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Nome: Carmem Machado História Licenciatura Apreciação de capitulo do livro referente a reposição de expositor a qual não fiz a apresentação. Livro Historia Geral da África VIII África desde 1935. Procurai primeiramente o reino politico O capítulo possui uma estruturação em tópicos, sendo eles: o renascimento do nacionalismo, a tradição guerreira de resistência, a tradição da jihad na resistência africana, a tradição do radicalismo cristão, a estratégia da mobilização política não violenta, a estratégia da luta armada de libertação e a revolução e o reino político. Na introdução o autor afirma que era essencial para África esforçar para buscar a soberania política, antes mesmo de alcançar a soberania econômica e cultural. No primeiro capitulo o autor questiona a condição suficiente e necessária de soberania política, não discordando da frase de kwane Nkrumah, mas colocando a questão política como necessária, mas sobretudo insuficiente. Formando dessa maneira quatro etapas que ocorreu pela luta dos direitos políticos: A primeira foi antes da segunda Guerra Mundial quando alguns grupos surgiram reivindicando sua soberania. Segunda foi a luta contra o fascismo e nazismo, onde teve uma participação notável de soldados africanos e o continente se fez presente no conflito, mas por traz dessa massificação havia a luta contra o domínio alemão conhecido pela sua terrível brutalidade. A terceira foi a luta das massas pela independência. Por fim a quarta foi a guerrilha contra a minoria branca existente em governos. O autor afirma que da segunda guerra mundial enfraqueceu as potencias imperialistas e suas hegemonias o que contribuiu para o processo de descolonização, como também o processo de fundação da Organização das Noções Unidas em 1945. No período da resistência africana o autor destaca que era preenchido pela tradição de jihade do radicalismo cristão, mas que antes já havia uma tradição ligada a resistência primaria que surgiu quando a conquista europeia se expandia e a população nativa africana não estava passiva com as revoltas políticas, social e religiosa. Retomando a tradição Jihade ela possuía um impulso religioso para a resistência anti-imperialista através do choque cultural. Nesse ponto Mazrui aponta que a resistência foi influenciada pelo chauvinismo e racismo, envolvendo toda uma postura ideológica dos europeus, diante dos africanos e mulçumanos. Há regiões na África que é predominante a religião mulçumana, religião a qual foi tratada sob constante preconceito pelos colonizadores, criando uma forma de governo segregacionista, despertando a resistência islâmica do nacionalismo Árabe e o pan-africanismo. Ocorrendo também resistência que vinham dos setores cristãos, mas o autor problematiza dizendo que pode ser uma contradição, haja visto que os missionários impulsionaram seus países a colonizar o território. Ao oferecer aos africanos uma educação formal, propagaram a fé cristão, como resultado disseminaram as ideologias laicas ocidentais, surgindo desse seguimento diversos líderes inclusive o próprio kwane Nkrumah. Lembrando também que houve influência na mobilização política não violenta nos movimentos nacionalistas africanos, muito utilizada pelo líder do político africano Gandhi. A influência de Gandhi no sul da África se expandiu para o resto do continente inúmeros lideres utilizaram a sua estratégia de desobediência civil e resistência pacifica. Mas, no entanto, a resistência que conseguiu incentivo internacional foi, no entanto, a luta armada, sendo que diversos países ofereceram suporte para a lutas internas, entre esses países o autor destaca Cuba e Israel considerados manipulados pela União Soviética e Estados Unidos. Mazrui questiona sobre a frase kwane nkrumah que diz “procurai primeiramente o reino político e todo o restante vos será dado em suplemento “ afirmando ser mais possível a veracidade da frase, quando julgamos o reino político como totalidade africana e não apenas um pais em isolado. Somente quando toda a África receber como fato verdadeiro em conjunto essa frase será válida.
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