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(20170828203605)APOSTILA DESENHO TECNICO FURLAN

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1 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Sumário 
 
Introdução 2 
Desenho artístico e desenho técnico 3 
Material de desenho técnico 6 
Caligrafia técnica 11 
Figuras geométricas 14 
Sólidos geométricos 20 
Perspectiva isométrica 25 
Desenho perspectiva com instrumentos 37 
Perspectiva isométrica do circulo 38 
Exercícios perspectiva 40 
Escala 45 
Exercícios escala 48 
Projeção ortogonal 50 
Exercícios projeção ortogonal 57 
Linhas 75 
Cotagem 81 
Supressão de vistas 97 
Desenho em corte 101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio de desenho 
técnico é tão importante quanto a execução de uma tarefa, pois é o 
desenho que fornece todas as informações precisas e necessárias para a 
construção de uma peça. 
 
 
O objetivo desta unidade é dar os primeiros passos no estudo de desenho 
técnico. Assim, você aprenderá: 
 
 
• As várias formas de representação de um objeto; 
 
• Os recursos materiais necessários para sua representação; 
 
• Caligrafia técnica; 
 
• Figuras e sólidos geométricos; 
 
• Projeção ortogonal; 
 
• Cotagem; 
 
• Escala. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Desenho artístico e 
Desenho técnico 
 
 
 
 
 
O homem se comunica por vários meios. Os mais importantes são a fala, a 
escrita e o desenho. 
 
O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e os pensamentos 
de quem desenhou. 
 
Por meio do desenho artístico é possível conhecer e mesmo reconstituir a 
história dos povos antigos. 
 
Ainda pelo desenho artístico é possível conhecer a técnica de representar 
desses povos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhes dos desenhos das cavernas de Skavberg, Noruega e a Representação egípcia do túmulo do 
escriba Nakht 14 a.C. 
 
Atualmente existem muitas formas de representar tecnicamente um objeto. 
Essas formas foram criadas com o correr do tempo, à medida que o homem 
desenvolvia seu modo de vida. Uma dessas formas é a perspectiva. 
4 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Perspectiva é a técnica de representar objetos e situações como eles são vistos 
na realidade, de acordo com sua posição, forma e tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pela perspectiva pode-se também ter a idéia do comprimento, da largura e 
da altura daquilo que é representado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você deve ter notado que essas representações foram feitas de acordo com a 
posição de quem desenhou. 
 
Também foram resguardadas as formas e as proporções do que foi 
representado. 
5 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
O desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação usado 
por profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc. 
 
Ele surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas, peças, 
ferramentas e outros instrumentos de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Formato 
 
Dimensão 
 
Margem direita 
 
Margem esquerda 
 
A0 
 
A1 
 
A2 
 
A3 
 
A4 
 
841 x 1.189 
 
594 x 841 
 
420 x 594 
 
297 x 420 
 
210 x 297 
 
10 
 
10 
 
7 
 
7 
 
7 
 
25 
 
25 
 
25 
 
25 
 
25 
 
Material de desenho técnico 
 
O conhecimento do material de desenho técnico e os cuidados com ele são 
fundamentais para a execução de um bom trabalho. A maneira correta de 
utilizar esse material também, pois as qualidades e defeitos adquiridos pelo 
estudante, no primeiro momento em que começa a desenhar, poderão 
refletir-se em toda a sua vida profissional. 
 
Os principais materiais de desenho técnico são: 
 
• O papel; 
 
• O lápis; 
 
• A borracha; 
 
• A régua. 
 
 
O papel 
 
O papel é um dos componentes básicos do material de desenho. Ele tem 
formato básico, padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas). Esse formato é o A0 (A zero) do qual derivam outros formatos. 
 
FORMATOS DA SERIE “A” (unidade: mm) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
O formato básico A0 tem área de 1m2 e seus lados medem 841mm x 1.189mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do formato básico derivam os demais formatos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o dobramento 
para que o formato final seja A4. 
 
Dobramento 
 
Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito), em dobras verticais de 
185mm. A parte a é dobrada ao meio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Lápis 
9 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
O lápis é um instrumento de desenho para traçar. Ele tem características 
especiais e não pode ser confundido com o lápis usado para fazer anotações 
costumeiras 
 
Características e denominações dos lápis 
 
Os lápis são classificados em macios, médios e duros conforme a dureza das 
grafitas. Eles são denominados por letras ou numerais e letras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ponta do lápis deve ter entre 4 e 7mm de grafita descoberta e 18mm de 
madeira em forma de cone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A borracha 
 
A borracha é um instrumento de desenho que serve para apagar. Ela deve ser 
macia, flexível e ter as extremidades chanfradas para facilitar o trabalho de 
apagar. 
 
 
 
 
 
 
A maneira correta de apagar é fixar o papel com uma mão e com a outra 
esfregar a borracha nos dois sentidos sobre o que se quer apagar 
10 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
A régua 
 
A régua é um instrumento de desenho que serve para medir o modelo e 
transportar as medidas obtidas no papel. 
 
 
 
 
A unidade de medida utilizada em desenho técnico, em geral, é o milímetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Caligrafia técnicaCaligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenho. A caligrafia 
deve ser legível e facilmente desenhável. 
 
 
A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para a direita, 
formando um ângulo de 75º com a linha horizontal. 
 
 
Exemplo de letras maiúsculas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de letras minúsculas 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de algarismos 
 
 
 
 
 
proporções 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Figuras geométricas 
 
 
 
 
Desde o início da história do mundo, o homem tem se preocupado com a 
forma, a posição e o tamanho de tudo que o rodeia. 
 
Essa preocupação deu origem à geometria que estuda as formas os tamanhos 
e as propriedades das figuras geométricas. 
 
Figuras geométrica é um conjunto de pontos. 
 
Veja abaixo algumas representações de figuras geométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As figuras geométricas podem ser planas ou especiais (sólidos geométricos). 
Uma das maneiras de representar as figuras geométricas é por meio do 
desenho técnico. O desenho técnico permite representar peças de oficina, 
conjuntos de peças, projetos de máquinas, etc. 
 
15 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Para compreender as figuras geométricas é indispensável ter algumas noções 
de ponto, linha, plano e espaço. 
 
Ponto 
 
O ponto é a figura geométrica mais simples. É possível ter uma idéia do que é o 
ponto observando: 
 
• Um furo produzido por uma agulha em um pedaço de papel; 
 
• Um sinal que a ponta do lápis imprime no papel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ponto é representado graficamente pelo cruzamento de duas linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Linha 
 
A linha pode ser curva ou reta. Nesta unidade vamos estudar as linha retas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linhas retas 
 
A linha reta ou simplesmente a reta não tem início nem fim: ela é ilimitada. 
 
 
 
 
 
Na figura acima, as setas nas extremidades da representação da reta indicam 
que a reta continua indefinidamente nos dois sentidos. 
 
 
O ponto A dá origem a duas semi-retas. 
 
 
 
 
 
 
 
Semi-reta 
 
A semi-reta sempre tem origem mas não tem fim. Observe a figura abaixo. O 
ponto A é o ponto de origem das semi-retas. 
 
 
 
 
17 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Segmento de reta 
 
Se ao invés de um ponto A são tomados dois pontos diferentes, A e B, obtém-se 
um pedaço limitado da reta. 
 
 
 
 
 
 
 
Esse pedaço limitado da reta é chamado segmento de reta e os pontos A e B são 
chamados extremidades do segmento de reta. 
 
 
 
 
 
 
De acordo com sua posição no espaço, a reta pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Plano ou superfície plana 
 
O plano é também chamado de superfície plana. 
 
Assim como o ponto e a reta, o plano não tem definição, mas é possível ter uma 
idéia do plano observado: o tampo de uma mesa, uma parede ou o piso de uma 
sala. 
 
É comum representar o plano da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com sua posição no espaço, o plano pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Figuras planas 
 
O plano não tem início nem fim: ele é ilimitado. Mas é possível tomar porções 
limitadas do plano. Essas porções recebem o nome de figuras planas. 
 
As figuras planas têm várias formas. O nome das figuras planas varia de acordo 
com sua forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Sólidos geométricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sólido geométrico é formado por figuras planas que se sobrepõem umas às 
outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As principais características do sólido geométrico são as três dimensões: 
comprimento, largura e altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Existem vários tipos de sólido geométrico. Porém vamos estudar apenas os mais 
importantes: o prisma, o cubo, a pirâmide e o sólido de revolução. 
 
 
Prisma 
 
 
Como todo sólido geométrico, o prisma tem comprimento, largura e altura. 
 
Existem diferentes tipos de prisma. O prisma recebe o nome da figura plana que 
lhe deu origem. Veja abaixo alguns tipos de prisma. 
 
 
 
 
 
 
 
Prisma triangular Prisma quadrangular Prisma retangular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prisma hexagonal Prisma quadrangular (cubo) 
 
O prisma é formado pelos seguintes elementos: base inferior, base superior, faces, 
arestas e vértices. Veja a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Pirâmide 
 
A pirâmide é outro tipo de sólido geométrico. Ela é formada por um conjunto de 
planos que decrescem infinitamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pirâmide tem os seguintes elementos: bases, arestas, vértices e faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem diferentes tipos de pirâmide. Cada tipo recebe o nome da figura plana 
que lhe deu origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pirâmide triangular Pirâmide quadrangular Pirâmide retangular 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Sólido de revolução 
 
O sólido de revolução é outro tipo de sólido geométrico. Ele se forma pela 
rotação da figura plana em torno de seu eixo. 
 
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução é chamada figura 
geradora. As linhas que contornam a figura geradora são chamadas linhas 
geratrizes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sólidos de revolução são vários.Entre eles destacamos: 
 
• O cilindro; 
 
• O cone; 
 
• A esfera. 
 
 
Cilindro é o sólido de revolução cuja figura geradora é o retângulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cone é o sólido de revolução cuja figura geradora é o triângulo. 
24 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esfera é o sólido de revolução cuja figura geradora é o círculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Perspectiva isométrica 
 
Perspectiva é a maneira de representar objetos de acordo com sua posição, 
forma e tamanho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem vários tipos de perspectiva. Nesta apostila estudaremos apenas a 
perspectiva isométrica. 
 
A perspectiva isométrica mantém as mesmas medidas de comprimento, largura e 
altura do objeto. 
 
Para estudar a perspectiva isométrica é necessário conhecer ângulo e a maneira 
como ela é representada. 
 
 
Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas com a mesma origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
O grau é cada uma das 360 partes em que a circunferência é dividida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A medida em graus é indicada por um numeral seguido do símbolo de grau. Veja 
alguns exemplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quarenta e cinco graus Noventa graus cento e vinte graus 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Nos desenhos em perspectiva isométrica, os três eixos isométricos (c, a, l) formam 
entre si ângulos de 120º. Os eixos oblíquos formam com a horizontal ângulo de 30º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualquer linha paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c, a, ℓ: eixos isométricos d, e, f: linhas isométricas 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Traçados da perspectiva isométrica do prisma 
 
O prisma é usado como base para o traçado da perspectiva isométrica de 
qualquer modelo. 
 
No início, até você adquirir firmeza, o traçado deve ser feito sobre o reticulado. 
Veja abaixo uma amostra de reticulado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em primeiro lugar são traçados os eixos isométricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Em seguida, são marcadas nesses eixos as medidas de comprimento, largura e 
altura do prisma; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após isso, é traçada a face de frente do prisma, tamando-se como referência as 
medidas do comprimento e da altura, marcadas nos eixos isométricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois traçamos a face de cima do prisma tomando como referência as 
medidas do comprimento e de largura, marcadas nos eixos isométricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Em seguida traçamos a face do lado do prisma tomando como referência as 
medidas da largura e da altura marcada nos eixos isométricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E, por último, para finalizar o traçado da perspectiva isométrica, são apagadas as 
linha de construção e reforçado o contorno do modelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Traçado de perspectiva isométrica com detalhes paralelos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traçado da perspectiva isométrica com detalhes oblíquos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não- 
isométricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Traçado da perspectiva isométrica com elementos arredondados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traçado da perspectiva isométrica do círculo 
 
O círculo em perspectiva tem sempre a forma de elipse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Círculo Círculo em perspectiva isométrica 
 
 
Para representar a perspectiva isométrica do círculo, é necessário traçar antes 
um quadrado auxiliar em perspectiva, na posição em que o círculo deve ser 
desenhado. 
 
34 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Traçado da perspectiva isométrica do cilindro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traçado da perspectiva isométrica do cone 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Outros exemplos do traçado da perspectiva isométrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Desenho de perspectiva isométrica c/ 
instrumentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Traçar os eixos isométricos com o 
uso dos instrumentos 
 2 – usar os eixos isométricos para a 
marcação das dimensões gerais do 
objeto (comprimento, largura e altura) 
 
 
 
 
3 - Por meio de retas paralelas aos 
eixos, fechar volume do objeto 
 4 – usar os eixos isométricos para 
marcação das dimensões parciais do 
objeto 
 
38 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN5 – por meio de retas paralelas aos 
eixos, competar o volume do objeto. 
 6 – reforçar os traços que formam as 
arestas do objeto de forma que as 
linhas construtivas fiquem em segundo 
plano. 
 
 
 
Construção da perspectiva isométrica do 
circulo, passo a passo. 
 
 
 
 
 
1 – desenhar um quadrado em 
perspectiva e determinar o ponto 
médio dos segmentos 
 2 – determinar nos vértices do 
quadrado que possuem a menor 
diagonal os centros 1 e 2 traçando os 
arcos até os pontos médios dos lados 
 
39 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
3 – os centros 3 e 4 estarão nos 
cruzamentos dos segmentos de reta 
que unem os centros 1 e 2 aos pontos 
médios dos lados opostos. 
 4 – nos centros 3 e 4 traçar arcos 
concordantes com os arcos traçados 
anteriormente 
 
 
 
5 – reforçar os arcos de circunferência 
de forma que as linhas construtivas 
fiquem em segundo plano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
EXERCICIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
4 
3 
41 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 6 
7 
8 
42 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 10 
11 
12 
13 
43 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 15 
16 
17 
44 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 19 
20 
21 
22 
45 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Escala 
 
 
Escala é a relação entre as medidas da peça e do desenho. 
 
A escala é necessário porque nem sempre os desenhos industriais são do mesmo 
tamanho das peças a serem produzidas. 
 
Assim, quando se trata de uma peça muito grande, o desenho é feito em 
tamanho menor com redução igual em todas as suas medidas. 
 
Quando se trata de uma peça muito pequena, o desenho é feito em tamanho 
maior com ampliação igual em todas as suas medidas. 
 
Escalas usuais 
 
Natural................... 1:1 (um por um) 
Redução................ 1:2 - 1:5 - 1:10 - 1:20 - etc. 
Ampliação ............. 2:1 - 5:1 - 10:1 - 20: 1 - etc. 
 
As reduções ou ampliações devem ser feitas respeitando uma razão constante 
entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto representado. 
 
A razão existente entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto 
é chamada de escala do desenho. 
 
DIMENSÃO DO DESENHO : DIMENSÃO REAL DO OBJETO 
 
ESC = DIMENSÃO DO DESENHO (MEDIDA DA REGUA ) 
 DIMENSÃO REAL DO OBJETO (MEDIDA DA COTA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Exemplos: 
 
Desenho de um punção de bico em tamanho natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho de um rodeiro de vagão, vinte vezes menor que o seu tamanho 
verdadeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho 
verdadeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Observação 
A redução ou a ampliação só tem efeito para o traçado do desenho. As cotas 
não sofrem alteração. 
 
Escala de medidas angulares 
Em medidas angulares não existe a redução ou ampliação, seja qual for a escala 
utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação 
 
Os ângulos das peças permanecem sempre com as mesmas aberturas 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Exercícios 
 
1) A peça abaixo esta representada em escala natural. Qual das alternativas 
representa a mesma peça em escal 2:1? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
2) Complete a tabela com os valores correspondentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Projeção ortogonal 
 
 
 
Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um 
plano. Existem várias formas de projeção. A ABNT adota a projeção ortogonal, 
por ser a representação mais fiel à forma do modelo. 
 
Para entender como é feita a projeção ortogonal, é necessário conhecer os 
seguintes elementos : observador, modelo, e plano de projeção. Veja os 
exemplos a seguir: neles, o modelo é representado por um dado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plano de projeção Modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observador 
 
 
 
51 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a linha projetante. A linha projetante é a linha perpendicular ao plano 
de projeção que sai do modelo e o projeta no plano de projeção. 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Projeção em três planos 
 
Unindo perpendicularmente três planos, temos a seguinte ilustração: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição. 
 
 
As projeções são chamadas vistas, conforme a ilustração a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Rebatimento de três planos de projeção 
 
 
Quando se tem a projeção ortogonal do modelo, o modelo não é mais 
necessário e assim é possível rebater os planos de projeção. 
 
Com o rebatimento, os planos de projeção, que estavam unidos 
perpendicularmente entre si, aparecem em um único plano de projeção. Na 
páginaseguinte pode-se ver o rebatimento dos planos de projeção, imaginado-
se os planos de projeção ligados por dobradiças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos 
de projeção giram um para baixo e outro para a direita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o 
plano de projeção que gira para a direita é plano de projeção lateral. 
 
 
Planos de projeção rebatidos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas 
do modelo. 
 
Na prática, as vistas do modelo aparecem sem os planos de projeção 
 
As linhas projetantes auxiliares indicam a relação entre as vistas do desenho 
técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação 
 
As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. 
São linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal. 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Outro exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela 
vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda. 
 
Observação: Normalmente a vista frontal é a vista principal da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As distâncias entre as vistas devem ser iguais e proporcionais ao tamanho do 
desenho. 
57 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Projeções (exercícios) 
 
1) Identifique e enumere as projeções correspondentes a cada peça 
apresentada em perspectiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
2) Identifique e enumere as projeções correspondentes a cada peça 
apresentada em perspectiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
3) Analise as vistas ortográficas abaixo e assinale com um X a alternativa que 
corresponde ao mesmo modelo em perspectiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Analise a perspectiva isométrica abaixo e assinale com um X a alternativa 
que contem as vistas ortográficas correspondentes 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
5) Complete as projeções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Desenhe as vistas essenciais das perspectivas apresentadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
7) Escreva na resposta a letra correspondente à perspectiva correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8) A partir das vistas essenciais, desenhe a perspectiva isométrica 
correspondente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN75 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Linhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas. Vamos descrever 
algumas delas. 
 
 
 
 
 
76 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Linha para arestas e contornos visíveis 
 
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou 
cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador Ex: 
 
 
 
Aplicação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linha para aresta e contornos não-visíveis 
 
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, 
as arestas que ficam encobertas. Exemplo: 
 
Aplicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Linha de centro 
 
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro 
de alguns elementos do modelo como furos, rasgos, etc. Exemplo: 
 
 
Aplicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Linha de simetria 
 
É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é 
simétrico. Exemplo: 
 
 
 
 
Modelo simétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagine que este modelo é dividido ao meio, horizontal ou verticalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o modelo é 
simétrico. 
 
Aplicação 
 
Quando o modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de 
simetria. 
 
A linha de simetria indica que as metades do desenho técnico apresentam-se 
simétricas em relação a essa linha. 
 
A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição 
vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
No exemplo abaixo a peça é simétrica apenas em um sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Cotagem 
 
 
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho. Para a cotagem 
de um desenho são necessários três elementos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Linhas de cota 
são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades; nessas linhas 
são colocadas as cotas que indicam as medidas da peça. 
 
 
 
b) A linha auxiliar 
é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota. 
 
 
 
c) Cotas 
são numerais que indicam as medidas básicas da peça e as medidas de 
seus elementos. As medidas básicas são: comprimento, largura e altura. 
 
 
 
 
 
 
82 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 = comprimento 
25 = largura 
15 = altura 
83 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
Cuidados na cotagem 
 
Ao cotar um desenho é necessário observar o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota. As linhas 
auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho 
técnico. 
 
 
84 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Em desenho mecânico, normalmente a unidade de medida usada é o milímetro 
(mm), 
e é dispensada a colocação do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra 
distinta do milímetro (por exemplo, a polegada), coloca-se seu símbolo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
 
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda 
para direita e de baixo para cima, paralelamente à dimensão cotada. 
 
 
Sempre que possível é bom evitar colocar cotas em linhas tracejadas. 
 
 
 
 
 
 
85 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Cotas que indicam tamanho e cotas que indicam localização de elementos 
 
 
Exemplo de peças com elementos. 
 
 
 
 
 
 
 
Furo Saliência Rasgo passante Rasgo não passante 
 
 
Para fabricar peças como essas é necessário interpretar, além das cotas básicas, 
as cotas dos elementos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cota 9 indica a localização do furo em relação à altura da peça. A cota 12 
indica a localização do furo em relação ao comprimento da peça. As cotas 10 e 
16 indicam o tamanho do furo. 
 
 
 
 
86 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Cotagem de peças simétricas 
 
A utilização de linha de simetria em peças simétricas facilita e simplifica a 
cotagem, conforme os exemplos abaixo. 
 
Sem linha de simetria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
com linha de simetria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
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Exemplos de cotagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem de diâmetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem de raios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
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Quandoa linha de cota está na posição inclinada, a cota acompanha a 
inclinação para facilitar a leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porém, é preciso evitar a disposição das linhas de cota entre os setores 
hachurados e inclinados de cerca de 30º. 
 
Cotagem de elementos esféricos 
 
Elementos esféricos são elementos em forma de esfera. 
 
A cotagem dos elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de 
seus raios. 
 
 
ESF = Esférico 
Ø = Diâmetro 
R = Raio 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
Cotagem de elementos angulares 
 
Existem peças que têm elementos angulares. Elementos angulares são formados 
por ângulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ângulo é medido com o goniômetro pela sua abertura em graus. 
O goniômetro é conhecido como transferidor. 
A cotagem da abertura do elemento angular é feita em linha de cota curva, 
cujo centro é vértice do ângulo cotado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Cotagem de ângulos em peças cilíndricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem de chanfros 
 
 
Chanfro é a superfície oblíqua obtida pelo corte da aresta de duas superfície que 
se encontram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados: por meio de 
cotas lineares e por meio de cotas lineares e angulares. 
 
As cotas lineares indicam medidas de comprimento, largura e altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
As cotas angulares indicam medidas de abertura de ângulos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotas lineares e angulares 
 
Em peças planas ou cilíndricas, quando o chanfro está a 45º é possível simplificar 
a cotagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Cotagem em espaços reduzidos 
 
 
Para cotar em espaços reduzidos, é necessário colocar as cotas conforme os 
desenhos abaixo. Quando não houver lugar para setas, estas substituídas por 
pequenos traços oblíquos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem por faces de referência 
 
 
Na cotagem por faces de referência as medidas da peça são indicadas a partir 
das faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotagem por linhas básicas 
 
Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de 
linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Cotagem de furos espaçados igualmente 
 
 
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é, 
furos espaçados igualmente. 
 
A cotagem da distâncias entre centros de furos pode ser feita por cotas lineares e 
por cotas angulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
97 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Supressão de vistas 
 
Até este momento, todos os desenhos de peças que estudamos foram 
apresentados em três vistas. Nem sempre isso é necessário pois, ao desenhar uma 
peça, é necessário fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a 
compreensão de sua forma. 
 
Peça desenhada em três vistas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peça desenhada em duas vistas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Peça desenhada em vista única 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicativo de superfícies planas 
 
 
Superfícies planas são representadas por linhas contínuas estreitas, traçadas 
diagonalmente na indicação de partes, em peças arredondadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Indicativo de peça cilíndrica (ϕ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicativo de quadrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
Desenho em vista única 
 
Nos desenhos em vista única são utilizadas a simbologia, as convenções e as 
notações adequadas. 
 
Aplicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Desenho em corte 
Corte 
 
Corte significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é 
sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hachuras 
 
Na projeção em corte, a superfície imaginaria cortada é preenchida com 
hachuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada 
cortada, mostram também os tipos de materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
102 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
O hachurado é traçado com inclinação de 45 graus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para desenhar uma projeção em corte, é necessário indicar antes onde a peça 
será imaginada cortada. 
 
Essa indicação é feita por meio de setas e letras que mostram a posição do 
observador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
103 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Corte na vista frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte na vista superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Corte na vista lateral esquerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
• A expressão Corte AAé colocada embaixo da vista hachurada. 
• As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas. 
• Na vista hachuradas, as tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não 
dificulte a leitura do desenho. 
 
Mais de um corte no desenho técnico 
 
Até aqui foi vista a representação de um só corte na mesma peça. Mas, às vezes, 
um só corte não mostra todos os elementos internos da peça. Nesses casos é 
necessário representar mais de um corte na mesma peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
105 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
106 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Exemplo de desenho em corte cotado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
107 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Meio-corte 
 
O meio-corte é empregado no desenho de peças simétricas no qual aparece 
somente meia-vista em corte. O meio-corte apresenta a vantagem de indicar, 
em uma só vista, as partes internas e externa da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em peças com a linha de simetria vertical, o meio-corte é representado à direita 
da linha de simetria, de acordo com a NBR 10067. 
 
Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem 
ser omitidas na parte não-cortada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
108 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
Meio-corte em vista única 
 
 
Em peças com linha de simetria horizontal, o meio-corte é representado na parte 
inferior da linha de simetria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duas representações em meio-corte no mesmo desenho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
109 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
 
Representação simplificada de vistas de peças simétricas 
 
 
Nem sempre é necessário desenhar as peças simétricas de modo completo. A 
peça é representada por uma parte do todo, e as linhas de simetria são 
identificadas com dois traços curtos paralelos perpendicularmente às suas 
extremidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro processo consiste em traçar as linhas da peça um pouco além da linha de 
simetria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
Meia-vista 
 
 
Para economia de espaço, desenha-se apenas a metade da vista simétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
111 
 
 
 
DESENHO TÉCNICO 
 
FACULDADE PITAGORAS – JUNDIAI – elaborado por LUIZ FURLAN 
 
REFERENCIAS 
 
INICIAÇÃO AO DESENHO TÉCNICO – SENAI – apostila 
 
DESENHO TÉCNICO – caderno de exercícios – Marcilio Campos de Menezes Filho – 
UNIT – Universidade Tiradentes. 
 
 
 
 
 
 
Apostila elaborada por: 
Professor especialista engenheiro LUIZ CLÁUDIO FURLAN – Faculdade Pitágoras 
Campus Jundiaí – março de 2015

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