindo apurar-se, para cada nível de risco assumido, a taxa de retorno que premia essa situação. Embora apresente algumas limitações, o modelo é extremamente útil para avaliar e relacionar risco e retorno, sendo o mais utilizado pela literatura financeira ao estimar o custo de capital próprio. O risco total de um ativo pode ser avaliado em duas partes: sistemático e diversificável. A parcela do risco sistemático é determinada por fatores conjunturais e de mercado que atingem todas as empresas. Esse risco permanece na carteira independe da diversificação, sendo relevante para todo investidor. 	Exemplos de risco sistemático são: crise cambial, crise política, guerras, inflação etc. O risco diversificável é aquele que pode ser eliminado pela diversificação. Esse risco, Desvio padrão do Retorno Número de ações no portfólio Risco Sistemático Risco Diversificável não deve preocupar o investidor diversificado, sendo identificado apenas no contexto específico da empresa. Um investidor diversificado deve exigir remuneração apenas do risco sistemático incorrido. Exemplos de risco diversificável são: endividamento, concorrência, greves etc. Os benefícios da diversificação são demonstrados na Figura retratando o desempenho do risco desvio-padrão de um portfólio à medida que são adicionadas maiores quantidades de ações. 	Nessa ilustração, é demonstrado que o risco total da carteira é reduzido à medida que são adicionadas novas ações. Ao adicionar ações com baixa ou negativa a correlação pode diminuir o risco do portfólio, porém nunca eliminá-lo. A parcela do risco eliminado é a diversificável, e um portfólio bem diversificado ainda mantém certo resíduo de risco, definido por risco sistemático. É extremamente dificultoso eliminar esse risco, pois depende da incerteza de fatores conjunturais e macroeconômicos afetando todos os ativos. Figura. 	Quantidade de ações e risco do portfólio. A representação gráfica do modelo do é feita por meio da reta do mercado de títulos, a qual relaciona, de forma linear, o risco de um ativo com a taxa de retorno que remunera essa incerteza. A hipótese fundamental do CAPM pressupõe que o prêmio pelo risco do investidor seja determinado pelo risco sistemático. 	Assume-se que todos os investidores mantêm portfólios bem diversificados, nos quais se eliminou totalmente o risco diversificável. Dessa forma, somente há compensação de retorno pelo risco sistemático presente na carteira, constituindo-se no componente relevante da formação da taxa de retorno requerida. O risco sistemático contido em um título com risco é medido, no modelo do CAPM, pelo seu coeficiente beta, o qual pode ser mensurado pela inclinação (parâmetro angular) da reta de regressão linear entre os retornos do título e os retornos da carteira de mercado, normalmente identificada pela carteira de ações. A carteira de mercado é considerada a mais diversificada, contendo apenas risco sistemático, sendo o seu beta igual a.Para todo ativo com beta igual a entende-se que seu retorno move-se na mesma direção e com a mesma intensidade do retorno médio da carteira de mercado. Nesse caso, o risco do ativo é igual ao risco sistemático da carteira de mercado. Um ativo com beta maior que indica um risco maior que o de mercado, devendo.
	Ano
	Projeto X
	Projeto Y
	Projeto Z
	1
	70.000,00
	0,14
	 R$ 9.800,00 
	2
	130.000,00
	0,14
	 R$ 18.200,00 
	3
	180.000,00
	0,14
	 R$ 25.200,00 
	
	
	
	
	Esta atividade foi de real importância para que o grupo identificasse as principais funções da administração financeira e orçamentária, onde dissemos que Orçamento nada mais é do que colocar na frente aquilo que está acontecendo hoje. Outra definição que pode ser dada é que o orçamento é a expressão quantitativa de um plano de ação e ajuda à coordenação e implementação de um plano e a Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises.
Bibliografia: 
Administração Financeira – PLT A. A. Groppelli – Ehsan Nikbakhthttp. Capitulo: 5 pag: 108 a 118
http://www.bcb.gov.br 
capitulo 8 plt adm.financeira

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