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Estádio operatório concreto e operatório formal

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• Estádio operatório concreto e operatório formal 
• Psicologia construtivista 
• Estádio operatório concreto 
• Durante este estágio, a criança desenvolve processos de pensamento lógico (operações) que podem ser aplicadas a problemas reais (concretos).
• Não apresenta problemas com conservação e apresenta argumentos corretos para suas respostas decisões lógicas ao invés de decisões perceptuais. 
• Estádio operatório 
OPERAÇÃO: uma ação interiorizada reversível.
• sensório-motor: ação-agir sobre o mundo, manipulação do objeto.
• pré-operatório: ação interiorizada (imaginar)
• período operatório concreto : ação interiorizada reversível (em imaginação- pensar a ação e a anulação da mesma)
• Passagem do período pré- operatório
para o operatório 
Não consegue a reversibilidade.
Ex.: Sabe que mora num determinado bairro e numa cidade, porém não associa que um esteja dentro do outro. (pensamento particular) 
Pensar de maneira lógica e reversível. 
• Operatório concreto: compreende e organiza logicamente, mas necessita do concreto.
• Operatório formal: compreende e organiza logicamente a partir de abstrações. 
• Estádio operatório concreto
(7 a 11 anos) 
• O pensamento deixa de ser pré-lógico e passa a ser um pensamento operatório, ou seja, a criança tem a capacidade cognitiva de coordenar diferentes pontos de vista de maneira lógica, expressando ações cognitivas mais elaboradas.
• Objetos e situações concretas 
• No estádio operatório concreto, tanto os esquemas conceituais como as operações mentais são dependentes de objetos e situações que existem concretamente na realidade 
• Operatório concreto 
• Embora tenha essa possibilidade de maior expressão do pensamento, para poder utilizá-lo de maneira lógica, é necessário o manuseio e a observação de objetos concretos
• 
O estádio das operações concretas 
(7 a 11 anos)
• Durante este estágio, a criança desenvolve processos de pensamento lógico (operações) que podem ser aplicadas a problemas reais (concretos).
• Não apresenta problemas com conservação e apresenta argumentos corretos para suas respostas decisões lógicas ao invés de decisões perceptuais.
• Conservação 
• Conservação é definida por Piaget como a capacidade de perceber que apesar das variações de forma ou arranjo espacial, uma quantidade ou valor não varia se dele não se retira ou adiciona algo.
• Na criança surge entre os 7 e os 12 anos durante o estágio da operações concretas, variando conforme a quantidade ou valor a considerar. 
• Prova de Conservação de 
Quantidade de Matéria
• O estádio das operações concretas 
(7 a 12 anos)
• Acompanha as transformações e alcança a reversibilidade das operações mentais menos egocêntrica.
• A fala é empregada com o fim básico da comunicação aperfeiçoamento dos conceitos de causalidade, tempo, espaço, velocidade.
• Operações lógicas 
• Ainda não alcança o nível mais elevado das operações lógicas.
• Estas operações são empregadas apenas na solução de problemas envolvendo objetos e fatos concretos (reais, observáveis) ainda não aplicam a lógica a problemas hipotéticos e verbais.
• 
O pensamento da criança nesse estádio é lógico
• Pensamento indutivo - a criança parte da experiência, do particular (concreto) para um princípio geral (P - G). As conclusões sobre os fatos dependem de um conjunto de experiências individuais.
• Ex. A terra é um planeta, todos os planetas são redondos, logo a terra é redonda. 
• Pensamento lógico 
• Acontece no concreto, abstratamente não opera. 
• Falta habilidade para imaginar e organizar possibilidades não visíveis e não vividas; imagina, mas não logicamente. 
• Não consegue selecionar mentalmente cada uma das respostas antes de responder, pois isso seria uma maneira mais sistemática e metódica. 
• Reversibilidade das operações mentais 
• É a característica que melhor define a inteligência; o pensamento pode seguir a linha de raciocínio de volta ao ponto de partida.
• Desenvolvimento da reversibilidade 
• Ex.: Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais, a resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de “refazer” a ação. 
• Relacionamento social 
• Há progressos significativos, pois ocorre a diminuição do egocentrismo social e a criança tem a capacidade de perceber pensamentos, sentimentos diferentes dos seus (descentração).
• Maior interação social tanto com crianças como com os adultos, pois possui maior flexibilidade de pensamento e entenderá melhor as regras grupais, manifestando condutas de cooperação. 
• Linguagem - 
• Declínio da linguagem egocêntrica até seu total desaparecimento e manifestação da linguagem socializada. 
• Estádio operatório-formal 
• Estádio operatório-formal 
• O quarto e último período, denominado operatório formal, envolve a adolescência (dos onze ou doze anos em diante), etapa onde ocorre a passagem do pensamento concreto para o formal.
• Operatório formal 
• Capacidade de raciocinar logicamente com hipóteses verbais e não apenas com objetos concretos.
• O ponto de partida é a operação concreta, no entanto, o adolescente transcende este estágio: formula os resultados das operações concretas sob a forma de proposições e continua a operar mentalmente com elas. 
• Raciocínio formal 
• Ele passa a buscar hipóteses gerais que possam explicar fatos observáveis.
• É capaz de pensar sobre seus próprios pensamentos e sentimentos, como se fossem objetos.
• O raciocínio formal vai além das observações. 
• Antes dos 7 anos (pré operacional), as crianças atingem o equilíbrio por tentativa e erro.
• No operacional concreto, as crianças equilibram a balança de forma sistemática, mas ainda não entendem a relação peso/distância como uma proporção.
• Em torno dos 11 anos, a compreensão de que P/D=2P/2D 
• A formação da personalidade 
• O desenvolvimento cognitivo e o afetivo caminham juntos ao longo de todo o processo evolutivo do indivíduo.
• Muitos fatores devem ser levados em conta para compreendermos a “crise da adolescência”. Entre eles, fatores intelectuais e afetivos.
• Na adolescência predominam os sentimentos idealistas e o egocentrismo. 
• Egocentrismo do adolescente 
• Segundo Piaget, o egocentrismo está associado a toda estrutura cognitiva recém adquirida. Em cada período do desenvolvimento ele se manifesta de uma forma particular.
• Dominado pelos novos poderes do pensamento lógico, o adolescente sente-se extremamente poderoso.
• Acha que o mundo deve se submeter a esquemas lógicos e não a esquemas da realidade.
• São críticos severos da sociedade e de suas instituições. 
• Estádio operatório-formal 
Se observa no adolescente o interesse por problemas abstratos e a facilidade com que elabora as respectivas teorias que versam sobre política, filosofia, ética. 
Particularmente, sobre sistemas que visem transformar o mundo.
• Este egocentrismo diminui, assim como os dos períodos anteriores. Passa a perceber que os eventos humanos e terrenos não podem ser julgados estritamente por critérios lógicos.
• Isso ocorre quando ingressa no mundo do trabalho, segundo Piaget. 
• 12 a 15 anos 
• É capaz de discutir sobre valores morais dos pais, construir seus próprios valores, adquirindo autonomia, é capaz de levantar hipóteses e expressar proposições para depois testá-las e refletir sobre seus próprios pensamentos, buscando justificativas lógicas para seus julgamentos. Isso o levará à construção de autonomia e identidade.
• O indivíduo é solidário com as relações sociais que mantém e produz. A personalidade tem início com a organização autônoma das regras, dos valores, com a regularização e hierarquização moral das tendências.
• Estádio Operatório-formal
A representação agora permite uma abstração total, não se limitando mais à representação imediata e nem às relações previamente existentes. 
É capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.
• Operatórioformal 
As estruturas cognitivas alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas ao raciocínio lógico e a todas as classes de problemas.
Ex.: Se lhe pedem para analisar um provérbio como “de grão em grão, a galinha enche o papo”, a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem da galinha comendo grãos.
• Estádio operatório formal 
• O sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realizar operações mentais de acordo com uma lógica formal mais sofisticada em termos de conteúdo e flexibilidade de raciocínio.
• Raciocínio hipotético-dedutivo
• O adolescente vai aos poucos adquirindo e dominando a capacidade de abstrair, generalizar, explicar, elaborar teorias.
• Ele passa a ser capaz de tirar conclusões a partir de hipóteses, é capaz de levantar hipóteses nas quais não crê (ou ainda não crê), e admiti-las, como verdadeiras, mesmo sem a devida comprovação prática. 
• Raciocínio hipotético-dedutivo 
• Temos a passagem da lógica indutiva para a lógica dedutiva. O sujeito tem a capacidade cognitiva de pensar a partir de um princípio geral e chegar à antecipação de uma experiência (G - P). 
• É o raciocínio mais difícil e sofisticado, pois libera o pensamento do concreto e passa a trabalhar com ideias (pura abstração). 
• Pensamento hipotético- dedutivo 
• A partir desse estádio, o pensamento se torna hipotético-dedutivo expresso pela proposição Se... é... Então... 
• O sujeito utiliza esse tipo de raciocínio no cotidiano para pensar os fatos da realidade e resolver situações-problema que geram conflito cognitivo e desadaptação 
• Pensamento hipotético- dedutivo 
• Sua estrutura é dotada de um método exaustivo, englobando todas as possibilidades, inclusive as inversões e reciprocidades. Elas são compostas em um todo único, isto é, cada operação aparece ao mesmo tempo como a inversa de outra e a recíproca de uma terceira.
• Operatório- formal 
• De acordo com Piaget, o sujeito atingiu sua forma final de equilíbrio e uma capacidade tão complexa de pensamento que permite a construção e compreensão de doutrinas filosóficas e teorias científicas. 
• O desenvolvimento da função de representação
Piaget 
• Objeto permanente
• Até aproximadamente 9-12 meses, o objeto deixa de existir quando sai do campo de visão.
• O esquema do objeto permanente ( a criança procura o objeto) acontece quando está se instalando a função da representação.
• Passagem do estádio sensório-motor para o estádio objetivo- simbólico.
• Função de Representação – condutas características
• Piaget distingue cinco que aparecem mais ou menos simultaneamente.
• 1. A imitação diferida : na ausência do modelo. 
• Início da representação e o gesto imitativo.
• Ex. Repete o balanço do corpo do adulto que tentava ensiná-la a dançar, horas depois.
• 2. Jogo simbólico
• Jogo do faz de conta ou ficção .
• Ex. Finge dormir brincando com a chupeta e se faz de surda ao chamado da mãe.
• Representação nítida acompanhada de objetos que vão se tornando simbólicos.
• O conflitos afetivos reaparecem no simbólico.
• 3.Desenho ou imagem gráfica – a partir dos 2 anos.
• Representação gráfica
Segundo Piaget (1998), o desenvolvimento da representação gráfica é paralela ao desenvolvimento do pensamento na criança, resultando de suas representações simbólicas, para ele pensar é uma ação interiorizada que relaciona significações por meio de palavras , sensações e quadros mentais. 
O desenho expressa como a criança pensa, seus sentimentos, como vê o mundo e como internaliza essa realidade.
• Grafismo
• Piaget considera o desenho uma forma de representação do pensamento e embora não tenha estudado o desenvolvimento do grafismo infantil, refere-se em seus textos aos célebres estudos de Georges-Henri Luquet (1876-1965),que foi o primeiro a tabular em etapas evolutivas.
• O desenvolvimento do desenho infantil segundo Luquet.
• Luquet inicia seus estudos observando de maneira sistemática os desenhos de seus filhos, Simone e Jean Luquet.
• Percebe o desenhar como um ato de representação da realidade, uma imitação do real através da representação e, nesse sentido, afirma que o desenho é realista na intenção. Portanto, o “realismo” do desenho é uma concepção chave em sua teoria.
• 
• O realismo do desenho infantil ocorre em diferentes fases:
• Realismo Fortuito (2 a 3 anos) é analogia entre o traço e o objeto, dando nome e isso ocorre ao acaso, fortuitamente.
• Realismo fortuito (2-3 aos)
• Fim dos rabiscos, a criança faz a correspondência entre forma do traçado e algum objeto. 
• Cada vez que perguntada sobre o que desenhou a criança dá uma resposta diferentes 
• REALISMO Mal Sucedido (3 a 4 anos)
• Aprende a representar, mas com fracassos e sucessos. 
• Ocorre o início da representação da figura humana - badamecogirino (braços e pernas saem da cabeça) e badameco (braços e pernas saem do corpo).
• REALISMO INTELECTUAL ( 4 A 8 anos)
• Desenha o que sabe e não o que vê. Utiliza três técnicas em seus desenhos: transparência, plano deitado, rebatimento.
• Realismo intelectual (4-8 anos):
• Não há preocupação com perspectivas, nem com proporções. 
• Há transparências (desenha os móveis dentro da casa). Usa um único desenho repetidas vezes para dar ideia de movimento.
• REALISMO Visual è (9 a 12 anos)
• Desenha o que vê e não mais o que sabe. Para Luquet, há uma submissão da criança às leis da realidade, com perda da espontaneidade ao desenhar, diminuindo a produção artística (figuração adequada do real).
• Viktor Lowenfeld (1903-1960)
• Também realizou vários estudos sobre o grafismo infantil e, entre as publicações a respeito, destacam-se no Brasil duas obras: A criança e sua arte (1954/1976) e Desenvolvimento da Capacidade Criadora(1947/1977) em coautoria com W. Lambert Brittain.
• Lowenfeld
• Há uma transformação no grafismo infantil que inicia na infância e vai até a adolescência, percorrendo sucessivas fases de desenvolvimento. São elas: 
• Garatujas (2 aos 4 anos);
• Pré-Esquemática (4 aos 7 anos); 
• Esquemática (7 aos 9 anos); 
• Realismo (9 aos 12 anos).
• Garatujas (2-4 anos)
• São quatro tipos: 
• desordenadas (rabiscos que não respeitam o limite do papel, saem da folha, a criança risca a base onde está a folha);
• controladas (os riscos não saem mais da folha, a criança respeita os limites do papel);
• Garatujas (2-4 anos)
• nomeadas (a criança começa a tirar o lápis do papel dando nome aos riscos que faz na folha);
• diagramadas (traços e linhas se interligam formando uma espécie de mosaico ou mandala).
• Pré-esquemática (4-7 anos)
• Início da representação da figura humana; há justaposição dos elementos desenhados sem a presença da linha de chão.
• Esquemática (7-9 anos)
• Aparecimento da linha de base possibilitando maior coordenação no desenho: objetos do chão e objetos no céu; há exageros e omissões, e a utilização de plano deitado e dos raios-X.
• Realismo (9-12 anos) 
• Preocupação com a perspectiva, profundidade, sobreposição, detalhes e pormenores, desenhos satíricos; a criança desenha por opção e muitas vezes não desenha mais pela perda da espontaneidade.
• No estádio operatório concreto (7 a 11 anos), a principal característica é que o pensamento deixa de ser pré-lógico e passa a ser um pensamento operatório, ou seja, a criança tem a capacidade cognitiva de coordenar diferentes pontos de vista de maneira lógica, expressando ações cognitivas mais elaboradas. No entanto, embora tenha essa possibilidade de maior expressão do pensamento, para poder utilizá-lo de maneira lógica, é necessário o manuseio e a observação de objetos concretos.
• O pensamento da criança nesse estádio é lógico e marcado por várias características, descritas a seguir:
• Pensamento indutivo - a criança parte da experiência, do particular (concreto) para um princípio geral (P - G). As conclusões sobre os fatos dependem de um conjunto de experiências individuais.
• Pensamento lógico - é expresso pela capacidade de: reversibilidadedas operações mentais, conservação de quantidades, inclusão de classes, classificação, seriação, sequenciação, descentração. No concreto, abstratamente não opera. No entanto, falta habilidade para imaginar e organizar possibilidades não visíveis e não vividas; imagina, mas não logicamente. Não consegue selecionar mentalmente cada uma das respostas antes de responder, pois isso seria uma maneira mais sistemática e metódica.
• Reversibilidade das operações mentais- é a característica que melhor define a inteligência; o pensamento pode seguir a linha de raciocínio de volta ao ponto de partida.
• Conservação - conceito de que a quantidade de uma matéria permanece a mesma independente das mudanças em sua dimensão.
• Relacionamento social - há progressos significativos, pois ocorre a diminuição do egocentrismo social e a criança tem a capacidade de perceber pensamentos, sentimentos diferentes dos seus (descentração). Isso permitirá maior interação social tanto com crianças como com os adultos, pois possui maior flexibilidade de pensamento e entenderá melhor as regras grupais, manifestando condutas de cooperação.
• Linguagem - há um declínio da linguagem egocêntrica até seu total desaparecimento e manifestação da linguagem socializada.
• No estádio operatório concreto, tanto os esquemas conceituais como as operações mentais são dependentes de objetos e situações que existem concretamente na realidade. Na adolescência, esta limitação deixa de existir e o sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realizar operações mentais de acordo com uma lógica formal mais sofisticada em termos de conteúdo e flexibilidade de raciocínio.
• Em outras palavras, no estádio operatório formal (12 a 15 anos), a criança é capaz de discutir sobre valores morais dos pais, construir seus próprios valores, adquirindo autonomia, é capaz de levantar hipóteses e expressar proposições para depois testá-las e refletir sobre seus próprios pensamentos, buscando justificativas lógicas para seus julgamentos. Isso o levará à construção de autonomia e identidade.
• Dessa forma, temos a passagem da lógica indutiva para a lógica dedutiva. O sujeito tem a capacidade cognitiva de pensar a partir de um princípio geral e chegar à antecipação de uma experiência (G - P). É o raciocínio mais difícil e sofisticado, pois libera o pensamento do concreto e passa a trabalhar com ideias (pura abstração). A partir desse estádio, o pensamento se torna hipotético-dedutivo expresso pela proposição. O sujeito utiliza esse tipo de raciocínio no cotidiano para pensar os fatos da realidade e resolver situações-problema que geram conflito cognitivo e desadaptação.
• De acordo com Piaget, o sujeito atingiu sua forma final de equilíbrio e uma capacidade tão complexa de pensamento que permite a construção e compreensão de doutrinas filosóficas e teorias científicas.
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