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questões civil CESPE (2)


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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. Cargo: JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. Aplicação: 28/04/2019.
QUESTÃO 1 A declaração enganosa de vontade que vise à produção, no negócio jurídico, de efeito diverso do apontado como pretendido consiste em defeito denominado 
A simulação. 1=A § 10 do art. 167 Código Civil lei 10.406/2002
 B erro. Art. 138 CC idéia falsa da realidade, que leva a manifestar a vontade em sentido diverso do que queria manifestar se conhecesse a verdadeira realidade
C dolo. Art. 165 CC é maneira ardilosa, maliciosa, astuciosa, artimanha que uma parte leva a outra a emitir uma vontade que não emitiria, não fosse o erro provocado como manobra para conseguir algo
D lesão. art. 157 CC alguém diante de uma extrema necessidade ou inexperiência assume ou se obriga a algo desproporcional à prestação oposta, gerando uma vantagem extrema do outro sujeito
E reserva mental. Art. 110 CC é a vontade que o sujeito reserva para si, sem declarar
QUESTÃO 2 A multa estipulada em contrato que tenha por objeto evitar o inadimplemento da obrigação principal é denominada 
A multa penitencial. Estipulada para o devedor, que se não cumprir a obrigação paga multa
B cláusula penal. 2=B art. 408 ao 416 Código civil exigível no inadimplemento ou na mora.
C perdas e danos. Valor arbitrado pelo juiz diante dos que sofreram prejuízos provados
D arras penitenciais. Art. 420 CC, para garantir o direito de arrependimento, não haverá devolução do sinal dado ou arras que terá função idenizatória
E multa pura e simples. Imposta nas infrações de certos deveres, não tem relação com o inadimplemento contratual
QUESTÃO 3 A doação de determinado bem a mais de uma pessoa é denominada 
A contemplativa. Realizada conforme o merecimento do donatário
B mista. A prestação é híbrida, devendo verificar a intenção no início do negócio, pois acontece uma doação com semelhança de compra e venda, ex. pagar um valor bem superior ao que vale o objeto
C conjuntiva. 3=C se o contrato não estabelecer quota a divisão é igualitária
D divisível. 
E híbrida. = doação mista
QUESTÃO 4 A aposição de cláusula proibitiva de endosso no título de crédito é considerada pelo Código Civil como 
A nula de pleno direito. 
B não escrita. 4=B art. 890 CC
C anulável. 
D válida, se aceita expressamente pelo tomador. 
E inexistente, se dada no anverso do título. 
PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA – CLASSE A – Padrão I, CESPE 2018, nível superior
QUESTÃO 21
Com base nas disposições do Código Civil a respeito de títulos de crédito, julgue os itens a seguir.
I O endosso feito posteriormente ao vencimento tem efeito de cessão civil. I=certo, O endosso posterior ao vencimento terá os mesmos efeitos do endosso anterior, de natureza e efeitos cambiais,se for realizado antes do protesto, porque, após o protesto, perderá sua finalidade e terá efeitos de cessão civil de crédito.
II A simples assinatura do avalista no anverso do título confere validade ao aval. II=certo § 1 do art. 898 do código civil
III A omissão de requisito legal não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. III=certo, art. 888 Código Civil
Assinale a opção correta.
A Apenas o item I está certo.
B Apenas o item II está certo.
C Apenas os itens I e III estão certos.
D Apenas os itens II e III estão certos.
E Todos os itens estão certos.
QUESTÃO 22
Paulo tem uma dívida de R$ 1.000 com Pedro; este, por sua vez, também tem uma dívida de R$ 1.000 com Paulo, de modo que ambas as dívidas são líquidas e exigíveis.
Nesse caso, a extinção da obrigação poderá ocorrer por
A dação. O credor pode consentir receber prestação diversa da que lhe é devida, art. 356 código civil
B compensação. 22=B art. 369 do código civil
C sub-rogação. Há substituição nos direitos creditórios por alguém que paga a dívida de outro ou emprestou quantia necessária para pagamento que satisfez o credor. O devedor fica devendo àquele que pagou a dívida, art. 346 Código civil. Exemplo: filho deve ao pai, pai morre logo filho torna-se devedor de si mesmo por ser herdeiro;
D confusão. Na mesma pessoa se encontra as qualidades de credor e devedor na mesma obrigação, art. 381 do código civil. 
E imputação. Direito de indicar qual o pagamento quando a pessoa está obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza a um só credor, art. 352 do códico civil
QUESTÃO 23
Um cliente de uma instituição bancária foi contatado, por mensagem via aplicativo de celular, pelo seu gerente, para que autorizasse a transferência de determinada quantia em dinheiro da
conta-corrente para uma aplicação no mercado financeiro. Seis meses após ter permitido essa operação, o cliente constatou que não existia o investimento e não localizou o dinheiro disponibilizado. Solicitou, então, ao gerente que o valor fosse restituído à conta-corrente, mas ele recusou-se a fazê-lo. Nessa situação hipotética, poderá haver responsabilização pessoal
do gerente, uma vez que este feriu a boa-fé objetiva pelo instituto
A da exceção dolosa. Ou “Exceptio Doli” a boa-fé objetiva não se observa quando uma parte do contrato vale de atitude dolosa com o intuito de não preservar legítimos interesses, mas, sim, prejudicar a parte contrária”, ex. no art. 940 do código civil
B do tu quoque. 23=B, “tu quoque” parte que conscientemente desrespeita um contrato não pode pretender exigir da outra parte que respeite esse mesmo contrato.Destina evitar um comportamento duplo: um de acordo com a norma e em sequência, um outro conflitante com o primeiro. Impede que o violador de uma norma pretenda valer-se posteriormente da mesma norma antes violada para exercer um direito ou pretensão. Aparece no art. 565 do código processo penal, que é aplicado pelo STJ.
C da surrectio. O comportamento de uma das partes no contrato faz presumir (nascimento de um direito )na outra um direito ou conteúdo jurídico não avençado, não firmado, não estabelecido entre as partes. Segundo o instituto da suppressio, o não exercício de direito por seu titular, no curso da relação contratual, gera para a outra parte, em virtude do princípio da boa-fé objetiva, a legítima expectativa de que não mais se mostrava sujeito ao cumprimento da obrigação, presente a possível deslealdade no seu exercício posterior.
D da supressão.ou “supressio” fenômeno da perda (perda de um direito), supressão de determinada faculdade jurídica pelo decurso do tempo, exemplo art. 330 + 394 do código civil (pagamento reiterado em lugar diferente do contrato faz presumir renúncia do credor ao direito pactuado
E do venire contra factum proprium. Também visa coibir prática de atos contraditórios, os comportamento isolados não são indevidos, visualiza a irregularidade quando analisados em conjunto. O contratante não pode agir de forma confusa e sem a lógica que decorre o contrato, protege para que uma parte não exerça posição jurídica em contradição com o comportamento assumido.Ex. art. 973, 330, 175 do código civil.
QUESTÃO 24
Considere que, após declarada a insolvência do devedor, este tenha falecido. De acordo com a legislação pertinente, nesse caso, o crédito que primariamente goza de privilégio geral é o de
A impostos devidos à fazenda pública. No ano corrente e no ano anterior, art. 965 VI CC
B salários de empregados domésticos. Nos derradeiros 6 meses de vida, art. 965 VII CC
C despesas de funeral. Art. 965 I Código Civil
D gastos necessários à mantença da família do devedor. No trimestre anterior ao falecimento, art. 965 V CC
E despesas com o luto do cônjuge sobrevivo, caso exista. Art. 965 III código civil
QUESTÃO 25
Uma pessoa compareceu a um cartório de registro de imóveis para registrar escritura pública de venda e compra de um apartamento. Na ocasião, o oficial verificou que o imóvel não estava registrado em nome do outorgante. De acordo com a Lei n.º 6.015/1973, que dispõe sobre registros públicos, o oficial deverá exigir o registro do título anterior, em razão do princípio da
A legalidade.
B fé pública.
C especialidade.
D prioridade.
E continuidade. 25=E Art. 197 
QUESTÃO 27
Após ter adquiridoum lote a ser pago em prestações, o
comprador verificou que o loteamento não se encontrava registrado.
Nessa situação hipotética, a lei que dispõe sobre o parcelamento do
solo urbano indica que o adquirente do bem deve
A comunicar o fato ao Ministério Público.
B registrar ocorrência policial.
C exigir do loteador a anulação do contrato.
D notificar o fato ao órgão municipal competente.
E suspender o pagamento das prestações. 27=E e notificar o loteador para suprir a falta art. 38 da Lei 6.766/1979
QUESTÃO 28
Leonardo, proprietário de uma chácara, contratou Tadeu para trabalhar como caseiro, oferecendo-lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá ser prestado. Nessa situação hipotética, caso ocorra o esbulho da posse da chácara durante uma viagem de férias de Leonardo, Tadeu
A terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque detém a posse direta da chácara. Posse direta tem a coisa em seu poder, poder de uso (posse direta = usa diretamente o bem; posse indireta = poder de uso, dispor, aliena)
B terá legitimidade para ingressar com ação possessória, pois, nessa situação, a posse é pro diviso. Posse “pro diviso” cada compossuidor (baseado em simples divisão fática) tem uma parte do bem (parte certa e determinada da coisa)
C terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque a situação fática constitui composse. Situação em que coisa indivisa (da mesma posse, da mesma coisa como um todo) é exercida por mais de um sujeito. Art. 1.199 CC
D não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a sua posse é mera detenção. 28=D, art. 1198 + 1.208 do código civil, pela teoria subjetivista ocorre ausência de “animus domini” = vontade de ser dono da coisa, por não ter o domínio não tem como proteger a coisa. Detenção é uma situação que a lei determina que não há posse.
E não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, porque tem somente posse mediata do bem. Posse indireta ou mediata ou autônoma, posse direta ou imediata.
QUESTÃO 29
No curso de um contrato administrativo decorrente de regular procedimento licitatório, houve o desenquadramento da sociedade contratada como microempresa, por esta auferir receita
bruta superior ao limite legal estabelecido para empresas dessa natureza. Nessa situação hipotética, o contrato administrativo deverá
A ser revisto, depois de notificada a contratada.
B ser alterado quanto à forma de pagamento.
C continuar vigente na forma como pactuado. 29=C § 3 do art. 3 LC 123 de 14 dezembro 2006
D seguir com plenos efeitos, desde que seja provada a imprescindibilidade da sua manutenção.
E ser rescindido por superveniente quebra da isonomia entre os sujeitos que concorreram no processo licitatório.
QUESTÃO 30
Um sócio de determinada sociedade limitada decidiu ceder as suas quotas empresariais. Contudo, no ato constitutivo dessa sociedade, não fora estipulada a forma de cessão de quotas. Nessa situação hipotética, o referido sócio
A poderá realizar a cessão a qualquer um dos sócios. 30=A Art. 1.057 do código civil
B deverá dar preferência ao sócio que detiver mais cotas na sociedade.
C deverá ter a anuência da maioria dos sócios.
D poderá ceder suas cotas a qualquer um dos sócios; porém, se outro sócio se opuser, a eficácia do ato de cessão será obstada.
E deverá distribuir as quotas proporcionalmente entre os sócios que indicarem interesse.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
QUESTÃO 31
No âmbito do processo civil, o princípio da inércia da prestação jurisdicional impede que o juiz conheça e declare de ofício
A a existência da litispendência. Art. 337 VI + § 5 Lei 13.105/2014
B a prescrição. Pode ser conhecida de ofício por ser exceção substancial (versa sobre matéria de defesa do mérito)
C a incompetência territorial. 31=C a incompetência absoluta é declarada de ofício, § 1 do art. 64 da Lei 13.105/2015, § 5 do art. 337 excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa
D a incapacidade processual da parte. Art. 337 IX + § 5 da Lei 13.105/2015
E os honorários advocatícios de sucumbência. "A condenação ao pagamento da verba honorária deve ser fixada ex officio pelo juiz: ‘A determinação constante do art. 20 [do CPC/73, correspondente ao art. 85, § 17 do CPC/15], para que o órgão judicial fixe a sucumbência devida pela parte vencida, importa em que deve fazê-la de ofício, sem necessidade de provocação’ (STJ, REsp 237.449/SP, 4ª T., rel. Min. Aldir Passarinho Junior)."
QUESTÃO 32
Assinale a opção que indica matérias que, se não forem argüidas pelo réu em preliminar de contestação, ficarão sujeitas à preclusão.
A litispendência e coisa julgada
B convenção de arbitragem e nulidade de citação 32=B, §§ 5 e 6 do art. 337 + 278 Lei 13.105/2015 a doutrina ensina que toda matéria de defesa deve ser argüida em contestação sob pena de preclusão. 
C inépcia da petição inicial e incompetência absoluta
D defeito de representação e conexão
E incompetência relativa e falta de interesse processual
Observação: são matérias sujeitas a preclusão por parte do réu: alegar abusividade da cláusula de foro § 4 do art. 63; nulidade deve ser alegada na primeira oportunidade em que tiver que falar, exceção matérias juiz deve pronunciar de ofício art. 278; valor atribuído a causa pelo autor art. 293; não pode discutir no processo questões já decididas art. 507 todos artigos da Lei 13.105/2015 NCPC
QUESTÃO 33
Às advocacias públicas municipais é garantido que
A o prazo para recorrer de decisões inicie-se no dia útil seguinte ao da publicação do ato jurisdicional, que deve ocorrer no diário oficial. Da intimação pessoal que se fará por carga, remessa ou meio eletrônico. Art. 183 da Lei 13.105/2015
B o prazo para recorrer será contado em dobro, e o para contestar, em quádruplo. Prazo em dobro para todas as manifestações processuais, art. 183 CPC Lei 13.105/2015
C o prazo para praticar ato processual será contado em dobro, mesmo em se tratando de prazos próprios que sejam expressamente determinados na legislação.
D o prazo para praticar ato processual será de dez dias, desde que inexista previsão legal ou prazo determinado pelo juiz dispondo de outra forma. 33=D Interpretação do § 3 do art. 218 com 183 Lei 13.105/2015 prazo é de 5 dias, como é advocacia pública tem prazo em dobro.
E o prazo para recorrer será computado a partir da juntada do mandado de intimação da parte assistida pela advocacia pública aos autos. Da intimação pessoal da parte, art. 183 da Lei 13.105/2015
QUESTÃO 34
De acordo com a Lei n.º 12.153/2009, os juizados especiais da fazenda pública têm competência para processar e julgar
A ação de desapropriação de imóvel cujo valor não exceda sessenta salários mínimos. Não estão incluídas, art. 2 § 1 I 
B ação cujos sujeitos ativos sejam entes públicos da administração pública direta, autárquica e fundacional dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Não consta, art. 2 
C ação rescisória para desconstituir as suas próprias decisões de mérito. Não consta
D ação de improbidade administrativa praticada por secretário municipal, cujo valor do dano ao erário não ultrapasse sessenta salários mínimos. Não estão incluídas, § 1 do art. 2 
E mandado de segurança contra suas decisões interlocutórias proferidas, haja vista a irrecorribilidade imediata de decisões dessa natureza. 34=E Só há recurso contra sentença, art. 4; não há reexame necessário Art. 11; 
QUESTÃO 35
Roberto ajuizou ação de indenização por danos materiais e morais contra um município. Após o regular processamento da ação, o juízo de primeiro grau julgou procedente o pedido e condenou o município a pagar o equivalente a noventa salários mínimos a Roberto. O condenado interpôs recurso, mas o tribunal manteve a sentença, e o processo transitou em julgado. Em razão do não cumprimento espontâneo da condenação, Roberto apresentou
petição de cumprimento de sentença. Caso a petição apresentada por Roberto esteja regular, o juiz determinará a
A citação da procuradoria para, no prazo de trinta dias, promover o pagamento do valor da obrigação ou para apresentar embargos, sob pena depenhora de bens. Os bens públicos são impenhoráveis
B intimação da procuradoria para, no prazo de quinze dias, promover o pagamento do valor da obrigação, sob pena de incidência de multa no percentual de 10%.prazo é 30 dias, não incide a multa. Art. 535 “caput” + § 1 do art. 534 Lei 13.105/2015
C intimação do prefeito municipal para, no prazo de quinze dias, pagar o valor da obrigação ou incluir no orçamento municipal do ano seguinte o valor da condenação acrescido de multa no
percentual de 10%. Será intimada na pessoa do seu representante judicial, art. 535 CPC
D expedição imediata de ordem de pagamento de precatório no valor da condenação, acrescido de multa no percentual de 10%. Não incide a multa § 2 do art. 534 CPC
E intimação da procuradoria para, no prazo de trinta dias, promover o pagamento do valor da obrigação ou para apresentar impugnação, o que, caso não seja feito no prazo legal, ensejará a expedição de ordem de pagamento de precatório. 35=E art. 535 + § 3 I da Lei 13.105/2015
QUESTÃO 36 *Questão anulada
A procuradoria de determinado município ingressou em juízo com pedido de concessão de tutela antecipada de urgência, de caráter antecedente, tendo apresentado todos os requisitos formais da petição inicial, mas não indicado o pedido de tutela final, que, segundo a procuradoria, seria feito por aditamento da petição inicial no prazo legal. Ao apreciar o pedido de tutela antecipada, o juiz o deferiu e concedeu prazo de trinta dias para a parte autora indicar o pedido de tutela final. Nesse caso, a falta de aditamento da petição inicial com o pedido de tutela final conforme o prazo estabelecido implicará a
A extinção do processo, com resolução de mérito e a revogação da tutela antecipada concedida. O processo será extinto sem resolução de mérito, § 2 do art. 303 Lei 13.105/2015
B extinção do processo, sem resolução de mérito, mas permanecendo em vigor a tutela antecipada concedida. B= pode ser certa conforme art. 304 e seus §§§ Lei 13.105/2015
C suspensão do processo pelo prazo máximo de um ano, ou até a realização do aditamento, caso ocorra dentro desse limite de tempo, ficando a tutela antecipada também suspensa.
D extinção do processo, sem resolução de mérito, com revogação da tutela antecipada e aplicação de multa ao autor, por este ter tentado contra a dignidade da justiça. A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidade § 3 do art. 304 Lei 13.105/2015 NCPC
E continuação do processo, devendo o autor aditar a petição inicial a qualquer tempo, desde que o faça antes da citação do réu, sob pena de revogação da tutela antecipada e extinção do
processo, sem resolução de mérito. O processo será extinto sem resolução de mérito § 3 do art. 303 Lei 13.105/2015
QUESTÃO 38
Julgue os próximos itens, relativos a recursos cíveis.
I Cabe recurso extraordinário, mas não recurso especial, contra as decisões das turmas recursais que julguem recurso inominado cível. I= certo, do recurso inominado decidido pela Turma Recursais são cabíveis somente os embargos declaratórios e o recurso extraordinário. Enunciado 63 do FONAJE + Não cabe embargos declaratórios contra acórdão ou súmula na hipótese do art. 46 da Lei 9.099/1995 com finalidade exclusiva de prequestionamento, para fins de interposição de recurso extraordinário (enunciado 125 FONAJE XXI encontro Vitória/ES)
II O agravo de instrumento é o recurso cabível para atacar decisão que julgue embargos à arrematação e embargos à adjudicação. Cabe agravo de instrumento contra decisão que indefere gratuidade de justiça desde não seja decidida na sentença; situações art. 485 CPC quando o juis decide sem resolver mérito da questão; art. 487 II e III situação em que o juiz decide resolvendo o mérito da questão; decisões parciais juiz quanto ao mérito § 5 do art. 356; decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias de urgência ou da evidência art. 937 VIII; rol do artigo 1.015 Lei 13.105/2015; arrematação poderá ser invalidade por ação autônoma § 4 do art. 903 +Art. 1.015 Lei 13.105/2015
III O recurso de apelação é o instrumento processual adequado para impugnar tanto o julgamento antecipado de mérito quanto o julgamento antecipado parcial de mérito. Agravo de instrumento, art. 1.015 II Lei 13.105/2015
IV Não cabe recurso contra decisão do relator que, em sede de agravo de instrumento, tenha concedido antecipação de tutela recursal em favor do agravante. Decisões interlocutórias que versem sobre tutelas provisórias, cabe agravo de instrumento, art. 1.015 Lei 13.105/2015
Assinale a opção correta.
A Apenas o item I está certo. 38=A
B Apenas o item II está certo.
C Apenas os itens I e IV estão certos.
D Apenas os itens II e III estão certos.
E Apenas os itens III e IV estão certos.
QUESTÃO 39
Felipe é casado com Ana há cinco anos e pretende ajuizar ação referente a direito real imobiliário. Nessa situação hipotética, para a propositura da ação, o consentimento de Ana será
A dispensável, haja vista o tempo de união do casal.
B indispensável, caso eles sejam casados pelo regime de separação absoluta de bens. Não precisa do consentimento do cônjuge quando casados sob regime de separação absoluta de bens. Art. 73 “caput” da lei 13.105/2015
C dispensável, caso eles sejam casados pelo regime de comunhão universal de bens.
D indispensável, caso eles sejam casados em regime matrimonial diverso do de separação absoluta de bens. 39=D Art. 73 da Lei 13.105/2015 “o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
E dispensável, independentemente do regime matrimonial do casal.
QUESTÃO 40
Lucas, fiador de Sérgio e réu em um processo referente ao bem resguardado pela fiança, pretende que Sérgio também figure no polo passivo dessa demanda. Nessa situação hipotética, a modalidade de intervenção de terceiros que Lucas deve requerer é
A a assistência simples. Atua como auxiliar da parte principal, exercendo os mesmos poderes e sujeita aos mesmo ônus processuais. Art. 121 Lei 13.105/2015
B a denunciação da lide. Para o alienante imediato para exercer direitos da evicção e ao obrigado por lei ou contrato de indenização em ação regressiva, art. 125 I e II Lei 13.105/2015
C o chamamento ao processo. 40=C é admissível quando requerido pelo réu do afiançado, na ação em que o fiador for réu, art. 130 I da Lei 13.105/2015
D o incidente de desconsideração da personalidade jurídica. Instaurado a pedido da parte ou do ministério público quando há confusão patrimonial, abuso de finalidade de personalidade jurídica arts. 133 ao 137 da Lei 13.105/2015
E o amicus curiae. Admissão de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade com representatividade, para opinar, em matérias relevantes, especificidade temática ou a repercussão social da controvéris o juiz ou relator pode admitir. Art. 138 Lei 13.105/2015
QUESTÃO 41
O advogado de Fernando em determinado processo faleceu enquanto a ação ainda tramitava, e Fernando perdeu o prazo para indicação de novo procurador. No momento, está em curso um prazo processual para a parte contrária a Fernando, que é ré na demanda. Considerando essa situação hipotética e as disposições processuais, assinale a opção correta.
A Fernando poderá prosseguir no processo sem advogado.
B Fernando terá nova oportunidade de indicar outro mandatário após o fim do prazo processual que está em curso. Não terá
C Eventual pedido realizado pela parte contrária deverá ser deferido pelo juízo, uma vez que Fernando está sem advogado e se omitiu em constituir novo mandatário. Não será deferido
D O processo deverá ser extinto sem resolução de mérito, porque Fernando não constituiu novo advogado após seu patrono ter falecido. 41=D se morre o advogado da parte autora o processo extinguirá sem resolução de mérito se não constituir novo mandatário em 15 dias, morrendo advogado do réu processo prossegue à revelia, § 3 do art. 313 Lei 13.105/2015
E Os efeitos da revelia deverão ser declarados, haja vista aomissão de Fernando em indicar novo mandatário. Revelia é para a parte ré § 3 do art. 313 Lei 13.105/2015
QUESTÃO 42
Luiza moveu ação contra Oliver, que não compareceu, injustificadamente, à audiência de conciliação. Conforme os dispositivos que regem o procedimento processual comum, a ausência de Oliver
A ensejará a presunção de que as alegações formuladas por Luiza são verdadeiras.
B impedirá a realização de audiência de instrução e do julgamento.
C não implicará qualquer sanção.
D motivará a extinção do processo, sem resolução de mérito.
E implicará sanção de multa a ele. 42=E multa de até dois 2% da vantagem econômica pretendia ou do valor da causa. § 8 do art. 334 da Lei 13.105/2015: § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. 
QUESTÃO 43
O pedido de gratuidade da justiça pode ser feito
A em contestação, apenas, e, se deferido em favor do réu, o eximirá do pagamento de honorários advocatícios decorrentes da sucumbência.
B em recurso, apenas, e, se deferido, afastará a responsabilidade da parte ré pelo pagamento de taxas e custas judiciais. Inicial, contestação, ingresso de terceiro e recurso art. 99 da Lei 13.105/2015
C na inicial ou na contestação, porém, mesmo que deferido, não afastará das partes a responsabilidade pelos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência. 43=C § 2 do art. 98 da Lei 13.105/2015
D na inicial, apenas, porém, mesmo que deferido, não afastará do autor a responsabilidade pelas despesas processuais.
E na inicial ou em recurso, apenas, e, se deferido, afastará a responsabilidade das partes pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência.
QUESTÃO 44
Silvino, pai de Fábio, era parte em um processo e morreu durante o curso da demanda. Fábio, por ter interesse no prosseguimento da ação, optou por suceder ao pai como parte no processo. A sucessão referida na situação hipotética deverá ser feita por
A pedido de oposição. Quem pretender coisa ou direito que controvertem autor e réu. Art. 682 Lei 13.105/2015
B oposição de embargos de terceiros. Não sendo parte no processo sofre constrição ou ameaça de constrição sobre bens ou direito incompatível com o ato constritivo, art. 674 CPC
C pedido de substituição processual. Há discussão doutrinária para diferenciar substituição processual (uma parte pleiteia em nome próprio direito alheio ex. ação popular, sindicato em ação sindicalizados) de sucessão (troca das partes no processo)
D pedido de habilitação. 44=D art. 687 ao 692 da Lei 13.105/2015 CPC
E ajuizamento de ação sucessória. Somente casos expressos em lei permite sucessão voluntária das partes, art. 108 ao 112 CPC
QUESTÃO 45
Gabriel e Mateus envolveram-se em uma colisão no trânsito com seus respectivos veículos. Como eles não chegaram a um acordo, Mateus decidiu ingressar com ação judicial contra
Gabriel. Conforme o Código de Processo Civil, o foro competente para processar e julgar a referida demanda é o do
A domicílio de Gabriel.
B domicílio de Gabriel ou do local do fato.
C domicílio de Gabriel ou de Mateus. 
D domicílio de Mateus ou do local do fato. 45=D inciso V do art. 53 da Lei 13.105/2015 CPC
E local de registro do veículo de Mateus.
ASSISTENTE SOCIAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA NÍVEL SUPERIOR FUB CESPE 2018 aplicação 16/12/2018
A respeito de conciliação e mediação de conflitos, julgue os itens subsequentes. 
85 No âmbito da administração pública, mediação de conflitos consiste em atividade técnica exercida por profissional qualificado, imparcial, nomeado por juiz de direito e independente das partes, com poder decisório, que auxiliará e estimulará a identificação e o desenvolvimento de soluções consensuais. 85=errado, é auxílio do juiz que dirigirá o processo, art. 139 da Lei 13.105/2015
86 Os princípios da mediação de conflitos incluem a isonomia entre as partes, a informalidade, a confidencialidade, a autonomia de vontade das partes e a boa-fé. 86=certo
87 O mediador poderá atuar como árbitro e(ou) como testemunha, mesmo em processo judicial pertinente a conflito em que tenha atuado como mediador. 87=errado, não podem depor art. 165 § 3 + art.166 § 2 + da Lei 13.105/2015
88 Independência e autonomia são princípios que regem a atuação de conciliadores na área judicial. 88=certo, art. 166 da Lei 13.105/2015
Tribunal de Justiça do Paraná – Juiz aplicada 10 de março de 2019 CESPE
QUESTÃO 1 Para ajudar a custear o tratamento médico de seu filho, José resolveu vender seu próprio automóvel. Em razão da necessidade e da urgência, José estipulou, para venda, o montante de 35 mil reais, embora o valor real de mercado do veículo fosse de 65 mil reais. Ao ver o anúncio, Fernando ofereceu 32 mil reais pelo automóvel. José aceitou o valor oferecido por Fernando e formalizou o negócio jurídico de venda. Conforme o Código Civil, essa situação configura hipótese de 
A lesão, sendo o negócio jurídico anulável. 1=A art. 157
B dolo, podendo José pedir somente indenização por perdas e danos. No dolo o negócio pode ser realizado, embora por outro modo = dolo acidental, podem ser anuláveis. Arts 145 ao 150 CC
C lesão, podendo José pedir somente indenização por perdas e danos. 
D dolo, sendo o negócio jurídico anulável. 
QUESTÃO 2 De acordo com o Código Civil, nas consignações em pagamento, o ato de depósito efetuado pelo devedor faz cessar 
A os riscos, mas os juros da dívida continuam a correr até a declaração de aceitação do credor. 
B os riscos e os juros da dívida, podendo o devedor requerer o levantamento do depósito mesmo após a aceitação do credor. 
C os juros da dívida e impede o levantamento do valor depositado pelo devedor até que seja aceito ou impugnado pelo credor. 
D os riscos e os juros da dívida; uma vez declarada a aceitação pelo credor, o depósito não mais pode ser levantado pelo devedor. 2=D, arts. 337 ao 339 do CC
QUESTÃO 3 Eduardo, na qualidade de pai registral, ajuizou ação de anulação de registro de nascimento, tendo como fundamento um exame de DNA comprobatório de ausência de vínculo genético entre ele e o filho registrado. Nessa situação hipotética, à luz do entendimento jurisprudencial do STJ, o magistrado deverá 
A considerar suficiente a comprovação da ausência de vínculo genético entre Eduardo e o filho registrado e declarar a anulação do registro de nascimento. 
B considerar irrelevante o resultado do exame de DNA, uma vez que o registro de nascimento, após formalizado, não é passível de anulação. 
C reconhecer como nulo de pleno direito o registro de nascimento. 
D exigir, além do exame de DNA, prova robusta de que Eduardo fora induzido a erro ou coagido a registrar o filho de outrem como seu. 3=D TERCEIRA TURMA. PATERNIDADE SOCIOAFETIVA. INTERESSE DO MENOR.O registro espontâneo e consciente da paternidade - mesmo havendo sérias dúvidas sobre a ascendência genética - gera a paternidade socioafetiva, que não pode ser desconstituída posteriormente, em atenção à primazia do interesse do menor. A Min. Relatora consignou que, no caso, apesar de lamentável a falta de convivência entre o pai e a criança, tal situação não é suficiente para rediscutir o registro realizado de forma consciente e espontânea. Ressaltou, ainda, que o reconhecimento de inexistência de vínculo genético não pode prevalecer sobre o status da criança (gerado pelo próprio pai registral há mais de 10 anos), em atenção à primazia do interesse do menor. Ademais, a prevalência da filiação socioafetiva em detrimento da verdade biológica, no caso, tão somente dá vigência à cláusula geral de tutela da personalidade humana, que salvaguarda a filiação como elemento fundamental na formação da identidade do ser humano. Precedente citado: REsp 1.259.460-SP, DJe 29/6/2012. REsp 1.244.957-SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 7/8/2012. Informativo n0 0436. Período: 24 a 28 maio de 2010
QUESTÃO 4 Fábio e Elianaforam casados e tiveram um filho chamado Enzo. Após terem se divorciado, foi determinado judicialmente que ambos teriam a guarda do menino. Alguns meses após a separação, durante uma discussão por questões financeiras, Fábio chamou Eliana de prostituta, por ela estar em um novo relacionamento, e a agrediu, causando-lhe lesão corporal de natureza grave. À luz do Código Civil, é correto afirmar que Fábio 
A poderá perder o poder familiar de Enzo por decisão judicial. 4=A, art. 1.588 do CC
B poderá perder o poder familiar de Enzo somente se comprovado que ele agrediu também o menino. 
C não poderá perder o poder familiar de Enzo, somente a sua guarda. 
D não poderá perder nem o poder familiar de Enzo, nem a sua guarda. 
QUESTÃO 5 Júlia e Leandro casaram-se no regime obrigatório de separação de bens. Enquanto estavam casados, Leandro recebeu um terreno a título de doação, e, alguns meses depois, ele faleceu. Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, à luz do entendimento jurisprudencial, para fins de partilha, os bens adquiridos na constância do casamento 
A não se comunicam entre Júlia e Leandro, exceto o terreno doado. 
B não se comunicam entre Júlia e Leandro, ainda que seja comprovado o esforço comum para sua aquisição. 
C comunicam-se entre Júlia e Leandro, inclusive o terreno doado. 
D comunicam-se entre Júlia e Leandro, desde que comprovado o esforço comum para sua aquisição. 5=D, súmula 377 do STF com REsp 1689152 DJe 22/11/2017. “bens adquiridos na constância da união estável devem ser partilhados de forma igualitária. Necessidade de demonstração do esforço comum”. Regime de separação obrigatória de bens = separação legal
QUESTÃO 6 Com relação aos efeitos da posse, 
A o possuidor de boa-fé responde, em regra, pela perda ou deterioração da coisa, independentemente de lhe ter ou não dado causa. Não responde art. 1.217 CC
B o possuidor de má-fé responde pela perda e deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se comprovar que elas ocorreriam mesmo que ele não estivesse no exercício da posse. 6=B art. 1.218 do CC
C o possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa somente se comprovar que elas ocorreriam mesmo que ele não estivesse no exercício da posse. Responde só pelas que der causa, art. 1.217
D o possuidor de má-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, salvo se acidentais
QUESTÃO 7 Uma empresa contratou uma transportadora para a prestação de serviço de transporte de carga altamente valiosa. A transportadora, por sua vez, não contratou seguro contra perdas e danos que poderiam ser causados à carga transportada, embora o contrato firmado pela transportadora tivesse estipulado a obrigatoriedade de seguro com tal cobertura. A carga era transportada em trajeto conhecido e em horário com intenso tráfego, quando o veículo que a transportava foi interceptado por assaltantes à mão armada, que roubaram toda a carga. Em decorrência desse fato, a empresa contratante ajuizou ação de reparação de danos em desfavor da transportadora. À luz do entendimento jurisprudencial, nessa situação hipotética, 
A não há responsabilidade civil da transportadora, pois o roubo à mão armada constitui motivo de força maior. 
B há responsabilidade civil da transportadora, desde que seja demonstrado que ela não adotou medidas razoáveis de cautela, como a contratação do referido seguro. 7=B, se o transportador não adotou as cautelas necessárias responderá por danos decorrentes do roubo de carga. Quarta turma. Informativo 0504 Período de 10 a 19 de setembro de 2012. REsp976.564-SP, julgado em 20/09/2012; as empresas de transporte são obrigadas a contratar o seguro de responsabilidade civil disposto no art. 10 do Dec. 61.867/1967, decisão no REsp 663.356-SP julgado em 19/8/2010
C não há responsabilidade civil da transportadora, pois, ao ter realizado o transporte em trajeto conhecido e em horário com intenso tráfego, adotou medidas razoáveis de cautela. 
D há responsabilidade civil da transportadora, sendo suficiente para sua configuração a previsibilidade abstrata de risco de roubo da carga transportada. 
QUESTÃO 8 Na venda de coisa móvel com reserva de domínio, a transferência da propriedade ao comprador ocorre 
A a qualquer tempo, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 
B com o pagamento integral do preço, não respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 
C com o pagamento integral do preço, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 8=C, arts. 521 com 524 do CC
D a qualquer tempo, respondendo o comprador pelos riscos da coisa a partir de quando esta lhe for entregue. 
QUESTÃO 9 Conforme os direitos da personalidade, a disposição do próprio corpo é 
A permitida, se por vontade pessoal e para fins científicos, ainda que implique em diminuição da integridade física. Art. 13 CC
B proibida para fins de transplante, ainda que a disposição seja parcial. É permitida. Parágrafo único do art. 13 CC
C permitida, após a morte, para fins científicos e de forma gratuita. 9=C art. 14 do CC
D proibida, após a morte, se parcial e com fins altruísticos. Art. 14 CC
QUESTÃO 10 Após o falecimento dos pais, uma criança de dez anos de idade foi colocada sob tutela de sua avó, de sessenta e cinco anos de idade, já que constitui parente de grau mais próximo. Em relação à tutela dessa criança, considerando-se as disposições legais, é correto afirmar que a avó 
A poderá se escusar da tutela, sob a alegação de ser aposentada. 
B poderá se escusar da tutela, sob o fundamento de ser maior de sessenta anos. 10=B, art. 1.736 inciso II do CC
C não poderá se escusar da tutela, já que é o parente de grau mais próximo da criança. 
D não poderá se escusar da tutela, uma vez que tal ato é vedado pela legislação vigente. 
Tribunal de Justiça do Paraná – Juiz aplicada 10 de março de 2019 CESPE
QUESTÃO 11 À luz do entendimento jurisprudencial do STJ a respeito de aplicação da lei processual, de atos processuais e de execução fiscal, julgue os itens a seguir. 
I Nos processos judiciais, a fixação de honorários advocatícios sucumbenciais é regida pela lei vigente na data de prolação da sentença. I=Certo Quarta Turma. Resp 1.753.990-Df julgado em 09/10/2018, DJE 11/12/2018 “com o julgamento da apelação, o Tribunal de origem entendeu improsperável o pleito de reforma da sentença, momento a partir do qual passou estar configurada a hipótese de estabelecimento de honorários de sucumbência, em face da extinção da execução, após a apresentação de defesa do executado...o mero fato de não ter havido, em primeira instãncia, fixação de verba honorária, não autoriza que deixe de ser aplicado o art. 85, § 20 do CPC a partir da apelação, quando, extinta a relação processual, houver advogado constituído nos autos pela parte vitoriosa” Informativo 0617 publicado 9 de fevereiro de 2018
II O prazo recursal da parte que for intimada, por oficial de justiça, a respeito de decisão judicial se inicia na data de cumprimento do mandado, e não com a juntada do mandado ao processo. Art. 254 com o art. 275 § 20 do CPC
III Na execução fiscal, o prazo de um ano de suspensão do processo, previsto na Lei de Execução Fiscal, e da respectiva prescrição intercorrente se inicia automaticamente na data de ciência da fazenda pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido. §§ 20 e 40 do art. 40 da Lei 6.830/1980 REsp 1.340.553-RS julgado em 12.09/2018, DJe 16/10/2018. .Informativo 0635 de 9 de novembro de 2018. Temas 567 e 569
Assinale a opção correta. 
A Apenas os itens I e II estão certos. 
B Apenas os itens I e III estão certos. 
C Apenas os itens II e III estão certos. 
D Todos os itens estão certos. 
QUESTÃO 12 Paulo requereu o cumprimento provisório da sentença que condenou Fernando a lhe pagar a quantia de cinquenta mil reais em uma demanda que tramitou pelo procedimento comum. À petição em que requereu o início do cumprimentode sentença, Paulo juntou cópia da decisão exequenda, certidão de interposição do recurso de Fernando não dotado de efeito suspensivo e outros documentos necessários ao cumprimento. Ele, ainda, requereu ao juízo no qual o título foi formado que: i) o cumprimento de sentença fosse remetido ao juízo da localidade onde Fernando possui bens; ii) fossem fixados honorários para a fase de cumprimento de sentença; iii) fosse imposta multa por eventual inadimplemento de Fernando; iv) dispensassem-no do pagamento de caução, em razão da sua situação de necessidade, que foi demonstrada. 
Com relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que 
A o pedido de remessa à localidade onde Fernando possui bens deve ser rejeitado, porque o cumprimento de sentença é de competência exclusiva do juízo que profere a sentença. 
B não cabe o arbitramento de honorários na fase de cumprimento provisório da sentença, porque essa fase processual é um ato facultativo de Paulo. Cabe, § 20 do art. 520 do CPC
C Fernando poderá depositar o referido valor com o único intuito de evitar a incidência da multa, ato que não será tido como incompatível com o recurso interposto por ele. 12=C certo, § 30 do art. 520 do CPC
D Paulo poderá ser dispensado do pagamento de caução apenas se tiver firmado com Fernando negócio processual com essa finalidade e devidamente homologado pelo juízo competente. art. 521 II do CPC a caução pode ser dispensada: crédito for de natureza alimentar, credor demonstrar situação de necessidade, pender agravo, sentença estiver em consonância com súmula do STF e do STJ
QUESTÃO 13 Renato, recém-nascido, e Antônia, sua mãe, são autores de ação ajuizada em desfavor de Luiz, suposto pai de Renato. Na ação, são pleiteados a declaração de paternidade de Luiz em favor de Renato e o ressarcimento de despesas decorrentes do parto em favor de Antônia. Essa situação configura hipótese de litisconsórcio facultativo e 
A unitário. Art. 116 do CPC unitário quando a decisão de mérito for uniforme para todos
B eventual. Os pedidos cumulados da parte dirigem-se a sujeitos diferentes em ordem de preferência. 
C sucessivo. 13=c os pedidos são formulados em face de diferentes sujeitos processuais
D alternativo. Os pedidos são elaborados de modo que a procedência de qualquer dos pedidos é suficiente para todos os sujeitos da relação processual, atendido um pedido decai a necessidade de atender os outros
Observação: Cassio Scarpinella Bueno classifica quanto as possíveis combinações entre as cumulações de pedidos e a formação do litisconsórcio em sucessivo, alternativo ou eventual.
QUESTÃO 14 Um indivíduo impetrou mandado de segurança junto ao STJ para questionar ato coator que, conforme afirmava na petição inicial, teria sido praticado por um ministro de Estado. Após a autoridade supostamente coatora apresentar informações sobre o mérito da questão, o relator verificou que o ato, na realidade, havia sido praticado exclusivamente por um servidor subordinado ao ministro e ocupante do cargo de chefe de divisão na pasta ministerial. Nessa situação hipotética, de acordo com a jurisprudência do STJ, a denominada teoria da encampação 
A deve ser aplicada, porque há hierarquia entre a autoridade que prestou as informações e a que determinou a prática do ato. 
B deve ser aplicada, porque, ao apresentar informações sobre o mérito, a autoridade indicada como coatora tacitamente concordou com a prática do ato. 
C não deve ser aplicada, porque a utilização desta teoria na via mandamental implica sempre em violação do devido processo legal. Súmula 628 do STJ
D não deve ser aplicada, porque nesse caso o vício de legitimidade implica a modificação de competência constitucionalmente prevista. 14=D, Precedentes: MS 11.599-DF, DJ 6/8/207; MS 11.552-DF, DJ 20/11/2006 e MS 12.687-DF, DJ 25/2/2008. MS 10.894-DF, Relato Ministro Humberto Martins, julgado em 23/4/2008
“não há que se falar em (eventual) aplicação da teoria da encampação, somente aplicada quando não implica deslocamento da competência do órgão judicante” MS 20.937-DF Relator Ministro Olindo Menezes, Primeira Seção, julgado em 14/02/2016, DJe 02/03/106
QUESTÃO 15 André interpôs recurso extraordinário contra acórdão proferido por tribunal de justiça. Em sequência, ao realizar o juízo de admissibilidade do recurso, o presidente do tribunal de justiça prolatou decisão inadmitindo o recurso, por entender que não havia sido cumprido o requisito do prequestionamento de matéria constitucional. Dois dias após ter sido intimado da decisão de inadmissão, André opôs embargos de declaração, alegando haver obscuridade na decisão monocrática proferida na origem. Nessa situação hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, os embargos de declaração 
A não são cabíveis e, por isso, não haverá interrupção do prazo recursal para a interposição de agravo em recurso extraordinário. 15=A Súmula 317 do STF
B interrompem o prazo recursal para a interposição de agravo em recurso extraordinário, ainda que não venham a ser conhecidos. 
C devem ser recebidos como agravo em recurso extraordinário, em decorrência do princípio da fungibilidade recursal. 
D devem ser julgados pelo prolator da decisão de origem, mas, somente se forem providos, será possível a interposição de novo recurso ao STF. 
QUESTÃO 16 De acordo com o Código de Processo Civil, no que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência territorial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como 
A exclusiva e absoluta. 16=A, arts. 22 e §§ 10 e 20 do art. 47 do CPC
B exclusiva e relativa. 
C concorrente e absoluta. 
D concorrente e relativa. 
QUESTÃO 17 De acordo com as normas previstas no Código de Processo Civil para os procedimentos especiais, assinale a opção correta. 
A Em procedimento de inventário e partilha, o magistrado está proibido de deferir antecipadamente a um herdeiro o direito de uso e fruição de bem do espólio. Poderá deferir, parágrafo único do art. 647 do CPC
B O magistrado que, em ação de consignação em pagamento, concluir pela insuficiência do depósito, somente poderá condenar, em sentença, o autor ao pagamento da diferença percebida caso tenha sido apresentada reconvenção pelo réu. Se a demanda for julgada improcedente, incidirá juros o os riscos, art. 540 do CPC
C O magistrado que verificar a existência de terceiro titular de interesse em embargar ato tratado em juízo deverá ordenar a sua intimação pessoal. 17=C parágrafo único do art. 657 do CPC
D Em ação monitória, o magistrado deverá determinar, em regra, a citação do réu por meio de oficial de justiça, porque naquele procedimento é vedada a citação pelo correio. § 7 do art. 700 do CPC admite-se citação por qualquer dos meios permitidos 
QUESTÃO 18 De acordo com o Código de Processo Civil, a produção antecipada da prova requerida antes do ajuizamento da demanda principal 
A segue procedimento no qual é admitida a interposição de apelação contra a decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada. 18=A § 40 do art. 382, o recurso é de apelação segundo Elpidio Donizetti (2017) visto que a sentença neste caso é meramente homologatória.
B pode ser utilizada somente na hipótese de o autor provar que o prévio conhecimento dos fatos é imprescindível para o ajuizamento de ação. Há três hipóteses para produção antecipada da prova: que certos fatos se torne difícil de ser verificados na pendência da ação; viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. Art. 381 incisos I, II e III do CPC
C é da competência exclusiva do foro onde a prova deva ser produzida. Do juízo do foro onde deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu. § 2 do art. 381 do CPC
D acarreta a prevenção do juízo para a ação que venha a ser proposta com base na prova produzida. Não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.§ 30 do art. 381 do CPC
QUESTÃO 19 No que concerne às regras estabelecidas para a tutela provisória, o Código de Processo Civil determina que a concessão, pelo magistrado, da tutela de evidência 
A dependerá da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo e ocorrerá nas situações em que os efeitos da decisão sejam reversíveis. Independe, art. 311 “caput” do CPC
B poderá ser deferida liminarmente caso os fatos sejam comprovados apenas pela via documental e exista tese firmada em julgamento de casos repetitivos. 19=B, art. 311 II com parágrafo único do CPC
C será realizada na forma de decisão interlocutória de mérito e produzirá coisa julgada material caso não seja impugnada pelo réu. Produz sentença
D será cabível somente na hipótese de verificação de abuso do direito de defesa da parte ré, haja vista a natureza punitiva dessa modalidade de tutela provisória. Há quatro situação para cabimento da tutela de evidência: abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório; comprovação dos fato documentalmente e houver tese firmada em casos repetitivos ou súmula vinculante; pedido reipersecutório (relativo perseguir coisa, visa repar um dano) fundado em prova documental em contrato de depósito, prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito art. 311 e seus incisos do CPC
Tribunal de Justiça do Paraná – Juiz aplicada 10 de março de 2019 CESPE
QUESTÃO 71 O juízo falimentar é universal: atrai todas as ações e os interesses da sociedade falida e da massa falida. De acordo com a regra geral da Lei de Falências, essa atratividade ocorrerá na ação em tramitação em que a massa falida figure na condição de 
A sujeito passivo de uma execução tributária. 
B autora ou litisconsorte ativa em ações não reguladas na Lei de Falências. 
C sujeito passivo de uma reclamação trabalhista. 
D sujeito passivo no cumprimento de sentença líquida por reparação de danos. 71=D Art. 76 da Lei 11.101/2005
QUESTÃO 72 No que se refere a títulos de crédito, assinale a opção correta, de acordo com a jurisprudência sumulada pelo STJ. 
A O fato de a obrigação cambial ser assumida pelo procurador do mutuário no exclusivo interesse do mutuante não torna tal obrigação nula. É nula, súmula 60 do STJ
B A legislação referente às cédulas de crédito rural, comercial e industrial veda o pacto de capitalização de juros. Admite o pacto de capitalização de juros, súmula 93 do STJ
C Em caso de endosso translativo, o endossatário que responder por dano decorrente de protesto indevido de título com vício formal tem direito de regresso contra endossantes e avalistas. 72=C, súmula 475 do SJT
D No caso de endosso-mandato, os danos decorrentes de protesto indevido e não previstos no mandato serão exclusivos do endossante. Também do mandatário que responde pelos poderes extrapolados, Súmula 476 STJ
QUESTÃO 73 Com relação a consórcios, a Lei das Sociedades Anônimas dispõe que 
A o consórcio não tem personalidade jurídica. 73=A § 1 do art. 278 da Lei 6.404/1976
B as companhias consorciadas respondam diretamente por suas obrigações e subsidiariamente em relação às demais consorciadas. Respondem pelo que assumiu no contrato § 1 art. 278
C a falência de uma consorciada é motivo de extinção do consórcio. Não se estende as demais, § 2 do art. 278 
D o consórcio será constituído por estatuto social. Contrato § 1 do art. 278 + art. 279
QUESTÃO 74 Tendo como referência as disposições do Código Civil de 2002 relativas ao direito societário, assinale a opção correta. 
A Sociedade em nome coletivo admite como sócio pessoa jurídica de responsabilidade limitada, que responderá por até o valor de seu capital social subscrito. Admite somente pessoas física que responde solidária e ilimitadamente, art. 1.039 do Código Civil
B Sociedade em comandita simples admite como sócios comanditários pessoas físicas e jurídicas, que responderão indistintamente e ilimitadamente pela satisfação das obrigações contraídas. Arts. 1.039 com 1.046 do código civil
C Na sociedade em comum, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente, e o sócio que contratar com terceiro pela sociedade perderá o benefício de ordem dos bens da sociedade sobre seus particulares. 74=C, art. 990 do Código Civil
D Na sociedade em conta de participação, o sócio ostensivo responde ilimitadamente, e o oculto responde subsidiariamente perante terceiros. A obrigação é tão somente do sócio ostensivo art. 991 do Código Civil
QUESTÃO 75 O nome empresarial identifica o sujeito de direito; a marca identifica, direta ou indiretamente, produtos ou serviços. A respeito desses dois institutos — nome empresarial e marca —, assinale a opção correta. 
A O registro da marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) garante, consequentemente, a proteção do nome empresarial, independentemente do registro deste nas juntas comerciais. 
B A proteção conferida ao nome empresarial se exaure nos limites do estado federado onde fica a junta comercial na qual se fez seu registro, sendo sua proteção nos demais estados condicionada ao seu registro nas respectivas juntas comerciais. 75=B
C Devido ao princípio da especificidade, a proteção da marca de alto renome e do nome empresarial se restringe aos segmentos dos produtos ou serviços passíveis de dúvidas. 
D O direito de utilização exclusiva de marca se extingue em vinte anos, podendo ser prorrogado, ao passo que o do nome empresarial vigora por prazo indeterminado. 
QUESTÃO 76 De acordo com disposição do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, poderá ser beneficiária de tratamento jurídico diferenciado a pessoa jurídica que 
A tiver filial no Brasil e sede no exterior. 
B tiver sido constituída sob a forma de cooperativa de consumo. 76=B
C tiver sido constituída sob a forma de sociedade por ações. 
D tiver derivado da cisão de empresas, ocorrida em até três anos-calendário anteriores. 
QUESTÃO 77 Conforme o Código Civil, equipara-se à condição de pessoa empresária 
A um grupo de pessoas que pretenda constituir uma cooperativa para intermediar a venda de produtos fabricados em determinada comunidade. A cooperativa é sociedade simples, parágrafo único do art. 982 CC
B um casal que resolva criar um instituto exclusivamente para difundir informações sobre determinada causa social. Não se considera empresário, parágrafo único art. 966
C um empresário rural cuja principal atividade seja a agricultura e que esteja devidamente inscrito no Registro Público de Empresas Mercantis. 77=C, art. 971 + 984 do Código Civil Lei 10.406/2002
D um artista plástico famoso que angarie grandes valores com a venda de obras plásticas por ele confeccionadas. Atividade artística não é considerada empresária. Parágrafo único do art. 966 CC
JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CEARÁ aplicada 1 de julho de 2018 CESPE
QUESTÃO 1 Elemento acidental do negócio jurídico, a condição possui, entre outras, as seguintes características: 
A impositividade e certeza. 
B acessoriedade e voluntariedade. 1=B, art. 121 do C.C A condição é cláusula típica e geral, necessário que ocorra os seguintes elementos: evento futuro, dependência da vontade e não diretamente da lei, incerteza da ocorrência do evento
C legalidade e futuridade. 
D involuntariedade e incerteza. 
E legalidade e brevidade. 
QUESTÃO 2 Maria decidiu alugar um imóvel de sua propriedade para Ana, que, no momento da assinatura do contrato, tinha dezessete anos de idade. Nessa situação hipotética, o contrato celebrado pelas partes é 
A nulo, uma vez que foi firmado por pessoa absolutamente incapaz, condição que pode servir de argumento para Ana extinguir o contrato. 
B anulável, portanto passível de convalidação, ressalvado direito de terceiros. 2=B, art. 171 I + art. 172 do CC
C válido, desde que tenha sido formalizado por escritura pública, visto que tem por objeto um imóvel. 
D nulo, porque Ana deveria ter sido representada por um de seus genitores. 
E válido, ainda que Ana não possua capacidade de direito para celebrar o contrato de aluguel. Art. 40 I do CC, entre16 e 18 anos a capacidade é relativa
QUESTÃO 3 Pedro descobriu que seu nome havia sido inscrito em órgãos de restrição ao crédito por determinada instituição financeira em decorrência do inadimplemento de contrato fraudado por terceiro. Nesse caso hipotético, a instituição financeira 
A não responderá civilmente, uma vez que se trata de fato de terceiro, mas deverá proceder à retirada do registro negativo no nome de Pedro. 
B não responderá civilmente, porque a fraude configura uma excludente de caso fortuito externo. 
C responderá civilmente na modalidade objetiva integral. 
D responderá civilmente apenas se Pedro comprovar que sofreu prejuízos devido à inscrição de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito. 
E responderá civilmente na modalidade objetiva, com base no risco do empreendimento. Art. 927 parágrafo único do CC com art. 14 § 10 do CDC Lei 8.078/1990
QUESTÃO 4 Em um contrato, as partes pactuaram livremente o prazo de trinta dias para o exercício de eventual direito de arrependimento. Esse prazo possui natureza 
A prescricional e pode ser reconhecido de ofício pelo juiz. 
B prescricional e somente pode ser suscitado pelas partes. 
C decadencial e pode ser reconhecido de ofício pelo juiz. 
D decadencial e somente pode ser suscitado pelas partes. Art. 211 do CC. Resumindo prescrição é a extinção (pode ser suspensa ou interrompida) de uma pretensão a um direito subjetivo, a lei sempre a prevê; decadência (pode ser legal ou convencional e não sofre suspensão ou interrupção) é a extinção de um direito que se extingue se não for exercido dentro do prazo que corre continuamente, extingue um direito potestativo (agir)
E diversa da prescricional ou decadencial. 
QUESTÃO 5 Contrato de prestações certas e determinadas no qual as partes possam antever as vantagens e os encargos, que geralmente se equivalem porque não envolvem maiores riscos aos pactuantes, é classificado como 
A benéfico. Conhecido também como gratuito: quando uma das partes recebe um benefício, e a outra arca com toda a obrigação
B aleatório. Classificação quanto à natureza da obrigação: é exigida obrigação somente de uma das partes em função de coisas ou fatos futuros, cujo risco foi assumido pelo outro contratante, arts. 458 a 461 CC
C bilateral imperfeito. É um tipo de contrato unilateral (=gera obrigação apenas para uma das partes) no qual gera obrigação (acidentalmente = fato posterior à sua formação) para a parte que tinha apenas direito – art. 643 CC
D derivado. Conhecidos também como subcontratos, o objeto foi estabelecido em outro contrato, depende de outro contrato (básico ou principal) e participa da natureza jurídica do contrato base
E comutativo. 5=E é uma classificação quanto a natureza da obrigação que se equivalem, os contratantes conhecem sua clausulas, respectivas prestações
QUESTÃO 6 João propôs ação de usucapião extraordinária em uma das varas cíveis da comarca de Fortaleza – CE. Nessa situação hipotética, 
A a sentença servirá de título para registro no cartório de imóveis, em caso de procedência da ação. 6= A, art. 1.238 CC
B a petição inicial deve conter comprovação dos requisitos de boa-fé e do justo título de João. Independentemente de título e boa-fé
C o requisito temporal não pode ser completado no curso do processo, em nenhuma hipótese. 
D o juiz deverá verificar se o autor comprovou a posse ininterrupta por pelo menos cinco anos. 15 anos ou 10 anos se tiver estabelecido sua moradia habitual ou realizado obras ou serviços de caráter produtivo
E o período de posse precária poderá ser considerado para fins de verificação do cumprimento do requisito temporal dessa modalidade de usucapião. Não se presta para usucapião, não por ser injusta, mas por faltar ao possuidor animus domini
QUESTÃO 7 Conforme classificação doutrinária, a herança, antes da formalização da partilha, pode ser considerada um bem de indivisibilidade 
A convencional e uma universalidade de fato. 
B convencional e uma universalidade de direito. 
C legal e uma universalidade de direito. 7=C A herança constitui um bem indivisível, os herdeiros recebem como um todo unitário, em condomínio, que se extingue com a partilha (art. 1791, parágrafo único CC + art. 88 CC)
D legal e uma universalidade de fato. 
E natural e uma universalidade de direito. 
QUESTÃO 8 Julgue os itens seguintes, a respeito do pagamento e de sua disciplina no Código Civil. ** Questão anulada
I O credor não pode se recusar a receber pagamento parcial. I= Errado, pode depende do que se ajustou, art. 314 do CC
II O pagamento pode ser feito por terceiro não interessado. II = Certo art. 304 CC
III Se forem designados dois ou mais lugares para o pagamento, a escolha caberá ao credor. III= certo, parágrafo único do art. 327 do CC
Assinale a opção correta. 
A Nenhum item está certo. 
B Apenas o item I está certo. 
C Apenas o item III está certo. 
D Apenas os itens I e II estão certos. 
E Apenas os itens II e III estão certos. Questão anulada pela banca.
QUESTÃO 9 Conforme o Código Civil e a Lei de Registros Públicos, depende de averbação a 
A sentença de divórcio. 9=A art. 10 I CC + art. 100 da Lei 6.015/1973
B declaração de emancipação. 
C sentença de interdição. 
D certidão de nascimento. 
E certidão de óbito. 
Art. 90 do CC serão registrados em registro público: nascimentos, casamentos, óbitos, emancipação, interdição, sentença declaratória de ausência e de morte presumida
QUESTÃO 10 A curatela de pessoa com deficiência é medida protetiva extraordinária 
A que impõe aos curadores o dever de representar os curatelados e de prestar semestralmente contas de sua atuação ao juiz. 
B incompatível com a nomeação de curador provisório, haja vista a natureza definitiva da curatela. 
C que afetará somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial indicados na sentença. 10=C
D que poderá ser instituída por iniciativa do próprio interditando, mediante escritura pública, conforme o CPC o CPC revogou o artigo a.768 IV do CC que havia sido alterado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Lei 13.146/2015
E proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, sendo um instituto igual ao da modalidade de decisão apoiada. Art. 1.783-A do CCé diferente do art. 1.767 do CC
QUESTÃO 11 Após as providências preliminares de saneamento, o juiz decidiu parte do mérito da causa antecipadamente, por considerar que alguns pedidos formulados eram incontroversos. Nessa situação, o juiz exerceu 
A cognição exauriente: a sentença é, necessariamente, líquida e o recurso cabível será a apelação. 
B cognição sumária: a sentença é ilíquida e o recurso cabível será a apelação. 
C cognição exauriente: o recurso cabível será o agravo de instrumento, independentemente de a decisão ter sido líquida ou ilíquida. 11=C art. 356 I do CPC § 10 + § 50 do CPC
D cognição exauriente: a decisão é, necessariamente, líquida e o recurso cabível será o agravo de instrumento. 
E cognição sumária: a decisão é, necessariamente, líquida e o recurso cabível será o agravo de instrumento. 
A finalidade do processo de conhecimento consiste em investigar fatos ocorridos no passado para definir, mediante a prolatação de uma sentença, a norma jurídica que incidirá sobre a situação deduzida em juízo.  Para chegar a esse acertamento (que envolve sempre a declaração de direitos e a aplicação de sanções), o magistrado deverá analisar as questões de fato e de direito levantadas pelas partes, exercendo a atividade cognitiva. Segundo Alexandre Freitas Câmara, “cognição é a técnica utilizada pelo juiz para, através da consideração, análise e valoração das alegações e provas produzidas pelas partes, formar juízos de valor acerca das questões suscitadas no processo, a fim de decidi-las.” O objeto da cognição é o trinômio formado pelos pressupostos processuais, condições da ação e mérito da causa. No exame do tema “cognição no processo civil”, deve ser feita referência ao magistério de Kazuo Watanabe. De acordo com os famosos estudos desse professor paulista, a cognição pode ser examinada pelos ângulos dahorizontalidade (extensão ou amplitude) e da verticalidade (profundidade).
No plano horizontal, a cognição é plena ou limitada. Na cognição plena, que é a regra, há a possibilidade de o juiz conhecer todas as questões suscitadas pelas partes.
Na cognição limitada, o legislador não permite que o juiz conheça as matérias em plenitude. É o que ocorre no procedimento de desapropriação por necessidade pública, regido pelo Decreto-lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941. De acordo com o art. 20 desse diploma, “a contestação só poderá versar sobre vício do processo judicial ou impugnação do preço; qualquer outra questão deverá ser decidida por ação direta”. Da mesma forma, é limita a cognição nos procedimentos especiais possessórios, pois não se pode conhecer de questão referente ao domínio formulada em defesa pelo réu (art. 1.210, § 2º, do Código Civil de 2002).[2]
No plano vertical, a cognição é exauriente ou superficial. A cognição exauriente baseia-se em aprofundado exame das alegações e provas, o que cria um juízo de certeza. Na cognição sumária, o juiz decide com base em juízo de probabilidade da existência do direito (análise do fumus boni iuris e do periculum in mora). É o que ocorrer nas decisões antecipatórias de tutela e nas sentenças cautelares.
QUESTÃO 12 A fixação de calendário para a prática de atos processuais 
A vincula as partes, mas não o juiz. Vincula as partes e o juiz § 10 do art. 191 CPC
B torna dispensável intimação para a audiência cuja data esteja designada no calendário. § 20 do art. 191 CPC
C é uma convenção processual e, portanto, não pode ser firmada pela fazenda pública. Enunciado da FNPP n. 10 “É possível a calendarização dos atos processuais em sede de execução fiscal e embargos”
D deve assumir a forma determinada em lei para evitar falha que gere nulidade. As partes + o juiz convencionam
E é uma convenção processual que, se estipular confidencialidade, permitirá que o processo tramite em segredo de justiça. os atos processuais são públicos, ressalvados os que tramitam em segredo de justiça, art. 189 CPC com art. 93 IX e X CF/88
QUESTÃO 13 Julgue os seguintes itens, acerca dos poderes do juiz. QUESTÃO ANULADA
I Como regra geral, o juiz pode dilatar os prazos processuais dilatórios, mas não os peremptórios, e alterar a ordem de produção dos meios de prova. Inclusive os perempetórios, art. 139 VI do CPC
II O juiz exerce poder hierárquico quando, por exemplo, indefere o pedido de pergunta do advogado. Poder de polícia, art. 139 VII do CPC
III Incidirá a pena de confesso sobre a parte que, intimada, não comparecer ao interrogatório designado pelo juízo para aclarar pontos sobre a causa. Não incidirá pena de confesso, art. 139 VIII do CPC
Assinale a opção correta. Logo, nenhum item está certo, questão anulada pela banca
 A Apenas o item I está certo. 
B Apenas o item II está certo. 
C Apenas os itens I e III estão certos. 
D Apenas os itens II e III estão certos. 
E Todos os itens estão certos. 
QUESTÃO 14 O negócio jurídico processual adquire eficácia a partir QUESTÃO ANULADA pela Banca
A da homologação do negócio pelo juízo antes do trânsito em julgado. Há os que precisam de homologação, como a desistência do processo (art. 200 parágrafo único do CPC), organização consensual do processo (art. 35 § 20 do CPC) quando vem prevista em lei é condição para sua eficácia, a regra é a da dispensa de homologação, as situações jurídicas processuais dispensam a homologação judicial, produzindo efeitos imediatamente, salvo se as partes, expressamente, houverem modulado a eficácia do negócio, com a inserção de uma condição ou de um termo. As regras gerais do negócio jurídico processual estão no art. 190 do CPC
B da verificação da existência e da validade do negócio, em respeito às normas de ordem pública.
 C da verificação da licitude do negócio e de sua forma, que deve ser permitida ou não vedada por lei. 
D da homologação do negócio pelo juízo, desde que verse sobre direitos disponíveis. 
E da homologação do negócio pelo juízo antes da prolação da sentença. 
QUESTÃO 15 Com base no CPC, é correto afirmar que o valor da causa 
A não servirá de base de cálculo para a fixação de multa por ato atentatório à dignidade da justiça caso seja irrisório ou demasiado elevado. Servirá, § 8 do art. 334 CPC
B é um requisito legal da petição inicial, mas não da reconvenção. E da reconvenção “caput” do art. 292 do CPC
C não poderá ser corrigido de ofício pelo juiz, mesmo se verificado que a monta indicada não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão. Poderá, § 30 do art. 292 CPC
D pode ser corrigido a qualquer tempo se comprovada alteração superveniente de fato ou de direito, oportunidade na qual será complementado o seu pagamento, se necessário. Se o valor da causa mudar para cima, o juiz intimará a parte (na pessoa do respectivo advogado) para recolhimento das custas faltantes no prazo de 15 dias, sob pena de cancelamento da distribuição dos autos (art. 292 § 20 do CPC), corrigido para baixo a parte pode pleitear o valor recolhido a mais junto à Fazenda Pública no prazo de 5 anos da data do pagamento (art. 165 II e art. 168 I do CTN Lei 5.172/1966
E corresponderá, em causa relativa a obrigação por tempo indeterminado, à soma das parcelas vencidas mais o valor de uma prestação anual relativa às parcelas vincendas. § 2 do art. 292 do CPC
QUESTÃO 16 A reclamação é um instrumento jurídico que 
A busca garantir a autoridade das decisões de tribunais e tem cabimento restrito ao STF e ao STJ. Cabe também ao STJ Art. 105 I “f” CF/88 E TAMBÉM AO Tribunal Superior do Trabalho § 3 do art. 111-A CF/88
B pode ser proposta em até dois anos após o trânsito em julgado da decisão reclamada. Não cabe Reclamação quando já houver transitado em julgado Súmula 734 do STF + § 50 I DO ART. 988 do CPC
C cabe para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. É inadmissível, § 5 II do art. 988 do CPC
D pode gerar, se julgada procedente, a cassação de ato jurisdicional, mas não a sua revisão. Art. 103-A § 3 da CF/88, 
E tem natureza recursal, uma vez que poderá reverter a decisão reclamada. Não é nem recurso nem ação, mas instrumento decorrente do direito de petição (art. 50 XXXIV “a” CF/88)
QUESTÃO 17 Conforme a jurisprudência do STJ e a legislação pertinente, mandado de segurança pode ser impetrado 
A contra ato de gestão comercial praticado por administrador de empresa pública. § 20 do art. 10 da Lei 12.016/2009
B por terceiro contra ato judicial, desde que recurso tenha sido previamente interposto. Não se condiciona a interposição de recurso, súmula 202 do STJ
C por qualquer pessoa física ou jurídica, excluídos os órgãos públicos despersonalizados e as universalidades legais. A jurisprudência admite que determinados órgãos públicos, entes despersonalizados e agentes políticos impetrem mandado de segurança, Informativo 0611 de outubro 2017 RMS 52.741-GO Julgado 8/8/2017, DJe 12/9/2017
D contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista. 17=D Súmula 333 do STJ
E contra ato ilegal omissivo sobre relação jurídica de trato sucessivo, no prazo decadencial de cento e vinte dias, contados a partir da ciência do ato. Se renova mês a mês, informativos 0578, 517, de março 2016 AgRg no REsp 1.211.840- MS DJe 6/2/2015 EREsp 1.164.514-AM, Julgado 16/12/2015, DJe 25/2/2016
QUESTÃO 18 Em sentença, foi julgado procedente o pedido autoral, com base em fundamento suficiente. Em recurso, o réu pediu a apreciação de outros argumentos da defesa que não haviam sido considerados na sentença. O tribunal conheceu do recurso e, ao julgá-lo, verificou uma questão de ordem pública que não havia sido cogitada até então na demanda. Com base nessa questão de ordem pública, prolatou-se acórdão que reformou a sentença. Com relação aos efeitos recursais no caso hipotético apresentado, são verificados, respectiva e cronologicamente, os efeitos 
A regressivo, translativo e expansivo. 
B regressivo, devolutivo e translativo.C devolutivo, expansivo e translativo. 
D devolutivo, translativo e substitutivo. 18=D 
E devolutivo, translativo e regressivo. 
Anotação: 
Devolutivo: devolve o conhecimento da matéria impugnada ao órgão ad quem; 
Suspensivo: (como regra ao recurso de apelação) visa impedir que a sentença proferida se torne eficaz até que o recurso seja examinado; 
Translativo: ao órgão ad quem é dado examinar de ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do recurso; 
Expansivo: permite que a decisão do recurso alcance partes que não recorreu, ultrapassa os limites objetivos ou subjetivos do recorrente; 
Regressivo: ao órgão a quo cabe reconsiderar a decisão proferida, exerce juízo de retratação
QUESTÃO 19 O autor da ação poderá alterar o pedido inicial 
A até o saneamento do processo, desde que haja consentimento do réu. 19=A, art. 329 II do CPC
B até o término da fase postulatória, independentemente do consentimento do réu. A fase postulatória envolve os pedidos do autor (com a petição inicial) quando considera proposta a ação bem como a citação do réu com o pedido de sua contestação.
C a qualquer tempo, sempre subordinado ao consentimento do réu. Admite até a citação (sem consentimento réu) com consentimento do réu (depois de citado até o saneamento) art. 37 CPC
D após a citação do réu e independentemente do seu consentimento, se este for revel. Até a citação sem consentimento do réu; art. 329 I do CPC
E enquanto houver citações pendentes no caso de litisconsórcio passivo, desde que haja o consentimento dos réus já citados. 
JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CEARÁ aplicada 1 de julho de 2018 CESPE
QUESTÃO 71 Determinada sociedade limitada que decretou falência era composta por seis sócios: o sócio A, único administrador, possuía 50% das quotas; cada um dos demais sócios possuía 10% das quotas. Com relação ao efeito da decretação da falência nesse caso, assinale a opção correta. 
A Caso os seis sócios detenham participações em outras sociedades, nenhum deles poderá continuar com essas participações enquanto não reabilitados. Isso se aplica para sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis, art. 81 da Lei 11.101/2005
B Se o capital social não estiver integralizado, caberá ação de integralização, que gerará responsabilidade solidária dos sócios inadimplentes pelas obrigações sociais da falida. Art. 1.052 Código Civil
C Se o capital social estiver integralizado, apenas o sócio A responderá pelas obrigações civis da falida, subsidiariamente. Todos respondem solidariamente pela integralização do capital social art. 1.052 Código Civil
D Entre os sócios, somente o A, o administrador, se submete às obrigações processuais impostas à falida pela Lei de Falências e Recuperação de Empresas. 71=D Os sócios administradores tem responsabilidade penal e obrigações processuais, os demais apenas sofrem conseqüências de natureza civil. 
E O sócio A sofrerá inabilitação empresarial, porque, entre todos os sócios, é ele que detém a maior participação societária. Falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial da decretação da falência até a sentença que extingue as obrigações, art. 102 Lei 11.101/2005 com art. 1.011 código Civil
QUESTÃO 72 As sociedades limitadas regem-se 
A pelas normas da sociedade simples, supletivamente, desde que assim esteja estipulado no contrato social. Previsão Código Civil, art. 1.053 CC
B pelas normas da sociedade anônima, supletivamente, na hipótese de silêncio do contrato social. Sociedade simples
C pelas regras da sociedade anônima quanto à forma de constituição e dissolução, se assim estiver estipulado no contrato social. Sociedade simples, o contrato social poderá prever regência supletiva da sociedade anônima, parágrafo único do art. 1.053 CC
D pelas normas do Código Civil quanto à forma de constituição e dissolução. 72=D, arts. 1.033 à 1.038 com 1.055 à 1.059
E pelas normas da sociedade anônima, supletivamente, o que permite mais facilmente a retirada imotivada do sócio. Previsto Código Civil, arts. 1.028 à 1.032 
QUESTÃO 73 Na hipótese de um cheque ser apresentado ao sacado fora do prazo legal de apresentação, ainda é cabível ação executiva contra 
A o emitente e seus avalistas, desde que haja protesto e seja observado o prazo prescricional. Dispensa o protesto, § 10 do art. 47 da lei 7.357/1985
B os endossantes e seus avalistas, dentro do prazo prescricional, desde que haja protesto. Dispensa o protesto, § 10 do art. 47 da Lei 7.357/1985 
C os endossantes e seus avalistas, independentemente de protesto, desde que observado o prazo prescricional. contra o endossante o cheque é apresentado em tempo hábil e há recusa de pagamento, art. 47 II Lei 7.357/1985
D o emitente e seus avalistas, desde que observado o prazo prescricional de seis meses para o seu ajuizamento, contados do término do prazo de apresentação. 73=D, art. 47 I + 59 da Lei 7.357/1985
E o emitente e seus avalistas, desde que observado o prazo prescricional de dois anos para o seu ajuizamento, contados do término do prazo de apresentação. 6 meses (art. 59 Lei 7.357/1985)
QUESTÃO 74 Marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade goza de proteção 
A do direito industrial brasileiro, desde que registrada no INPI. Aplica-se aos provenientes do exterior e depositado no País por quem tenha proteção assegurada por tratado ou convenção, art. 3 I da Lei 9.279/1996
B exclusivamente em seu ramo de atuação, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil. 74=B art. 126 da Lei 9.279/1996
C para preservar seu titular de usurpação, não sendo relevante nessa seara a proteção ao consumidor. Coexistem para proteger contra desvio de clientela por meio fraudulento, evitar confusão entre marcas, indicar a correta localização geográfica a luz dos princípios da veracidade e da informação, limites aos direitos autorais
D em todos os ramos possíveis de atuação, sendo definida em lei como marca de alto renome registrada no Brasil. O STJ decidiu que semelhança em nome e marca deve analisar o princípio da territorialidade. 3ª turma no REsp 1.191.612
E em todos os ramos da indústria, independentemente de registro no Brasil. O que garante em todos ramos é ter alto renome (art. 125 da Lei 9.279/1996) O STJ no REsp 1.232.658, em que as empresas Yahoo! Inc. e Yahoo! do Brasil buscavam impedir que a empresa Arcor do Brasil comercializasse goma de mascar com marca idêntica. Segundo os autos, embora a marca possua uma notoriedade em seu ambiente, o digital, e goze de proteção legal independentemente de registro, ela não é uma marca de alto renome, que possibilite alcançar outros ramos de atividade.
QUESTÃO 75 (X) questão anulada pela banca
Com relação ao contrato de depósito bancário, assinale a opção correta. 
A A instituição financeira possui a custódia dos valores depositados. A=Certo, há obrigação do banco restituir os valores na forma e nas regras pré-fixadas pelas partes. Definição: o depósito pecuniário é o contrato por intermédio do qual "uma pessoa entrega quantias em dinheiro a um banco, que se obriga a restituí-la, por solicitação do depositante, nas condições estipuladas”
B No contrato de depósito bancário, há operação bancária típica e ativa das instituições financeiras. B= Certo. Art. 17 da Lei 4.595/1964 
C A obrigação do sigilo bancário e as regras do CDC incidem, necessariamente, no contrato de depósito bancário. C= Certo Súmula 297 do STJ “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”
D Uma das partes é necessariamente uma sociedade anônima cujo funcionamento deve ser autorizado pelo Banco Central. Instituições bancárias pode ser Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista.
E A entrega do dinheiro não é necessária para o aperfeiçoamento do contrato de depósito bancário. É necessário se for atividade típica, na atividade atípica se entrega outros bens de valores a ser guardados (depositados)
JUIZ SUBSTITUTO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CEARÁ aplicada 1 de julho de 2018 CESPE
QUESTÃO 96 Um desembargador integrante de câmara cível