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1- a) A cada um dos filhos caberá 1/8 do valor total da herança (ou 1/4 da legítima), ou seja, 20 mil reais, uma vez que o valor da legítima é 80 mil reais.
b) A deserdação de Cláudio não é válida, pois a causa apontada no testamento não está entre aquelas prevista no Art. 1.962 do CC/2002.
c) A herança testamentária deixada a Bruno não será paga ante a sua ineficácia imposta pela redução necessária para preservar a legítima (art. 1.967 caput e parágrafo primeiro do CC/2002)
d) Os legados não serão afetados pela redução, pelo o que serão pagos integralmente.
2- Apesar de o artigo 1796 do Código Civil prever que o prazo para a instauração de inventário do patrimônio hereditário seja de 30 dias, contados da data da abertura da sucessão, com o advento da Lei nº 11.441/2007, que emprestou nova redação ao artigo 983 do Código de Processo Civil, impõe-se promover interpretação sistêmica deste comando legal, que terminou derrogado (revogado parcialmente). Preceitua a nova redação do dispositivo processual: "o processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento da parte". A partir da necessária interpretação sistêmica, o prazo para a abertura do inventário é de 60 (sessenta) dias, contados a partir da abertura da sucessão (morte), e não de 30 dias, como estabelecia a redação originária da Codificação 
Civil. Trata-se de simples incidência do critério hermenêutica da lei especial que afasta a norma geral. Por se tratar de regra de processo civil, o Código Civil é afastado, solucionando o conflito entre as normas. 
3- Inexiste sanção prevista no ordenamento jurídico para o não cumprimento do prazo estabelecido para a abertura de inventário. Não há prescrição, não há decadência, não há perda de direitos. Trata-se, a toda evidência, de um prazo impróprio. A única consequência da perda de prazo para abertura ou conclusão do inventário é a possibilidade de cobrança de multa fiscal, instituída por cada Estado da Federação. O Supremo Tribunal Federal, inclusive, já reconheceu a compatibilidade de tais multas com o sistema constitucional no enunciado da Súmula 542: "não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário". 
4- Diante da inércia dos herdeiros, é o magistrado competente para determinar a abertura ex officio (art. 989, CPC), sendo o prazo para a conclusão, em todos os casos, de 12 meses a contar da instauração, podendo ser prorrogado de ofício ou por requerimento das partes. 
5- Passando a aspectos essencialmente procedimentais, tem-se que o foro onde se abre a sucessão hereditária é o do lugar do último domicílio do de cujus (art. 1785, CC), observando as regras de competência territorial elencadas no art. 96 do CPC, que dispõe sobre foros subsidiários, quais sejam, o da situação dos bens, quando o falecido não possuía domicílio certo, ou do lugar do óbito, quando na situação anterior, possuía bens em diversas localidades. Frise-se que, mesmo se possuidor de nacionalidade estrangeira e falecido no exterior, todos os bens no território nacional serão processados pela autoridade judiciária brasileira (art. 89, II, CPC). 
6- O valor da causa, nesse caso, será de R$ 160.000,00. Acerca das custas processuais e taxas judiciárias incidentes, os valores são determinados pelas leis estaduais 9974/2013 e 4487/1993 respectivamente.
7- Certidões negativas de débito fiscal da União, do Estado e do Município. No Espirito Santo, elas podem ser obtidas no Sitio da Secretária da Fazenda Estadual.
8- De acordo com o art. 12 da lei Estadual nº 10.011/2013 vigente no Estado do Espirito Santo, o valor do ITCMD é de 4%.
9- No Estado do Espirito Santo não existe possibilidade de compensação de ITCMD com precatórios estaduais.
10- Apesar de haver isenções de ITCMD previstas no art 7º da lei 10.011/2013, os dados revelados na situação problema se mostram insuficientes para afirmar ou negar a isenção.

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