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Anatomia e Histologia Orgãos Sistema Linfatico

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AGRESSÃO E DEFESA – DIA:18/10/2017
O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.
A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema.
Pode conter microrganismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”.
– Cite as estruturas que pertencem ao sistema linfático.
-
- O que são linfonodos? Quais tipos de células são armazenados nos linfonodos? Qual a função dessas células?
Macrófagos: Eles tem capacidade de fagocitose, podendo ingerir até 100 bactérias antes deles mesmos morrerem, o que os tornam também, importantes na eliminação de tecidos necrosados.
 Linfócitos: Um tipo de glóbulo branco do sangue. 99% dos glóbulos brancos presentes na linfa são linfócitos. Produzem anticorpos para defender o organismo de infecções. Tal como outros tipos de células sanguíneas, os linfócitos se desenvolvem na medula óssea e se deslocam no sistema linfático.
Células T – Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se transformam em células T. Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é próprio do organismo do que não é ainda no timo. Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do sistema imune de vigilância.
Células B – Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo). Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam sua destruição. Derivados de uma célula-tronco (célula-mãe) da medula óssea e amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os quais secretam anticorpos.
Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos como bactérias e vírus. As células assassinas naturais, discretamente maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas por matarem determinados micróbios e células cancerosas. O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma variedade de células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação e o processo educativo que os linfócitos B e T necessitam. As células assassinas naturais também produzem algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos macrófagos.
– Identifique no atlas (impresso ou digital), livros-texto e peças artificiais as seguintes estruturas do Baço:
Baço-> Hipocondrio esquerdo
Superfície diafragmática
Superfície Visceral
- Face gástrica
- Face Cólica
- Face Renal
	 Margem superior
Margem inferior
Extremidade anterior
Extremidade posterior
Ligamento esplenorrenal (lienorrenal)
Hilo esplênico
- Artéria esplênica
- Veia esplênica
Ligamento gastroesplênico
– Faça um esquema da localização do baço.
Baço
- Descreva o trajeto do ducto linfático direito e do ducto torácico.
– Identifique e descreva a localização das tonsilas palatinas e tonsilas faríngeas (amígdalas).
– Identifique no atlas (impresso ou digital), livros-texto e peças artificiais as seguintes estruturas do Timo:
Lobo Direito
Lobo Esquerdo
– Descreva a localização e a função do timo.
-Localização retroesternal ao manúbrio
-Função timo: Função Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfoides como o baço e linfonodos.
Tanto a zona cortical quanto a medular apresentam células de estrutura epitelial misturadas com um grande número de linfócitos T, possuidores dos marcadores OKT-6 de timócitos e, ocasionalmente, células B e macrófagos.
Já na medula, a densidade é menor, fato explicado que células produtoras de anticorpos nascem na porção medular, migrando depois para a região cortical, onde podem evoluir para macrófagos.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS ÓRGÃOS LINFÓIDES
Os órgãos linfóides são um conjunto de órgãos em que as células predominantes são os linfócitos. Estão, portanto, relacionados com a defesa do organismo contra moléculas e contra organismos cujas moléculas são consideradas pelo organismo como estranhas.
Os linfócitos estão presentes em quase todos os locais do organismo, seja concentrados em estruturas anatômicamente distintas - os chamados órgãos linfóides- seja difusos no tecido conjuntivo.
O tecido linfóide é um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Podemos reconhecer três variedades de tecido linfóide:
1 tecido linfóide frouxo - constituído por acúmulos de linfócitos espalhados no tecido conjuntivo ou no interior de órgãos linfóides. Os limites destes acúmulos não são muito bem demarcados.
2 tecido linfóide denso - constituído de acúmulos de linfócitos bem organizados e com limites bem demarcados. 
3 tecido linfóide nodular - formado por linfócitos que se organizam em acúmulos esféricos ou ovóides denominados nódulos linfóides ou folículos linfóides. Estes estão presentes no tecido conjuntivo ou no interior de órgãos linfóides 
No logo deste módulo, situado no canto esquerdo superior desta página, podem ser vistos dois tipos de tecido linfóide: um círculo bem definido de tecido linfóide nodular, formado principalmente por linfócitos -um folículo linfóide; sua porção periférica é mais corada e a porção central, denominada centro germinativo é mais clara. Este folículo está cercado por centenas de linfócitos que constituem tecido linfóide frouxo e que compõem toda a periferia da figura.
Órgãos linfóides
Há dois tipos de órgãos linfóides de acordo com sua capacidade de produzir ou não linfócitos:
Órgãos linfóides primários - são órgãos onde se originam ou se diferenciam linfócitos : timo e medula óssea hematogênica.
Órgãos linfóides secundários - são órgãos onde os linfócitos existem em grande quantidade e onde exercem importantes funções: linfonodos e baço.
Além destes órgãos linfóides, há acúmulos importantes de tecido linfóide no tecido conjuntivo das mucosas do aparelho digestivo, respiratório, urinário. Estes acúmulos são conhecidos pela sigla MALT - mucosa-associated limphoid tissue, isto é, tecido linfóide associado às mucosas. 
O MALT, devido à proximidade com moléculas estranhas ao organismo exerce um papel relevante no reconhecimento precoce destas moléculas. Ao MALT pertencem importantes estruturas como por exemplo as tonsilas, o apêndice vermiforme e as placas de Peyer
- Histologia do LINFONODO (gânglio linfático) - observe a Lâmina no 08 (H.E.).
O linfonodo tem a forma de um feijão, com uma borda convexa e outra côncava, ondese encontra o hilo. 
É envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo, possui uma região cortical (mais externa) e uma região medular (mais central). 
A região cortical é ocupada por nódulos linfáticos, que são agregados de linfócitos maduros, em cuja área central (mais clara) podemos ver os centros germinativos foliculares, formados por células mais jovens. 
A região medular é composta por cordões medulares e seios medulares.
- Histologia do BAÇO - observe a lâmina no 09 (H.E.).
O baço está envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo da qual partem delicadas trabéculas para o interior do órgão. O parênquima do baço é formado pela polpa branca e pela polpa vermelha. 
A polpa branca é constituída por nódulos linfáticos que circundam uma arteríola (arteríola central). Note que a artéria central de fato não está no centro do nódulo linfático, ela é excêntrica. 
A polpa vermelha é constituída por cordões esplênicos (também chamados de cordões de Bilrroth) e sinusóides.
O parênquima do baço é formado de dois componentes. Suas denominações derivam do aspecto macroscópico de um corte de um baço fresco:
 
polpa vermelha - aparece vermelha quando se observa um corte de um baço fresco. A cor é devida à grande quantidade de sangue presente neste componente.
 
polpa branca - aparece em cor clara quando se observa o corte fresco. Possui muito menos sangue que a polpa vermelha.
 
 
 
Para se entender bem a estrutura do baço e de seus componentes é conveniente acompanhar o fluxo do sangue através do órgão.
 
A artéria esplênica chega à cápsula e seus ramos passam para o interior de trabéculas de tecido conjuntivo onde são distribuídos pelo órgão. Vasos sanguíneos no interior de trabéculas já foram vistos na página anterior, serão vistos novamente mais adiante e podem ser observados na figura superior à direita.
Após se ramificarem várias vezes, os ramos da artéria esplênica atingem um calibre pequeno e abandonam a trabécula de tecido conjuntivo e penetram no parênquima esplênico.
A partir deste momento estas pequenas artérias são envolvidas por uma bainha de linfócitos, denominada bainha periarterial ou periarteriolar.
Esta bainha está representada em azul no desenho ao lado.
 
A bainha periarterial é um dos componentes da polpa branca.
 
 
Em alguns pontos do seu trajeto no interior do parênquima, a bainha periarterial é envolvida por uma quantidade bem maior de linfócitos, organizados em forma de um nódulo, e que constituem um nódulo linfóide.
 
Os nódulos linfóides constituem o segundo componente da polpa branca.
 
Diferente dos nódulos linfóides de outros locais do corpo os nódulos linfóides do baço têm, portanto, um ramo arterial no seu interior (às vezes pode existir mais de um ramo da artéria esplênica).
Esta é uma característica marcante do baço e que auxilia muito no seu diagnóstico.
Estes vasos são denominados artérias centrais do folículo, embora nem sempre sejam exatamente centrais.
 
Após seu trajeto pelo nódulo linfático as artérias abandonam esta estrutura e continuam a ser revestidas por uma bainha de linfócitos, contituindo novamente a bainha periarterial
.
	
	
	
- Histologia do TIMO - observe s Lâmina no 07 (H.E.).
Na objetiva panorâmica (4x) observe que o timo tem aspecto lobulado e o tecido linfóide é separado por septos de tecido conjuntivo. 
Utilizando a objetiva de 10x note que os lóbulos tem uma região cortical (mais externa e mais escura) e uma porção medular (mais central e mais clara). 
A cortical do lóbulo é formada por linfócitos - veja os núcleos pequenos, arredondados e roxos. 
Na medular dos lóbulos há os Corpúsculos de Hassal, estruturas esféricas com centro hialino e eosinofílico que pode mostrar sinais de queratinização, e é circundado por células epiteliais reticulares dispostas em camadas concêntricas.
!!!!!
A sigla MALT significa tecido linfóide associado a mucosas(mucosa-associated lymphoid tissue).
O MALT constituído de tecido linfóide presente nas mucosas de vários sistemas do organismo, como por exemplo na mucosa do aparelho digestivo, respiratório, urinário.
É constituido de aglomerados de tecido linfóide situados em locais estratégicos, geralmente sujeitos a entrada de antígenos (moléculas ou microorganismos) vindos do exterior. O tamanho destes aglomerados é muito variável: desde um pequeno folículo linfóide até grande conjuntos macroscópicos de folículos linfóides e tecido linfóide difuso (linfócitos) formando estruturas anatoimicas macroscópicas.
Muitos destes aglomerados não são constantes, existindo em alguns indivíduos e não em outros, e vários destes aglomerados são constantes constituindo órgãos e estruturas presentes regularmente no corpo.
A maior parte de MALT está situada no sistema digestivo e serão estes os seus componentes a serem analisados nestas páginas.
 
Na cavidade bucal há vários componentes do MALT: são as tonsilas. Há três tonsilas: tonsilas linguais, tonsilas faríngeas e tonsilas palatinas (antigamente denominadas "amígdalas").
As tonsilas linguais se situam na porção dorso-lateral da língua, uma de cada lado. As tonsilas faríngeas se situam na porção posterior da nasofaringe (quando inflamada e aumentada de volume era denominada "adenóide").
As tonsilas palatinas são as maiores de todas e constituem duas massas salientes, visíveis na porção dorsal da orofaringe.
12- Histologia da TONSILA PALATINA (amígdala) - obseve as Lâminas no 06 e 44 (H.E.).
É coberta por epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado infiltrado por linfócitos; o epitélio faz profundas invaginações – as criptas; a lâmina própria contém nódulos linfóides (em alguns pode-se notar centro germinativo). Entre os nódulos linfáticos há tecido conjuntivo com células linfóides.
Uma cápsula incompleta de tecido conjuntivo denso separa a tonsila dos tecidos abaixo; externamente à cápsula encontram-se glândulas mucosas. Seus ductos drenam para a superfície ou para o interior das criptas para mantê-las limpas.
13- Histologia da TONSILA FARÍNGEA (adenóide) - observe a Lâmina no 45 (H.E.).
Tem aspecto histológico semelhante ao da tonsila palatina, exceto pelo epitélio respiratório (pseudo-estratificado cilíndrico ciliado) que reveste a superfície externa.
Mecanismos de Agressão e Defesa	MEDICINA	Laboratório Morfofuncional e de Práticas Integradas

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