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PERGUNTA JURISDIÇÃO

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PERGUNTA 1
RESPOSTA:
Com efeito, determina a CRFB/88 que compete, privativamente, isto é, somente ao Senado Federal, processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade. Daí, de rigor concluir que impõe a nossa democracia, pela força normativa e legítima da Constituição, que o julgamento do impeachment seja proferido pelo Senado, em única e última instância, o que significa, sem recurso a qualquer outra instância. Assim, nesta questão o Senado exerce função atípica jurisdicional plena, como se Suprema Corte fosse, dando a última palavra na matéria, que, após os recursos internos cabíveis dentro e para o próprio Senado, faz coisa julgada. 
A Constituição não autoriza o STF, e nem qualquer outro órgão ou Poder, controlar o mérito da decisão do Senado sobre crime de responsabilidade de Presidente da República, pena de violação frontal aos preceitos fundamentais da democracia, da separação dos poderes e da República. Caberá, pois, ao STF, se provocado, apreciar a regularidade do procedimento adotado pelos Senadores, o que, diga-se, não é controle de mérito da jurisdição atípica exercida privativamente pelo Senado.
Trata-se de AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. A presente ação tem por objeto central analisar a compatibilidade do rito de impeachment de Presidente da República previsto na Lei nº 1.079/1950 com a Constituição de 1988. A ação é cabível, mesmo se considerarmos que requer, indiretamente, a declaração de inconstitucionalidade de norma posterior à Constituição e que pretende superar omissão parcial inconstitucional. Esta ação diz respeito à forma de votação (secreta ou aberta) e ao tipo de candidatura (indicação pelo líder ou candidatura avulsa) dos membros da Comissão Especial na Câmara dos Deputados. 
PERGUNTA 2
RESPOSTA:
Na avaliação do ministro Teori Zavascki, ao analisar as ADPFs, os argumentos apresentados não afastam a cláusula da subsidiariedade, prevista no artigo 4º, parágrafo 1º, da Lei 9.882/1999 (Lei das ADPFs), segundo o qual “não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade”. Ele observou que haveria outras vias processuais possíveis para questionar o ato atacado, como a ação popular, a ação civil pública proposta via Ministério Público ou outros legitimados previstos em lei, ou mesmo o mandado de segurança coletivo.
A concessão de medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade proposta contra diploma legal determina, como regra geral, a suspensão de eficácia da lei impugnada com efeito ex nunc e eficácia contra todos, restabelecendo, no entanto, a legislação que vigorava anteriormente, de modo a não ensejar situação de indesejável vácuo legislativo. Excepcionalmente se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
 O art. 24 da Lei nº 9.868/99 estabelece o efeito dúplice ou ambivalente da ação direta de inconstitucionalidade. Isto é, proclamada a inconstitucionalidade em decorrência da procedência da ADI, eventual ação declaratória de constitucionalidade da mesma lei ou ato normativo será julgada improcedente.
PERGUNTA 3
RESPOSTA:
Sim, a atuação por parte dos Estados como atores econômicos e não necessariamente públicos, preocupados com a destinação de recursos para si ou para seus municípios, independentemente da estrutura política que subjaz ao pacto Federativo nacional ou das consequências que a nova forma de distribuição dos royalties pode promover no cenário nacional. Ademais, conforme disposto pelo art. 20, V, da CF/88, o petróleo pertence à União, que garante para si este bem tendo em vista a proteção estratégica de recursos limitados, o que subjaz é uma compensação para os produtores que recebem percentuais proporcionais à produção, além de parcela destinada a possíveis danos ambientais, acidentes ecológicos que possam vir a ocorrer; no caso, trata-se do fator do risco da exploração do petróleo e uma compensação em decorrência dele.
Sim, poderão ser reunidos em único julgamento, tendo como base a revisão das regras de distribuição dos royalties devendo ser analisada num contexto mais amplo de mudanças no sistema de repartição de receitas visando maior justiça e eficiência fiscal. Isso não significa, entretanto, que precisamos esperar uma reforma no federalismo brasileiro para mudar as regras dos royalties, podendo ser feita uma reforma por partes com visão do todo, porque sempre haverá discussão quando esta importe em mudanças na tributação e repartição da renda do petróleo, interessando menos a forma e mais o conteúdo, o que pode ser, inclusive, abordado com base na experiência internacional indica uma tendência de ampliação e centralização das receitas petrolíferas.
Poderia ser ajuizadas ADCs, tendo em vista determinar novas regras de distribuição entre os entes da Federação dos royalties e da participação especial devidos em função da exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, e para aprimorar o marco regulatório sobre a exploração desses recursos no regime de partilha, uma vez que não ferem nenhum mandamento constitucional e representa apenas a visão política do Congresso Nacional que tem o direito e o dever de adequar as leis aos novos cenários operacionais e tecnológicos da exploração e produção de petróleo na plataforma continental.
PERGUNTA 4
RESPOSTA:
Sim, conforme disposto no art. 2º, I, da Lei 9.882/1999, uma vez que a associação é legitimada. 
Seria ação civil pública instituto que se aproxima de um típico processo sem partes, isto é, de um processo objetivo, no qual a parte autora atua não na defesa de situações subjetivas, mas, sim, com o fito de garantir a tutela do interesse público. Ademais, que o julgamento desse tipo de questão pela jurisdição ordinária de primeiro grau suscita um outro tipo de problema, igualmente grave, no âmbito da sistemática de controle de constitucionalidade adotada no Brasil. Diferentemente da decisão incidenter tantum proferida em casos concretos, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal, cuja eficácia fica adstrita às partes do processo, a decisão sobre a constitucionalidade de lei proferida pelo juiz de primeiro grau haveria de ser dotada de eficácia geral e abstrata. Nem poderia ser diferente: como as partes na ação civil pública atuam não na defesa de interesse jurídico específico, mas, propriamente, na proteção do interesse público, qualquer pretensão no sentido de limitar a eficácia das decisões proferidas nesses processos apenas às partes formais do processo redundaria na sua completa nulificação.
PERGUNTA 5
RESPOSTA:
O relator deverá direcionar ao órgão especial, órgão reacionário, para apreciação da inconstitucionalidade .
Analisará apenas a inconstitucionalidade e devolve aos órgãos reacionários para julgar apelação.
Não, se o controle é completo pela ré difusa, terá efeitos intérpretes e ex tunc, não se aplicando as decisões aos demais.
PERGUNTA 6
RESPOSTA:
Se o partido novo não possuir representante no Congresso não pode.
O objeto de uma ADI se restringe a atos primários, entretanto, a decisão judicial não pode ser objeto de ADI, porque é uma decisão de efeito concreto.
PERGUNTA 7
RESPOSTA:
Preceitua o art. 131 da Constituição Federal de 1988 (CF/88) que o AGU tem o poder-dever de, diretamente ou através de órgão vinculado, representar a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. Portanto, nas palavras da Constituição, sua função é vinculada, ou seja, não cabe ao AGU atuar de maneira livre e independente. Ocorre que, em que pese norma expressamente prevista na Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF), visando maior celeridade no julgamento das ações judiciais e economia processual, tem mudado o entendimento quanto ao poder-dever de atuação do AGU nas ADI’s, passandoa dispensar sua atuação, caso já tenha fixado entendimento pela inconstitucionalidade de determinada norma, ou se esta ofender interesses da União.
PERGUNTA 8
RESPOSTA:
Contém vícios, parcelamento de férias, grávidas lactantes, jornada parcial.
Sim, através do mandado de segurança.
Sim, a ação cabível seria ADI, sendo a confederação sindical legitimado e o sindicato não legitimado.

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