UNP Aulas 13 e 14, VIÁRIA I Ago 2017 Du

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Eng. Civil 
FCO. ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO
INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I
UNP MOSSORÓ
AULAS 13, 14 “Du”
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OS ELEMENTOS BÁSICOS DE ESTRADA SE CLASSIFICAM QUANTO A: 
QUANTO ÀS VELOCIDADES PERMITIDAS; 
2. QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS; 
3. QUANTO AO SEU PROJETO GEOMÉTRICO;
4. QUANTO AOS ALINHAMENTOS: 
 4.1 HORIZONTAL E 
 4.2 VERTICAL;
5. QUANTO AOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS;
6. QUANTO ÀS FAIXAS DE DOMÍNIO;
7. QUANTO AOS TIPOS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS;
8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.1 DE PARADA OU FRENAGEM (Dp OU Df); 
 8.2 DE ULTRAPASSAGEM (Du); 
9. QUANTO ÀS CLASSES DAS RODOVIAS;
10. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DAS REGIÕES
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 VOLTANTO À AASHTO quanto ao coeficiente f.
O valor de f é inversamente proporcional à velocidade, e são específicos diante dos EFEITOS DAS RAMPAS.
Nos trechos em rampa, o peso dos veículos na direção da rampa ajuda o veículo a parar nas subidas e dificulta nas descidas.
Se a inclinação “i”da rampa, que é a tangente do ângulo entre a rampa e a horizontal, recebe o sinal positivo (+) e é ascendente, ou seja, sobe.
Se o sinal for negativo ( - ), é descendente, ou seja, desce.
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INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.2 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du): 
A estrada ideal é cara. E um dos maiores custos é o número de pistas. 
Se todas as estradas fossem compostas de pistas duplas, não seria necessário a exigência de se determinar as DISTÂNCIAS DE ULTRAPASSAGEM Du.
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.2 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du): 
Como é a maioria das estradas são em pista única, com dois sentidos de tráfego, é necessária a existência de trechos que ofereçam visibilidade segura para os veículos mais rápidos ultrapassarem os mais lentos. 
Dificuldades geométricas têm como resultado o aumento do volume de tráfego, e consequentemente a diminuição das oportunidades seguras de ultrapassagem. 
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.2 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du): 
CONCEITO:
Du é a distância necessária para que um veículo possa ultrapassar outro veículo com segurança, no mesmo sentido, em pistas com dois sentidos de tráfego.
E para isso, o veículo que ultrapassa invade a pista de contra mão, criando uma situação de instabilidade momentânea. 
A engenharia diminui esta instabilidade e dita normas que nem sempre são seguidas pelos condutores.
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.2 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du): 
As Normas definem que deve-se usar trechos menores que 2 km sem a visibilidade mínima para a ultrapassagem. 
Mas nem sempre é possível, gera-se então, a redução da capacidade de tráfego da estrada afetando diretamente a segurança e o conforto. 
Há ocasiões em que se considera ultrapassagens múltiplas, no caso de dois ou mais veículos ultrapassam ou são ultrapassados. Esse tipo de situação não deve ser considerada nos cálculos de distância mínima de ultrapassagem, porque levariam a valores muito altos, que aumentam os custos da construção
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8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.2 DISTÂNCIA DE ULTRAPASSAGEM (Du): 
Diante de grandes distâncias de visibilidade aparecem normalmente ao longo do projeto. 
Nos trechos de topografia acidentada, pode ser mais econômico criar faixa adicional para ser ocupada pelos veículos mais lentos, do que criar um trecho com visibilidade suficiente.
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du).
 Também para determinar Du, pode-se utilizar dois métodos:
MÉTODO da AASHTO (método americano), ou 
MÉTODO DO DNIT.
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
MÉTODO AMERICANO AASHTO:
consideramos o veículo a ser ultrapassado trafegando a velocidade constante e menor que a velocidade de projeto;
O veículo que ultrapassa iguala a velocidade à do veículo a ser ultrapassado e espera a visualização adequada para ultrapassagem;
Visualizado esse espaço gasta-se certo tempo de reação/aceleração;
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
MÉTODO AMERICANO AASHTO:
O veículo que ultrapassa manobra pra faixa do sentido oposto, e ace-lera durante a ocupação até a velocidade média de 15 km/h maior;
Após a ultrapassagem e retorno à sua faixa haverá um espaço de segurança entre ele e o veículo que vem no sentido oposto. 
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
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Assim distância de visibilidade de ultrapassagem é: 
 Du = d1 + d2 + d3 + d4 (fórmula 11);
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 Du = d1 + d2 + d3 + d4 (fórmula 11); 
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
Pesquisas comportamentais dos condutores levou a AASHTO a criar 4 grupos de velocidades e adotar valores para cada um, conforme a tabela a seguir:
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Tabela 5 – DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM (AASHTO) 
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
 A FÓRMULA 11 dada por Du = d1 + d2 + d3 + d4 calcula para cada velocidade V, a menor distância de visibilidade necessária para que um veículo possa ultrapassar outro, 15 km/h mais lento, com segurança.
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
 (form. 12) t1=tempo de manobra inicial*; a=aceleração média km/h*; m=diferença de velocidade média de ultrapassagem e ve-
 locidade do veículo ultrapassado adotado em 15 km/h*; 
 (form. 13) onde t2 = tempo do veículo 1 na faixa oposta 
 V=velocidade média de ultrapassagem em km/h*; 
m/h* d3 = Valor Tabelado entre 30 e 90 m;
 (form. 14) distância percorrida pelo veículo que trafega 
 na faixa de tráfego oposta 
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A DISTANCIA DE VISIBILIDADE PARA ULTRAPASSAGEM (Du) pela AASHTO.
A AASHTO também adota, em função da velocidade de projeto Vp, valores da velocidade do veículo ultrapassado, veículo que ultrapassa e da distância de ultrapassagem Du, conforme tabela a seguir.
 
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Isso porque a manobra de ultrapassagem depende do volume de tráfego. 
Se o volume é baixo são poucos veículos a serem ultrapassados. 
Se alto são raras as oportunidades de ultrapassar.
 
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Critérios
foram adotados para calcular a Du. Abaixo os adotados pela AASHTO
TABELA 6
Fonte: Pimenta
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2. MÉTODO DO DNIT.
Mesmo aceitando o MÉTODO DA AASHTO, O DNIT criou um modelo próprio para adoção nas estradas mais simples e em determinadas regiões do Brasil. 
A iniciativa leva em consideração a qualidade industrial implantada no Brasil, tanto dos veículos, como dos pneus, como do próprio asfalto utilizado, além de reconhecer os altos graus de indisciplina adotados pelos motoristas brasileiros.
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2. MÉTODO DO DNIT. No caso de pista única e 2 faixas de tráfego:
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Para o caso de pista única. Como Du = do + dp + dc
Para: 
do = distancia percorrida por “A” durante a observação e a decisão 
de ultrapassar no tempo to. Assim em to (VA = VB); do = Vo – to; 
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dp = distância percorrida durante a ultrapassagem: dp = 2 . S + b;
Onde S = distância de desvio para entrar e sair da faixa oposta;
b – percurso do veículo B no tempo de ultrapassagem tp; 
dc = percurso do veículo C no sentido contrario. 
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 INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I UNP Mossoró (Fonte: GLAUCO) 
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Tabela 1 – Valores adotados pela (AASHTO) 
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 INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I UNP Mossoró (Fonte: GLAUCO) 
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EXERCICIO DE FIXAÇÃO: 
3. Calcular a distância de visibilidade de ultrapassagem para veículo com uma velocidade média de ultrapassagem de 80 km/h com um tempo de manobra inicial t1 = 4,21 s, uma aceleração média de 0,91 km/h, o tempo em que o veículo ocupa a faixa oposta t2=10,5 s e a distância de segurança é 69,30 m.
SOLUÇÃO: d1=0,278x4,21(80-15+(0,91x4,21/2)); d1= 78,32m.
 d2= 0,278x80x10,2; d2 = 233,52m. 
 Valor tabelado d3 = 69,30 m.
 d4 = 2xd2/3; d4 = 155,68 m.
 Du = d1+d2+d3+d4; Du = 536,82 m
 INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I UNP Mossoró (Fonte: GLAUCO) 
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EXERCICIO DE FIXAÇÃO: 
4. Calcular a distância de visibilidade desejável e mínima para frenagem em uma rodovia com velocidade de projeto de 80 Km/h, estando o veículo em rampa descendente de 3%. 
Dados: Vp = 80 km/h; i= 3% ascendente (+)
Df = 0,7V + 0,0039((V²/(f+i)) para velocidade desejável
Df = 0,7 * 80 + 0,0039 * ((80 * 80) / (0,30 + 0,03)) 
Df = 131,6 m Esta é a distância de frenagem DESEJÁVEL
E a MÍNIMA? ...........................
 
 INFRA ESTRUTURA VIÁRIA I UNP Mossoró (Fonte: GLAUCO) 
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OS ELEMENTOS BÁSICOS DE ESTRADA SE CLASSIFICAM QUANTO A: 
QUANTO ÀS VELOCIDADES PERMITIDAS; 
2. QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS; 
3. QUANTO AO SEU PROJETO GEOMÉTRICO;
4. QUANTO AOS ALINHAMENTOS: 
 4.1 HORIZONTAL E 
 4.2 VERTICAL;
5. QUANTO AOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS;
6. QUANTO ÀS FAIXAS DE DOMÍNIO;
7. QUANTO AOS TIPOS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS;
8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.1 DE PARADA OU FRENAGEM (Dp OU Df); 
 8.2 DE ULTRAPASSAGEM (Du); 
9. QUANTO ÀS CLASSES DAS RODOVIAS;
10. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DAS REGIÕES
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9. QUANTO ÀS CLASSES DAS RODOVIAS: 
São 4 categorias ou classes das estradas no Brasil, em função do seu maior volume de tráfego diário, com previsão futura de 10 anos, de acordo com o VMD - Volume Médio de Tráfego Diário . 
 TABELA 8	
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OS ELEMENTOS BÁSICOS DE ESTRADA SE CLASSIFICAM QUANTO A: 
QUANTO ÀS VELOCIDADES PERMITIDAS; 
2. QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS; 
3. QUANTO AO SEU PROJETO GEOMÉTRICO;
4. QUANTO AOS ALINHAMENTOS: 
 4.1 HORIZONTAL E 
 4.2 VERTICAL;
5. QUANTO AOS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS;
6. QUANTO ÀS FAIXAS DE DOMÍNIO;
7. QUANTO AOS TIPOS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS;
8. QUANTO A DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE:
 8.1 DE PARADA OU FRENAGEM (Dp OU Df); 
 8.2 DE ULTRAPASSAGEM (Du); 
9. QUANTO ÀS CLASSES DAS RODOVIAS;
10. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DAS REGIÕES
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10. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DAS REGIÕES
As regiões atravessadas pelas estradas são classificadas de acordo com a inclinação (i):
TABELA 9 
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