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RADIOPROTEÇÃO EM MEDICINA NUCLEAR

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
CURSO DE TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
DISCIPLINA: MEDICINA NUCLEAR
PROFESSORA: RICARDO
PERÍODO: 4º
Antonio de Pádua Fontinele Rego Junior
RADIOPROTEÇÃO EM MEDICINA NUCLEAR
Medicina Nuclear é uma especialidade médica na qual material radioativo é utilizado para diagnóstico e tratamento de doenças. Pode-se receber uma dose devida às fontes radioativas fora do corpo (exposição externa), ou de material radioativo incorporado ao corpo (exposição interna).
Exposições externas podem ser controladas considerando-se tempo, distância e blindagem: 
Tempo: Para reduzir a dose de radiação, o tempo de permanência em uma área com radiação deve ser o menor possível. O aumento do tempo na área acarreta aumento de dose.
Distância
Se a taxa de dose a 1 m da fonte é de 100 μSv/h, a taxa de dose a 2 m será de 25 μSv/h.
Blindagem: O material de blindagem deve ser adequado para o tipo de radiação, por exemplo: podem ser usados como blindagem para as radiações X e gama.
A autoridade responsável pela regulamentação de áreas que possuem radiação ionizante no Brasil é a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e pela norma NN – 3.01 a CNEN estabelece as diretrizes básicas de Proteção Radiológica, que se aplicam a todas as pessoas que trabalham em uma prática que envolva o manuseio, a produção, a posse e a utilização de fontes, bem como o transporte, o armazenamento e a deposição de materiais radioativos, abrangendo todas as atividades relacionadas que envolvam ou possam envolver exposição à radiação.
Os princípios básicos de Proteção Radiológica são:
I – Justificação
Nenhuma prática ou fonte associada a essa prática será aceita pela CNEN, a não ser que a prática produza benefícios, para os indivíduos expostos ou para a sociedade, suficientes para compensar o detrimento correspondente.
II – Otimização
Em relação às exposições causadas por uma determinada fonte associada a uma prática, salvo no caso das exposições médicas, a proteção radiológica deve ser otimizada de forma que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrência de exposições mantenham-se tão baixas quanto possa ser razoavelmente exeqüível.
II -Limitação de dose individual
A exposição normal dos indivíduos deve ser restringida de tal modo que nem a dose efetiva nem a dose equivalente nos órgãos ou tecidos de interesse, causadas pela possível combinação de exposições originadas por práticas autorizadas, excedam o limite de dose especificado, como mostra na tabela a seguir:
Na medicina nuclear ainda existem as doses por:
Diagnostico: 2 – 5 mSv/exame
Terapia: 50 – 70 mSv/terapia
INSTALAÇÃO FÍSICA
Um projeto adequado de um serviço de medicina nuclear é essencial para garantir a otimização para a prática. A norma CNEN-NE-3.05 estabelece as dependências mínimas para um serviço de medicina nuclear: 
a) sala de espera de pacientes;
b) sanitário exclusivo de pacientes;
c) local para armazenamento de rejeitos radioativos;
d) laboratório de manipulação e armazenamento de fontes em uso;
e) sala de administração de radiofármacos;
f) sala(s) de exame(s);
g) quarto para internação de paciente com dose terapêutica, com sanitário privativo, quando forem aplicadas doses terapêuticas de Iodo131, acima de 1,11 Gbq (30 mCi)
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
O controle da exposição ocupacional pode ser feito dividindo as áreas em três tipos:
Área livre, o risco de exposição deve ser baixo o suficiente para assegurar que o nível de proteção dessa área seja comparado ao nível de proteção de indivíduos do público.
Área controlada está sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a finalidade de controlar as exposições normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das exposições potenciais e devem estar sinalizadas com o símbolo internacional de radiação ionizante, acompanhando um texto descrevendo o tipo de material, equipamento ou uso relacionado à radiação ionizante.
Área supervisionada as condições de exposição ocupacional são mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam normalmente necessárias. 
EQUIPAMENTO
O serviço de medicina nuclear deve possuir no local, em plenas condições de funcionamento, no mínimo os seguintes equipamentos e materiais:
a) Um sistema de aquisição de imagem, para serviços que realizem procedimentos diagnósticos;
b) Calibrador de dose;
c) Monitor de contaminação de superfície;
d) Monitor de taxa de exposição;
e) Equipamentos e materiais de proteção individual;
f) Fontes radioativas de referência para testes periódicos.
O Responsável Legal deve garantir o acesso a um monitor de contaminação de superfície e a um de taxa de exposição reservas em plenas condições de funcionamento
MONITORAÇÃO
Devem ser realizadas monitorações periódicas para assegurar que as rotinas estejam sendo executadas de forma satisfatória. Devem ser realizadas medidas de levantamento radiométrico nas áreas restritas quinzenalmente e medida de contaminação de superfície ao término da jornada de trabalho ou sempre que houver suspeita de contaminação. 
CONCLUSÃO
Conclui-se que aplicações das radiações ionizantes na medicina podem salvar vidas através de radiodiagnóstico e radioterapia. As principais fontes dessas radiações são as radiações emitidas por tubos de raios X, por aceleradores lineares e por radionuclídeos. Entretanto, como essas radiações também produzem danos biológicos, seu uso deve ser feito de forma criteriosa, fazendo levantamento de riscos e benefícios. 
Machado, M.A.D. Revisão: Radioproteção Aplicada à Medicina Nuclear, Associação Brasileira de Física Médica, 2010.

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