Buscar

SINAIS VITAIS.docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais devem ser medidos (POTTER; PERRY, 2010):
 Na admissão aos serviços de cuidados da saúde;
 Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares;
 No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de cuidado ou os padrões de prática do hospital;
 Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo;
 Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados;
 Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura;
 Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas;
 Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais;
 Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física.
1. TEMPERATURA CORPORAL
É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e quantidade de calor perdido para o ambiente externo. A faixa normal de temperatura é considerada de 36 a 38 ºC (POTTER; PERRY, 2010).
A termorregulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais que regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo que controla a temperatura corporal do mesmo modo como um termostato funciona (POTTER; PERRY, 2010).
O local onde a temperatura é mensurada (oral, retal, axilar, membrana timpânica, artéria temporal, esofágica, artéria pulmonar ou até mesmo a bexiga urinária) é um fator que determina a temperatura do paciente (POTTER; PERRY, 2010).
Muitos fatores afetam a temperatura corporal, dentre eles (POTTER; PERRY, 2010):
 Idade;
 Exercício;
 Nível hormonal;
 Ritmo circadiano;
 Estresse;
 Ambiente;
A febre ou pirexia ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura. 
Geralmente, uma febre não é perigosa se permanece abaixo de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de ajuste hipotalâmico. Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; PERRY, 2010):
 Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca flutuação;
 Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h;
 Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal;
 Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. 
Períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram mais de 24h.
Hipertermia é uma temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de reduzir sua produção. 
A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas
anestésicas (POTTER; PERRY, 2010).
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a capacidade do organismo de produzir calor, causando hipotermia. A hipotermia é classificada por meio de mensurações da temperatura central em (POTTER; PERRY, 2010):
 Leve: 36-34 ºC;
 Moderada: 34-30 ºC;
 Grave:< 30 ºC.
2. PULSO
É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo um indicador do estado circulatório. Os fatores que o influenciam são (POTTER; PERRY, 2010):
 Exercício;
 Temperatura;
 Emoções;
 Drogas;
 Hemorragia;
 Mudanças posturais;
 Condições pulmonares.
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais escolhidas são as artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil. Vejamos quais os locais utilizados para mensuração da frequência de pulso (POTTER; PERRY, 2010):
 Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima e lateral ao olho;
 Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo no pescoço;
 Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com estetoscópio);
 Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital;
 Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar;
 Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço;
 Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca anterossuperior;
 Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea;
 Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial;
 Artéria dorsal do pé: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões do dedo maior.
Uma avaliação do pulso radial inclui a medida de sua frequência, ritmo, força e igualdade. Ao auscultar o pulso apical, avalia-se apenas a frequência e o ritmo (POTTER; PERRY, 2010).
Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. Um intervalo interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento perdido, indica um ritmo anormal ou disritmia (POTTER; PERRY, 2010).
A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando ao local de pulsação. Pode ser fraca, forte, imperceptível ou limitada (POTTER; PERRY, 2010).
O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem ser acessados para avaliar a sua igualdade, onde se comparam as suas características (POTTER; PERRY, 2010).
3. RESPIRAÇÃO
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010):
 Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões;
 Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias;
 Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles.
Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que o paciente saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste parâmetro. Alguns fatores influenciam a característica da respiração (POTTER; PERRY, 2010):
 Exercício;
 Dor aguda;
 Ansiedade;
 Tabagismo;
 Posição corporal;
 Medicações;
 Lesão neurológica;
 Função da hemoglobina.
As mensurações objetivas do estado respiratório incluem a frequência e a profundidade da respiração e o ritmo dos movimentos ventilatórios (POTTER; PERRY, 2010).
Variações aceitáveis da frequência respiratória
Idade Frequência (irpm)
Recém-nascido 30-60
Lactente 30-50
Criança pequena (2 anos) 25-32
Criança 20-30
Adolescente 16-19
Adulto 12-20
4. PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. O pico máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. 
A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de mercúrio (mmHg) (POTTER; PERRY, 2010).
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por exemplo (POTTER; PERRY, 2010):
 Idade;
 Estresse;
 Etnia;
 Sexo;
 Ritmo circadiano;
 Medicações;
 Atividade e peso;
 Tabagismo.
Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, contudo, nem sempre são realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo método indireto com técnica auscultatória com uso deesfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide devidamentecalibrados, ou com técnica oscilométricapelos aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibrados (POTTER; PERRY, 2010).
A alteração mais comum da PA é a hipertensão, que muitas vezes é assintomática, sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular encefálico e é um fator contribuinte para o infarto agudo do miocárdio (POTTER; PERRY, 2010).
Ocorre hipotensão quando a pressão sistólica cai para 90 mmHg ou menos. Apesar de alguns adultos terem PA normalmente baixa, para a maioria das pessoas pode ser um achado anormal associado à doença. 
A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando uma pessoa normotensa apresenta sintomas e pressão baixa ao se mover para uma posição mais elevada (POTTER; PERRY, 2010).

Continue navegando