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Trabalho de Penal

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Violação de domicílio
Art. 150 – Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena – detenção, de um a três meses, ou multa.
§ 1º – Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.
§ 2º – Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder.
§ 3º – Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências:
I – durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência;
II – a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.
§ 4º – A expressão “casa” compreende:
I – qualquer compartimento habitado;
II – aposento ocupado de habitação coletiva;
III – compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
§ 5º – Não se compreendem na expressão “casa”:
I – hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;
II – taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.
Com esse artigo, o Código Penal visa proteger a liberdade privada e doméstica do indivíduo.
Obs. A pena cominada do caput permite a aplicação da transação penal e da suspensão condicional do processo.
Sujeitos do Crime
Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo, até mesmo o proprietário do imóvel (locador), ao invadir a casa do inquilino ( locatário) sem autorização deste (crime comum). O sujeito passivo é o morador.
Conduta
É um crime de mera conduta, pois a conduta criminosa consiste em entrar ou permanecer na casa alheia ou em suas dependências, devendo a conduta ser praticada contra a vontade de quem de direito. Entra na casa quem adentra o imóvel, seja atravessando porta, janela, muro ou cerca.
Voluntariedade
Para que se configure a hipótese do art 150, é necessário a presença do dolo , ou seja, o agente deve ter a intenção de violar domicilio alheio contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito. Não há a forma culposa.
Consumação e Tentativa
Consuma-se tão logo o agente entre completamente na casa ou dependência alheia ,ou quando ciente que deve sair, fica no local por tempo maior que o permitido. Na primeira hipótese, o crime será instantâneo, na segunda, o crime será permanente.
Obs. Apesar de ser crime de mera conduta, excepcionalmente, admite-se a tentativa. É um crime subsidiário, razão pela qual, quando elementar de outro delito, não ocorrerá o concurso de crimes, ficando absorvido pelo crime-fim.
Qualificadoras e majorantes de pena 
O crime será qualificado se cometido:
 Durante a Noite: Pois nesse período o agente ver facilitada a execução do delito, ficando mais fácil a defesa ou a repulsa por parte do morador .
Lugar ermo: Aquele que é deserto (faltando habitantes nas suas cercanias, ainda que momentaneamente), pois isso facilita a pratica do crime e dificulta o auxilio à vitima.
Com emprego de violência: Trata-se do emprego de força física, podendo ser praticado contra pessoa ou coisa.
Com emprego de arma: A arma pode ser de qualquer espécie.
Por duas ou mais pessoas: Concurso de pessoas na pratica da violação de domicílio.
Dos Crimes contra a Inviolabilidade de correspondência
 Violação de correspondência
 Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Sonegação ou destruição de correspondência
 § 1º - Na mesma pena incorre:
I - quem se apossa indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada e, no todo ou em parte, a sonega ou destrói;
 Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica
 II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou utiliza abusivamente comunicação telegráfica ou radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica entre outras pessoas;
 III - quem impede a comunicação ou a conversação referidas no número anterior;
 IV - quem instala ou utiliza estação ou aparelho radioelétrico, sem observância de disposição legal.
 § 2º - As penas aumentam-se de metade, se há dano para outrem.
§ 3º - Se o agente comete o crime, com abuso de função em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico:
Pena - detenção, de um a três anos.
 § 4º - Somente se procede mediante representação, salvo nos casos do § 1º, IV, e do § 3º.
Obs. Trata- se de um crime subsidiário, ou seja, se é meio para outro fim- também criminoso-, desaparece, ficando apenas o delito mais grave. O caput do art. 151 foi tacitamente revogado pelo art. 40 da Lei 6.538/ 78, que trata das infrações contra o serviço postal e o serviço de telegrama.
“Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem; Pena até 6 meses, ou pagamento não excedente a 20 dias multa. O artigo que revogou o caput alterou apenas a pena.Permite a transação penal e a suspensão condicional do processo.
Sujeitos 
Trata-se de um crime comum, não se exigindo qualquer condição ou qualidade especial do agente. Como sujeito passivo, o remetente e o destinatário, ambos igualmente prejudicados pela violação da carta.
Conduta
Pune- se a conduta daquele que, por qualquer meio,devassa, indevidamente , o conteúdo de correspondência fechada, dirigida a outrem.
O que é correspondência?
É toda comunicação pessoa a pessoa, compreendendo não apenas a carta, mas também o simples bilhete, cartão etc. Para que fique caracterizado o crime, a correspondência de estar fechada. Estando ela aberta, não há de falar em prática criminosa, pois claramente demonstrada à falta de interesse em manter o segredo sigiloso.
Voluntariedade
 O dolo é o elemento subjetivo, consistente na vontade consciente de devassar a correspondência alheia. O tipo não prevê conduta culposa.
Consumação
É um crime material, consuma-se no momento em que o agente toma conhecimento do conteúdo da correspondência.
Tentativa
É possível a tentativa, nos casos em que o agente viola a correspondência, mas não toma conhecimento de seu conteúdo por circunstancias alheias á sua vontade.
Sonegação ou destruição de correspondência. ( § 1°, I )
Obs. Enquanto a figura do caput cuida da violação com o intuito de se tomar conhecimento do conteúdo da correspondência fechada, aqui o agente dolosa e indevidamente, se apossa de correspondência alheia e a sonega ou destrói (fim específico) 
Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou telefônica ( § 1°,II )
Obs. O crime se consuma no momento em que o sujeito pratica qualquer dos núcleos tipo, sendo indiferente a quantidade de pessoas que foram cientificadas da comunicação violada.
Correspondência comercial
 Art. 152 - Abusar da condição de sócio ou empregado de estabelecimento comercial ou industrial para, no todo ou em parte, desviar, sonegar, subtrair ou suprimir correspondência, ou revelar a estranho seu conteúdo:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
 Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Não há que se falar em conflito entre os artigos 151 e 152, uma vez que esse conflito é apenas aparente, pois o artigo 152 destaca a correspondência comercial (Princípio da especialidade)
 Obs. A correspondência comercial se reveste de interesse relevante de ordem patrimonial e moral. É aquela correspondência ordinária enviada ao estabelecimento comercial. Aplicam- se os benefícios da transação penal e suspensão condicional do processo.
Sujeito do delito. 
Trata-se de um crime próprio, ou seja, somente o sócio ou o empregado do estabelecimento comercial ou industrial podem praticar esse crime. Figura como sujeito passivo deste crime o estabelecimento comercial (PJ) e os sócios.
Conduta
Desviar ( dar à correspondência destinooutro que não o original e correto), sonegar (ocultar), subtrair (aponderar-se) ou suprimir ( eliminar ) correspondência comercial, ou revelar (dar conhecimento) a estranho seu conteúdo. Para que o crime exista, é preciso que haja, pelo menos, possibilidade de dano patrimonial ou comercial.
Voluntariedade
Pune- apenas a conduta dolosa. ( tem que ter a intenção de violar a correspondência )
Consumação
O delito se consuma no momento em que o agente pratica, ainda que parcialmente, umas das condutas descritas no tipo, criando para a vítima a concreta possibilidade de dano ( moral ou patrimonial)
Obs. Sendo possível o fracionamento da execução, a tentativa é possível.
Ação Penal
O crime se processa mediante ação penal pública condicionada à representação da vítima. 
Dos crimes contra a inviolabilidade dos segredos
 Divulgação de segredo
        Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem:
        Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
        § 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.983, de 2000)
        § 1o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: 
        Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
        § 2o Quando resultar prejuízo para a Administração Pública, a ação penal será incondicionada.
De acordo com Bittencourt, 
“A proteção da liberdade não seria completa se não fosse assegurado ao indivíduo o direito de manter em sigilo determinados atos, fatos ou aspectos de sua vida particular e profissional, cuja divulgação possa produzir dano pessoal ou a terceiros”
Pena (caput)- admite transação penal e suspensão condicional do processo
Pena (parágrafo primeiro)-suspensão do feito
Sujeitos do delito.
Trata-se de um crime próprio, ou seja, somente o destinatário ou o detentor do documento particular ou correspondência confidencial pode figurar como sujeito ativo desse delito. O sujeito passivo será aquele que, direta ou indiretamente, tenha interesse na conservação do segredo.
Conduta
Divulgar ( transmitir , tornar público ), sem justa causa o segredo.
Obs. O segredo revelado deve estar revestido de importância, de forma que possa acarretar prejuízo a vitima.
Voluntariedade 
Consiste na vontade de divulgar segredo de correspondência sem que, para tanto haja justa causa. Não há previsão na modalidade culposa.
Consumação
O tipo não exige que a divulgação produza efeitos efetivos a outrem, bastando a sua potencialidade lesiva (perigo), entretanto, é imprescindível a divulgação do segredo a numero indeterminado de pessoas, pois somente desta forma poderá advir perigo de dano real e efetivo ao titular do segredo.
Tentativa
Admite tentativa, uma vez que a execução pode ser fracionada em vários atos.
Divulgação de informação sigilosas da administração Pública (§ 1°- A)
Trata-se de uma nova figura delituosa, relacionada à divulgação de informações sigilosas ou reservadas, definidas em lei, constantes ou não em banco de dados da Administração Pública.
É um crime comum ( pode ser praticado por qualquer pessoa inclusive servidor Público). O Estado é a vítima.
Aqui, refere-se a informações sigilosas ou reservadas, não exige, para a consumação do crime, que a indevida divulgação do segredo possa causar dano a outrem, basta sua mera revelação. Esse crime não se confunde com a prevista no art. 325 do CP.(revelação do sigilo funcional, nesse caso o agente (necessariamente servidor público) revela fato de que tem ciência em razão do cargo.
Ação Penal
No caso do § 1°- A, a ação será pública incondicionada quando da ação resultar dano para a Administração Pública.
Violação do segredo profissional
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
 Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Obs. Procura- se proteger o interesse do individuo que busca assistência profissional com o intuito de solucionar problemas particulares que, revelados a terceiros, possam causar danos. Exige-se que o segredo seja revelado sem Justa causa. Havendo licitude na revelação ou consentimento do ofendido, o fato Será atípico. Estará configurada justa causa sempre que o interesse público se sobrepuser ao profissional.
Sujeitos do delito.
Trata-se de crime próprio, exigindo do agente a condição especial relacionada ao exercício das atividades descritas no tipo, ou seja, qualquer pessoa que em razão da função, ministério, ofício, ou profissão, divulgar, de qualquer maneira, segredo que tenha conhecimento. O exercício de tais funções deve se dar na esfera privada. O titular do segredo, passível de ser prejudicado com a indevida divulgação, será o sujeito passivo.
Conduta
Revelar segredo de terceiros sem justa causa.
Voluntariedade
Consiste no dolo- consciência e vontade de revelar o segredo.
Não se pune a conduta culposa.
Consumação
Trata-se de um crime formal, perfazendo-se com a revelação do segredo, dispensando-se a efetiva ocorrência do dano.
Tentativa
Se o crime for praticado de forma oral, não se admite tentativa
Se for praticado de forma escrita, admite-se a forma tentada.
Ação penal
 Ação penal pública condicionada.
Invasão de dispositivo informático
Art. 154-A.  Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa
§ 1o  Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.
§ 2o  Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da invasão resulta prejuízo econômico. 
§ 3o  Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:     
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave.
§ 4o  Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos.  
§ 5o  Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra:    
I - Presidente da República, governadores e prefeitos;     
II - Presidente do Supremo Tribunal Federal;     
III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou 
IV - dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal. 
A Lei 12.737/2012 tipificou como crime a invasão de dispositivo informático, criminalização fomentada pelo episódio que vitimou a atriz Carolina Dieckmann, que teve seu computador invadido e seus arquivos pessoais subtraídos, vendo expostas suas fotos íntimas na internet.
O objeto jurídico do crime é a privacidade individual e/ou profissional, armazenada em dispositivo informático.Em regra, o crime é de menor potencial ofensivo, salvo na forma qualificada ou quando majorado.
Sujeitos do delito
Ativo: Qualquer pessoa, não se exige qualidade ou condição especial do seu agente.
Passivo: qualquer pessoa
De acordo com o § 5°, do art. 154-A, a pena é aumentada de um terço até a metade se o crime for praticado contra
Presidente da República, governadorese prefeitos
Presidente do supremo Tribunal Federal
Presidente da câmara dos deputados, do senado Federal, da assembléia legislativa do Estado, da Câmara legislativa do Distrito Federal ou da Câmara Municipal,
Dirigente máximo da administração direta e indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.
Conduta
 Pune- se a invasão de dispositivo informático alheio, mediante violação indevida de mecanismo de segurança ou de instalação de vulnerabilidades.
Há duas formas de agir:
Primeira: O agente vence os obstáculos de proteção do dispositivo para obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular do dispositivo. A ausência de dispositivo de segurança, ou o seu não acionamento, impede a configuração típica desse delito.
Segunda: O agente instala no dispositivo vulnerabilidades no sistema computacional para espalhar vírus que serve para atacar, degradar, impedir a utilização correta de um equipamento ou obter informações de forma encoberta, visando o agente conquistar vantagem ilícita.
Voluntariedade
Dolo ( vontade consciente de invadir dispositivo informático)
Consumação
Crime formal ( consuma-se no momento que agente invade o dispositivo informático da vitima)
Tentativa
É possível a tentativa
Qualificadora (§ 3°)
Se a invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais., informações sigilosas.
Se da invasão resultar o controle remoto não autorizado do dispositivo.
Majorantes ( § 2°e § 4° )
Aumenta-se a pena de 1/6 a 1/3 se da invasão resulta prejuízo econômico para a vítima.
Aumenta-se a pena de 1/3 a 2/3 se houver divulgação , comercialização ou transmissão a terceiros, a qualquer título, dos dados ou informações obtidos.
Ação penal      
Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou contra empresas concessionárias de serviços públicos.

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