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Resumo da Sexta Meditação DESCARTES

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Disciplina: Tópicos Especiais de Filosofia III
 
Descartes
Sexta Meditação
Manaus – Am
2012
Sobre a existência das coisas matérias e sobre a distinção da mente e do corpo
Nesta meditação, têm-se como objetivos principais as idéias de:
A Mente distingui-se do corpo, mas estão estes estreitamente ligados como se compusessem uma só coisa.
Faz-se um estudo sobre os sentidos.
Estuda-se a natureza do corpo.
A sexta meditação de Descartes começa quando o mesmo nos diz que não há duvida de que Deus é capaz de fazer todas as coisas e que junto da faculdade da imaginação e dos sentidos pode-se confirmar que sim, as coisas existem.
Sobre a faculdade da imaginação Descartes diz que é uma característica do corpo e não da alma e é um produto dos sentidos e sensações. Pois como o mesmo explica mais adiante, é necessário ter a percepção das coisas através dos sentidos para conseguir assim imaginar e observar suas características que a fazem diferir de uma coisa e outra.
 O que é diferente da intelecção pura, Descartes diz que “para imaginar, necessito de uma certa peculiar contenção de ânimo, que não uso para entender: contenção de ânimo que mostra, claramente, a diferença entre imaginação e intelecção pura”. 
Mostrando que para imaginar não há necessidade de um esforço intelectual, a imagem simplesmente nos aparece na mente, diferente do esforço feito para criar, pensar ou entender algo.
O corpo
O que nos leva a crer que o corpo existe?
Será porque segundo Descartes “Se existe algum corpo a que a mente esteja conjugada de maneira que, a seu arbítrio, a ele se aplique como que a inspecioná-lo, pode ser que eu imagine por isso mesmo as coisas corporais”.
Para chegar a resposta Descarte acha conveniente utilizar o sentir, permitindo assim obter algum argumento pela existência do corpo.
Ele divide essa descoberta em três partes onde: Primeiro: sentiu seus membros, cabeça, pés e outros. Segundo: sentiu que esse corpo situava-se entre outros e poderia assim afetá-los. Terceira parte: sentia dor, prazer, fome, sede e inclinações para tristeza e alegria, calor e cheiros.
Concluindo que estas sensações são independentes da vontade, não podia negar assim que aquele corpo o pertencia, pois não podia dele se separar, sentia nele e por ele todos os apetites e afetos.
Os Sentidos
 O Juízo que fazia sobre os objetos dos sentidos parecia-me que os tinha aprendido da natureza. 
 Assim, vindos da natureza não podiam os sentidos serem todos maus e errôneos, basta apenas saber usá-los. Pois Descartes nos diz em certa passagem que o sentidos são enganosos, e que muitas vezes nos confunde, ele até se pergunta, Se Deus nos deu os sentidos estes não devem ser maus, basta sabermos utilizá-los.
 Como foi citado em aula a questão da vontade, desejo e o livre arbítrio, que a vontade é maior que o raciocínio e a razão, e que o livre arbítrio se não usado apenas no estado da certeza, pode nos levar ao erros. Ou olhar um objeto de longe e vê-lo pequeno e ao aproximar-se descobrir que este é imenso.
Essência
Descartes chegou a conclusão através de idéias claras e distintas que “á medida que sei que existo e não note que nada pertença a minha natureza, se não que sou coisa pensante”.
Ele divide o “corpo” em duas partes onde uma é inextensa e coisa pensante e a outra coisa apenas extensa e não pensante. Seria assim a idéia de Alma e corpo.
A natureza do Corpo
A natureza ensina ao corpo as sensações de sede, fome e dor e assim o que estou intimamente ligado ao meu corpo a ponto de compor uma coisa só, pois do contrário não haveria dor ou fome, haveria simplesmente a percepção pelo intelecto puro que ocorreu uma lesão e que se necessita de cuidados, o que evitaria assim as confusas sensações de dor, fome e sede.
Além disso, a natureza ensina ao corpo que há vários outros corpos que alguns devem ser evitados e outros procurados. 
Concluindo, a natureza ensina muita coisa. Como exemplos, a busca pelo prazer, fuga da dor, que no corpo quente há algo de todo semelhante a idéia de calor que está em mim. 
Tem-se a idéia de que corpo é sempre divisível e a mente é indivisível, pois posso ficar sem um braço ou perna mas ficar sem a razão ou a faculdade de imaginar não irá subtrair do cérebro, este determina a mente. Onde Descartes explica que, por exemplo, uma contusão no pé produz uma sensação de dor que através dos nervos é repassada ao cérebro. E essas coisas fazem-se perceber que minha natureza está sujeita a erros, mas também para que assim possa emendar e evitar.

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