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1 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Sumário Introdução 2 Desenho artístico e desenho técnico 3 Material de desenho técnico 6 Caligrafia técnica 11 Figuras geométricas 14 Sólidos geométricos 20 Perspectiva isométrica 25 Desenho perspectiva com instrumentos 37 Perspectiva isométrica do circulo 38 Exercícios perspectiva 40 Escala 45 Exercícios escala 48 Projeção ortogonal 50 Exercícios projeção ortogonal 57 Linhas 75 Cotagem 81 Supressão de vistas 97 Desenho em corte 101 2 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Introdução A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio de desenho técnico é tão importante quanto a execução de uma tarefa, pois é o desenho que fornece todas as informações precisas e necessárias para a construção de uma peça. O objetivo desta unidade é dar os primeiros passos no estudo de desenho técnico. Assim, você aprenderá: • As várias formas de representação de um objeto; • Os recursos materiais necessários para sua representação; • Caligrafia técnica; • Figuras e sólidos geométricos; • Projeção ortogonal; • Cotagem; • Escala. 3 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Desenho artístico e Desenho técnico O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a escrita e o desenho. O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e os pensamentos de quem desenhou. Por meio do desenho artístico é possível conhecer e mesmo reconstituir a história dos povos antigos. Ainda pelo desenho artístico é possível conhecer a técnica de representar desses povos. Detalhes dos desenhos das cavernas de Skavberg, Noruega e a Representação egípcia do túmulo do escriba Nakht 14 a.C. Atualmente existem muitas formas de representar tecnicamente um objeto. Essas formas foram criadas com o correr do tempo, à medida que o homem desenvolvia seu modo de vida. Uma dessas formas é a perspectiva. 4 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Perspectiva é a técnica de representar objetos e situações como eles são vistos na realidade, de acordo com sua posição, forma e tamanho. Pela perspectiva pode-se também ter a idéia do comprimento, da largura e da altura daquilo que é representado. Você deve ter notado que essas representações foram feitas de acordo com a posição de quem desenhou. Também foram resguardadas as formas e as proporções do que foi representado. 5 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado por profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc. Ele surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho. 6 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Formato Dimensão Margem direita Margem esquerda A0 A1 A2 A3 A4 841 x 1.189 594 x 841 420 x 594 297 x 420 210 x 297 10 10 7 7 7 25 25 25 25 25 Material de desenho técnico O conhecimento do material de desenho técnico e os cuidados com ele são fundamentais para a execução de um bom trabalho. A maneira correta de utilizar esse material também, pois as qualidades e defeitos adquiridos pelo estudante, no primeiro momento em que começa a desenhar, poderão refletir-se em toda a sua vida profissional. Os principais materiais de desenho técnico são: • O papel; • O lápis; • A borracha; • A régua. O papel O papel é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem formato básico, padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse formato é o A0 (A zero) do qual derivam outros formatos. FORMATOS DA SERIE “A” (unidade: mm) 7 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm. Do formato básico derivam os demais formatos. 8 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento para que o formato final seja A4. Dobramento Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 185mm. A parte a é dobrada ao meio. O Lápis 9 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN O lápis é um instrumento de desenho para traçar. Ele tem características especiais e não pode ser confundido com o lápis usado para fazer anotações costumeiras Características e denominações dos lápis Os lápis são classificados em macios, médios e duros conforme a dureza das grafitas. Eles são denominados por letras ou numerais e letras. A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de madeira em forma de cone. A borracha A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser macia, flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de apagar. A maneira correta de apagar é fixar o papel com uma mão e com a outra esfregar a borracha nos dois sentidos sobre o que se quer apagar 10 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN A régua A régua é um instrumento de desenho que serve para medir o modelo e transportar as medidas obtidas no papel. A unidade de medida utilizada em desenho técnico, em geral, é o milímetro 11 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Caligrafia técnicaCaligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafia deve ser legível e facilmente desenhável. A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para a direita, formando um ângulo de 75º com a linha horizontal. Exemplo de letras maiúsculas Exemplo de letras minúsculas Exemplo de algarismos proporções 12 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 13 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 14 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Figuras geométricas Desde o início da história do mundo, o homem tem se preocupado com a forma, a posição e o tamanho de tudo que o rodeia. Essa preocupação deu origem à geometria que estuda as formas os tamanhos e as propriedades das figuras geométricas. Figuras geométrica é um conjunto de pontos. Veja abaixo algumas representações de figuras geométricas. As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). Uma das maneiras de representar as figuras geométricas é por meio do desenho técnico. O desenho técnico permite representar peças de oficina, conjuntos de peças, projetos de máquinas, etc. 15 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções de ponto, linha, plano e espaço. Ponto O ponto é a figura geométrica mais simples. É possível ter uma idéia do que é o ponto observando: • Um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel; • Um sinal que a ponta do lápis imprime no papel. O ponto é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas. 16 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Linha A linha pode ser curva ou reta. Nesta unidade vamos estudar as linha retas. Linhas retas A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada. Na figura acima, as setas nas extremidades da representação da reta indicam que a reta continua indefinidamente nos dois sentidos. O ponto A dá origem a duas semi-retas. Semi-reta A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O ponto A é o ponto de origem das semi-retas. 17 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Segmento de reta Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B, obtém-se um pedaço limitado da reta. Esse pedaço limitado da reta é chamado segmento de reta e os pontos A e B são chamados extremidades do segmento de reta. De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser: 18 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Plano ou superfície plana O plano é também chamado de superfície plana. Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma idéia do plano observado: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma sala. É comum representar o plano da seguinte forma: De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser: 19 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Figuras planas O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções limitadas do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas. As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo com sua forma: 20 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Sólidos geométricos O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas às outras. As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: comprimento, largura e altura. 21 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Existem vários tipos de sólido geométrico. Porém vamos estudar apenas os mais importantes: o prisma, o cubo, a pirâmide e o sólido de revolução. Prisma Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura. Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que lhe deu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma. Prisma triangular Prisma quadrangular Prisma retangular Prisma hexagonal Prisma quadrangular (cubo) O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces, arestas e vértices. Veja a figura abaixo. 22 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Pirâmide A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de planos que decrescem infinitamente. A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces. Existem diferentes tipos de pirâmide. Cada tipo recebe o nome da figura plana que lhe deu origem. Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular Pirâmide retangular 23 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Sólido de revolução O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela rotação da figura plana em torno de seu eixo. A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura geradora. As linhas que contornam a figura geradora são chamadas linhas geratrizes. Os sólidos de revolução são vários.Entre eles destacamos: • O cilindro; • O cone; • A esfera. Cilindro é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo. Cone é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo. 24 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Esfera é o sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo. 25 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Perspectiva isométrica Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, forma e tamanho. Existem vários tipos de perspectiva. Nesta apostila estudaremos apenas a perspectiva isométrica. A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e altura do objeto. Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira como ela é representada. Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem. 26 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida. A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Veja alguns exemplos. Quarenta e cinco graus Noventa graus cento e vinte graus 27 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, l) formam entre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal ângulo de 30º. Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica. c, a, ℓ: eixos isométricos d, e, f: linhas isométricas 28 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Traçados da perspectiva isométrica do prisma O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de qualquer modelo. No início, até você adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre o reticulado. Veja abaixo uma amostra de reticulado. Em primeiro lugar são traçados os eixos isométricos. 29 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Em seguida, são marcadas nesses eixos as medidas de comprimento, largura e altura do prisma; Após isso, é traçada a face de frente do prisma, tamando-se como referência as medidas do comprimento e da altura, marcadas nos eixos isométricos. Depois traçamos a face de cima do prisma tomando como referência as medidas do comprimento e de largura, marcadas nos eixos isométricos. 30 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Em seguida traçamos a face do lado do prisma tomando como referência as medidas da largura e da altura marcada nos eixos isométricos. E, por último, para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, são apagadas as linha de construção e reforçado o contorno do modelo. 31 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Traçado de perspectiva isométrica com detalhes paralelos Traçado da perspectiva isométrica com detalhes oblíquos 32 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não- isométricas. 33 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Traçado da perspectiva isométrica com elementos arredondados Traçado da perspectiva isométrica do círculo O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse. Círculo Círculo em perspectiva isométrica Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes um quadrado auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser desenhado. 34 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 35 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Traçado da perspectiva isométrica do cilindro Traçado da perspectiva isométrica do cone 36 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Outros exemplos do traçado da perspectiva isométrica 37 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Desenho de perspectiva isométrica c/ instrumentos 1 - Traçar os eixos isométricos com o uso dos instrumentos 2 – usar os eixos isométricos para a marcação das dimensões gerais do objeto (comprimento, largura e altura) 3 - Por meio de retas paralelas aos eixos, fechar volume do objeto 4 – usar os eixos isométricos para marcação das dimensões parciais do objeto 38 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN5 – por meio de retas paralelas aos eixos, competar o volume do objeto. 6 – reforçar os traços que formam as arestas do objeto de forma que as linhas construtivas fiquem em segundo plano. Construção da perspectiva isométrica do circulo, passo a passo. 1 – desenhar um quadrado em perspectiva e determinar o ponto médio dos segmentos 2 – determinar nos vértices do quadrado que possuem a menor diagonal os centros 1 e 2 traçando os arcos até os pontos médios dos lados 39 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 3 – os centros 3 e 4 estarão nos cruzamentos dos segmentos de reta que unem os centros 1 e 2 aos pontos médios dos lados opostos. 4 – nos centros 3 e 4 traçar arcos concordantes com os arcos traçados anteriormente 5 – reforçar os arcos de circunferência de forma que as linhas construtivas fiquem em segundo plano 40 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN EXERCICIOS 1 2 4 3 41 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 5 6 7 8 42 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 9 10 11 12 13 43 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 14 15 16 17 44 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 18 19 20 21 22 45 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Escala Escala é a relação entre as medidas da peça e do desenho. A escala é necessário porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmo tamanho das peças a serem produzidas. Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em tamanho menor com redução igual em todas as suas medidas. Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho maior com ampliação igual em todas as suas medidas. Escalas usuais Natural................... 1:1 (um por um) Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc. Ampliação ............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc. As reduções ou ampliações devem ser feitas respeitando uma razão constante entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto representado. A razão existente entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto é chamada de escala do desenho. DIMENSÃO DO DESENHO : DIMENSÃO REAL DO OBJETO ESC = DIMENSÃO DO DESENHO (MEDIDA DA REGUA ) DIMENSÃO REAL DO OBJETO (MEDIDA DA COTA) 46 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Exemplos: Desenho de um punção de bico em tamanho natural. Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho verdadeiro. Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho verdadeiro. 47 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Observação A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas não sofrem alteração. Escala de medidas angulares Em medidas angulares não existe a redução ou ampliação, seja qual for a escala utilizada. Observação Os ângulos das peças permanecem sempre com as mesmas aberturas 48 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Exercícios 1) A peça abaixo esta representada em escala natural. Qual das alternativas representa a mesma peça em escal 2:1? 49 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 2) Complete a tabela com os valores correspondentes. 50 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Projeção ortogonal Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano. Existem várias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, por ser a representação mais fiel à forma do modelo. Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os seguintes elementos : observador, modelo, e plano de projeção. Veja os exemplos a seguir: neles, o modelo é representado por um dado. Plano de projeção Modelo Observador 51 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Observe a linha projetante. A linha projetante é a linha perpendicular ao plano de projeção que sai do modelo e o projeta no plano de projeção. 52 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Projeção em três planos Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração: Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição. As projeções são chamadas vistas, conforme a ilustração a seguir. 53 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Rebatimento de três planos de projeção Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais necessário e assim é possível rebater os planos de projeção. Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. Na páginaseguinte pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginado- se os planos de projeção ligados por dobradiças. 54 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de projeção giram um para baixo e outro para a direita. O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano de projeção que gira para a direita é plano de projeção lateral. Planos de projeção rebatidos: 55 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas do modelo. Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho técnico. Observação As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal. 56 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Outro exemplo: Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda. Observação: Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça. As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do desenho. 57 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Projeções (exercícios) 1) Identifique e enumere as projeções correspondentes a cada peça apresentada em perspectiva. 58 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 2) Identifique e enumere as projeções correspondentes a cada peça apresentada em perspectiva. 59 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 3) Analise as vistas ortográficas abaixo e assinale com um X a alternativa que corresponde ao mesmo modelo em perspectiva. 4) Analise a perspectiva isométrica abaixo e assinale com um X a alternativa que contem as vistas ortográficas correspondentes . 60 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 5) Complete as projeções. 61 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 6) Desenhe as vistas essenciais das perspectivas apresentadas. 62 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 63 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 64 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 65 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 66 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 7) Escreva na resposta a letra correspondente à perspectiva correta. 67 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 68 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 8) A partir das vistas essenciais, desenhe a perspectiva isométrica correspondente: 69 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 70 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 71 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 72 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 73 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 74 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN75 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Linhas Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. Vamos descrever algumas delas. 76 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Linha para arestas e contornos visíveis É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador Ex: Aplicação: Linha para aresta e contornos não-visíveis É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas. Exemplo: Aplicação 77 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Linha de centro É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc. Exemplo: Aplicação 78 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Linha de simetria É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico. Exemplo: Modelo simétrico Imagine que este modelo é dividido ao meio, horizontal ou verticalmente. 79 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o modelo é simétrico. Aplicação Quando o modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de simetria. A linha de simetria indica que as metades do desenho técnico apresentam-se simétricas em relação a essa linha. A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical. 80 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN No exemplo abaixo a peça é simétrica apenas em um sentido. 81 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos: a) Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. b) A linha auxiliar é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota. c) Cotas são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de seus elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura. 82 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 50 = comprimento 25 = largura 15 = altura 83 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cuidados na cotagem Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte: As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho técnico. 84 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra distinta do milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se seu símbolo. Observação: As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. Sempre que possível é bom evitar colocar cotas em linhas tracejadas. 85 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotas que indicam tamanho e cotas que indicam localização de elementos Exemplo de peças com elementos. Furo Saliência Rasgo passante Rasgo não passante Para fabricar peças como essas é necessário interpretar, além das cotas básicas, as cotas dos elementos. A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 16 indicam o tamanho do furo. 86 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem de peças simétricas A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a cotagem, conforme os exemplos abaixo. Sem linha de simetria com linha de simetria 87 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Exemplos de cotagem 88 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 89 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem de diâmetro Cotagem de raios 90 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Quandoa linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a inclinação para facilitar a leitura. Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores hachurados e inclinados de cerca de 30º. Cotagem de elementos esféricos Elementos esféricos são elementos em forma de esfera. A cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios. ESF = Esférico Ø = Diâmetro R = Raio 91 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem de elementos angulares Existem peças que têm elementos angulares. Elementos angulares são formados por ângulos. O ângulo é medido com o goniômetro pela sua abertura em graus. O goniômetro é conhecido como transferidor. A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, cujo centro é vértice do ângulo cotado. 92 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem de ângulos em peças cilíndricas Cotagem de chanfros Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfície que se encontram. Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares. As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. 93 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos. Cotas lineares e angulares Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar a cotagem. 94 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem em espaços reduzidos Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os desenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas substituídas por pequenos traços oblíquos. Cotagem por faces de referência Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir das faces. 95 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem por linhas básicas Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas. 96 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Cotagem de furos espaçados igualmente Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, furos espaçados igualmente. A cotagem da distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e por cotas angulares. 97 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Supressão de vistas Até este momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram apresentados em três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao desenhar uma peça, é necessário fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão de sua forma. Peça desenhada em três vistas Peça desenhada em duas vistas 98 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Peça desenhada em vista única Indicativo de superfícies planas Superfícies planas são representadas por linhas contínuas estreitas, traçadas diagonalmente na indicação de partes, em peças arredondadas. 99 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Indicativo de peça cilíndrica (ϕ) Indicativo de quadrado 100 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Desenho em vista única Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e as notações adequadas. Aplicação 101 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Desenho em corte Corte Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça. Hachuras Na projeção em corte, a superfície imaginaria cortada é preenchida com hachuras. Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada, mostram também os tipos de materiais. 102 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN O hachurado é traçado com inclinação de 45 graus. Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peça será imaginada cortada. Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do observador. 103 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Corte na vista frontal Corte na vista superior 104 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Corte na vista lateral esquerda Observações: • A expressão Corte AAé colocada embaixo da vista hachurada. • As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas. • Na vista hachuradas, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não dificulte a leitura do desenho. Mais de um corte no desenho técnico Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, um só corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é necessário representar mais de um corte na mesma peça. 105 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 106 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Exemplo de desenho em corte cotado 107 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Meio-corte O meio-corte é empregado no desenho de peças simétricas no qual aparece somente meia-vista em corte. O meio-corte apresenta a vantagem de indicar, em uma só vista, as partes internas e externa da peça. Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é representado à direita da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067. Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser omitidas na parte não-cortada. 108 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Meio-corte em vista única Em peças com linha de simetria horizontal, o meio-corte é representado na parte inferior da linha de simetria. Duas representações em meio-corte no mesmo desenho 109 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Representação simplificada de vistas de peças simétricas Nem sempre é necessário desenhar as peças simétricas de modo completo. A peça é representada por uma parte do todo, e as linhas de simetria são identificadas com dois traços curtos paralelos perpendicularmente às suas extremidades. Outro processo consiste em traçar as linhas da peça um pouco além da linha de simetria. 110 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN Meia-vista Para economia de espaço, desenha-se apenas a metade da vista simétrica. 111 DESENHO TÉCNICO FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN REFERENCIAS INICIAÇÃO AO DESENHO TÉCNICO – SENAI – apostila DESENHO TÉCNICO – caderno de exercícios – Marcilio Campos de Menezes Filho – UNIT – Universidade Tiradentes. Apostila elaborada por: Professor especialista engenheiro LUIZ CLÁUDIO FURLAN – Faculdade Pitágoras Campus Jundiaí – março de 2015
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