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TROMPETE FÁCIL TREINAMENTO DIÁRIO Gerson Cavalieri Musicoterapeuta O TROMPETE Basicamente, o trompete é tubo de metal cilíndrico em três quartos da sua extensão, tornando-se então cônico e terminando numa campana. O bocal, localizado do lado oposto da campana, pode possuir diferentes formatos, e quanto mais raso, mais facilmente os registros altos poderão ser tocados.[3] A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistões ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além de controladas pelos pistões, as notas são também controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento. O trompete é muitas vezes confundido com o seu “parente mais próximo” - o cornetim. Porém, o cornetim tem um tubo mais cônico, e o trompete tem o tubo mais cilíndrico. Isto, junto com curvas adicionais na tubulação do cornetim, dá a este um tom um pouco mais aveludado. Eles têm o mesmo comprimento da tubulação e, portanto, o mesmo passo, por isso a música escrita para o cornetim e a trompete é intercambiável. Outro parente, o fliscorne (muito empregado no Jazz e música popular; e em músicas mais movimentadas, expressando outro timbre), tem tubulação mais cônica do que a trombeta tradicional, e um tom mais rico. Às vezes é aumentado com uma válvula de quarto para melhorar a entonação de algumas notas mais baixas. Trompete desmontado. É possível observar as diferentes partes do mesmo. Desde meados do século XIX (1815) o trompete está munido de três pistões, o que lhe permite produzir cromáticamente todos os sons dentro da sua extensão. Tem um bocal hemisférico ou em forma de taça. A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequencia baixando a altura da nota tocada. TIPOS DE TROMPETE Um trompete barroco Um trompete em C com válvulas rotativas. Trompete piccolo de 4 pistões. Trompete baixo de válvulas rotativas. Pocket Trompet. Desde os primórdios, já existiram trompetes de diversos formatos, e feitos de diferentes tipos de materiais. Inicialmente eram retos, e a partir do século XV os construtores começaram a modelar trompetes em formato de "s". Mas foi somente no século XX (com a invenção dos pistões) que o instrumento tomou a forma que conhecemos hoje. • Salpinge - Antiga trombeta grega. Sua invenção foi atribuída a Deusa Atena. Era fabricada de ferro e bronze • Trompete do Tibete - é gigante (podendo atingir os 5 metros de comprimento) e é de cobre. É chamado de Dung • Suona - Também chamada de laba, é um tipo de trombeta parecida ao oboé, de tons altos e fortes, que pode ter de sete a oito buracos. Era muito popular nos primeiros anos da Dinastia Jin (265-420) nas áreas da região Xinjiang. Consiste de um tubo cônico de madeira com até oito furos (sete na frente e uma na parte traseira), um tubo de cobre e um bocal de cana (o que o torna semelhante ao oboé) • Bucina - Antigo trompete usado no império Romano. Tinha vários nomes: corno, salpinge, aduba, clário, tubesta, lítuo ou até árgia. Eram fabricadas de prata e bronze. Mediam 117 cm (1 cm de diámetro na embocadura) e eram cônicas.[13] • Baroque Trumpet (Trompete Barroco) - criado no final do século XIX para tocar obras barrocas (como Bach ou Handel, por exemplo) • Modernos • Trompete em b ou Si Bemol - o mais usado pelos trompetistas. Todo o aprendizado é feito tradicionalmente neste trompete. Ele tem três pistões, possui pouco mais de um metro de comprimento e extensão cromática. Devido ao mecanismo de pistão soa duas oitavas e uma sexta maior. São comumente usados em bandas, e em orquestras de jazz e sinfónicas. Maynard Ferguson, Cat Anderson, Dizzy Gillespie são exemplos de músicos que usam este instrumento. • Trompete Mi Bemol - muito utilizado em grupos de metais, orquestas sinfônicas e concertos para trompete clássico. Sua característica é de facilitar a performance numa região mais aguda, e também possui um timbre e uma potência de som um pouco menor da dos trompetes já descritos. • Bastardo - um trompete muito especial, pois curva os tubos. • Trompete de Varas - também chamado de "slide trumpet (trombeta slide)" ou "trombone soprano". Sua haste é proporcional ao tamanho do instrumento e tem sete posições de um trombone convencionais. Este instrumento é feito para as crianças, o que facilita o estudo do mecanismo da vara. Foram os primeiros trompetes permitidos nas Igrejas Cristinianas. • Trompete Piccolo - É menor do que as outras trombetas e possui sonoridade uma oitava acima das demais. É geralmente sintonizado em si ♭. Ele tem quatro pistões, embora existam modelos com três pistões. O quarto pistão desempenha o papel de transposição e redução de 5 semitons. [17][18] Maurice André, Håkan Hardenberger, David Mason, e Wynton Marsalis são exemplos de músicos que usam este instrumento. • Trompete Baixo - O trompete baixo é ajustado em C ou si ♭. Soa uma oitava abaixo do normal e o tubo é mais longo. [17][18] Cy Touff, Philip Jones, e Willie Colón são exemplos de músicos que usam este instrumento. • Pocket Trumpet (Trompete de bolso) - O pocket trumpet, ou trompete de bolso, é uma versão miniatura do trompete tradicional. Apesar de menor, tem mais curvas do que uma trombeta normal. Isso significa que a viagem que o som é mais longa, fazendo-o voltar mais seco do que na trombeta normal, exigindo mais pressão para fundir, sem slide. O músico de Jazz Don Cherry usa este instrumento. • Trompete de Chaves - O trompete de chaves é um tipo de trompete que usa chaves ao invés de pistões. É raramente usado em performances modernas, mas seu uso foi relativamente comum, até a introdução do trompete de pistões em meados do século XIX. Ele era capaz de emitir apenas o ajuste da série harmônico natural, alterando a pressão dos lábios e da pressão da respiração através do músculo diafragma. Por exemplo, um trompete afinado faria sua série de harmônicos (C, G, C, E, G, B ♭,..), o que deixou lacunas em sua tessitura baixa. INFLUÊNCIA DA MÚSICA NA NATUREZA HUMANA Even Ruud aborda a polissemia da música, referindo-se ao impacto como sendo uma das funções primordiais provocadas pela música: A experiência musical pode transcender o código cultural e verbalmente organizado, transformado em música. a natureza polissêmica da música nos força, algumas vezes, a nos abrirmos na direção de áreas não pesquisadas do corpo e da consciência O texto chama a atenção para o fato de que o ouvinte pode atribuir à música não só sentidos que sejam compatíveis com suas necessidades, mas também, para a possibilidade em que a própria música força o ouvinte a se abrir para novos sentidos. Conseqüentemente, caminhará para a construção de novas categorias através das quais poderá ir ao encontro do mundo ou de novas formas de se conduzir. Isto significa que a estrutura melódica horizontal, a estrutura harmônica vertical, o ritmo com que estes se entrelaçam e os timbres que formam a totalidade. Toda essa estrutura musical leva o ouvinte a se movimentar, fazendo com que os aspectos da personalidade formem imagens que são reveladoras da experiência interna de cada paciente. A música é um todo e é no campo do som que a música acontece. O autor nos propõe que o ritmo exerce grande influência na vida fisiológica do ser humano, enquanto que a melodia vai influenciar mais fortemente a parte afetiva, e finalmente o lado mental do indivíduo será mais influenciadopela harmonia. Afirma, porém, que a música age em profundidade sobre as causas; o poder afetivo da música é indiscutível. A reeducação pela música restabelece os ritmos fundamentais do organismo. As pessoas que se abrem para a música tornam-se mais receptivas e mais compreensivas com as impressões do mundo. CONSELHOS INICIAIS Este é um método elaborado para estudantes amantes do trompete, para que de uma maneira fácil e contínua, o aluno logo produza sons agradáveis. De inicio, parece ser um instrumento ingrato, porém com o desenvolvimento progressivo, trará muitas satisfações e alegrias a todos. Para acontecer progresso no estudo do trompete, o aluno tem que adquirir paciência e persistência, isto é, tem que haver um treinamento diário, um estudo com inteligência, sem estresse. Antes de iniciar o estudo de cada dia, o aluno principiante deve realizar exercícios de relaxamento, principalmente para os ombros, pois com os ombros tensos é muito difícil obter uma boa sonoridade e uma continuidade no som sem prejudicar a embocadura. Também deve realizar treinamento diafragmático. O iniciante deve também realizar diversos exercícios para o diafragma, que é um músculo situado abaixo dos pulmões, que se bem praticado, será de grande apoio ao trompetista, que não terá necessidade de tencionar alguns músculos que prejudicam o bom desenvolvimento da embocadura. Treine sempre com um “metrônomo” que pode ser baixado no link: cifra-club ou outro. Antes de iniciar a produção do som no trompete, o aluno deve inspirar sem levantar os ombros, focalizando encher de ar a parte inferior dos pulmões, mantendo os mesmos com suprimento de ar sempre que estiver produzindo um som no trompete. O aluno iniciante tem que ter paciência, persistência, ale de respeitar as pausas dos exercícios, que servem para tomada de ar para os pulmões e uma rápida recuperação dos lábios. Quando o trompete é muito pressionado nos lábios ou tocado muito tempo sem descanso, o lábio poderá enrijecer e então não será mais possível produzir som algum, até que se recuperem. Lembre-se: para produzir um bom som ao trompete é preciso ar, respirar, usar o diafragma ao soprar o instrumento, sem forçá-lo nos lábios, estudar todos os dias, e após algum tempo, procurar outros exercícios e músicas para treinar. Boa sorte. 1 TIPOS DE TROMPETE Modernos 20170425124835890
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