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AP2.gabarito
 Transporte UFRRJ

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AP2 � Período : 2016/2o 
Disciplina: Transporte 
Coordenadora: Carla C.L.Fraga 
Aluno: ___________________________________________ 
Matrícula: ____________________ Observações importantes: 
Essa avaliação contém quatro questões; O valor de cada questão é 
indicado nas mesmas, totalizando 10,0 (dez) pontos; As questões 
deverão ser respondidas à caneta (azul, ou preta) na folha de 
resposta. 
Questão 1: Faça um texto dissertativo sobre o transporte 
rodoviário no Brasil. Destaque a importância deste modo de 
transporte para o turismo. (2,5 pontos). 
Gabarito: Aula 14 
O transporte rodoviário é de grande importância para o Brasil. Não somente no 
deslocamento de pessoas, mas também no escoamento de cargas entre os 
principais portos e os interio- res dos estados. Por isso, podemos dizer que o Brasil 
é um país que se caracteriza pela grande quantidade de rodovias. 
A construção de rodovias foi destacada como prioridade na política governamental 
do então presidente da República, Juscelino Kubitschek, quando abriu as portas do 
Brasil para as grandes indústrias automobilísticas na década de 1950, atrain- do 
investimentos para o país. Este fato deu início a um proces- so que incluiu ações 
como a degradação das ferrovias, investi- mentos maciços na construção de 
rodovias e, posteriormente, a partir da década de 1990, o sucateamento da malha 
ferroviária com desativação de trechos considerados pouco lucrativos. Vale 
considerar ainda os fatores custo e tecnologia haja vista que as obras para 
construção de rodovias são bem mais baratas do que as construções necessárias 
para implantação de outros modos como o ferroviário, por exemplo. A opção pelas 
rodovias é consi- derada por muitos como danosa aos interesses do país, uma vez 
que hoje em dia poderíamos ter uma rede ferroviária bastante desenvolvida, caso 
isso não tivesse ocorrido. 
Dados estatísticos do Ministério do Turismo em relação à demanda turística 
nacional revelam esta realidade de depen- dência do modo rodoviário. Como 
podemos ver no 
Gráfico 14.1, quase a metade dos turistas (45,1%) utilizaram os carros para seus 
deslocamentos domésticos. Em seguida, temos os ôni- bus regulares, que 
aparecem com 30,4%, e, em terceiro lugar, o avião, com 11,3%. 
Gráfico 14.1: Meios de transporte utilizados nas viagens do- mésticas em 2007. 
Fonte: Elaborado pelo autor. Baseado em Ministério do Turismo, 2009. 
Podemos perceber a grande dependência do transporte ro- doviário, fazendo a 
seguinte soma matemática a partir dos dados do gráfico: 
• Carro + ônibus regulares + ônibus fretado + carona + van + moto = 86,6% do 
total da demanda nacional utilizou o modo rodoviário em 2007. 
 
Os transportes rodoviários são regulamentados no Bra- sil pela Agência Nacional 
dos Transportes Terrestres. Em 1995, a ANTT deu início ao processo de 
implantação do Programa de Concessões Rodoviárias. Neste programa, um 
número conside- rável de rodovias federais foi transferido para a administração 
dos estados. Os governos estaduais, por sua vez, continuaram a descentralização 
das rodovias, transferindo-as à iniciativa pri- vada. Hoje em dia, temos várias 
rodovias administradas por em- presas privadas no Brasil que, para garantir a 
prestação dos seus serviços, cobram tarifas nos pedágios (BRASIL, 2010). 
 
Outra área de atuação da ANTT é a permissão e autoriza- ção das empresas de 
ônibus para a operação e comercialização dos seus serviços de transportes. A 
agência é responsável ainda pela fiscalização e adequação das rotinas e 
procedimentos das empresas, buscando a melhoria nos serviços e a redução dos 
custos aos usuários do transporte rodoviário de passageiros (ANTT, 2010). 
Sabendo da relevância do modo rodoviário para o turista brasileiro e internacional 
que precisa se deslocar pelo país, pre- cisamos entender a infraestrutura física e de 
serviços existentes para atender a esta demanda cada vez mais crescente. Começa- 
remos conhecendo o mercado de empresas de ônibus regulares no Brasil. 
 
Questão 2: Destaque dois trens turísticos (sendo que um deve estar 
localizado na região sul e o outro na região sudeste do Brasil) e 
apresente a importância de cada um para o turismo ferroviário no 
país (1,25 pontos para cada). 
 
Gabarito: Aula 18 
 
Na região Sul do Brasil, existe uma operadora ferroviária para fins turísticos que é 
a GiordaniTurismo Ltda. Essa empresa opera trens do tipo maria-fumaça entre as 
cidades de Carlos Bar- bosa, Garibaldi e Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. De 
acordo com o site oficial da empresa que opera o trem, o passeio conta com 
degustação de queijos e espumantes nas estações e shows de música e danças 
típicas, como a tarantella. O valor da expe- riência turística nesse passeio está 
associado diretamente aos atributos nostálgicos e culturais. Nostálgicos porque a 
locomoti- va (maria-fumaça) que opera o passeio é antiga e culturais, pelas 
atrações no interior do trem e nas estações. 
Ainda na região Sul, mas agora no estado de Santa Catari- na, a organização não 
governamental (ONG) Associação Brasilei- ra de Preservação Ferroviária (ABPF) 
opera alguns passeios fer- roviários, a saber: oTrem dasTermas, entre Piratuba e 
Marcelino Ramos (essa última cidade na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande 
do Sul), e o Trem da Serra do Mar, entre os rios Negri- nho e Natal. Ambos os 
passeios são operados em locomotivas a vapor e apresentam atributos que os 
caracterizam como uma experiência turística histórica e cultural. 
No estado do Paraná, entre as cidades de Curitiba e Mor- retes, a empresa Serra 
Verde Express opera trens e litorinas. Um dos diferenciais do passeio é o valor 
ecológico, uma vez que o trajeto é realizado dentro da Mata Atlântica. Essa 
empresa opera o primeiro trem de luxo do Brasil. Para mais informações, acesse o 
site <http://www.serraverdeexpress.com.br/>. 
Na região Sudeste, existem trens em operação nos qua- tro estados. Em São Paulo, 
a ABPF opera na capital o Trem dos Imigrantes, interligando o bairro do Brás à 
Mooca, no coração de São Paulo. A Companhia Paulista deTransporte 
Metropolitano (CPTM), em parceria com a ABPF, opera três expressos com saída 
da Estação da Luz, interligando São Paulo (capital), às seguintes cidades: Mogi 
das Cruzes (Expresso Mogi); Paranapiacaba (Ex- presso Paranapiacaba – distrito 
de São Paulo, que é uma verda- deira vila inglesa do século XVIII) e Jundiaí 
(Expresso Jundiaí). Mais informações disponíveis em 
<http://www.cptm.sp.gov.br/E_ OPERACAO/ExprTur/>. 
No estado de São Paulo, ainda existe a centenária Estrada de Ferro Campos do 
Jordão (EFCJ), que é a segunda construí- da exclusivamente para fins turísticos no 
Brasil. Em Campos do Jordão, também há os bondes urbanos que são operados 
pelo Governo do Estado de São Paulo (ver maiores informações em 
http://www.camposdojordao.com.br/estrada_ferro.php). Entre as cidades de 
Campinas e Jaguariúna, existe a Viação Férrea Campi- nas–Jaguariúna, 
operacionalizada com locomotiva a vapor pela ABPF. Para saber mais sobre os 
trens turísticos operados pela ABPF no estado de São Paulo, acesse o site 
http://www.abpfsp. com.br/. 
Na cidade de Santos, existe o bonde urbano operado ex- clusivamente para fins 
turísticos e o bonde Monte Serrat, que é de uma empresa privada que opera bondes 
que chegam a 147 m acima do nível do mar. Veja mais informações sobre o bonde 
Monte Serrat no site <http://www.monteserrat.com.br/>. 
No estado do Rio de Janeiro, oTrem do Corcovado é a pri- meira estrada de ferro 
para fins exclusivamente turísticos na ca- pital. Funciona entre o bairro do Cosme 
Velho e o alto do morro do Corcovado, onde se encontra o monumento Cristo 
Redentor, e apresenta um dos maiores números de passageiros transpor- tados por 
ano. 
Ainda na cidade do Rio de Janeiro, o bonde de Santa Te- resa, que é operado pelo 
Governo do Estado do Rio deJaneiro, interliga o charmoso bairro homônimo ao 
centro da cidade, tor- nando-se uma grande atração para turistas e servindo aos 
mora- dores. Na cidade de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, existe a 
proposta de reestruturação doTrem da Estrada Real, que já foi operado pelo poder 
público municipal (ver mais informa- ções no site 
<http://www.paraibanet.com.br/>). O trajeto interliga a cidade de Paraíba do Sul 
ao seu distrito Cavaru e é realizado em locomotiva a vapor. 
Em Minas Gerais, existem quatro trens turísticos em opera- ção: dois são operados 
pela Vale (antiga Companhia Vale do Rio Doce), sendo o primeiro entre as 
cidades históricas de São João Del Rei eTiradentes e o segundo, entre Mariana e 
Ouro Preto (ver mais informações em <http://www.tremdavale.org/pt/educacao- 
patrimonial/vale-conhecer/>). Os outros dois trens operados pela ABPF, 
denominados Trem das Águas (ver mais informações no site 
<http://www.tremdasaguas.com.br/>) – que interliga São 
Lourenço a Soledade de Minas – e Trem da Serra da Mantiquei- ra – que interliga 
o centro de Passa Quatro à estação Coronel Fugêncio, na divisa do estado com São 
Paulo. Mais informações sobre os trens operados pela ABPF podem ser acessadas 
no site <http://www.abpf.com.br/site/modules/mastop_publish/?tac=3>. 
No estado do Espírito Santo, a empresa Serra Verde Ex- press operacionaliza 
oTrem das Montanhas Capixabas. 
Questão 3: Explique o que é a desregulamentação do transporte 
aéreo (2,5 pontos). 
Gabarito: Aula 21 
Como vimos nas aulas anteriores, o setor de transportes aéreos sempre foi muito 
regulamentado a fim de protegê-lo da competição predatória que poderia 
prejudicar o seu crescimento. Assim, em países onde esta indústria é defendida por 
uma regu- lamentação muito rígida é o próprio governo quem determina as rotas, 
tarifas cobradas pelas companhias aéreas, dentre outros fatores da operação. 
Entretanto, segundo Palhares (2002), as empresas aéreas, órgãos reguladores e 
pesquisadores começaram a perceber com o passar dos anos que em regiões onde 
o setor era menos regu- lamentado havia uma competição maior entre as empresas. 
Isso gerava tarifas menores e um grande aumento da demanda por serviços de 
transporte aéreo. 
Assim, podemos concordar com o que Palhares (2002) afir- ma quando diz que o 
processo de desregulamentação é 
uma política de maior liberdade comercial e operacional, no qual as empresas aéreas 
passam a estipular suas pró- prias tarifas, rotas e frequências desejadas, sem a necessi- 
dade de autorização do poder concedente (governo). 
Este processo ocorreu e vem ocorrendo em vários países como a Austrália e a 
Nova Zelândia. Entretanto, a desregulamen- tação mais marcante foi a dos Estados 
Unidos, uma vez que foi a pioneira e serviu de modelo para diversos países. 
 
Questão 4: Marque V (verdadeiro) e F (falso) para: (1,25 para 
cada). Justifique as respostas falsas. 
a) (F) Todo aeroporto é um aeroshopping. 
Gabarito: Nem todo aeroporto é um aeroshopping. 
 
b) (F) A influência da administração comercial de um aeroporto 
no destino turístico é a mesma da administração tradicional. 
Gabarito: A influência é diferente, já que são formas de 
administrar diferentes, veja figura abaixo.

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