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GRADUAÇÃO EAD GABARITO COMENTADO AV2 - 2015.2A - 17/10/2015 CURSO DISCIPLINA ELETRICIDADE E MAGNETISMO PROFESSOR(A) JOSÉ MACIEL TURMA DATA DA PROVA ALUNO(A) MATRÍCULA GABARITO OBRIGATÓRIO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B C C D C B B D A ATENÇÃO – LEIA ANTES DE COMEÇAR 1. PREENCHA, OBRIGATORIAMENTE, TODOS OS ITENS DO CABEÇALHO. 2. ESTA AVALIAÇÃO POSSUI 10 QUESTÕES. 3. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA, APRESENTANDO UMA SÓ ALTERNATIVA CORRETA. 4. QUALQUER TIPO DE RASURA NO GABARITO ANULA A RESPOSTA. 5. SÓ VALERÃO AS QUESTÕES QUE ESTIVEREM MARCADAS NO GABARITO PRESENTE NA PRIMEIRA PÁGINA. 6. O ALUNO CUJO NOME NÃO ESTIVER NA ATA DE PROVA DEVE DIRIGIR-SE À SECRETARIA PARA SOLICITAR AUTORIZAÇÃO, QUE DEVE SER ENTREGUE AO DOCENTE. 7. NÃO É PERMITIDO O EMPRÉSTIMO DE MATERIAL DE NENHUMA ESPÉCIE. 8. ANOTE O GABARITO TAMBÉM NA FOLHA DE “GABARITOS DO ALUNO” E LEVE-A PARA CONFERÊNCIA POSTERIOR À REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO. 9. O ALUNO SÓ PODERÁ DEVOLVER A PROVA 1 HORA APÓS O INÍCIO DA AVALIAÇÃO. P ág in a2 ELETRICIDADE E MAGNETISMO Professor(a) José Maciel 1. De um ponto de vista simplificado, um átomo de hidrogênio consiste em um único elétron girando, sob a ação da força colombiana, numa órbita circular em torno de um próton, cuja massa é muito maior que a do elétron. Determine a aceleração centrípeta do elétron, considerando este modelo simplificado e que as Leis de Newton se apliquem também a sistemas com dimensões atômicas. Dados: e = 1,6 ∙ 10-19 C; me = 9,1 ∙ 10–31 kg; R = 5,0 ∙ 10-11 m; K = 9,0 ∙109 N∙m2/ C2. a) 1,0 ∙ 1023 m/s2; b) 1,5 ∙ 1023 m/s2; c) 2,0 ∙ 1023 m/s2; d) 2,5 ∙ 1023 m/s2; e) 3,0 ∙ 1023 m/s2. Resolução: Comparando a força centrípeta com a força colombiana, temos: me ∙ acp = K [(e)² / R²] ou melhor: acp = [K ∙ (e)²] / [me ∙ R²] Substituindo, tem-se: acp = [(9,0 ∙109)(1,6 ∙ 10-19)²] / [(9,1 ∙ 10–31)( 5,0 ∙ 10-11)²] acp = [(9,0 ∙109)(2,56 ∙ 10-38)] / [(9,1 ∙ 10–31)( 25,0 ∙ 10-22)] acp = (23,04 ∙ 10-29) / (227,5 ∙ 10- 53) = 0,10 ∙ 1024 acp = 1,0 ∙ 1023 m/s2 Resposta: Alternativa a 2. Se duas esferas metálicas idênticas, com cargas QA = 3,2 µC e QB = 9,6 µC, estão separadas por uma distância DAB = 6 mm, que é muito maior que o raio dessas esferas. As esferas são postas em contato, sendo posteriormente recolocadas nas suas posições iniciais. Qual a razão entre as forças que atuam nas esferas depois e antes do contato? a) 3/4 b) 4/3 c) 16/9 d) 9/16 e) 4/9 Resolução: Antes do contato as cargas são: QA = 3,2 µC e QB = 9,6 µC mas depois do contato, elas ficam iguais a: Q’A = Q’B = 6,4 µC Aplicando a Lei de Coulomb, tem-se: Fantes= K [(QA)(QB)] / d² e Fdepois= K [(Q’A)(Q’B)] / d² Como a razão é depois e antes do contato, temos: r = Fdepois / Fantes = {K [(Q’A)(Q’B)] / d²} / { K [(QA)(QB)] / d² } = [(Q’A)(Q’B)] / [(QA)(QB)] r = [(6,4 µ)(6,4 µ)] / [(3,2 µ)( 9,6 µ)] r = 4/3 Resposta: Alternativa b (LIVRO PG 17) 3. Quando colocada em uma certa região de um CEU (campo elétrico uniforme), uma partícula de massa 1,0 ∙ 10–5 kg e carga elétrica 2,0 C fica em equilíbrio. Adotando-se g = 10 m/s2 e K = 9,0 ∙ 109 N∙m2/C2, podemos afirmar a intensidade do campo elétrico naquela região tem, em N/C, é igual: a) 10 b) 18 c) 50 d) 50√2 e) 50√3 Resolução: Para a carga ficar em equilíbrio, sua força resultante é nula, portanto: F = P ou melhor: q ∙ E = m ∙ g substituindo, tem-se: (2,0 ∙ 10–6) E = (1,0 ∙ 10–5) (10) E = 50 N/C Resposta: Alternativa c (LIVRO PG 36) 4. No centro de um cubo de aresta 6,5 mm que está isolado do ambiente, é colocada uma carga elétrica puntiforme igual a q = 5,0 nC. Considerando: K = 9,0 ∙ 109 N∙m2/C2. Qual a intensidade do fluxo do campo elétrico, em N∙m2/C, através de cada uma das faces do cubo? a) 18 b) 23 c) 94 d) 352 e) 565 Resolução: Dados: q = 5,0 ∙ 10-9 C e π = 3,14 ϕ1 = ? (N m2/C) Como: ϕ = q (4 π K) Substituindo, tem-se: ϕ = (5 x 10-9) (4 π x 9 x 109) ϕ = 180 π N.m2/C (total) Mas como um cubo tem seis faces: ϕ1 = ϕ/6 (por face) Assim: ϕ1 = 180 π / 6 = 30 π = 30 (3,14) ϕ = 94 N∙m2/C Resposta: Alternativa c (LIVRO PG 53) P ág in a3 ELETRICIDADE E MAGNETISMO Professor(a) José Maciel 5. No circuito abaixo, um gerador ideal de ddp 120 V é conectado aos três capacitores que têm capacitância C1 = 2 µF, C2 = 5 µF e C3 = 3 µF, respectivamente. Qual a diferença de potencial nos terminais do capacitor C1? a) 37,5 V b) 45,0 V c) 75,0 V d) 96,0 V e) 120,0 V Resolução: Na associação em paralelo, podemos substituir os capacitores por um com capacitância igual a 8 µF que ficará em série com o capacitor C1, portanto, também, podemos substitui-los por um com capacitância igual a 1,6 µF. Agora vamos determinar a carga elétrica desse circuito por: Q = CV Assim, temos que a carga total: Q = (1,6 µ) (120) Q = 192 µC Como na associação em série a carga é constante, Q = Q1, logo: Q1 = C1V1 Substituindo, tem-se: 192 µ = (2 µ)V1 VAB = 96 V Resposta: Alternativa d (LIVRO PG 72-77) 6. Uma lâmpada incandescente possui a seguinte inscrição: 40 W / 200 V. A área da seção transversal do filamento dela é de 2,8 ∙ 10–4 mm2 e seu comprimento é igual a 20 cm. Como a resistividade do filamento depende da temperatura, quando a lâmpada está ligada, a temperatura aumenta muito, e a resistência elétrica do filamento é R2. Na temperatura ambiente (lâmpada desligada) ela vale 56 nΩ.m, e a resistência do filamento é R1. Portanto, a razão R2/R1 é igual a: a) 15 b) 20 c) 25 d) 40 e) 50 Resolução: Na lâmpada ligada, temos: Pot = 40 W e V = 200 V Podemos determina a resistência da seguinte maneira: Pot = V²/R, Substituindo, tem-se: 40 = 200²/(R2) R2 = 1000 Ω Na lâmpada apagada, temos: ρ = 56 ∙ 10–9 Ω.m; A = 2,8 ∙ 10–10 m2 e L = 0,20 m Podemos determina a resistência da seguinte maneira: R = ρ (L/A), Substituindo, tem-se: R1 = (56 ∙ 10–9) [(0,2)/(2,8 ∙ 10–10)] R1 = 40 Ω Portanto, a razão R2/R1 é igual a: r = 1000/40 r = 25 Resposta: Alternativa c (LIVRO PG 110 E PG 101) 7. Em uma época na qual a sustentabilidade é assunto dos mais discutidos e a economia de energia está incluída na pauta, a ideia de armazenar energia gerada por raios parece agradável e útil. Quando criarmos um sistema capaz armazenar a energia elétrica de um raio que é uma descarga elétrica produzida a partir de um ponto da atmosfera. Supondo a intensidade da corrente desse raio seja 200 kA, com uma duração de 1 ms, que está num potencial de 18 MV em relação à Terra e que o consumo médio mensal de uma residência seja 125 kWh. Como o descrito, se a energia liberada por esse raio for armazenada pelo sistema desenvolvido de forma útil, no período de um mês, quantas residências poderiam ser abastecidas? a) 5 b) 8 c) 10 d) 16 e) 20 Resolução: Dados: U = 18 MV = 18 x 106 V; i = 200 kA = 200 x 103 A; Δt = 1 ms = 1 x 10-3 s e EN1 = 125 kWh = 125 x 3,6 x 106 J A energia é dada por: EN = POT.Δt = Ui.Δt EN = n.EN1 n = Ui.Δt / EN1 Substituindo, tem-se: n = (18 x 106)(200 x 103)(1 x 10- 3) / (125 x 3,6 x 106) n = (3600) / (125 x 36 x 10-1) = 1000 / 125 n = 8 casas Resposta: Alternativa bP ág in a4 ELETRICIDADE E MAGNETISMO Professor(a) José Maciel 8. No circuito abaixo esquematizado, a carga do capacitor, ao ser fechada a chave “X”, aumenta, aproximadamente, de: a) 20 μC b) 24 μC c) 30 μC d) 40 μC e) 50 μC Resolução: Ao fechar a chave, podemos observar que os dois resistores de 12 Ω estão em paralelo e o circuito pode ser reduzido para: reduzindo mais ainda, tem-se: Como nesse capacitor não passará corrente elétrica, podemos determina-la da seguinte maneira: V = Ri, substituindo, tem-se: 20 = 5 i i = 4 A Agora, podemos calcular a ddp no resistor de 3 Ω que é a mesma do capacitor, utilizando: V = Ri, mais uma vez, substituindo, tem-se: V = (3) (4) = 12 V Como a carga do capacitor é: Q = CV, substituindo, tem-se: Q = (2 µ) (12) Q = 24 µC Resposta: Alternativa b (LIVRO PG 117 - 133) 9. Uma partícula, de massa 1,0 ⋅ 10-10 kg e carga 2,0 ⋅ 10-2 C, penetra em uma região de campo magnético uniforme, de intensidade 1,0 ⋅ 10-3 T, com velocidade de 3,4 ⋅ 104 m/s perpendicular ao campo magnético. O raio da trajetória da carga, em cm, é igual a: a) 5,0 b) 8,5 c) 14,0 d) 17,0 e) 34,0 Resolução: Dados: m = 1,0 ⋅ 10-10 kg; q = 2,0 ⋅ 10-2 C; B = 1,0 ⋅ 10-3 T; v = 3,4 ⋅ 104 m/s R = [m⋅v] / [q⋅B] R = [(1,0 ⋅ 10-10)(3,4 ⋅ 104)] / [(2,0 ⋅ 10- 2)(1,0 ⋅ 10-3)] = (3,4/2) (10-1) = 0,17 m R = 17 cm Resposta: Alternativa d (LIVRO PG 142-143) 10. Uma barra de cobre, de densidade linear d = 5,0 ∙ 10-2 kg/m, repousa sobre dois trilhos fixos horizontais separados por uma distância L (veja figura). O sistema se encontra em uma região de campo magnético uniforme B = 1,0 ∙ 10-2 T, perpendicular ao plano da figura. Desprezando o atrito entre os trilhos e a barra de cobre, o módulo da aceleração adquirida pela barra, em m/s2, quando uma corrente i = 20 A é transportada de um trilho ao outro, através da barra, é igual a: a) 4 b) 8 c) 10 d) 12 e) 15 Resolução: F = m∙a F = Bil Igualando as equações: m∙a = Bil (m/l) a = Bi d∙a = Bi Substituindo, tem-se: (5,0 ∙ 10-2) a = (1,0 ∙ 10-2)∙(20) a = 4 m/s² Resposta: Alternativa a
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