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Glândulas Endócrinas

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Glândulas Endócrinas 
RESUMO
O sistema endócrino é constituído pelas glândulas endócrinas, assim chamadas por lançarem, diretamente no sangue, os hormônios que produzem; o que as difere das glândulas exócrinas, que lançam suas secreções para fora do corpo. Os hormônios são substâncias que influenciam na atividade de diversos órgãos do corpo, controlando o crescimento, a pressão arterial, a concentração de substâncias no sangue, etc. Esses hormônios são produzidos pelas células encontradas nas glândulas endócrinas, mas também podem ser produzidos pelo sistema nervoso, e por algumas células especializadas, encontradas em órgãos como coração, intestino, fígado, rins e estômago. Os hormônios, quando liberados no sangue, agem apenas em um determinado tipo de célula, e por esse motivo elas são chamadas de células alvo. As células alvo possuem proteínas chamadas de receptores hormonais, que podem estar nas membranas ou no interior das células. Esses receptores hormonais combinam-se a um tipo específico de hormônio, ou seja, cada tipo de hormônio se une apenas a células que tenham receptores complementares aos seus, sendo que a estimulação hormonal ocorre somente se houver essa combinação correta. Ao se encaixarem, os receptores presentes nas células são ativados, e essa ativação provoca inúmeras reações químicas. Uma dessas reações é a produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMP cíclico), que estimula a síntese de proteínas, ativa algumas enzimas, aumenta a permeabilidade da membrana plasmática, dentre outras reações. Podemos ver o resultado de uma dessas reações no crescimento do corpo, pois, com o aumento na velocidade da divisão celular e da síntese de proteínas, há o crescimento do organismo, como no efeito do hormônio do crescimento sintetizado pela hipófise. Outros hormônios podem causar outros efeitos, como facilitar a entrada de glicose na célula, estimular a oxidação do alimento, aumentar o desejo sexual, etc. No corpo humano existem várias glândulas endócrinas, mas as principais são as Hipotálamo, Hipófise ou glândulas pituitárias, glândulas tireoide, glândulas paratireoides, glândulas suprarrenais ou adrenais, glândulas pineais, Ilhotas de Langherans (pâncreas endócrino) e gônadas (glândulas sexuais).
INTRODUÇÃO
 		O sistema endócrino são glândulas e tecidos do corpo humano, responsável pela produção de hormônios, enviadas diretamente no sangue, para que ocorra a regulação de funções do corpo humano. Esta atividade é o que difere das glândulas exócrinas, que lançam suas secreções para fora do corpo. 
Principais glândulas endócrinas do corpo humano: 
 
Hipófise
Glândula Pineal
Timo
Glândula Tireoide
Glândula Supra-Renal
Testículo (nos homens)
Ovário (nas mulheres)
Pâncreas
 		Os hormônios são moléculas químicas produzidas em uma parte do corpo que então viajam para fazer efeito em outra parte. Deste modo uma célula pode afetar outras células distantes. O sistema endócrino é um sistema refinado de verificações e equilíbrios em forma de circuitos realimentados que facilitam o funcionamento normal de todos os sistemas do organismo. Os hormônios podem ser produzidos e ter uma ação local, ou podem ser produzidos em uma glândula endócrina e ter efeito em um local distante.
 		As glândulas são unidades funcionais formadas de células que segregam hormônios, localizadas em várias regiões do corpo e que compõem o sistema endócrino. Cada glândula tem funções específicas que ajudam a manter o organismo interno em condições normais e a promover a sobrevivência do organismo.
 		No corpo humano existem várias glândulas endócrinas, mas as principais são as Hipotálamo, Hipófise ou glândulas pituitárias, glândulas tireoide, glândulas paratireoides, glândulas suprarrenais ou adrenais, glândulas pineais, Ilhotas de Langherans (pâncreas endócrino) e gônadas (glândulas sexuais).
REFERENCIAIS TEÓRICAS
 		A glândula adrenal é uma glândula composta pelo córtex que ocupa 80 a 90% do seu volume, com cor amarelada devido ao teor elevado em lipídeos e pela medula, de cor vermelho acastanhada. Embora sejam independentes quanto à sua origem e estrutura, estão em estreita correlação funcional, o córtex deriva do mesoderma e a medula tem origem no tecido nervoso (ectoderma). 
 		O córtex supra-renal, que se encontra imediatamente por baixo da cápsula, constituindo grande parte da glândula, é uma espessa camada de tecido formado por células epiteliais que fabricam hormonas, normalmente conhecidas como esteroides, ou mais concretamente corticosteroides. De facto, o córtex é composto por três diferentes camadas de tecido, uma mais externa, denominada zona glomerulosa, outra intermédia, denominada zona fasciculada, e outra mais interna, designada zona reticular. Cada uma destas zonas do córtex supra-renal produz hormonas diferentes, com funções bem distintas. 
 		No mesmo ocorre a produção de esteroides, um grupo de hormonas produzidas a partir do colesterol, com semelhanças químicas com este composto, embora com funções diferentes. 
Córtex da adrenal se dividi em: 
Zona glomerular: cerca de 15% de todo o córtex, sendo formado por células capazes de secretar quantidades significativas de aldosterona, estas células são controladas pela concentração de angiotensina II e potássio do LEC. 
Zona fasciculada: camada intermédia e mais espessa constitui cerca de 75% do córtex, secreta principalmente o cortisol como também pequenas quantidades de androgênios. 
Zona reticular: camada mais profunda e responsável pela secreção dos androgênios. 
 		A medula supra-renal, que ocupa a região central da glândula, composta por um tecido do tipo nervoso, englobando células especializadas na produção de hormonas, cuja secreção é controlada pela atividade do sistema nervoso autónomo. 
 		A medula supra-renal, para além de ser formada por tecido nervoso especializado na produção de catecolaminas, pertence ao sistema nervoso autónomo, um sistema que regula as funções automáticas do organismo, como a respiração, o ritmo cardíaco ou a motilidade do tubo digestivo. Como as catecolaminas pertencem ao sistema simpático, este é ativado em caso de alarme ou stress, preparando o organismo para enfrentar situações desfavoráveis. 
 		A medula supra-renal fabrica dois tipos de catecolaminas: a adrenalina e a noradrenalina. Estas substâncias, após serem segregadas no sangue, atuam sobre uma grande variedade de órgãos e tecidos, com ações muito diversas, pois aumentam a pressão arterial, a frequência cardíaca, o fluxo sanguíneo para os músculos do aparelho locomotor, o diâmetro dos brônquios e o tamanho das pupilas, enquanto diminuem o fluxo sanguíneo para a pele e tubo digestivo. 
 		Depende geralmente da concentração de sódio, de potássio, de glucose e das exigências quanto a trabalho, engorda, lactação, postura, etc. 
 		Há uma elevada capacidade de reserva que permite um acréscimo da secreção da hormona em caso de necessidade. No homem a taxa de secreção de aldosterona é de 150 a 250 ng/dia e a do cortisol é de 15 a 20 mg/dia. 
 		Os vários hormônios produzidos pelo córtex - a corticosterona - controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções. 
 		A medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como emoções fortes, choque entre outros; preparam o organismo para a fuga ou luta. 
 		A Adrenalina é importantíssima no organismo humano e serve para manter os tônus das paredes dos vasos sanguíneos. As supra-renais estão intimamente relacionadas com o desenvolvimento das glândulas sexuais, e quanto a isso não há dúvida. O córtex supra-renal influi sobre o desenvolvimento das glândulas e sobre todas as características da sexualidade. 
 		Nos instantes de medo, dor e ira, a medula supra-renal segrega maior quantidade de Adrenalina, a qual prepara todas as células do organismo humano para enfrentar toda classede emergência. O cachorro é um animal que possui o olfato muito apurado. Quando alguém o teme ele percebe o odor da adrenalina das glândulas supra-renais do medroso e então ele ataca a pessoa. Ele sabe pelo olfato quem tem medo dele. 
A aldosterona, a adrenalina e a noradrenalina 
 		Estas glândulas endócrinas têm forma de lua achatada, situadas uma sobre cada rim e secretam vários hormônios, entre os quais destacam-se a aldosterona, a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou norepinefrina). 
 		Sua função básica está relacionada à manutenção do equilíbrio do meio interno, isto é, da homeostase do organismo, frente a situações diversas de modificação desse equilíbrio (tensão emocional, jejum, variação de temperatura, infecções, administração de drogas diversas, exercício muscular, hemorragias, etc. 
A síndrome de cushing 
 		Caracteriza-se por deposição de gordura no abdômen, fraqueza muscular, estrias avermelhadas, aumento de pelos, surgimento espontâneo de hematomas, aumento de gordura na face e no pescoço. O quadro clínico é semelhante ao provocado pelo uso constante de medicamentos à base de corticoides. 
A feocromocitoma 
 		É uma doença na qual ocorrem crises de hipertensão arterial podendo ou não estar acompanhada de dor de cabeça, sudorese e palpitações. Qualquer paciente jovem que apresente hipertensão arterial merece uma investigação médica visando excluir a possibilidade de feocromocitoma. 
Doença de Addison 
 		Além das doenças acima (que se caracterizam por excesso de hormônios das supra-renais) existe uma outra que se caracteriza pela falta dos hormônios das supra-renais. É a Doença de Addison, que se caracteriza por fraqueza, perda de peso, dores abdominais discretas e escurecimento de algumas áreas da pele e das mucosas.
O hipotálamo
 		O hipotálamo é uma estrutura que se localiza abaixo do tálamo, na região do diencéfalo, juntamente com o epitálamo e o tálamo. Os corpos mamilares, túbero cinéreo, infundíbulo e quiasma óptico são estruturas do hipotálamo.
 		O hipotálamo possui vias de ligação com todos os níveis do sistema límbico. Liga-se ao Sistema Nervoso e ao Sistema Endócrino, controlando a maioria das funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais do corpo.
 		Representa cerca de 1% da massa total do encéfalo, ou seja, é um órgão muito pequeno, mas de importância indiscutível. Está relacionado com a regulação da temperatura corpórea, apetite, atividade gastrintestinal, regulação hídrica, atividade sexual e emoções. É composto por substância cinzenta, possuindo vários núcleos e os neurônios possuem receptores moleculares para os sinais químicos que estão circulando.
Hormônios:
 		O hipotálamo está intimamente relacionado com a hipófise no comando das atividades. Ele controla a secreção hipofisária, produz ocitocina e hormônio antidiurético, que são armazenados pela hipófise.
Patologias:
Ocitocina que promove contrações uterinas e ejeção do leite durante a amamentação. Além disso, sua deficiência leva a pessoa a ficar introvertida, menos emotiva, mais intelectual, com poucos contatos sociais e mais isolada. 
ADH (Vasopressina ou antidiurético) que provoca a vasoconstrição (elevando a pressão sanguínea) e a reabsorção de água nos túbulos renais distais e diminui a sudorese.
 		Um desequilíbrio na regulação do ADH pode estar associado a síndromes poliúricas, como o desenvolvimento do Diabetes Insípido (DI) cujo tratamento consiste na correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e do déficit de água.
MSH que estimula os melanócitos na pele, controlando a pigmentação da pele (síntese natural de melanina e síntese de hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e gonadal). Na mulher, sua deficiência leva a diminuição da libido e nos homens interfere na potência sexual.
Glandular epitelial
 E constituído por várias células epiteliais glandulares que possuem como principal função produzir e liberar secreções tanto Para o meio interno tanto para o meio externo. Onde as secreções podem ser mucosas ou serosas ou mista; quando agrupadas em grande número as células epiteliais glandulares formam estruturas denominadas glândulas localiza no interior das glândulas, as células glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar várias substancias tais como proteínas(pâncreas), e lipídios (adrenal e glândulas sebáceas) ou complexo de carboidratos e proteínas (glândulas salivares).
 Podemos classificar as glândulas como unicelulares ou multicelulares, as secreções produzidas pelas glândulas podem ser expelidas tanto para o meio interno tanto para o meio externo por tanto elas se classificam como glândulas exócrinas e glândulas endócrinas respectivamente. A diferença entre esses dois e que as glândulas endócrinas não possuem ductos, ao contrário das glândulas exócrinas que os tem, e os utilizam para transportar suas secreções para locais específicos.
 As glândulas endócrinas e as glândulas exócrinas são oriundas do epitélio de revestimento, durante o desenvolvimento embrionário as glândulas exócrinas por conter dois ductos mantem comunicação com seu epitélio de origem já as glândulas endócrinas não mantem comunicação com o epitélio de origem.
Hormônios produzidos pela glândula epitelial:
 Devido as glândulas endócrina ser glândulas de secreções internas e eliminar suas secreções (hormônios) diretamente na corrente sanguínea como por exemplo as glândulas tireoide, glândulas adrenais e hipófise.
 Já as glândulas exócrinas referidas como glândulas secreção externa (hormônios) eliminar suas secreções na superfície do corpo como por exemplo, glândulas sudoríparas, lacrimais, mamarias e sebáceas. Ou na superfície de revestimento de órgãos que se comunica com o meio externo como a boca, exemplo glândulas salivares. 
 As células epiteliais são produtoras de hormônios que forma um folículo circular dentro desse folículo o hormônio estar sintetizado e armazenado na forma de coloide. 
Patologias causadas:
 As glândulas tireoides se desenvolvem da endoderme associada a parte do tubo digestivo e sua principal função e a regulação do metabolismo corporal, onde ela pode interferir no desenvolvimento e crescimento normal. Quando existe duas normalidades no aumento de tamanho dessa glândula, surge o bócio.
 Onde ela libera dois hormônios, o T3 e o T4, a secreção desse hormônio e controlada pelo TSH (hormônio estimulante da tireoide) que e secretado pela hipófise anterior.
 A tireoide também secreta um hormônio chamado calcitonina, que e muito importante para o metabolismo do cálcio.
As gônadas masculinas 
 		Os testículos secretam vários hormônios sexuais masculinos que são coletivamente chamados de androgênios, compreendendo a testosterona, dihidrotestosterona e androstenediona. Todavia, a testosterona é muito mais abundante que os demais hormônios, a ponto de poder ser considerada o hormônio testicular fundamental.
 		A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.
Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona faz com que os pelos
cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade, fica com a voz mais grave. Estimula, ainda, um aumento na deposição de proteínas nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher. Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face. Na ausência de testosterona, ascaracterísticas sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
 		A próstata permanece relativamente pequena durante a infância e começa a crescer na puberdade, sob o estímulo da testosterona. A glândula atinge tamanho quase estacionário por volta dos 20 anos, e não se altera até a idade aproximada dos 50 anos. Nesta época, em alguns homens, começa a evoluir, justamente com a produção diminuída de testosterona pelos testículos.
Um fibroadenoma benigno prostático frequentemente se desenvolve na próstata de muitos homens mais velhos, podendo causar obstrução urinária. Esta hipertrofia não é causada pela testosterona. O câncer da glândula prostática é uma causa comum de morte, resultando em cerca de 2 a 3% de todas as mortes masculinas.
 		O câncer de próstata se dá com maior frequência em homens adultos. A próstata segue crescendo durante toda vida de um homem, e muitos deles, com idades próximas a 60 anos, apresentam uma condição chamada hipertrofia prostática benigna (HPB), muito mais comum que o câncer de próstata. Muitos dos sintomas do HPB são os mesmos do câncer de próstata.
Como ocorre em muitos tipos de câncer, a detecção e o tratamento antecipados aumentam a perspectiva de cura. Além do mais, o câncer de próstata é um tipo de câncer que cresce lentamente.
As glândulas sexuais ou gônadas femininas
 		O funcionamento das gônadas femininas está sob o controle do sistema hipotálamohipofisário e também de fatores entravaríamos específicos. Estes últimos, entre outras ações, modulam a capacidade de resposta dos ovários às gonadotrofinas hipofisárias, que são o FSH [hormônio folículo estimulante) e o LH [hormônio luteinizante). Resumidamente, podemos dizer que a fisiologia das gônadas femininas depende das ações das gonadotrofinas hipofisárias, dos próprios hormônios sexuais por elas produzidos e de fatores reguladores intra-ovarianos ainda mal conhecidos.
 		As gônadas femininas são muito mais importantes como produtoras de estrogênios (e também de progesterona) do que de óvulos. A maior parte do volume dos ovários se deve à camada cortical, que é a camada funcional
propriamente dita. É nela que, em meio a um estroma conjuntivo também dotado de certa capacidade endócrina, se encontram os folículos ovarianos, que são as unidades funcionais básicas das gônadas femininas. Após a ovulação, também em decorrência do pico ovulatório de LH, as células granulosas e tecais passam por acentuadas modificações morfológicas e funcionais, dando origem ao corpo lúteo.
 		Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteroides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.
 		O estrogênio induz as células de muitos locais do organismo a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou mesmo a triplicar de tamanho. O mesmo também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pelos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovoide, em vez de afunilada como no homem. Provoca também o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. 
 		Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem ocorrem em função do estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo. O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se “extingam” dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, para. O hormônio folículo-estimulante Causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer. O hormônio luteinizante Aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.
As glândulas Paratireoides
 		A paratireoide se apresenta sob a forma de quatro nódulos originários dos terceiro e quarto arcos branquiais, dois no ápice dos lobos direito e esquerdo da tireoide e os demais nos polos inferiores. São comuns as variações de topografia, pois às vezes situam-se junto à laringe sem relação com a tireoide, podendo ser encontradas até no mediastino, junto do timo.1 Cada glândula tem crescimento progressivo até a terceira década da vida, atingindo peso médio de 0,45g no sexo masculino e 0.5g no feminino, com maior eixo de 5mm.
Patologia  
Hiperparatireoidismo
 		É o resultado da hipersecreção persistente do paratormônio podendo ser primário, secundário e terciário.
 		A doença é inicialmente assintomática e pode ser casualmente evidenciada em exames laboratoriais de rotina.12 A evolução clinica é lenta e progressiva, com manifestações variadas, desde náuseas e diarreias, úlceras gastrointestinais, cálculos urinários ou biliares de repetição, fratura óssea sem causa aparente ou por traumatismo leve, até alterações psíquicas, acompanhadas de fadiga e fraqueza neuro-muscular.13 Estas alterações dependem do tempo de evolução, podendo persistir por meses e anos sem diagnostico e sem tratamento. O diagnóstico deve ser o mais precoce possível, pois em estádios muito avançados, com graves lesões ósseas, pode tomar-se irreversível e mortal por insuficiência renal.
 		Na suspeita de hiperparatireoidismo, exames de laboratório devem ser realizados. O primeiro sinal bioquímico é hiperfosfatúria, pela ação do paratormônio nos túbulos renais, inibindo a reabsorção de fósforo. Para a manutenção do produto cálcio / fósforo no sangue em torno de 36 no adulto, haverá aumento da reabsorção óssea, que se traduz por Hipercalcemia, para 10 ou mais mg/%. Em virtude da hiperfosfatúria haverá hipofofatemia de 3mg/% ou menos. A dosagem elevada de paratormônio no sangue confirmará a doença.
 		As alterações radiográficas iniciais residem nas falanges das mãos, sob a forma de focos de reabsorção subperiostais e na "lâmina dura" de implantação dos dentes, onde também existem focos de reabsorção.
Hipófise 
 		A hipófise, ou glândula pituitária é uma glândula pequena que se divide em duas porções distintas, os lobos anterior e posterior, e é localizada na base do cérebro. A Hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada de “sela túrcica”, e envolvida pela dura-máter, exceto onde está ligada ao assoalho do diencéfalo pelo infundíbulo. Macroscopicamente a glândula é dividida em lobos anterior (Adeno-hipófise) e posterior (Neuro-hipófise) que secretam hormônios que dependem do controle do Hipotálamo cujos hormônios penetram na parte glandular através do chamado sistema porta-hipofisário (que une fisiológica e anatomicamente o hipotálamo e a hipófise).
 		A hipófise anterior, também conhecida como adeno-hipófise, secreta seis hormônios peptídeos importantes, são eles:
O hormônio do crescimento;
A adrenocorticotrófica;
O hormônio estimulante da tireoide;
A prolactina;
Dois hormônios gonadotrópicos – o FSH e o LH;
A hipófise posterior, conhecida como neuro-hipófise, secreta dois hormônios:
O hormônio antidiurético
A ocitocina
 		O hormônio antidiurético e a ocitocina são sintetizados por neurônios no hipotálamo e depois secretados, e os hormônios que são secretados pela hipófise posterior são produzidos no hipotálamo.
 		A unidade funcional hipotálamo-hipófiseforma o mais complexo, e o mais dominante componente do sistema endócrino, eles se ligam através de uma estrutura chamada pedúnculo hipofisário.
 		A maior parte da secreção hipofisária é controlada tanto por sinais hormonais como nervosos a partir do hipotálamo. O hipotálamo recebe sinais do organismo, e esses vão controlar as secreções dos vários hormônios hipofisários.
 		O hipotálamo sintetiza e secreta os hormônios liberadores e inibidores que controlam a secreção de hormônios na porção anterior da hipófise.
Os principais hormônios liberadores e inibidores hipotalamicos são:
O hormônio liberador da tireotropina (TRH), que estimula a secreção de hormônio tireoestimulante (TSH) pelos tireotropos.
O hormônio liberador da gonadotropina (GNRH), que estimula a secreção de hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) pelos gonadotropos.
O hormônio liberador de corticotropina (CRH) que estimula a secreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pelos corticotropos.
O hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) que estimula a secreção do hormônio do crescimento (GH) pelos somatotropos.
O hormônio inibidor do hormônio do crescimento (somatostatina) que inibe a secreção do hormônio do crescimento pelos somatotropos.
O hormônio inibidor da prolactina (PIH), que inibe a secreção de prolactina (PRL) pelos lacto tropos.
Os hormônios hipotalâmicos são secretos nas terminações nervosas antes de serem transportados para a hipófise, e são importantes para um perfeito funcionamento do corpo.
 		TSH (Tirotrofina) estimula a síntese e a liberação dos hormônios da Tireoide, T3 e T4 que atuam no metabolismo. Podendo ser associado ao Hipertireoidismo e Hipertiroidismo, pois pelo mecanismo de feedback negativo estimulam ou não a síntese de hormônios pela tireoide, assim faz-se um exame sobre a quantidade de TSH para verificar se uma pessoa apresenta problemas na tireoide.
CONCLUSÃO
 		Concluímos que este trabalho teve como objetivo falar sobre a glândulas endócrinas, e seus hormônios. Dando o entendimento nas principais funções dos mesmo no nosso corpo, quais importâncias, seus malefícios e suas patologias relacionadas.
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS 
mundoeducacao.com/biologia/sistema-endocrino.htm
ogrupo.org.br/glandulas_endocrinas.asp
ogrupo.org.br/glandulas_sexuais_gonadas.asp
abcdamedicina.com.br/glandula-hipofise-hormonios-e-suas-funcoes-doencas-relacionadas.html

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