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Introdução à ciência politica

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Teoria geral do Estado
Divisões do direito
Direito
Direito NATURAL
Direito POSITIVO
Publico
Privado
Internacional
Interno
Constitucional Geral
 Especial
Administrativo 
Penal
Processual
Trabalhista
Financeiro
Internacional
Interno
Civil
Comercial
Sempre existiu.
 Criado 
Principal 
Direito NATURAL é aquele que emana da própria natureza, independente da vontade do homem (Cicero). É invariável no espaço e no tempo, insuscetível de variações pelas opiniões individuais ou pela vontade do Estado (Aristóteles).
Direito POSITIVO é o direito escrito, consubstanciado em leis, decretos, regulamentos, decisões, tratados etc. Variando no espaço e no tempo. É obra de humanos, portando falível, precária e sujeita a imperfeições.
Direito Público e Privado – vem do direito positivo.
Direito publico é o que regula as coisas do Estado
Direito privado é o que diz respeito aos interesses particulares.
KELSEN NEGOU ISSO, DIZENDO QUE “TODO O DIREITO É PUBLICO”, E QUE O DIREITO SEMPRE PROVEM DO ESTADO, E QUE NÃO TEM EFICÁCIA SEM A FORÇA COATIVA DO PODER ESTATAL. QUE O DIREITO É UNO E INDIVISÍVEL.
Isso não se harmoniza com a sociedade, pois o Estado não é exclusiva fonte de Direito, ele apenas verifica os princípios que os usos e costumes consagram, para traduzir em normas escritas e dar-lhes eficácia coercitiva, Celice diz que o legislador é mais uma testemunha do que um obreiro da lei.
Conceitos iniciais da TGE
É a disciplina que estuda os fenômenos do Estado, desde sua origem, formação, estrutura, organização, funcionamento e suas finalidades , compreendendo-se no seu âmbito tudo que considera existindo no Estado ou sobre ele influindo. Corresponde à parte geral do Direito Constitucional e é a base do “tronco” do Direito Público. (Dallari)
É uma ciência cultural eminentemente sociológico, com a finalidade precípua de investigar a especifica realidade da vida estatal. (Sahid Maluf)
Aspira compreender o Estado na sua estrutura e funções, o seu devir histórico e as tendências da sua evolução. (Sahid Maluf)
Emérito preferiu chamar de “Doutrina do Estado”. 
A TGE pode ser abordada sob múltiplos aspectos. Dalmo Dallari agrupa esses muitos enfoques em três diretrizes fundamentais: 
procura encontrar justificativa para o Estado a partir dos valores éticos humanos e se identifica com a Filosofia do Estado
 foca totalmente em fatos concretos e que aproxima-se da Sociologia do Estado
 analisa seu objeto de acordo com um entendimento puramente normativo de Estado em seus aspectos técnicos e formais.
 ESTADO É A NAÇÃO POLITICAMENTE ORGANIZADA.
HANS KELSEN – “ESTADO É UMA REALIDADE JURIDICA.”
Fontes da tge
Classificam-se como indiretas e diretas.
 Paleontologia
 Diretas Paleoetnologia
 Historia antigas
 Instituições politicas atuais
Fontes 
 
 Indiretas estudo das sociedades animais
 estudo das sociedades humanas primitivas
 estudo das sobrevivências 
Esse esquema não é tão importante, apenas lembre que as fontes se dividem em diretas e indiretas.
Elementos da tge
POPULÇÃO (povo) 
TERRITÓRIO
GOVERNO 
Alguns autores dão um quarto elemento – soberania. (Dalmon Dallari é um deles)
População: é um grupo de pessoas que ocupam um determinado território. (povo- genérico (iguais) e estrito (diferentes)).
Território: é a base física e geográfica de um país. (solo, subsolo, espaço aéreo, águas territoriais e plataforma continental, prolongamento do solo coberto pelo mar.) (O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade da sua ordem jurídica – Hans Kelsen)
Governo: conjunto de cargos do poder executivo
NÃO EXISTE ESTADO SEM QUALQUER UM DESSES 3 ELEMENTO.
SOBERANIA 
É o poder de auto determinação plena de um povo. Não são soberanos os Estados membros de uma federação. É uma autoridade superior
SENDO ELA:
UNA - Única 
INDIVISÍVEL – não se divide
INALIENÁVEL - Que nenhum estado constituído pode abrir mão da soberania.
IMPRISCRITIVEL - no sentido de que não pode sofrer limitação no tempo. Jamais desparece.
 
Não há estado perfeito sem soberania!!!
Estado não soberano ou semi-soberano não é Estado. 
Soberania absoluta do Rei 
Os monarcas eram representantes de Deus, e na sua pessoa se concentravam todos os poderes. 
O poder de soberania era o poder absoluto do rei e não admitia limitações.
O poder público vem de Deus, 
o poder civil corresponde a vontade de Deus, mas promana da vontade popular,
 Poder maior, exercido pelo povo.
“a soberania do rei é originária, ilimitada, absoluta, perpétua e irresponsável em face de qualquer outro poder temporal ou espiritual” Jean Bodin, 
Soberania Popular 
TEORIAS
Soberania Nacional 
A nação é única fonte de poder soberano
A soberania é originaria da nação, no sentido estrito de população nacional (ou povo nacional), 
Apenas os nacionais ou nacionalizados exercer o poder da soberania, no gozo dos direitos de cidadania, na forma da lei.
TEORIAS
Nascimento e extinção do Estado
Nascimento: concorrendo os três elementos necessários (população, território e governo ) nasce um Estado.
Os primeiros Estados, teriam surgido, originariamente, como decorrência natural da evolução das sociedades humanas.
Três dão os modos de nascimento dos Estados : ORIGINÁRIO, SECUNDÁRIO E DERIVADO.
 Originário
 Confederação 
 Federação
Modos União União pessoal
de nascimento Secundário União Real
dos Estados 
 Divisão Nacional
 Sucessoral
 
 Derivado Colonização
 Concessão dos direitos de soberania
 Ato de Governo 
Pode surgir o Estado, originalmente, do próprio meio nacional, sem dependência de qualquer fator esterno. Um agrupamento humano mais ou menos homogêneo, estabelecendo-se num determinado território, organiza o seu governo. Atenas e Roma são exemplos de Estados originários.
Uma nova unidade politica pode nascer da união ou da divisão de Estados.
O Estado surge em consequência de movimentos exteriores
Extinção
Causa gerais ou específicas ocasionam a extinção (morte) dos Estados:
 Causas Gerais
Extinção Conquista
dos Estados Causas específicas Emigração
 Expulsão
 Renuncia dos direitos de soberania
Quando o Estado, desorganizado, enfraquecido, é invadido por forças estrangeiras, ou dividido violentamente por motivo separatista insuflado por interesses externos.
Toda a população abandona o país.
Quando forças conquistadoras ocupam plenamente o território. )Invasão)
Pode renunciar aos seus direitos de autodeterminação, em beneficio de outro Estado, ao qual se incorpora, formando um novo e maior Estado.
Causas Gerais- ocorre o desaparecimento do Estado como unidade de direito Público sempre que, por qualquer motivo, faltar um dos seus elementos morfológicos (população, território e governo).
As uniões e divisões de Estados, que ensejam a formação de novas entidades estatais, determinam, o desaparecimento
dos Estados que se uniram ou daquele que se dividiu.
Justificação do Estado
O poder de governo, sob o ponto de vista social, politico ou jurídico, precisou sempre de crenças ou doutrinas que o justificassem, tanto para legitimar o comando quanto para legitimar a obediência.
Teorias religiosas: “criação de Deus” 
teoria do direito divino sobrenatural
 -teoria do direito divino providencial.
 Teoria sobrenatural: segundo essa teoria, o Estado foi fundado por Deus, através de um ato concreto de manifestação da sua vontade. O Rei é ao mesmo tempo sumo-sacerdote, representante de Deus na ordem temporal e governador civil.
Teoria Providencial: Essa teoria é mais racional, admite que o Estado é de ordem divina, porem por manifestação providencial da vontade de Deus. (o poder vem de Deus, através do povo). Os homens organizam os governos, estabelecem as leis e conformam as autoridades nos cargos e ofícios, sob a direção invisível da providencia divina sempre presente.
Continuação, justificação do Estado
Teorias racionalistas: “criação humana”
Agrupam-se todas aquelas que justifiquem o Estado como de origem convencional, isto é, como produto da razão humana, são chamadas contratualistas ou pactistas, 
partem de um estudo das primitivas comunidades, em estado de natureza, e através de uma concepção do direito natural, chegam à conclusão de que a sociedade civil (Estado organizado) nasceu de um acordo utilitário entre os indivíduos.
Hugo – Pai do direito internacional, divisão ente direito natural e direito positivo.
Kant – Critica da razão prática, e do juízo, a liberdade de cada um e de todos, a liberdade deve ser garantida pelo Estado. Doutrinou o seguinte: o homem reconhece que é a causa necessária e livre das suas ações (razão pura) e que deve obedecer a uma regra de comportamento preexistente, ditada pela razão prática. “conduze-te de modo tal que a tua liberdade possa coexistir com a liberdade de todos e de cada um.” que lindo cara.. :’)
Hobbes: considerado autor maldito, disse coisas que as pessoas não tinham visto, conceitos negativos, o ser humano é um ser ruim, O Estado é fruto da guerra. O homem não é naturalmente sociável como pretende a doutrina aristotélica, no estado de natureza o homem era inimigo feroz dos seus semelhantes, cada um devia se defender contra a violência dos outros.
Spinoza : Paz, amor, justiça. Ao contrario de Hobbes, ele dizia que o ser humano tem um lado rui, porem devemos levar em questão apenas a paz, o amor e a justiça. Prioriza apenas o lado bom do ser humano.
Locke: opõem-se ao absolutismo de Hobbes, foi o vanguardeiro do liberalismo na Inglaterra, encara o governo como troca de serviços: os súditos obedecem e são protegidos, o Estado não cria a propriedade, mas a reconhece e protege.
Fácil de gravar : Hugo – racionalista (o filosofo) 
Kant – A liberdade (gosto de ser livre) 
Hobbes tudo é ruim (demônio em vida)
Spinoza – tudo é lindo, é bom (anjo bonzinho)
Locke – O governo é massa, se você ajuda o governo, o governo te ajuda (louco) 
CONTRATO SOCIAL
A teoria contratualista, da origem convencional da sociedade humana, partia Hobbes do pressuposto de que o homem, em estado de natureza, era de uma feracidade instintiva impeditiva da convivência pacífica, vivia em estado de luta permanente. O homem é o lobo do homem –foi sua máxima. Consequentemente, os homens realizaram o pacto voluntário constitutivo do Estado, delegando cada um, ao governo organizado, a totalidade dos seus direitos naturais de liberdade e autodeterminação, em benefício da paz social e da segurança de todos.
Ou seja, foi um pacto, um acordo, entre todos, para a paz e a segurança.
Estado Federal (VARIOS ESTADOS MEMBROS)
É aquele que se divide em províncias politicamente autônomas, possuindo duas fontes paralelas de direito publico, uma nacional e outa providencial. Brasil, EUA, México, Argentina e Venezuela são Estados federais.
ENTES FEDERADOS: 
UNIÃO
DISTRITO FEDERAL
ESTADOS MEMBROS
MUNICIPIOS
CARACTERISTICAS DO ESTADO FEDERAL
DISTRIBUIÇÃO DO PODER EM DOIS PLANOS HARMONICOS(RAPARTIÇÃO DE COMPETENCIA)
ORGÃO ENCARREGADO DE RESOLVER PROBEMAS (STF)
COMPOSIÇÃO BICAMERAL DO PODER LEGISLATIVO DA UNIÃO
DIREITOS FUNDAMENTAIS TAXADOS COM CLAUSULAS DE ETERNIDADE (CLAUSULA PÉTREA)
NÃO EXISTE DIREITO DE SECESSÃO (SE SEPARAR), É SÓ O ESTADO QUE DETÉM SOBERANIA
UMA SÓ CIDADANIA PARA TODOS.
Autonomias
Politica – tomada de decisões
Legislativa – elaboração de normas
Administrativa – arrumar a própria casa, Ex concursos públicos
Financeira – grana, criar seus próprios tributos.
Formas de estado
Estados perfeitos : é aqueles que reúne os três elementos constitutivos (população, território e governo) cada um na sua integridade, o elemento governo entende-se como poder soberano irrestrito, é característica de Estado perfeito, a plena personalidade jurídica de direito publico internacional.
Estados imperfeitos: é aquele que, embora possuindo os três elementos, sofre restrição em qualquer um deles. Restrição maior sobre o elemento governo, este Estado tem administração própria, poder de autodeterminação. Não sendo soberano, não é pessoa jurídica de direito publico internacional, logo é imperfeito.
Poder constituinte
É uma função da soberania nacional, é o poder de constituir e reconstituir ou reformular a ordem jurídica estatal. Provem de um estado soberano (a nação ou o povo, nas democracias) que não podendo elabora-la diretamente, em face da complexidade do Estado moderno, o faz através de representantes eleitos e reunidos em Assembleia Constituinte.
CONTRATUALISTAS
ROUSSEAU
LOCKE
HOBBER
ROUSSEAU – CONTRATO SOCIAL--- CONTRATO DA SOCIEDADE ::TROCA DA VONTADE PARTICULAR POR UM SENTIMENTO DE NAÇÃO.
FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO
FEDERAÇÃO- 
Os membros são estados membros (Brasil, Eua)
A nacionalidade é a mesma
Abrange negócios externos e internos
Liguam-se em torno da constituição
Não há possibilidade de rompimento, ou seja não pode se separar, “é membro e acabou porra!”
Não pode ser alterada
CONFEDERAÇÃO:
Os membros são Estados 
Várias nacionalidades (paranaense, catarinense, paulistano)
Atividades limitadas de negócios externos e internos
HANS KELSEN
O DIREITO SE REALIZA POR MEIO DA NORMA JURICA (LEI)
ELE ERA JUDEU
CRIOU A TEORIA PURA DO DIREITO
PROMOVE UM ISOLAMENTO DO ORDENAMENTO JURIDICO
continuação
Liguam-se por um documento internacional 
Existe possibilidade de rompimento do pacto. 
Federação e Confederação são completamente diferentes (federação é o contrario de confederação), então lembre de um, que você já sabe o outro.. rsrs

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