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ESTUDO PARA PROVA DE RESPONSABILIDADE CIVIL

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AULA 1 
ATO ILÍCITO – NEXO CAUSAL – DANO. 
Conceito de responsabilidade: Viver honestamente, não lesar a 
ninguém, dar a cada um o que é seu! 
A palavra responsabilidade é de origem latina e proveniente da 
raiz do verbo respondere = responder, que etimologicamente, 
significa indicar alguém como garantidor de alguma coisa. 
O ordenamento jurídico tem como principal objetivo o de 
proteger o lícito e reprimir o ilícito. 
 
ATO ILÍCITO: 
Conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente 
o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. 
É a própria conduta humana (por pessoa natural ou jurídica) 
através do qual fica configurada o ato ilícito. 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu 
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Art. 188. NÃO CONSTITUEM ATOS ILÍCITOS: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direito reconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a 
pessoa, a fim de remover perigo iminente. 
Parágrafo único: No caso do inciso II, o ato será legítimo somente 
quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, 
não excedendo os limites do indispensável para a remoção do 
perigo. 
TIPOS DE ATOS ILÍCITOS: 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano 
a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Ato ilícito gênero (ou puro): 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Ato ilícito espécie (ou equiparado): 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu 
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
A IMPERÍCIA NO CENÁRIO DO ATO ILÍCITO: 
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no 
caso de indenização devida por aquele que, no exercício de 
atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, 
causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, 
ou inabilitá-lo para o trabalho. 
EXCLUDENTES DE ILICITUDE: 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
Estrito cumprimento do dever legal: 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direito reconhecido; 
Estado de necessidade: 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a 
pessoa, a fim de remover perigo iminente. 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente 
quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, 
não excedendo os limites do indispensável para a remoção do 
perigo. 
Legítima defesa: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direito reconhecido; 
 
NEXO CAUSAL: 
É o liame que une a conduta do agente ao dano. 
É por meio do exame da relação causal que concluímos quem foi 
o causador do dano. 
É o elo que reúne o ato ilícito ao dano. 
Os arts. 373 e 374 da Lei 13.105 de 2015, são os fundamentos 
mínimos para a sua existência. 
Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor. 
De vital importância, o exercício da constituição do direito 
alegado pelo autor da ação (vítima do dano) depende do nexo 
causal que é materializado através das provas que são por ele 
constituídas. 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos 
fatos alegados; 
 
TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA: 
A causa é não apenas o antecedente necessário à causação do 
evento, mas, também, adequado à produção do resultado. 
 
CAUSALIDADE NA OMISSÃO: 
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas é relevante se 
considerarmos a conduta do agente. Pois a omissão somente será 
relevante quando o agente tiver o “dever legal de agir” e assim 
mesmo não o fez. Fora isso, se não há o já citado dever legal não 
haverá implicância no nexo de causalidade. 
 
CONCAUSAS: 
É uma outra causa que, aliando-se á principal, concorre para o 
resultado. Ela não inicia e nem interrompe o processo causal, 
apenas o reforça. 
 
CAUSA PREEXISTENTE: 
É o evento que já existia quando da conduta ilícita do causador do 
evento danoso. É a origem, razão ou motivo simultâneo a outro, 
causa simultânea, e uma concorrência causal. 
CAUSA SUPERVENIENTE: 
E semelhante à antecedente ou preexistente. Ocorre após o seu 
desencadeamento, e apesar de concorrer para o agravamento do 
dano em nada favorece o seu causador e muito menos ao seu 
desfecho. 
 
CAUSA CONCOMITANTE: 
Esta concausa por si seria capaz de acarretar o resultado. Mas 
uma circunstancia de maior relevância assume a motivação do 
evento dano. 
 
EXCLUSÃO DO NEXO CAUSAL: 
Causas de exclusão de nexo de causalidade são as 
impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação 
que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. 
 
FATO EXCLUSIVO DA VÍTIMA: 
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento 
danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a 
gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
FATO DE TERCEIRO: 
É qualquer pessoa que além da vítima e o responsável, alguém 
que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e 
o lesado. 
 
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR: 
Antes de qualquer coisa, destacamos que até hoje não se definiu, 
exatamente, a sua diferença. Porém o que é ponto central e que 
tanto um como o outro estão fora dos limites da culpa, fala-se 
neles quando se trata de acontecimento que escapa toda 
diligência, inteiramente estranho à vontade do causador. 
FORTUITO INTERNO E FORTUITO EXTERNO: 
“Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de 
caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por 
eles responsabilizado. 
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no 
fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir”. 
FORTUITO INTERNO – o fato imprevisível e, por isso, 
inevitável, que se liga à atividade da entidade. Com, por exemplo, 
o estouro de um pneu de um ônibus. 
FORTUITO EXTERNO – é, também fato imprevisível e 
inevitável. Todavia em nada tem correlação com a atividade da 
empresa. Como, v.g., roubo a carro forte, em que se procura 
tomar todas as precauções legais possíveis. 
FORÇA MAIOR: 
Se o evento for inevitável, ainda que previsível, por se tratar de 
fato superior às forças do agente, como normalmente são os fatos 
da natureza, com as tempestades, enchentes, etc. 
 
DANO: 
É a consequência do ato ilícito. 
Configurado de forma típica (v.g., moral material, imagem, etc) 
ou de forma atípica (perda de uma chance, reflexo, etc). 
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. 
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a 
gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, 
eqüitativamente, a indenização. 
 
DANOS EM ESPÉCIES: 
O dano típico, que estão expressamente positivados em institutos 
normativos. 
E o dano atípico, como consequência das demais fontes do 
direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência.
DANOS TÍPICOS: 
- DO DANO MATERIAL OU PATRIMONIAL (DANO 
EMERGENTE, LUCRO CESSANTE): 
É a lesão ao patrimônio material da pessoa. 
Facilmente configurável através do dano à “coisa”. 
Dano Emergente (ou dano eventual): 
Perda e/ou lucro daquilo que deixou de receber, gerando 
despatrimonialização. 
Seja pela perda do ativo, seja pelo aumento do passivo. 
 
DANO EMERGENTE (OU DANO EVENTUAL): 
Capítulo III - Das Perdas e Danos 
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as 
perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele 
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 
 
Lucro Cessante: 
Perda do lucro daquilo que sabia que receberia, que era esperável. 
Capítulo III - Das Perdas e Danos 
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as 
perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros 
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do 
disposto na lei processual. 
 
- DO DANO MORAL(OU IMATERIAL OU 
EXTRAPATRIMONIAL): 
Consiste na lesão ao bem jurídico da pessoa em detrimento (por 
singela amostragem), em detrimento da liberdade, honra, família, 
profissão, sociedade, tristeza, abalo psicológico, etc. 
Dano moral a pessoa jurídica: 
A pessoa jurídica é uma criação de ordem legal, não tem 
capacidade de sentir emoção e dor. 
Entretanto, ao sofrer uma perturbação de sua imagem perante a 
sociedade, é legitima a sua pretensão em buscar a compensação 
por danos morais. 
Súmula 227 do STJ - A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. 
 
LEGITIMAÇÃO PARA PLEITEAR O DANO MORAL: 
Art. 12. (...) 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para 
requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou 
qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. 
Art. 20. (...) 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são 
partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os 
ascendentes ou os descendentes. 
Arbitramento da verba indenizatória: 
O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ sob a ótica de 
atender uma dupla função: 
“(...)reparar o dano buscando minimizar a dor da vítima e punir o 
ofensor para que não reincida.” 
 
- DANO A IMAGEM 
A imagem é o conjunto de traços e caracteres de uma pessoa que 
a individualiza no meio social – logomarca, rosto, olhos, cabelos, 
perfil etc. 
É um bem personalíssimo, emanação de uma pessoa, através da 
qual projeta-se, identifica-se e individualiza-se no meio social. 
DANOS ATÍPICOS: 
Passamos a tratar dos danos cuja construção é de origem não 
positivada. 
DANO PELA PERDA DE UMA CHANCE: 
Neste passo, a doutrina francesa que costumeiramente vem sendo 
aplicada em nossos Tribunais (perte d’une chance) se dá nos 
casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado, a 
real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor. 
DANO ESTÉTICO (OU MORFOLÓGICO): 
Decorre de restrições nas relações sociais. São as deformidades 
que provocam repulsa de ordem externa (perante a sociedade) e 
interna (perante a sí). 
Podendo acarretar redução em sua capacidade laborativa 
(amputações e restrições). 
DANO REFLEXO OU EM RICOCHETE: 
Criação doutrinária. Surge com o dano imposto à pessoa do 
lesado direto de tamanha gravidade que “reflete” nas pessoas de 
seu íntimo convívio sócio familiar / relacional. 
DANO EXISTENCIAL: 
Lesão à impossibilidade de viver o vínculo afetivo com a 
existência de pessoa natural. Acidente provocado que gera a 
morte de filhos. Causando aos seus familiares a impossibilidade 
de viver a sua existência. 
Quais os pressupostos necessários para a ocorrência da 
responsabilidade civil? 
R= Ato ilícito – nexo causal – dano. 
 
AULA 2 
A RESPONSABILIDADE PENAL E CIVIL: 
De início há um divisor de águas entre na responsabilidade, 
considerando a ilicitude. 
Ela pode ser civil ou penal. 
Vamos estuda-las: 
 
A RESPONSABILIDADE PENAL: 
A responsabilidade será penal quando as normas jurídicas 
protetivas dos interesses sociais tenham como sanção, em regra, a 
restrição de liberdade. Exemplo, no crime de homicídio do art. 
121 do CP – Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos. 
Lei 13.105 de 2015 - NCPC: 
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-
se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: 
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; 
 
A RESPONSABILIDADE CIVIL: 
Para o ilícito civil, embora se possam equacionar modalidades de 
reparação em espécie, o denominador comum será ao final a 
reparação em dinheiro com o lenitivo mais aproximado que 
existe no Direito para reparar ou minorar um mal causado (dano). 
Lei 10.406 de 2002- CC: 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano 
a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
 
A RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E 
EXTRACONTRATUAL: 
Existe uma distinção tradicional entre a responsabilidade 
contratual, que decorre do inadimplemento de obrigação assumida 
no contrato, e a responsabilidade extracontratual (delitual ou 
aquiliana) que deflui da violação de obrigação emanada da lei. 
 A RESPONSABILIDADE CONTRATUAL (OU 
NEGOCIAL): 
Lei 10.406 de 2002 – CC: 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por 
perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo 
índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de 
advogado. 
 A RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL 
(OU EXTRANEGOCIAL): 
Esta responsabilidade deflui de um imperativo genérico de não 
causar dano. 
Para tanto, devemos analisar o Título IX da Lei 10.406/02 que 
prevê a responsabilidade civil entre os artigos 927 a 954. 
 
A RESPONSABILIDADE SUBJETIVA E OBJETIVA: 
A convergência de diversos fatores (atividade, 
empreendedorismo, negócio ou social) implicará na forma de 
aplicabilidade e apuração da responsabilidade com ou sem culpa. 
 A RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: 
Baseada na culpa em sentido lato, culpa ou dolo. 
É a análise integral do art. 186 da Lei 10.406 de 2002 que define 
o ato ilícito: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência 
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 A RESPONSABILIDADE OBJETIVA: 
No tocante a responsabilidade civil objetiva no CC, temos como 
principal expoente o art. 927, parágrafo único do CC. 
Tal dispositivo é uma cláusula geral, ou seja, a responsabilidade 
civil será objetiva por determinação legal ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida implicar em risco. 
Art. 927 
Parágrafo único – haverá obrigação de reparar o dano 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei ou 
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do 
dano, implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem. 
Logo, haverá casos em que a responsabilidade civil será objetiva 
em decorrência da natureza / atividade que envolve risco. 
 
AULA 3 
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DE OUTREM: 
Nesta modalidade de responsabilidade alguém, que não o 
causador direto do dano, irá responder pelo ato ilícito. Pois tal 
responsabilidade decorre de uma relação existente entre o 
causador e o responsabilizável por força de lei. 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade 
e em sua companhia; 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se 
acharem nas mesmas condições; 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou em 
razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos 
onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, 
pelos seus hóspedes, moradores e educandos; 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo 
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão 
pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: 
JORNADA DE DIR. CIV. DO CJF - ENUNCIADO Nº 451: 
ARTS. 932 E 933: A RESPONSABILIDADE CIVIL POR 
ATO DE TERCEIRO FUNDA-SE NA 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA OU INDEPENDENTE 
DE CULPA, ESTANDO SUPERADO O MODELO DE 
CULPA PRESUMIDA. 
 
FATO DA COISA: 
Teoria da guarda intelectual, ou seja, "guarda é aquele que tem a 
direção intelectual da coisa, que se define como poder de dar 
ordens, poder de comando, esteja ou não em contato material com 
ela“! 
Caio Mário da Silva Pereira. 
 RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DE ANIMAIS: 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por 
este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. 
 RESPONSABILIDADE CIVIL POR RUÍNA DE 
EDIFÍCIO: 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos 
que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, 
cuja necessidade fosse manifesta. 
 RESPONSABILIDADE CIVIL POR COISAS 
LANÇADAS OU CAÍDAS DE PRÉDIO: 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo 
dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas 
em lugar indevido. 
 RESPONSABILIDADES CIVIL PELO CONTRATO DE 
DEPÓSITO – ESTACIONAMENTOS: 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto 
móvel, para guardar, até que o depositante o reclame. 
Art. 629. O depositário é obrigado a ter na guarda e conservação 
da coisa depositada o cuidado e diligência que costuma com o que 
lhe pertence, bem como a restituí-la, com todos os frutos e 
acrescidos, quando o exija o depositante 
Enunciado de súmula do STJ nº 130- A empresa responde, 
perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veiculo 
ocorridos em seu estacionamento (Datada de 04/04/1995). 
 
AULA 4 
RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PLANOS DE SAÚDE: 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 1º Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas 
de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem 
prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua 
atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui 
estabelecidas, as seguintes definições: 
Art. 35-F. A assistência a que alude o art. 1º desta Lei 
compreende todas as ações necessárias à prevenção da doença e à 
recuperação, manutenção e reabilitação da saúde, observados os 
termos desta Lei e do contrato firmado entre as partes. 
 
DO PLANO-REFERENCIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE: 
A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, 
denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os 
planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de 
plano de saúde. 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 10. É instituído o plano-referência de assistência à saúde, 
(...)com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, 
compreendendo (...) exceto: 
I - tratamento clínico ou cirúrgico experimental; 
III - inseminação artificial; 
VII - fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não 
ligados ao ato cirúrgico; 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO: 
Consentimento obtido de um indivíduo capaz civilmente e apto 
para entender e considerar razoavelmente uma proposta ou uma 
conduta, isenta de coação, influência ou indução. 
Lei 10.406 de 2002: 
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco 
de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 
Termo de consentimento esclarecido: 
Resolução CFM n. 1931 de 2009 
É vedado ao médico: 
Art. 22. Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu 
representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser 
realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL DAS OPERADORAS POR 
ATOS/FATOS DE SEUS 
CREDENCIADOS/CONVENIADOS E TEMAS 
CORRELACIONADOS: 
 
Enunciado de súmula STJ nº 469 - Aplica-se o Código de Defesa 
do Consumidor aos contratos de plano de saúde. 
 DOENÇAS PREEXISTENTES: 
O tema é regulado pelo art. 11 da Lei 9,656 de 1998 e 
operacionalizado pela Resolução Normativa DC/ANS nº 162 de 
17/10/2007, que estabelece a obrigatoriedade da Carta de 
Orientação ao Beneficiário; dispõe sobre Doenças ou Lesões 
Preexistentes (DLP). 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 11. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões 
preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o 
inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei após vinte e quatro meses. 
Parágrafo único. É vedada a suspensão da assistência à saúde do 
consumidor ou beneficiário, titular ou dependente, até a prova de 
que trata o caput, na forma da regulamentação a ser editada pela 
ANS. 
Resolução Normativa DC/ANS nº 162 de 17/10/2007 - Estabelece 
a obrigatoriedade da Carta de Orientação ao Beneficiário; dispõe 
sobre Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP). 
Art. 2º Para fins desta Resolução, considera-se: 
I - Doenças ou Lesões Preexistentes (DLP) aquelas que o 
beneficiário ou seu representante legal saiba ser portador ou 
sofredor, no momento da contratação ou adesão ao plano privado 
(...) 
 LIMITAÇÃO DE TEMPO DE INTERNAÇÃO: 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 35: (...) 
IV - é vedada a interrupção de internação hospitalar em leito 
clínico, cirúrgico ou em centro de terapia intensiva ou similar, 
salvo a critério do médico assistente. 
Enunciado de súmula STJ nº 302 - É abusiva a cláusula contratual 
de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do 
segurado. 
 PRAZOS DE CARÊNCIA E SITUAÇÕES DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 12. São facultadas a oferta, contratação e a vigência dos 
produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, (...) 
Art, 12 (...) , V - quando fixar períodos de carência: 
a) máximo de 300 dias para partos a termo; 
b) máximo de 180 dias para os demais casos; 
c) prazo máximo de 24 horas para a cobertura dos casos de 
urgência e emergência; 
 COBERTURA EMERGENCIAL E URGENCIAL: 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: 
I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco 
imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, 
caracterizado em declaração do médico assistente; 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos: 
II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes 
pessoais ou de complicações no processo gestacional; 
 REAJUSTAMENTO DE PREÇOS POR MUDANÇA DE 
FAIXA ETÁRIA E O ESTATUTO DO IDOSO: 
Lei 9.656 de 1998: 
Art. 35-E. A partir de 5 de junho de 1998, fica estabelecido para 
os contratos celebrados anteriormente à data de vigência desta Lei 
que: 
I - qualquer variação na contraprestação pecuniária para 
consumidores com mais de sessenta anos de idade, estará sujeita à 
autorização prévia da ANS; 
 
AULA 5 
RESPONSABILIDADE CIVIL NAS REDES SOCIAIS: 
MÍDIAS SOCIAIS: 
tecnologias e ações on-line empregadas por pessoas (naturais ou 
jurídicas) com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, 
textos ,etc). Gerando a disseminação de conhecimento, 
visualização, opiniões e perspectivas. 
Há vários tipos diferentes de mídias sociais. Atualmente podemos
elencar as seguintes: 
a) redes sociais (Facebook, MySpace), 
b) sites de perguntas e respostas (Yahoo! Respostas), 
c) de comunicação instantânea (whatsApp). 
NORMAS APLICÁVEIS: 
Lei nº 12.965/14: 
Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes 
princípios: 
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e 
manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal; 
Lei nº 12.965/14 
Art. 9 (...) 
§ 2º (...) 
I - abster-se de causar dano aos usuários, na forma do art. 927 da 
Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil; 
Decreto nº 8.771/16 – Regula a Lei 12.965/14 
Art. 17. A Anatel atuará na regulação, na fiscalização e na 
apuração de infrações, nos termos da Lei nº 9.472, de 16 de julho 
de 1997. 
Decreto nº 8.771/16 – Regula a Lei 12.965/14 
Art. 18. A Secretaria Nacional do Consumidor atuará na 
fiscalização e na apuração de infrações, nos termos da Lei nº 
8.078, de 11 de setembro de 1990. 
OBRIGAÇÃO DO SITE / PROVEDOR DE INFORMAR A 
ORIGEM DAS IMAGENS: 
É plena a liberdade de expressão em qualquer veículo de 
comunicação social. Mas tal plenitude não compreende liberdade 
absoluta. 
Tal premissa é de origem Constitucional, como se lê: 
CRFB/1988: 
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e 
a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não 
sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta 
Constituição. 
CRFB/1988: 
§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir 
embaraço à plena liberdade de informação jornalística em 
qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no 
art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. 
Lei nº 12.965 de 2014: 
Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes 
princípios: 
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e 
manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal; 
Lei nº 12.965 de 2014: 
Art. 3º A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes 
princípios: 
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, 
nos termos da lei; 
 
DANO À IMAGEM: 
A imagem é o conjunto de traços e caracteres de uma pessoa 
(natural ou jurídica) que a individualiza no meio social. Se pessoa 
natural caracteriza-se pelo seu rosto, olhos, cabelos, perfil etc. Já 
a pessoa jurídica sua logo, nome fantasia, caracteres, etc. 
 LEGITIMIDADE ATIVA: 
Lei 10.406 de 2002 - Arts. 12 e 20, §§ único. 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para 
requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou 
qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. 
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são 
partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os 
ascendentes ou os descendentes. 
 LEGITIMIDADE PASSIVA: 
Lei nº 12.965 de 2014: 
Art. 18. O provedor de conexão à internet não será 
responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo 
gerado por terceiros. 
Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e 
impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente 
poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de 
conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, 
não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos 
do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o 
conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições 
legais em contrário. 
§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena 
de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo apontado 
como infringente, que permita a localização inequívoca do 
material. 
 DO PROVEDOR DA MÍDIA SOCIAL: 
Lei nº 12.965 de 2014: 
Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize 
conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado 
subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da 
divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de 
vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos 
sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de 
notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de 
promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do 
seu serviço, a indisponibilização desse conteúdo. 
Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, 
sob pena de nulidade, elementos que permitam a identificação 
específica do material apontado como violador da intimidade do 
participante e a verificação da legitimidade para apresentação do 
pedido. 
AULA 6 
RESPONSABILIDADE CIVIL DAS INSTITUIÇÕES 
FINANCEIRAS: 
APLICAÇÃO DAS NORMAS DE CONSUMO AO SISTEMA 
BANCÁRIO: 
Art. 3º (...) 
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de 
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes 
das relações de caráter trabalhista. 
A Adin 2.591 julgada em 07/06/2006, foi assim ementada 
(parte): 
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5o, XXXII, da 
CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição 
delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua 
abrangência a definição do custo das operações ativas (...) 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é 
aplicável às instituições financeiras. 
 
CONTRATO DE CONTA-CORRENTE: 
Consoante magistério do Prof. Carlos Roberto Gonçalves: 
“contrato de conta corrente é aquele em que o banco registra, em 
contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os 
saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo, 
os depósitos são escriturados em conta individual dos 
depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos 
denominam-se remessas.” 
Logo, considerando os normativos de consumo, especialmente a 
Lei 8.078 de 1990, devidamente justificado pelo item acima, 
aplica-se a este contrato sua proteção. 
 
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO: 
É um meio de pagamento eletrônico que possibilita o portador 
adquirir bens e/ou serviços, pelo preço à vista, nos 
estabelecimentos credenciados e realizar saques de dinheiro em 
equipamentos eletrônicos habilitados. 
 AUTO-REGULAÇÃO: 
Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros 
decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o 
Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de 
regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas 
competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do 
direito, analogia, costumes e eqüidade. 
O Código de Ética e Auto-regulação é um sistema de 
autodisciplina complementar às normas já existentes. 
Um dos objetivos da auto-regulação é dar maior especificidade ao 
ordenamento já existente. 
 NORMA ABECS - 006 - ENVIO DE CARTÃO DE 
CRÉDITO: 
Art. 3º. As Associadas ficam expressamente proibidas de enviar 
cartões de crédito novos aos consumidores sem solicitação e 
autorização prévia desses consumidores. 
Parágrafo 1º. Para esse fim, são considerados cartões de crédito 
novos aqueles que nunca foram solicitados pelo consumidor, sob 
qualquer forma de manifestação de vontade, sejam eles titulares 
da conta ou adicionais à conta de cartão de crédito do titular, bem 
como a substituição do cartão de loja (private label) por outro 
cartão de loja com bandeira (cartão híbrido). 
Art. 4º. A anuidade ou quaisquer outras tarifas aplicáveis ao 
cartão de crédito novo apenas poderão ser cobradas a partir do 
desbloqueio ou da solicitação/aceitação explícita do respectivo 
cartão pelo consumidor, mediante a sua manifestação inequívoca
de vontade. 
Parágrafo Único – Considera-se desbloqueado o cartão de crédito 
por meio da anuência do consumidor por um dos canais de 
atendimento da Associada com transação específica para esse fim. 
 
JUROS ABUSIVOS: 
Mas indo ao cerne de nossa questão o que vem a ser juros 
abusivos? 
Do ponto de vista jurídico, são abusivos apenas os juros 
remuneratórios que destoam da média do mercado sem estarem 
justificados pelo risco próprio do negócio — conclusão que, no 
entanto, depende de prova in concreto. 
A questão já foi definida pelo STJ: 
Súmula STJ nº 541 – A previsão no contrato bancário de taxa de 
juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para 
permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada. 
 
NORMATIVOS DA FEBRABAN 
SARB (Sistema de Autoregulação Bancária): 
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), criou o sistema 
brasileiro de auto-regulação bancária - SARB. 
Normativo SARB 003/2008 
Art. 2º O SAC tem por objetivo ser um canal especializado na 
solução de problemas dos consumidores. 
§2º As Instituições Financeiras Signatárias poderão tratar em seus 
SACs ainda, de forma opcional, de outras demandas dos 
consumidores, tais como sugestões e elogios, desde que 
submetidas a todos os elementos de qualidade do Decreto Federal 
6523/08. 
 
AULA 7 
RESPONSABILIDADE CIVIL NAS 
TELECOMUNICAÇÕES: 
A ANATEL GENERALIDADES: 
A ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) promove o 
desenvolvimento das telecomunicações no País foi criada em 
1997. A ANATEL tem independência administrativa e financeira 
e não está subordinada a nenhum órgão de governo. 
A Anatel tem poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e 
deve adotar medidas necessárias para atender ao interesse do 
cidadão no setor de telecomunicações. 
 
A APLICABILIDADE DAS NORMAS DA ANATEL 
RELATIVOS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO: 
 
Art. 7: 
Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes 
de (...) regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas 
competentes: 
A Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, em seu artigo 19, define 
as competências a ANATEL, a saber: 
Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o 
atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das 
telecomunicações brasileiras, atuando com independência, 
imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e 
especialmente: 
X - expedir normas sobre prestação de serviços de 
telecomunicações no regime privado; 
 
PRINCIPAIS NORMATIVOS: 
 RESOLUÇÃO ANATEL Nº 477 DE 2007 - SMP 
SERVIÇO MÓVEL PESSOAL: 
Art. 2º Para fins deste Regulamento são adotadas as seguintes 
definições: 
II - Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com a 
Prestadora para fruição do serviço; 
Art. 3º São direitos do Assinante: 
II - liberdade de escolha de sua Prestadora e do Plano de Serviço; 
VIII - obtenção de resposta às solicitações de informações e às 
reclamações apresentadas junto às Prestadoras do serviço, 
podendo o Assinante exigir que a resposta seja dada por escrito; 
XIII - restabelecimento da prestação dos serviços: 
a) em até 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir da quitação 
dos débitos pendentes; ou 
b) em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir da comprovação da 
quitação ou de erro de cobrança nos termos da legislação vigente. 
 RESOLUÇÃO ANATEL Nº 614 DE 2013 - SCM - 
SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA: 
Art. 3º O SCM é um serviço fixo de telecomunicações de 
interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, 
no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de 
transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, 
permitindo inclusive o provimento de conexão à internet, 
utilizando quaisquer meios, a Assinantes dentro de uma Área de 
Prestação de Serviço. 
Art. 4º Para os fins deste Regulamento, aplicam-se as seguintes 
definições: 
III - Assinante: pessoa natural ou jurídica que possui vínculo 
contratual com a Prestadora para fruição do SCM; 
Art. 58. Os direitos e deveres previstos neste Regulamento não 
excluem outros previstos na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 
1990, no Decreto nº 6.523, de 31 de julho de 2008, na 
regulamentação aplicável e nos contratos de prestação firmados 
com os Assinantes do SCM. 
 RESOLUÇÃO ANATEL Nº 488 DE 2007 - STA - 
SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA: 
Art. 1º Este Regulamento estabelece normas básicas de proteção e 
defesa dos direitos dos assinantes dos serviços de TV a Cabo. 
Art. 2º Para fins deste Regulamento são adotadas as seguintes 
definições: 
II - Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com a 
Prestadora para fruição do serviço; 
IX - Ponto-Principal: primeiro ponto de acesso à programação 
contratada com a Prestadora instalado no endereço do Assinante; 
X - Ponto-Extra: ponto adicional ao ponto principal, de acesso à 
programação contratada, ativado no mesmo endereço do ponto 
principal do Assinante; 
XI - Ponto-de-Extensão: ponto adicional ao ponto principal, de 
acesso à programação contratada, ativado no mesmo endereço do 
Ponto-Principal do Assinante, que reproduz, integral e 
simultaneamente, sem qualquer alteração, o canal sintonizado no 
Ponto-Principal ou no Ponto-Extra;

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